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GABARITO DO ESTUDO DIRIGIDO AV2

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GABARITO DO ESTUDO DIRIGIDO – AV2
Campo de investigação que se dedica a questões muito variadas relacionadas a diferentes dimensões das mudanças desenvolvimentais (emocional, cognitiva, social, etc.). Psicólogos do desenvolvimento estudam as mudanças físicas, mentais, sociais durante o ciclo da vida humana, buscando compreender as diferenças e semelhanças nestes processos. Possui diferentes áreas de investigação e enfoques teóricos diversos.
R: Genética do comportamento. Busca compreender os padrões ou inclinações inatas e ao mesmo tempo as possibilidades de mudança em função do ambiente, da experiência. 
O processo de desenvolvimento resulta de uma gama de fontes de influência e tem sido um dos grandes desafios desta área do conhecimento elaborar teorias de desenvolvimento humano cada vez mais multifatoriais, que cheguem a explicações amplas sobre os processos de desenvolvimento. Qualquer resultado ou processo de desenvolvimento só se explica por um conjunto fatores, nenhum fator exclusivamente é suficiente para dar respostas. 
As fontes de influência normativas são aquelas compartilhadas por um grupo de pessoas e as fontes não-normativas são aquelas que dizem respeito à história de vida de uma pessoa em particular. As influências normativas podem ser etárias, ou seja, semelhantes para pessoas de uma mesma faixa etária. Essas influências etárias podem ser biológicas, por exemplo: a puberdade e a menopausa são eventos normativos etários biológicos pelos quais passam as pessoas em seu processo de desenvolvimento. Essas são influências compartilhadas. As influências normativas etárias podem também ser culturais, por exemplo, pessoas que vivem em um mesmo grupo social habitualmente ingressam na escola numa mesma época do desenvolvimento e começam a trabalhar numa determinada época do desenvolvimento. Note que esses exemplos são de fontes de influência que as pessoas compartilham por estarem vivendo em um mesmo grupo, são influencias normativas sobre o desenvolvimento. As influências não-normativas são os eventos de vida individuais, particulares, por exemplo, para determinada pessoa, foi uma fonte de influencia em sua vida, ter perdido um dos pais durante a infância, para outra, foi uma fonte de influência ela ter se mudado com a família para outro país quando tinha 12 anos. Ou seja, as influências não normativas sobre o desenvolvimento dizem respeito aos eventos particulares de vida de cada pessoa, que não são compartilhados com outras pessoas e que marcam seu processo de desenvolvimento. 
O processo de desenvolvimento resulta de uma gama de fontes de influência e tem sido um dos grandes desafios desta área do conhecimento elaborar teorias de desenvolvimento humano cada vez mais multifatoriais, que cheguem a explicações amplas sobre os processos de desenvolvimento. Qualquer resultado ou processo de desenvolvimento só se explica por um conjunto fatores, nenhum fator exclusivamente é suficiente para dar respostas.
A genética do comportamento utiliza métodos de pesquisa em que compara gêmeos idênticos e gêmeos fraternos (os estudos de gêmeos) e também compara crianças adotadas e filhos biológicos. Esta área de estudos tem apontado que os fatores genéticos explicam bem mais do que as diferenças físicas tais como: altura, peso, etc. Fatores genéticos provavelmente respondem por diferenças em níveis de inteligência e capacidade de leitura, por exemplo. Fatores ligados à depressão, dependência química, ansiedade também têm fontes de explicação em aspectos herdados, geneticamente determinados. Sem contar o temperamento que é fortemente influenciado pela herança genética.
Diferenciam entre um vínculo afetivo (um laço permanente com um parceiro visto como único) e um apego, que envolve sentimento de segurança e uma base segura. Um apego é deduzido da existência de comportamento de apego. Uma vez estabelecido, um relacionamento de apego se torna a base de um modelo funcional interno que a criança aplica a futuras interações com a figura de apego e com outras pessoas.
Para os pais formarem um vínculo forte com seu bebê, o mais crucial não é o contato imediato no nascimento, mas o desenvolvimento e a repetição de comportamentos de apego mutuamente reforçadores e entrosados.
Bowlby propôs que o apego da criança ao cuidador desenvolve-se através de uma série de passos, de interação bastante indiscriminada de comportamentos de apego com qualquer um que esteja ao alcance, passando por um foco em uma ou mais figuras, para um comportamento de base segura, iniciado em torno dos seis meses, que sinaliza a presença de um apego claro. Os comportamentos de apego se tornam menos visíveis durante os anos pré-escolares, exceto quando a criança está estressada. Crianças em idade escolar exibem menos comportamentos de base segura do que bebês e crianças pré-escolares, mas separações prolongadas ainda podem ser estressantes.
As crianças diferem na segurança de seus primeiros apegos. O bebê seguro usa seus pais como uma base segura para a exploração e pode ser facilmente consolado por eles. Bebês com apego inseguro exibem uma variedade de padrões, incluindo ambivalência e evitação em relação aos pais. Alguns bebês inseguramente apegados exibem um padrão desorganizado no qual às vezes se aproximam e às vezes se afastam dos pais. As diferenças na classificação do apego estão correlacionadas a padrões de responsividade parental.
É a relação mãe/bebê, como essencial no desenvolvimento e amadurecimento saudável do ser humano. 
A mãe “boa o bastante”, propiciará o meio ambiente facilitador para a integração dos fragmentos de realidade apresentados por ela, condizentes com o desenvolvimento e portanto capacitando o bebê a lidar com eles. Assim sendo, será importante, a forma como a mãe vivencia a sua identificação com a realidade do bebê, e como esses fragmentos serão apresentados para o bebê na relação com ela, para que este processo de integração possa ocorrer satisfatoriamente. A futura mamãe naturalmente entrará num estado, que Winnicott chamou de “preocupação materna primária” (2002), semanas antes e após o parto, dando-lhe condições psicológicas para poder traduzir as necessidades de seu bebê em ações que levem a satisfação. A mãe suficientemente boa é aquela que possibilita ao bebê, a ilusão de que o mundo é criado por ele, concedendo-lhe, assim, a experiência de onipotência primária, favorecendo desta forma, o desenvolvimento sadio através da integração do self.
Servirão de ponte entre o mundo interno e o externo, ajudando na transição do bebê, do estado de dependência absoluta, a dependência relativa e rumo a futura independência. O ajudam a desenvolver a distinção entre aquilo que é “ele”, separado do “outro”. Os objetos transicionais (1975), sob o controle, ainda, onipotente da criança, ajudam no processo da separação gradativa da mãe, mitigando a angústia e resultando no estabelecimento de um “eu” diferenciado do “não-eu”. Aos poucos esse interagir vai capacitando a criança a se separar da mãe sem sentir angústia, lidando melhor com a realidade externa que paulatinamente vai se construindo. “O objeto transicional não é significativo por ser uma coisa; mas sim porque ele ajuda a criança a sustentar uma realidade interna que se amplia e evolui, e a auxilia a diferenciá-la do mundo que não é o eu”.
É A conduta emocional da mãe ao cuidar de seu filho, onde não somente administra cuidados físicos, mas também lhe dá suporte e afeto, Winnicott denominou de “holding” (2002). É através do “holding” que o bebê terá a experiência de continuidade do ser. Essa experiência de continuidade é decorrente de uma adaptação do meio às necessidades da criança, que não se sente invadida pela mãe-ambiente, nem mantida num meio inconstante e sentido como ameaçador. 
No processo de integração, o bebê reconhece-se como “eu sou” e neste momento, há um reforço mútuo entre o funcionamento do corpo e o desenvolvimento do ego. Teremos o surgimento do Self como unidade, levando ao gradual reconhecimento da mãe como um“outro”. Este Self constituído será então chamado de Self verdadeiro, sendo deste modo o núcleo da personalidade, o núcleo do ego que permanecerá oculto e integrado. Do mesmo modo que a criança constrói o Self verdadeiro num desenvolvimento normal, ele também desenvolverá normalmente o falso Self (1982). O falso Self surge como uma defesa natural, para que a criança possa adaptar-se ao meio ambiente social no qual ela vive. O falso Self irá suprir o verdadeiro quando se fizer necessário para uma adaptação adequada, constante, ao meio ambiente, o que consiste em poder negociar e conceder. Na falta de um meio ambiente “bom o bastante”, e no caso, por exemplo, da mãe estar tensa, ansiosa ou deprimida, este meio ambiente criado, na relação mãe-bebê será sentido como inóspito, invasivo, dificultando a linha de continuidade de ser do bebê. Este precisará assim, construir desde cedo, defesas contra invasões, ou seja, excesso de estimulação vinda do meio, estímulos esses com os quais ele não está em condições de lidar. Numa relação patológica com o meio ambiente, o falso Self é utilizado como uma forte de defesa onde seu uso se torna exclusivo, a fim de atender e simplesmente agradar ao meio ambiente. O uso do falso Self numa forma excessiva encobriria, nos casos mais graves, o verdadeiro Self (1982), deixando transparecer somente a “casca”, o “socialmente aceito” e não a real pessoa. 
Seriam os estágios do desenvolvimento da personalidade consistindo em: oral, anal, fálico, de latência e genital. 
O padrão de eventos que Freud acreditava ocorrer entre as idades de três a cinco anos , quando a criança experimentava um desejo sexual inconsciente pelo pai do sexo oposto , o medo resultante da possível retaliação pelo pai do mesmo sexo é resolvido quando a criança se identifica com ele.
Ele enfatizou as lutas emocionais inconscientes que surgem à medida que a criança se adapta às demandas do ambiente familiar. Além disso, seus estágios psicossexuais são fortemente afetados por amadurecimento. Particularmente significativo é o estágio fálico, iniciado em toro dos 3 ou 4 anos quando o conflito edípico aparece e é resolvido pelo processo e identificação. 
1 - Desviou-se o foco fundamental da sexualidade para as relações sociais; 2 - A proposta os estágios psicossociais envolvem outras artes do ciclo vital além da infância, ampliando a proposta de Freud. Não existe uma negação da importância dos estágios infantil (afinal, neles se dá todo um desenvolvimento psicológico e motor), mas Erikson observa que o que construímos na infância em termos de personalidade não é totalmente fixo e pode ser parcialmente modificado por experiências posteriores;3 - A cada etapa, o indivíduo cresce a partir das exigências internas de seu ego, mas também das exigências do meio em que vive, sendo portanto essencial a análise da cultura e da sociedade em que vive o sujeito em questão; 4 - Em cada estágio o ego passa por uma crise (que dá nome ao estágio). Esta crise pode ter um desfecho positivo ou negativo; Da solução positiva da crise, surge um ego mais rico e forte; da solução negativa temos um ego mais fragilizado; 5 - A cada crise, a personalidade vai se reestruturando e se reformulando de acordo com as experiências vividas, enquanto o ego vai se adaptando a seus sucessos e fracassos. 
São: 1. Confiança básica; 2. Autonomia; 3. Iniciativa; 4. Diligência; 5. Identidade; 6. Intimidade; 7.Generatividade; 8. Integridade.
Piaget presumia que uma criança era um agente ativo em seu próprio desenvolvimento, construindo seus próprios entendimentos e adaptando-se ao ambiente através de suas ações sobre o mundo. Estruturas cognitivas denominadas esquemas fundamentam os estágios de desenvolvimento cognitivo. Cada estágio envolve um tipo diferente de esquema. Os esquemas são hierárquicos na medida em que cada estágio é construído sobre esquemas que foram construídos em estágios anteriores. 
Os processos complementares de assimilação (acrescentar informação nova a um esquema existente) e acomodação (mudar os esquemas para assimilar informação nova), bem como o processo de equilibração através do qual eles são equilibrados para alcançar coerência, são os meios pelos quais os esquemas se adaptam ao mundo. Conflito entre os esquemas existentes de uma criança e suas observações do mundo leva a ações que eventualmente resultam em resoluções desses conflitos ou equilibração como Piaget chamava o processo. Cada estágio de desenvolvimento representa uma equilibração mais adaptativa.
A equilibração interage com o amadurecimento, transmissão social e experiência para produzir mudanças no pensamento das crianças.
	Faixa de idade típica
	Estágio
	Descrição
	Fenômeno
	Nascimento até 2 anos
	Sensório-motor
	Vivenciando o mundo através dos sentidos e das ações (vendo, ouvindo, tocando, provando e segurando).
Vivência do presente
	Início da compreensão da permanência dos objetos
	Em torno de 2 até 6 anos
	Pré-operacional
	Representando coisas com palavras e imagens, mas ausência de raciocínio lógico.
Habilidade crescente para perceber a perspectiva do outro.
Início da capacidade para realizar operações mentais e pensar simbolicamente.
	Brincadeira de faz-de-conta
Egocentrismo
Desenvolvimento da linguagem
	Em torno de 7 até 11 anos
	Operacional concreto
	Pensamento lógico sobre eventos concretos; entendimento de analogias concretas e realização de operações aritméticas.
	Conservação
Transformações matemáticas
	Em torno de 12 até a idade adulta
	Operacional formal
	Expansão do raciocínio puramente concreto (envolvendo a experiência real) para abranger o pensamento abstrato (envolvendo realidades e símbolos imaginados).
	Lógica abstrata
Potencial para raciocínio moral amadurecido
Resolução de proposições hipotéticas 
Dedução de conseqüências: se isto, então aquilo.
A teoria sociocultural de Vygotsky enfatiza o papel das interações sociais no desenvolvimento cognitivo das crianças. Além disso, ele sugeriu que a linguagem fornece a estrutura necessária para apoiar muitos dos conceitos gerais que as crianças adquirem durante a pré- escola.
Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para ele, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediação.
Ele sempre considerou o homem inserido na sociedade e, sendo assim, sua abordagem sempre foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com ênfase da dimensão sócio-histórica e na interação do homem com o outro no espaço social. Vygotsky pretendia uma abordagem que buscasse a síntese do homem como ser biológico, histórico e social. 
A partir da interação social e da convivência com determinadas maneiras de agir e determinados produtos culturais é que “os indivíduos vão construir seu sistema de signos, o qual consistirá numa espécie de ‘código’ para decifração do mundo”.
Vygotsky observou existirem atividades que podem ser realizadas sem a ajuda de outras pessoas, por corresponderem a conceitos já internalizados pelo indivíduo, ao que denominou nível de desenvolvimento real. Por outro lado, o nível de desenvolvimento potencial possibilita-nos realizar algumas tarefas com a ajuda de outras pessoas. A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) corresponde à "distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes“.
A perspectiva ecológica tenta explicar como fatores externos, como por exemplo, família e cultura, influenciam o desenvolvimento. Bronfenbrenner propôs um modelo contextual destacando os aspectos mais amplos do ambiente de uma criança. As influencias culturais infiltram-se através de instituições sociais e através davizinhança e da família. Todos os componentes desse sistema complexo interagem para afetar o desenvolvimento.
Ele concebe o sistema bioecológico da criança como sendo composto por camadas: microssitemas, tal como a família ou a escola, na qual a criança está diretamente envolvida; mesossistema, que é a interferência que os vários microssistemas exercerá sobre a criança, exossistemas, tais como os empregos dos pais, que afetam a criança indiretamente por influenciar algum aspecto de um microssistema; e o macrossistema, incluindo a subcultura étnica e a sociedade e a cultura mais ampla dentro da qual a família existe.
Crianças em famílias que fornecem altos níveis de calor emocional e afeto têm apego mais seguro e melhores relacionamentos com seus pares do que crianças em famílias que são mais frias e rejeitadoras. Pais que são responsivos às necessidades dos filhos também afetam positivamente o desenvolvimento das crianças. Pais que têm regras e padrões claros e aplicam essas regras e expectativas consistentemente têm filhos com auto-estima mais alta e a maior competência através de uma ampla variedade de situações. A comunicação aberta no sistema familiar está associada a maturidade social nas crianças.
Não são sinônimos. É fundamental compreender que a adolescência não se restringe as mudanças corporais que ocorrem nesta fase e que são universais, com pequenas variações, mas que se refere principalmente, as mudanças psicológicas e de relações as quais variam profundamente de acordo com o contexto sociocultural onde aquele indivíduo esteja inserido. Há diferença entre puberdade, período de transformações biológicas por que passam os indivíduos em determinada idade, e adolescência ou puberdade social, estado transitório, de duração indeterminada, marcado por vicissitudes psicológicas e sociais que atingem o jovem nas proximidades do período púbere.
 1. Busca de si mesmo e da identidade 2. Tendência grupal 3. Necessidade de intelectualizar e fantasiar 4. Crises religiosas 5. Deslocalização temporal 6. Evolução sexual manifesta 7. Atitude social reivindicatória 8. Contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta 9. Separação progressiva dos pais e 10. Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo
O adolescente em sua busca de uma identidade adulta, passa por um período “turbulento”, e terá que elaborar e/ou se conscientizar de três “perdas” básicas: a) do corpo infantil: O Adolescente assiste passivamente as modificações do seu corpo; não sabe lidar com o novo corpo (desajeitado, bruto e desastrado); flutuações com a realidade, com seus pais, com a família e com o mundo concreto; b) da “identidade” infantil: não pode manter a dependência infantil; não pode assumir a independência adulta; Adolescência = confusão de papéis; a identidade infantil não é substituída automaticamente por uma nova identidade; c) dos pais da infância: Infância: os pais tudo podem, tudo fazem; adolescência: visão mais crítica e relativizada das figuras parentais; os pais passam a ser julgados, avaliados e muitas vezes desafiados; pais reais – pais ideais; distanciamento emocional em relação aos pais e aproximação com os iguais; duplo luto.
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