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TI XII pedagogia

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Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Ao analisarmos a questão da avaliação nas práticas educativas, devemos considerar que historicamente, nas práticas tradicionais, “A avaliação pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma tomada de posição a respeito dele, para aceitá-lo ou para transformá-lo. A definição mais comum adequada, encontrada nos manuais, estipula que a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão”.
Nessa perspectiva, historicamente, a avaliação escolar tem sido marcada pelo atravessamento de um autoritarismo que se instala, sobretudo, no processo de tomada de decisão, concentrado na figura do professor. Contudo, para rompermos com essas concepções autoritárias e tradicionais acerca da avaliação é importante que:
	Resposta Selecionada:
	a.
A prática avaliativa possa ser repensada, que a avaliação seja compreendida como um diagnóstico, que esteja sempre a favor do processo de aprendizagem e que não seja equivocadamente entendida como um mero diagnóstico, que não gera consequências.
	
	
	
			Pergunta 2
	1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o relato abaixo:
“Uma professora de português solicitou aos alunos um trabalho de casa. Era uma redação. O menino, com a paixão e o ardor que assola essa idade, dedicou-se ao trabalho. Produziu o texto passou dois dias datilografando-o e obteve da professora a menção 8 (oito); era o máximo que ela havia se comprometido a atribuir, se o trabalho fosse bem feito. Ele, no caso, obtivera a máxima qualificação. Dois dias depois, a professora promoveu na sala uma arguição oral de alguns elementos do que havia ensinado e o menino foi bem, obtendo mais dois pontos, que, segundo a professora, se destinava a completar a menção anterior, que fora de 8,0. Desse modo, o menino tinha uma qualificação nota dez.
Porém, ocorreu que num determinado dia, os alunos estiveram irrequietos na sala de aulas. Por quê? Muitos podem ter sido os motivos, inclusive a incapacidade da professora de trabalhar com a turma, um pouco de fair play, talvez. Mas ocorreu que ela deu o seguinte veredicto: ‘como hoje vocês estão muito indisciplinados, aquela avaliação anterior não vale mais nada. O que vai valer agora é este teste que eu estou colocando no quadro’.” 
O relato, retirado do livro “Avaliação da Aprendizagem Escolar”, de Cipriano Luckesi, ilustra adequadamente:
	Resposta Selecionada:
	c.
A transformação da avaliação da aprendizagem em instrumento para controlar o comportamento da classe, desvirtuando sua função estritamente pedagógica, que deveria ser a de diagnosticar, emitir um juízo de valor sobre as aprendizagens e permitir a tomada de boas decisões sobre como (re)orientar o ensino.
	
	
	
			Pergunta 3
	1 em 1 pontos
	
	
	
	Todos os educadores desempenham sua ação educativa, sua prática pedagógica, ancorados em uma determinada concepção sobre como a aprendizagem acontece, sobre qual o papel dos alunos, qual a função do professor e sobre quais são as melhores maneiras de garantir o sucesso do ensino, mesmo que nem sempre essas concepções estejam claras para os próprios docentes, ou seja, muitas vezes não temos clareza das concepções que expressamos por meio de nossa prática pedagógica. Analisando um amplo conjunto de teorias e práticas educativas, podemos construir uma análise que apresenta as cinco principais abordagens ou concepções que, geralmente, presidem a prática dos professores.
O quadro abaixo apresenta, na primeira coluna, as cinco concepções apresentadas de ensino mais conhecidas e cinco explicações breves sobre cada uma delas. 
	I - Abordagem Tradicional
	 
	 
A - A educação, o ensino-aprendizagem e a instrução passam a significar o arranjo de contingências para que a transmissão cultural seja feita. A metodologia e os princípios utilizados nessa abordagem derivam da análise experimental do comportamento. A individualização do ensino é decorrência de uma coerência teórico-metodológica incluindo especificação de objetivos, envolvimento do aluno, controle de contingências, retorno constante dos resultados, apresentação do material em pequenos passos e respeito ao ritmo individual de cada aluno.
	II - Abordagem Comportamentalista
	 
	B – O processo educacional, consoante a teoria de desenvolvimento e conhecimento, tem um papel importante ao provocar situações que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios esses adequados ao nível de desenvolvimento em que a criança vive intensamente (intelectual e afetivamente) cada etapa de seu desenvolvimento. Um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido em uma situação social.
	III - Abordagem Humanista
	 
	 
C - A metodologia se baseia com frequência na aula expositiva e nas demonstrações do professor à classe. A reprodução de conteúdos feita pelo aluno sem variações, na maioria das vezes, é considerada um indicador suficiente de que houve aprendizagem. A utilização frequente do método expositivo como forma de transmissão de conteúdo pelo professor faz com que a docência seja visto como uma arte centrada no professor.
 
	IV - Abordagem Cognitivista
	 
	 
D - A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído no decorrer do processo de “vir a ser” da pessoa. É atribuído ao sujeito papel central e primordial na elaboração e na criação do conhecimento. O conhecimento, que aliás é dinâmico, é inerente à atividade humana. Nessa abordagem, caracterizada pelo primado do sujeito, a educação é centrada na pessoa; no caso da instituição escolar, significa o ensino centrado no aluno.
 
	V – Abordagem Sociocultural
	 
	 
E – Nessa abordagem, o homem se torna o sujeito da educação. É necessária uma reflexão tanto do homem, para que as diretrizes de trabalho não o transformem em mero objeto, quanto do meio cultural, para que não seja realizada uma educação pré-fabricada. A tomada de consciência deve ser o principal objetivo da educação. Ela é de grande importância na passagem de formas mais primitivas de consciência para a consciência crítica, a qual não é um produto acabado, mas um vir a ser contínuo.
 
A associação correta entre a abordagem e a descrição apresentada é descrita na alternativa:
	Resposta Selecionada:
	a. 
I – C; II – A; III – D; IV – B; V – E.
	
	
	
			Pergunta 4
	1 em 1 pontos
	
	
	
	De acordo com a Resolução CNE/CEB n. 02/2011 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a educação especial, como modalidade da Educação Básica, considerará as situações singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pautará em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar:
I - A dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social.
II - A busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e a ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências.
III - O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos.
IV- O cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade, de enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade humana. 
Estão corretas as seguintes afirmativas:
	Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III.
	
	
	
			Pergunta 5
	1 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo Vygotsky, a aprendizagem de novas habilidades cognitivas por
parte da criança é orientada por um adulto (ou por parceiro avançado) que estrutura a experiência de aprendizagem, processo que podemos chamar de andaime. Para criar um “andaime” adequado, o adulto deve ganhar e manter a atenção da criança, dar exemplo da melhor estratégia e adaptar todo o processo, a “Zona de Desenvolvimento Proximal” da criança (BOYDE; BEE, 2011, p. 63). Para o autor, a relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas fundamentalmente mediada.
	Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
	
	
	
			Pergunta 6
	1 em 1 pontos
	
	
	
	
	Resposta Selecionada:
	a. 
Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade. 
	
	
	
			Pergunta 7
	1 em 1 pontos
	
	
	
	Uma professora, devido a solicitação de sua coordenadora pedagógica, realizou uma sondagem das hipóteses de escrita de seus alunos, pautando-se na “Psicogênese da Língua Escrita”, de Emília Ferreiro e Ana Teberoski. Após a realização da sondagem, verificou que: 8 alunos se encontravam na hipótese pré-silábica, 12 alunos apresentaram no momento da sondagem a hipóteses silábica com valor sonoro, 4 alunos com hipótese silábico-alfabética e outros 4 alunos já estavam alfabéticos. Diante desse cenário, a professora resolveu organizar os alunos por fileiras, a partir das hipóteses nas quais se encontravam, ou seja, formou duas fileiras com alunos pré-silábicos, 2 fileiras com alunos silábicos com valor sonoro e, nas outras duas últimas fileiras, ela colocou os alunos silábicos-alfabéticos e alfabéticos. A atitude da professora, logo após a sondagem, evidencia que:
	Resposta Selecionada:
	b.
Ela não compreendeu o objetivo da sondagem das hipóteses de escrita, que deveria servir para ela reajustar as atividades que seriam propostas aos seus estudantes, com diferentes níveis de dificuldade para que todos pudessem avançar, bem como para promover agrupamentos produtivos entre os alunos.
	
	
	
			Pergunta 8
	1 em 1 pontos
	
	
	
	A Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013, alterou a Lei n. 9394/96, conhecida como Lei de Diretrizes Básicas (LDB), e determina que as crianças com 4 anos de idade devem ser matriculadas na Educação Infantil. De acordo com o panorama atual, a Educação Básica é formada:[1]
	Educação Infantil.
	Ensino Fundamental.
	Educação a Distância.
	Educação de Jovens e Adultos.
	Ensino Médio.
[1] (Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996 – Art. 21)
	Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e V estão corretas.
	
	
	
			Pergunta 9
	1 em 1 pontos
	
	
	
	A infância é indiscutivelmente um período importante da vida, no qual são desenvolvidos aspectos fundamentais para a fase adulta, com destaque para o campo emocional. Assim, a compreensão da concepção histórico-social da infância é fundamental para que se entenda como ela deve ser vista e pensada.
O conceito de infância varia de acordo com a cultura e com as formas de organização de cada sociedade, aspecto que havia recebido pouca atenção até o início do século XX.
 O texto ressalta a importância da infância como uma etapa do desenvolvimento e a influência da cultura nesse processo. Diante dessa perspectiva, o professor deve:
	Ver a infância como um tempo específico da vida humana, um campo de estudo.
	Compreender que a infância, para algumas crianças, pode ser marcada pela responsabilidade precoce de uma vida de adulto.
	Criar situações de aprendizagem como a roda de conversa, já que a criança do século XXI ganhou “voz”.
	Prever em seu planejamento situações de aprendizagem que compensem as carências afetivas, sociais e cognitivas.
	Entender que a instituição de Educação Infantil é o espaço para viver a infância, privilegiando, assim, as interações e as brincadeiras. 
É correto apenas o que se afirma em:
	Resposta Selecionada:
	e. 
I, II, III e V.
	
	
	
			Pergunta 10
	1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia com atenção a situação apresentada: 
José preparou para sua turma de primeiro ano uma atividade de Geografia que seria muito interessante: a montagem da maquete da sala de aula. Todos os alunos foram convidados a colaborar com sucatas e ideias sobre onde e como representar as carteiras, lousa, janelas, cesto de lixo, cartazes e o próprio espaço. Durante a construção da maquete, o entusiasmo foi grande e surgiram muitas discussões a respeito de: “em que local”, “na frente”, “em cima”, “do lado de algo ou de alguém” etc., ocorreram o tempo todo.
Em uma outra ocasião, José orientou seus alunos para reorganizarem os elementos da maquete dentro de uma caixa de papelão funda. Isso possibilitou a inclusão de outros elementos próprios da tridimensionalidade, resolvendo as questões dos alunos em relação à representação das janelas e da lousa, por exemplo.
Uns dias depois, José sugeriu aos alunos que sobrepusessem um papel transparente sobre a caixa (tampando-a) e o colasse dos lados. Pediu que observassem o que viam “de cima”. Os alunos verificaram formas geométricas em uma visão para a bidimensionalidade da sala de aula e traçaram retângulos, círculos e retas representando as carteiras, a mesa do professor, o cesto de lixo etc. no papel transparente. 
José agiu como um professor:
	Resposta Selecionada:
	b.
Ofereceu oportunidade de alfabetizar geograficamente seus alunos em uma perspectiva construtivista.
	
	
	
Sábado, 18 de Novembro de 2017 12h53min20s BRST
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