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SLIDE Metabolismo dos Lipídios

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Metabolismo 
dos Lipídios
Este metabolismo ocorre no ocorre no fígado.
Os lipídios são provenientes de duas fontes:
 Alimentos ingeridos.
Reserva orgânica que é o Tecido Adiposo.
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Usina de Processamento 
do Fígado
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O fígado efetua aproximadamente 220 funções diferentes todas interligadas e correlacionadas. 
Podemos dizer que uma das suas principais atividades é a formação e excreção da bile, ou bílis.
As células hepáticas produzem em torno de 1,5 l por dia.
O fígado, além de produzir em seus processos diversos elementos vitais, ainda age como um depósito, armazenando água, ferro, cobre e as vitaminas A, vitamina D e complexo B. 
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Durante o seu funcionamento produz calor.
Tem ação antitóxica importante, processando e eliminando os elementos nocivos de bebidas alcoólicas, café, fármacos e gorduras.
Tem um papel vital no processo de absorção de alimentos.
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Destruição das hemácias; 
Emulsificação de gorduras no processo digestivo, através da secreção da bile; 
Armazenamento e liberação de glicose; 
Síntese de proteínas do plasma; 
Síntese do colesterol; 
Lipogênese, a produção de triglicérides (gorduras); 
Produção de precursores das plaquetas; 
Conversão de amônia em uréia; 
Purificação quanto a diversas toxinas;
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Diariamente, ingerimos cerca de 25g -105g de lipídios na forma de triglicerídeos TG.
No entanto, outras formas de lipídios fazem parte da dieta diária, como os fosfolipídios, o colesterol e as vitaminas lipossolúveis.
O armazenamento de ácidos graxos na forma de TG é o mais eficiente e quantitativamente mais importante do que o de carboidratos na forma de glicogênio.
Quando hormônios sinalizam a necessidade de energia metabólica, promove-se a liberação destes TG com o objetivo de convertê-los em ácidos graxos livres, os quais serão oxidados para produzir energia.
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Metabolismo
No duodeno, a primeira parte do intestino delgado, sob a ação da bile que é constituída por sais biliares, produzida no fígado e transportada pelo canal colédoco até o duodeno, os lipídios da dieta são emulsionados, formando partículas de 500-1000 micra de diâmetro, contendo TG.
Estas partículas ativam as lipases pancreáticas, enzimas responsáveis pela digestão de lipídios.
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As enzimas encontram-se no suco pancreático, atuando apenas em pH alcalino (8 a 8,5) que é garantido pelo bicarbonato de sódio (NaHCO3) que também se encontra no suco pancreático. 
As lipases quebram os lipídios em ácidos graxos livres e monoglicerídeos, catalisando a hidrólise dos triglicerídeos com a formação de dois monoglicerídos e dois ácidos graxos. 
Os ácidos graxos são os principais mecanismos de produção de energia. 
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No interior do enterócito jejunal, os ácidos graxos livres e os monoglicerídeos são ofertados ao REL (retículo endoplasmático liso) , sendo novamente convertidos em TG. O colesterol é convertido em ésteres de colesterol.
O retículo endoplasmático liso ou agranular é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos a membrana. Função: Participa principalmente da síntese de esteroides , fosfolipídios e outros lipídios. 
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Os TG + fosfolípides + colesterol e seus ésteres + ácido graxos livres + vitaminas lipossolúveis reagem no REL com proteínas, formando partículas estáveis denominadas quilomícrons. 
A partir do próprio REL, forma-se um vacúolo que engloba os quilomícrons. 
Estes vacúolo então se abrem para o espaço intercelular e os seus conteúdos são captados pela linfa, penetrando pelo ductos lactíferos e vasos linfáticos, chegando ao ducto torácico e despejando-os na corrente circulatória venosa (os quilomícrons não entram no sangue portal porque são demasiadamente grandes para penetrar nos capilares intestinais).
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Dos quilomícrons, os triglicérides serão hidrolisados em ácidos graxos livres e glicerol.
Os ácidos graxos livres são usados para o metabolismo energético ou são esterificados no RER, onde são conjugados com (proteínas (proteínas receptoras de lipídeos ou apoproteínas), formando lipoproteínas que são exportadas pelo hepatócito e utilizadas por outros órgão.
Na formação das lipoproteínas estáveis para exportação, são fundamentais os fosfolípides sintetizados no hepatócito pela esterificação de grupos hidroxila do glicerol para ácido fosfórico e ácidos graxos.
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