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Aula 6 Eliminação urinária nanda.cistostomia.urostomia

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NANDA, CUIDADOS COM OSTOMIAS URINÁRIAS E TOMADA DE DECISÃO 
Enfa Fabergna SAles
Dominio 3: Eliminação e troca
Disposição para eliminação urinária melhorada
Definição: um padrão de funções urinárias que é suficiente para satisfazer às necessidades de eliminação e que pode ser reforçado.
Características definidoras
Densidade urinária dentro da normalidade
Ingestão de líquidos adequadas
Debito urinário normal
Urina de cor clara
Urina sem odor
Eliminação urinária prejudicada
Def: disfunção na eliminação da urina
CD: disuria
Hesitação
Incontinencia
Retenção
Nicturia
Retenção 
urgencia
Fatores relacionados
Dano sensório-motor
ITU
Múltiplas causas
Obstrução anatômica
Incontinência urinária de esforço
Def: Perda repentina de urina com atividades que aumentam a prssão intra-abdominal;
CF:
 perda involuntária ao rir, espirrar, tossir, ao esforço, 
Perda involuntária na ausência de distensão da bexiga;
Fatores relacionados
Alta pressão intra-abdominal
Deficiência do esfíncter
Enfraquecimento da musculatura pélvica
Mudanças degenerativas na musculatura pelvica
Incontinência urinária de urgência
Def: Perda involuntária de urina que ocorre imediatamente após uma forte sensação de urgência para urinar;
CD: incapacidade de chegar ao banheiro;
Relatos de urgência urinaria
Fator relacionado
Capacidade vesical diminuída
Cistite
Hiperatividade do detrusor
Inpactação fecal
Ingestão de álcool, cafeína
Uretrite
Uso de diuréticos
Risco de incontinência urinária de urgência
Risco de perda involuntária de urina que ocorre imediatamente após uma forte sensação de urgência para urinar
Fatores de risco
Contratilidade da bexiga prejudicada
Efeitos da cafeína, medicamentos , álcool
Hábitos de higiene ineficaz
Impactação fecal
Pequena capacidade vesical
Uretrite
Incontinência urinária funcional
Def: incapacidade da pessoa que é usualmente continente de alcançar o banheiro a tempo de evitar a perda da urina;
CD: é capaz de esvaziar completamente a bexiga
O tempo necessário para alcançar o banheiro excede o espaço de tempo entre a sensação de urgência;
Perda urinária antes de alcançar o banheiro
Pode ser incontinente apenas de manhã cedo
Fatores relacionados
Alteração nos fatores ambientais
Congnição prejudicada
Enfrequecimento do suporte pélvico
Fatores psicológicos
Visão prejudicada 
Incontinência urinária por transbordamento
Def: perda involuntária de urina associada à distenção excessiva da bexiga
CD:
Distenção da bexiga
Elevado volume residual após micção
Nocturia
Relatos de perda ou Perda involuntária de urina
Fatores relacionados
Dissinergia do detrusor do esfíncter externo
Efeitos secundários de bloqueadores de canais de cálcio, decongestionantes e anticolinérgicos;
Hipocontratilidade do detrusor
Impactação fecal
Obstrução da uretra
Retenção urinária
Def: esvaziamento vesical incompleto
CD:
Distenção vesical
Disuria
Eliminação urinaria ausente
Eliminação vesical pequena
Gotejamento
Sensação de bexiga cheia
Urina residual
Fatores relacionados
Alta pressão uretral
Bloqueio
inibição do arco reflexo
OUTROS
Distúrbios da imagem corporal
Dor
Risco de infecção
Integridade da pele prejudicada
Análise da urina de rotina
pH ( 4,6 – 8,0) - equilíbrio ácido-básico. pH ácido ajuda a proteger contra crescimento bacteriano;
Proteinas ( nenhuma ou até 8 mg/ 100ml) – comuns na doença renal
Glicose ( nenhuma) – em diabetes mellitus
Cetonas ( nenhuma) – DM descompensada - quebra de ácidos graxos – metabolismo lipídico – desidratação;
Sangue 
Densidade específica (1.0053 – 1.030)
Exame microcóspico: eritrócitos (lesão nos glomperulos);
Leucócitos ( 0,4 por campo)
Bactérias ( nenhuma)
Cálculos (nenhum) – alterações renais
Cristais (nenhum) – cristais em excesso como o acido úrico resultam na formação de cálculos renais.
Coleta de amostras de urina
Sumário de urina
Urinocultura
BAAR na urina
Urina de 24 horas
CISTOSTOMIA
UROSTOMIA
Urostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura artificial ( estoma ) dos condutos urinários na parede abdominal. A urina passará a fluir através desta abertura situada na parede abdominal e será armazenada em uma bolsa coletora
Tomada de decisão:
1. Paciente com presença de bexigoma e SVD
2. Presença de grumos na bolsa coletora
3. Paciente jovem com infecção urinária, não consegue urinar
4. Paciente com bexiga neurogênica 
5. Pacientes com hiperplasia prostática
6. Pacientes idosos com presença de lesão por pressão extensa
7.Paciente com septicemia em reposição volêmica
8.Pacientes com SVD em três vias com presença de coágulos referindo forte dor supra púbica.
9. Paciente apresentando hematúria na diurese espontânea
Prevenção de infecção relacionado ao cateter vesical de demora
Técnica estéril 
Fixação correta
Posicionamento da bolsa coletora
Esvaziamento adequado
Higiene adequada
Troca do sistema completo sempre que necessário
Cateteres de látex x cateteres de silicone
Cateterismo intermitente em detrimento ao de demora
CASO CLÍNICO
62 anos
DUM há 12 anos
Co-morbidades: Hipertensa crônica há 15 anos
Co-morbidades: Hipertensa crônica há 15 anos
Medicações: captopril 25 mg 12/12 hs e hidroclorotiazida 25 mg à noite
Nega uso de TH 
IMC 26 kg/m
Queixa principal: perda de urina aos mínimos esforços há 2 anos (rir, tossir, andar mais rápido)
Uso de absorventes para sair durante o dia
Refere noctúria, urgência miccional associadas
Negava sensação de esvaziamento incompleto, de peso na vagina e disúria
Exame físico geral – sem anormalidades
Exame ginecológico: perda objetiva de urina durante manobra de Valsalva à posição litotômica
Caso clínico 2
O paciente relata que a sua doença começou há dois anos, quando passou a apresentar nictúria de três a quatro episódios por noite. Nessa ocasião, procurou assistência médica, sendo diagnosticada "hipertrofia prostática" e indicado tratamento cirúrgico, que o paciente recusou. Em função da recusa, foi instituído "tratamento clínico", durante cinco meses, sem que se verificasse melhora no quadro. A doença evoluiu com dificuldade progressiva para urinar, e, nos últimos quatro meses, o paciente apresentou três episódios de retenção urinária, sendo submetido a cateterismo vesical, nessas ocasiões, em serviços de emergência. Há dois meses, vem sentindo dores contínuas em todo o corpo, principalmente na região dorso-lombar, no ombro direito e na coxa esquerda, que melhoram um pouco com o uso de analgésicos comuns e pioram durante a noite.

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