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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II PROF. GEISON RICARDO DA SILVA VALENÇA • Especialista em Saúde Coletica – UFS • Especialista em Educação Profissional em Enfermagem – Fiocruz • Enfermeiro Da Secretaria Municipal De Saúde De Aracaju • Docente da Faculdade Estácio-FASE – CURSO ENFERMAGEM ARACAJU - 2013 Exame Físico do Tórax I – Aparelho Cardiovascular Revisão: anatomia e fisiologia cardíaca revisão: anatomia e fisiologia cardíaca CORAÇÃO: É um órgão muscular e oco, localizado no centro do tórax( mediastino), onde ocupa espaço entre os pulmões e repousa sobre diafragma. Ele aproximadamente 12,5cm de comprimento e 9 cm diâmetro e pesa entre 250 e 300g. O Sistema Cardiovascular ► O coração bombeia sangue para todos os órgãos e tecidos. ► Distribui sangue oxigenado aos tecidos e remove os produtos residuais. ► O Sistema Nervoso Autônomo controla a bomba cardíaca. ► As artérias e veias transportam o sangue, mantém o coração cheio de sangue e mantém a PA. Anatomia Cardíaca ► Ocupa a área entre 2º e 5º espaços intercostais. ► A borda direita do coração alinha-se com a borda direita do esterno. ► A borda esquerda alinha-se com a linha hemiclavicular esquerda. ► Quatro câmaras cardíacas: Átrio D, Átrio E, Ventrículo D e Ventrículo E. ► Parede Cardíaca: - Formada por miocárdio espesso, composto de feixes entrelaçados de fibras musculares cardíacas. - Uma camada fina de tecido endotelial forma a parte interna do endocárdio. - O epicárdio compõe a camada externa do coração. ► Câmaras Cardíacas: - Átrio direito - Átrio esquerdo - Ventrículo direito - Ventrículo esquerdo ► Débito Cardíaco: Sangue bombeado pelo coração em 01 minuto. revisão: anatomia e fisiologia cardíaca Circulação Sanguínea Pequena circulação ou circulação pulmonar coração (ventrículo direito) Pulmões coração (átrio esquerdo)” revisão: anatomia e fisiologia cardíaca Circulação Sanguínea Circulação Sistêmica ou Grande Circulação Ventrículo esquerdo artéria aorta sistemas corporais veias cavas átrio direito. ►Volume de Ejeção: Quantidade de sangue ejetado em cada batimento multiplicada pelo número de batimentos por minuto; determina o débito cardíaco. ►Fluxo Sangüíneo: - O sangue venoso desoxigenado retorna ao átrio direito - O sangue da parte superior do corpo retorna ao coração através da veia cava superior, o sangue da parte inferior do corpo retorna através da veia cava inferior. - O sangue desses vasos deságua no átrio direito e a seguir no ventrículo direito, depois é ejetado através da valva pulmonar para o interior da artéria pulmonar, quando o ventrículo se contrai. - Chega aos pulmões para ser oxigenado. ► Valvas - Responsáveis pela manutenção do fluxo sangüíneo em apenas uma direção. - As valvas abrem e fecham passivamente como resultado das mudanças de pressão nas quatro câmaras cardíacas. ► Ciclo cardíaco - Descreve o período entre o início de um batimento cardíaco e o início do próximo batimento. - Os eventos elétricos e mecânicos devem ocorrer e em grau apropriado para fornecer um fluxo sangüíneo adequado a todas as partes do corpo. - Tem duas fases: A sístole e a diástole. ► Sístole (Coincide com B1) • Contração ventricular → Aumento da pressão → Fechamento das valvas mitral e tricúspide (Impede o fluxo sangüíneo retrógrado para o interior dos átrios) → Abertura das valvas semilunares aórtica e pulmonar → Ejeção de sangue dos ventrículos para o interior da aorta e da artéria pulmonar. ► Diástole (Coincide com B2) Esvaziamento e relaxamento ventricular → Queda da pressão ventricular → Fechamento das valvas para impedir o fluxo retrógrado para os ventrículos → Abertura das valvas mitral e tricúspide → Fluxo de sangue proveniente dos átrios em direção dos ventrículos → Enchimento dos ventrículos → Ao final da diástole, os átrios se contraem → Envio do restante de sangue para os ventrículos. ► Pré-Carga: Refere-se à força de estiramento passivo exercida no músculo ventricular ao final da diástole pela quantidade de sangue na câmara. ► Pós-Carga: Refere-se à pressão que os músculos ventriculares produzem para vencer a pressão mais elevada na aorta. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES ESTRESSE: A aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia). FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES OBESIDADE: A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um doença cardíaca. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES TABAGISMO: tabagismo faz o coração bater mais rapidamente, aumenta a pressão sanguínea e aumenta o risco de hipertensão e entupimento das artérias. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES SEDENTARISMO:O sedentarismo, ou inatividade, é um dos fatores de maior risco de doenças cardiovascular possibilidade de adquirir complicações como hipertensão arterial, aumento de colesterol e triglicerídeos e obesidade . A formação das placas de gordura pode obstruir as artérias coronárias FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES MÁ ALIMENTAÇÃO: É determinante para o desenvolvimento da maioria das causas das doenças cardiovascular, causando (taxa alta de colesterol, pressão alta, obesidade e diabetes). FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES HIPERTENSÃO: Aumenta a carga de trabalho do coração causando doenças cardíacas. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES • COLESTEROL OU DISLIPIDEMIA: Forma placas de Ateroma nas artérias. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DIABETES: Ele facilita o processo de aterosclerose. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Dor Precordial ( Precordialgia): Quando a quantidade de sangue que chega aos músculos cardíaco é insuficiente. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Dispneia: resulta da acumulação de líquidos nos alvéolos. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Fadiga :O sangue que chega aos músculos durante um esforço pode ser insuficiente e causar uma sensação de fraqueza e de cansa PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Palpitação PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Edema PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Desmaio: Um fluxo inadequado de sangue por uma anomalia na frequência cardíaca, no ritmo ou por um bombeamento fraco pode causar desmaios. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Variações na pressão e Frequência cardíaca PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Cianose PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Diurese PROCESSO DE ENFERMAGEM Entrevista Antecedentes pessoais: Hábitos e preferências alimentares: gordura, carne vermelha, sal, ingestão hídrica História familiar de doenças cardiovasculares Fatores de risco para doenças cardiovasculares: hiperlipidemias, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, obesidade, sedentarismo, estresse, uso de anticoncepcionais. Sinais e Sintomas informados pelo cliente: - Dor Torácica - Taquicardia - Dispnéia aos esforços, ao deitar-se ou à noite - Tosse - Cianose ou palidez - Fraqueza - Fadiga - Alteração de peso sem explicação - Edema em extremidades - Tonturas - Cefaléia - Hipertensão ou hipotensão - Diminuição da perfusão celular, alterações da cor da pele ou pele com aspecto fino e brilhante - Dor em membros, como dor nas pernas ou cãimbras. Exame Físico INSPEÇÃO E PALPAÇÃO PRECORDIAL São efetuadassimultaneamente. Objetivos: Visualizar pulsações cardiovasculares Palpar bulhas Pesquisar abaulamentos, retrações, circulação colateral e frêmitos INSPEÇÃO Geral: • atentar para sinais e sintomas gerais associados à doença cardiovascular, dentre estes podemos encontrar: sinais e sintomas Dor torácica: fatores desencadeantes, localização, intensidade, duração e características (constricção, compressão, queimação, peso, pontada, “facada”) Dispnéia: em repouso, paroxística noturna (ICC - falência de VE), aos esforços, ortopnéia ou dispnéia de decúbito Palpitações Cianose: pele e mucosa, lobo das orelhas, leito ungueal, lábios e língua sinais e sintomas Sincope: freqüência, fatores desencadeantes (esforço, posição do corpo, estímulos emocionais ou dolorosos) Edema (frio, mole e indolor) Dor em MMSS e MMII: localização, início, intensidade, duração e características (formigamento, queimação) Sudorese fria sinais e sintomas Baqueteamento digital Unhas em vidro de relógio Tosse (seca - decorrente da congestão pulmonar) Claudicação intermitente (dor, cãimbra, fadiga,peso durante o exercício) Cansaço e fraqueza (diminuição do DC) PARÂMETRO NORMAL PROBLEMAS DE ENFERMAGEM Observar e se possível localizar o ictus cordis ou PIM (ponto de impulso máximo) localiza-se no IV ou V espaço intercostal esquerdo, entre as linhas mamilar e paraesternal; consiste no impulso normal, periódico e circunscrito, sentido como uma pulsação suave. Alterações do PIM – pode estar desviado ou ausente em deformidades da caixa torácica, derrames pleurais ou pericárdicos e tumores. Pulsação epigástricas: podem ser vistas e palpadas em indivíduos normais, correspondendo à transmissão à parede abdominal das pulsações aórticas. Pulsação epigástricas intensas: hipertrofia ventricular direita, pulso hepático (estenose tricúspide). Pulsações supra-esternal ou na fúrcula esternal Pulsações supra-esternais intensas: hipertensão arterial, aneurisma aórtico, insuficiência aórtica. Caixa torácica: o tórax normal é sensivelmente simétrico; toda assimetria deve ser considerada patológica. Abaulamento precordial: hipertrofia do VD, aneurisma da aorta torácica ou tumor de mediastino Retrações . Circulação colateral: normalmente não se visualiza a rede venosa torácica. Rede venosa visível e palpável: pode indicar tumores ou aneurisma da croça da aorta, com compressão da veia cava superior. AUSCULTA • Consiste na ausculta com a utilização de um estetoscópio dos sons normais e anormais produzidos pelos órgãos do corpo, como as bulhas cardíacas e os murmúrios vesiculares no pulmão. POSIÇÃO • O paciente é posicionado em decúbito dorsal elevado ( 30 graus), ficando o seu examinador do lado direito ou esquerdo. Ausculta: a ausculta cardíaca é realizada em pontos do tórax onde se é possível Auscultar o fechamento das valvas cardíacas. São chamados focos de ausculta, que são: 1. Foco mitral: na sede do ictus cordis (5º espaço intercostal, esquerdo linha hemiclavicular). 2. Foco tricúspide: na base do apêndice xifóide. 3. Foco pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo, linha paresternal. 4. Foco aórtico: 2º espaço intercostal direito, linha paresternal. o Foco aórtico acessório (ponto de erb): 3º espaço intercostal esquerdo, linha paresternal. As localizações específicas da parede torácica não indicam a posição anatômica das quatro válvulas cardíacas, mas a irradiação dos sons cardíacos para a parede do tórax. PARÂMETRO NORMAL PROBLEMAS DE ENFERMAGEM Bulhas cardíacas normais: (B1 e B2) são produzidas principalmente pelo fechamento das válvulas cardíacas. Intervalo B1 e B2 – sístole Intervalo B2 e B1 – diástole -Hiperfonese de B1: estenose mitral Desdobramento de B1 (tum-tá): bloqueio de ramo direito Mascaramento de B1: sopro sistólico de regurgitação (insuficiência mitral ou tricúspede) Hiperfonese de B2: persistência de canal arterial e comunicação interatrial Mascaramento de B2: extra-sístoles, estenose aórtica, estenose pulmonar e miocardiopatias B1 – fechamento simultâneo das válvulas mitral e tricúspide. Audível área Mitral B2 – fechamento das válvulas aórtica e pulmonar. A válvula pulmonar normalmente apresenta um ligeiro atraso, sendo que em determinados indivíduos os dois componentes podem ser ouvidos separadamente (desdobramento de B2).Este pode estar acentuado na inspiração e inaudível na respiração Audível na base do coração Componente Aórtico audível nas áreas aórtica e pulmonar Componente Pulmonar audível somente na área pulmonar B3 Vibrações de baixa freqüência, que ocorrem no inicio da diástole, só audíveis nos jovens (FM e em decúbito lateral esquerdo) B4 Vibrações de baixa freqüência produzidas pelo exagero da contração atrial (decúbito lateral esquerdo) MITRAL TRICÚSPIDE B1 AÓRTICA PULMONAR B2 ANÁLISE DOS PULSOS ARTERIAIS • Ritmo: – regular – irregular – anárquico (fibrilação atrial) • Freqüência: – normal – taquisfigmia – bradisfigmia • Amplitude: – pulso cheio (normal) – pulso hipocinético: choque, ICC, IVE, desidratação – pulso hipercinético: hipertensão arterial sistêmica, IVD LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO ARTERIAL PARÂMETRO NORMAL PROBLEMAS DE ENFERMAGEM Freqüência: adulto de 60 a 100 bpm Taquismigmia ou taquicardia > 100 bpm Badisfigmia ou bradicardia < 60 bpm Ritmo: seqüência das pulsações a intervalos iguais Arritmias patológicas: taquicardias, FV, BAV Onda de pulso: a pressão de pulso é de aproximadamente 30-40 mmHg. Diminuída – convergente (IC, estenose mitral e aórtica) Aumentada – divergente (insuficiência aórtica, arteriosclerose, PCA) Alterações dos tipos de onda: filiforme, bigeminado, alternante Semiotécnica: Cardiovascular Semiotécnica: cardiovascular Exame físico cardiovascular se divide duas partes: o exame físico geral e o especifico TÉCNICAS UTILIZADAS: • Inspeção • Palpação • Ausculta Semiotécnica: cardiovascular Exame físico geral: Sinais vitais Antrométria Avaliação das unhas Avaliação pele, mucosa e anexos Avaliação dos olhos Nível de consciência Semiotécnica: cardiovascular • VEIA JUGULAR Sua distensão indica alterações de pressão e volume dentro átrio direito. Conhecida como ingurgitamento das veias do pescoço “ ESTASE JUGULAR” TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação s/n Semiotécnica: cardiovascular Manobras na Inspeção e Palpação Colocar o paciente decúbito de 45° Cabeça ligeiramente voltada para lado oposto e apoiada sobre o travesseiro. Palpar com polpa digital quando normal raramente palpável. • ACHADOS ANORMAIS Insuficiência ventricular direita Pericardite Semiotécnica: cardiovascular Manobras pressão da veia jugular Colocar o paciente decúbito de 45° Cabeça ligeiramente voltada para lado oposto e apoiada sobre o travesseiro. Verificar ponto mais alto e ângulo Esternal. Medida e registrada em centímetros Semiotécnica: cardiovascular • TORAX TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação Ausculta Semiotécnica: cardiovascular • ICTUS CORDIS OU PONTO APICAL Pulsão suave:( movimento do coração e que o impacto da ponta do coração a cada sistólica ventricular). Poderão ser visualizada em pessoa magro e criança. Difícil visualização nas mulheres Semiotécnica: cardiovascular Manobras na palpação: Palpar com palpa da mão ou as polpas digitais dos dedos no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. Técnica da inspeção: Pacienteem decúbito, dorsal com tórax exposto. Semiotécnica: cardiovascular ACHADOS ANORMAIS: Deslocado para cima: Quando há elevação do diafragma. EX: ascite e gravidez Descolado para abaixo: Há Rebaixamento. EX: PNEUMOTORAX Semiotécnica: cardiovascular ACHADOS ANORMAIS: Deslocamento lateral para esquerda: hipertrofia e dilatação ventricular esquerda. Deslocamento fora da linha hemiclavicular: hipertrofia e dilatação direita Semiotécnica: cardiovascular • TORAX: PRECORDIO PRECORDIO- PALPAÇÃO Frêmitos: são vibrações finas verificada na palpação Manobras na palpação: Deve ser feita com a mão espalmada sobre o precórdio, usando de preferencia, a palma da mão. ACHADOS ANORMAIS: Tradução sopro cardíaco Semiotécnica: cardiovascular • Peito de Pombo ( protrusão do esterno) • Peito Escavado ( depressão do esterno) Semiotécnica: cardiovascular • Tórax em Túnel ( caixa torácica arredondada) Semiotécnica: cardiovascular • PRECORDIO: AUSCULTAAUSCULTA: Bulhas cardíacas • FONETICAMENTE, BULHAS CARDIACAS FORAM CONSIDERAS COMO: TUM- TÁ Normal: BULHAS RITMICAS NORMOFONETICA 2 tempo BRNF 2T Semiotécnica: cardiovascular TORAX PRECORDIO- AUSCULTA Ausculta cardíaca oferece informação valiosas acerca do sons cardíacos, que são chamadas de BULHAS CARDÍCAS ( enchimentos dos ventricular e fluxo sanguíneo pelas valvas cardíacas). AUSCULTA: Bulhas cardíacas B1: TUM B2: TÁ B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide. B2: fechamento das valvas aórtica pulmonar Semiotécnica: cardiovascular AUSCULTA: Bulhas cardíacas • FOCO PULMONAR: segundo espaço intercostal à Esquerda. • FOCO AORTICO: segundo espaço intercostal à direita. • FOCO MITRAL: quinto espaço intercostal esquerdo com linha hemiclavicular. • FOCO TRICÚSPIDE: localiza na base do apêndice xifoide. Semiotécnica: cardiovascular Manobras na ausculta: • Uso de estetoscópio • Precórdio descoberto • Posicionar o paciente: poderá utilizar três posições ( dorsal ou sentado ou decúbito lateral esquerdo). Semiotécnica: cardiovascular ACHADOS ANORMAIS SOPROS TERCEIRA BULHA CARDÍACA ( galope ventricular) : O ritmo assemelha-se ao galope de um cavalo. “ tum- tá-tá” QUARTA BULHA CARDÍACA( galope atrial): “ tum-tum-tá” ATRITOS: som áspero, observado na pericardite. Semiotécnica: cardiovascular • PULSO REGIÃO EPIGÁSTRICA • Podem ser vistas e palpadas em indivíduos normais. TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação ACHADOS ANORMAIS • Pulsações epigástricas intensas podem indicar possível aneurisma aórtico. Semiotécnica: cardiovascular PULSO ARTERIAL Avaliar frequência Valores normais: 60 a 100 bpm Avaliar ritmo TÉCNICAS UTILIZADAS: Palpação Semiotécnica: cardiovascular PULSO ARTERIAL Manobras na Palpação Colocar as polpas digitais dos dedos indicador e médio sobre artéria superficial do paciente, exercendo uma suave compressão. Semiotécnica: cardiovascular • PULSO CAROTÍDEO • PULSO TEMPORAL Semiotécnica: cardiovascular • PULSO AXILAR • PULSO RADIAL Semiotécnica: cardiovascular • PULSO BRAQUIAL • PULSO FEMURAL • PULSO POPLÍTEO • PULSO PEDIOSO Semiotécnica: cardiovascular • PULSO TIBIAL ACHADOS ANORMAIS Taquisfigmia Bradisfigmia Arrítmico Semiotécnica: cardiovascular • MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação Avaliar: simetria, dilatação venosa, edema, cor e textura, leitos ungueais, perfusão periférica Semiotécnica: cardiovascular MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES Manobras na Palpação verificar sinal de Godet Colocar as polpas digitais dos dedos indicador sobre local edemaciado do paciente, exercendo compressão DIGITO PRESSÃO. Possíveis Diagnósticos de Enfermagem I. Adaptação prejudicada relacionada a estressores múltiplos caracterizada por negação da mudança de estado de saúde. II. Ansiedade relacionada à ameaça de morte caracterizada por sudorese. III. Intolerância à atividade relacionada à fraqueza generalizada caracterizada por relato verbal de fadiga. IV. Integridade da pele prejudicada relacionada à insuficiência venosa caracterizada por lesão em MID. V. Risco de lesão em pé esquerdo relacionado à insuficiência venosa. Plano de Cuidados • Orientar cliente quanto doença e tratamento cardiovascular para propiciar adaptação ao mesmo. • Solicitar avaliação psicológica para redução da ansiedade. • Realizar exercícios respiratórios para diminuir fadiga. • Promover hidratação da pele para manter integridade em MIE. • Administrar medicação prescrita para aumento da vascularização. • Realizar curativo em MID para evitar infecção. Implentação de Cuidados • Realizados exercícios respiratórios, • Encaminhado à Psicologia e Fisioterapia, • Realizada hidratação da pele, • Administrar medicação prescrita, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BARROS, A.L.B.L.Anamnese e exame físico.1 ed.Porto Alegre,Artmed,2002. 2. POSSO,M.B.S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem.1 ed. São Paulo,Atheneu, 2010. 3. Deborah A.Andris...et al. Semiologia: Bases para a prática assistencial. 1 ed. Rio de Janeiro, Editoralab, 2006. 4. SMELTZER,S.C;BARE,B.G.Tratamento de enfermagem médico cirúrgico, Guanabara,1990. 5. BICKLEY,L.S.Propedêutica Médica,7 ed-Rio de Janeiro: Ed.Guanabara,1990.
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