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30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7
ART. 146 – Constrangimento ilegal
 
 
1 ­ Conceito:
            "Art. 146 ­ Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a
fazer o que ela não manda:"
 
2 ­ Objetividade Jurídica: tutela­se a liberdade individual.
 
3 ­ Sujeitos
a)         Ativo: Pode ser qualquer pessoa, sem qualquer restrição (crime comum).
b)        Sujeito passivo: a pessoa física que possui capacidade de querer.
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: constranger (forçar, compelir, obrigar, coagir) alguém a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que a lei não manda.
a) a violência (vis absoluta ou vis corporalis): força física empregada para suplantar a resistência oposta pelo sujeito passivo.;
b) a grave ameaça (vis compulsiva): é a violência moral, destinada a perturbar a liberdade psíquica e a tranqüilidade da vítima, pela intimidação ou promessa de causar a alguém, futura ou imediatamente,
mal relevante.;
c) outros meios capazes de  reduzir  a  capacidade de  resistência da  vítima:  refere­se  a  lei  à ministração  de  substâncias  entorpecentes,  de  bebida  alcoólica,  de  estupefacientes,  de  narcóticos,  de
sugestão hipnótica, de privação de alimentos, etc. E tudo de forma sub­reptícia ou fraudulenta, sem violência ou grave ameaça.
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo: consciência e vontade de constranger a vítima à prática da conduta pretendida. Exige­se a consciência da ilegitimidade da pretensão e necessário o elemento subjetivo do injusto, que é o
obter a ação ou omissão da vítima. São irrelevantes os motivos do sujeito ativo.
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: consuma­se o delito quando a vítima, submetida, toma o comportamento a que foi obrigada, fazendo o que não desejava ou não fazendo o que queria, ainda que estas não sejam
completas.
            b) Tentativa: é possível, quando o agente não atinge o fim pretendido.
 
7 – Formas qualificadas ­ § 1º
"§ 1º ­ As penas aplicam­se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas."
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7
8 – As penas para a violência ­ § 2o.
                "§ 2º ­ Além das penas cominadas, aplicam­se as correspondentes à violência."
9 ­ Exclusão do crime ­ § 3o.
"§ 3º ­ Não se compreendem na disposição deste artigo:
I ­ à intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;
II ­ a coação exercida para impedir suicídio."
10 ­ Distinção
            É importante frisar que o constrangimento ilegal é delito subsidiário. Se o constrangimento figurar como elementar de outro delito, como acontece nos crime complexos (roubo, art. 157; extorsão, art.
158; estupro, art. 213), não haverá concurso material.
11 ­ Pena e ação penal
­ Pena:
caput: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa;
§ 1o. ­ As penas aplicam­se cumulativamente e em dobro;
§ 2o. ­ Além das penas cominadas, aplicam­se as correspondentes à violência.
­ A ação penal é pública incondicionada.
 
 ART. 147 – Ameaça
 
 
1 ­ Conceito:
            "Art. 147 ­ Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar­lhe mal injusto e grave:"
 
2 ­ Objetividade Jurídica: tutela­se a liberdade individual.
 
3 ­ Sujeitos
a)         Ativo: Pode ser qualquer pessoa, sem qualquer restrição (crime comum).
 b)       Sujeito passivo: a pessoa física que possui capacidade, ou seja, condições de maturidade e sanidade mental que permita sentir a intimidação.      Indispensável, também, que se trate de pessoa
determinada.
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: ameaçar (vis compulsiva) que significa intimidar, anunciar ou prometer castigo ou malefício.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/7
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo: consciência e vontade de ameaçar alguém de mal injusto e grave. Agrega­se ao dolo o elemento subjetivo do injusto que é a intenção de intimidar (dolo específico para a doutrina tradicional),
não caracterizando o crime a mera bravata ou a ameaça proferida com jocandi animo.
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: consuma­se o delito quando a vítima toma conhecimento da ameaça, independentemente de sua intimidação (crime formal).
            b) Tentativa: é possível nos casos de ameaça por escrito (ex. uma carta interceptada).
 
7 – Distinção do constrangimento ilegal
­ a ameaça, ao contrário do constrangimento ilegal, exige que o mal seja injusto. No delito de ameaça o mal exaure­se em si mesmo, já que busca intimidar a vítima. No constrangimento, ao contrário, a
grave ameaça, como meio de execução, visa obrigar o sujeito passivo a não fazer o que a lei permite o a fazer o que ela não manda.
 8 ­ Pena e ação penal
­ Pena: detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
­ A ação penal é pública condicionada. "Parágrafo único. Somente se procede mediante representação."
 
ART. 148 – Seqüestro e cárcere privado
 
 
1 ­ Conceito:
            "Art. 148 ­ Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:"
 
2 ­ Objetividade Jurídica: tutela­se a liberdade individual.
 
3 ­ Sujeitos
a)         Ativo: Pode ser qualquer pessoa, sem qualquer restrição (crime comum).
b)        Sujeito passivo: qualquer pessoa, sem restrições, ou seja, inclusive crianças, insanos e pessoas inconscientes ou que podem locomover­se ou movimentar­se sem auxílio de terceiros, como os
embriagados, os paralíticos, etc.
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado.
5 ­ Tipo subjetivo:
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/7
            Dolo: consciência e vontade de privar alguém de sua liberdade de locomoção.
 
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: consuma­se o delito quando a vítima é privada de sua liberdade, ainda que por curto lapso de tempo.
            b) Tentativa: é possível, é crime material.
 
7 – Formas qualificadas ­ § 1o. e 2o.
            "§ 1º ­ A pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos:
I ­ se a vítima é ascendente, descendente ou cônjuge do agente;
II ­ se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;
III ­ se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias.
            § 2º ­ Se resulta à vítima, em razão de maus­tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral:
Pena ­ reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos."
8 ­ Exclusão do crime
            Não ocorrerá o crime de seqüestro se houver justa causa para a privação da liberdade, como no caso de prisão em flagrante delito enquanto se aguarda a chegada da Polícia, no encarceramento do
louco furioso ou de enfermo com moléstia contagiosa enquanto não é removido para sanatório, etc.
9 ­ Pena e ação penal
­ Pena: reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
§ 1o. ­ A pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos;
§ 2o. ­ reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos.
­ A ação penal é pública incondicionada.
 
 ART. 149 – Redução a condição análoga à de escravo
 
 
1 ­ Conceito:
                       " Art.149  ­ Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo­o a  trabalhos  forçados ou a  jornada exaustiva, quer sujeitando­o a condições degradantes de  trabalho, quer
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto:"
 
2 ­ Objetividade Jurídica: tutela­se a liberdade pessoal.
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/7
 
3 ­ Sujeitos
a)         Ativo: Pode ser qualquer pessoa, sem qualquer restrição (crime comum).
b)        Sujeito passivo: qualquer pessoa.
4 ­ Tipo Objetivo:
 ­ Conduta típica: reduzir alguém a condição análoga à de escravo, que é a submissão: submetendo­o (submeter: dominar, obrigar, subjugar, vencer) a trabalhos forçados ou jornada exaustiva; a sujeição:
sujeitando­o  (sujeitar:  tornar sujeito  (o que era  livre); dominar, subjugar) a condições degradantes de  trabalho; ou  restrição:  restringindo  (restringir: diminuir, encurtar,  limitar), por qualquer meio  (fraude,
engodo, violência, ameaça, etc) sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.
5 ­ Tipo subjetivo:
            Dolo: consciência e vontade de reduzir alguém a condição análoga à de escravo.
6 ­ Consumação/Tentativa:
            a) Consumação: consuma­se o delito quando a vítima é reduzida à condição análoga à de escravo por certo período.
            b) Tentativa: é possível.
 
7 ­ Condutas assemelhadas § 1o.
            I ­ cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê­lo no local de trabalho;
            II ­ mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê­lo no local de trabalho.
            Condutas dolosas, que reclamam o elemento subjetivo especial do tipo (dolo específico), qual seja, o fim especial de reter a pessoa no local de trabalho.
 
8 – Pena e ação penal
­ Pena: caput  e § 1o.: reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
            § 2o.: a pena é aumentada da metade.
­ A ação penal é pública incondicionada.
Exercício 1:
I ­ É o mero prenúncio, com intuito de amedrontar a vítima.
II – A ameaça é um dos meios empregados pelo agente para obrigar a vítima a fazer ou não fazer alguma coisa.
III – A intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justifica por iminente perigo de vida.
As afirmativas dizem respeito aos crimes de:
30/11/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/7
A ­ Ameaça, constrangimento ilegal e constrangimento ilegal. 
B ­ Ameaça, ameaça e constrangimento ilegal. 
C ­ Ameaça, ameaça e ameaça. 
D ­ Constrangimento ilegal, ameaça e ameaça. 
E ­ Constrangimento Ilegal, constrangimento ilegal e ameaça. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A ­ a alternativa correta. 
Exercício 2:
Em relação ao crime de ameaça, é incorreto dizer
A ­ Tutela­se a liberdade individual. 
B ­ É crime comum. 
C ­ A lei não especifica em que deve consistir a conduta do sujeito passivo. Mas deve ser ilegítima. 
D ­ É crime doloso, e o dolo representa a consciência e a vontade de constranger a vítima à prática da conduta pretendida. 
E ­ É crime formal. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A ­ a alternativa correta. 
B ­ a alternativa correta. 
C ­ a alternativa correta. 
D ­ a alternativa correta. 
Exercício 3:
I – A sujeição da vítima a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva.
II – A sujeição da vítima a condições degradantes de trabalho.
III – A restrição, por qualquer meio, da locomoção da vítima, em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.
Em relação às afirmações acima, é correto dizer.
A ­ Todas são hipóteses legais de redução a condição análoga a de escravo. 
B ­ Somente as afirmações I e III dizem respeito ao crime de redução a condição análoga a de escravo. 
C ­ A afirmação III configura o delito de cárcere privado. 
D ­ A III refere­se ao crime de redução a condição análoga de escravo e as demais ao crime de constrangimento ilegal. 
E ­ Apenas as afirmações II e III são hipóteses de redução a condição análoga a de escravo. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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A ­ a alternativa correta. 
Exercício 4:
 
 
 
I – No constrangimento ilegal, o elemento subjetivo é o dolo, que abrange a consciência da ilegitimidade da ação.
II – Consuma­se o crime de constrangimento ilegal quando o ofendido faz ou deixa de fazer aquilo a que foi constrangido.
III – O constrangimento ilegal e crime comum, material e doloso.
A ­ Todas as afirmações são incorretas. 
B ­ Somente a afirmação I é incorreta. 
C ­ Somente a afirmação II é incorreta. 
D ­ Somente a afirmação III é incorreta. 
E ­ Todas as afirmações são corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A ­ a alternativa correta. 
B ­ a alternativa correta. 
C ­ a alternativa correta. 
C ­ a alternativa correta. 
D ­ a alternativa correta. 
E ­ a alternativa correta.

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