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relatorio banco de leite

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Capa
INTRODUÇÃO
No dia ......................................foi realizado uma visita, no Banco de Leite Humano do ....................., acompanhado pela professora responsável................
Primeiramente, a ...............explicou como é o processo de atendimento e aconselhamento que elas fazem ao receber as mães. Essas por serem muito ansiosas e inseguras acabam indo com mais frequência em busca do atendimento. Interessante que ela .................. disponibiliza o próprio número de telefone para auxilia-las, evitando assim com que essas mães com seus recém nascidos passem pelo estresse de deslocamento e que acabe por abandonar o serviço. 
Em seguida, ela descreveu como se faz a ordenha e explicou que tem mães que se adaptam bem a fazer a ordenha manual. Que muitas não aceitam amamentar devido a dor, e que isso é mito. Ela ressalta que muitos profissionais vão ajudar a mãe a fazer a ordenha e/ou amamentar, sendo isso um erro pois a paciente precisa ter autonomia para fazer sozinha, adquirindo mais segurança ao faze-lo. Ela também explicou sobre os mamilos sensíveis e sobre os bicos invertidos. E que muitas tem o diagnostico de mamilo invertido sem realmente ter e o que fazer para auxiliar essa mãe. 
Outra parte importante da conversa foi sobre dar o leite no copinho se caso a mãe não possa amamentar, o quanto prejudica o bico de mamadeira na primeira semana, bem como a chupeta, mas que no caso dessa última, por ser um fator cultural, não se pode interferir de forma crítica, mas saber respeitar cada um. 
Relatou também que algumas mães desmamam ao ver que o bebe não ganha peso nos primeiros meses, por pensar que o leite não sustenta, e passa a fazer uso do complemento até ao chegar ao ponto que abandona a amamentação. Segundo a ................ quando a mãe tem orientação no pré natal, se torna mais fácil que ela supere as dificuldades da amamentação. Que as unidades públicas de saúde tem um pre natal mais rico em orientações do que quando feito rede privada, pois os pediatras não puxam para si a responsabilidade de orientar, até mesmo quanto a amamentação.
Outro assunto abordado foi sobre o fato das mães não conseguirem produzir leite devido a condição psicológica por terem seus filhos internados. 
Ela também ensinou como segurar o bebe na hora da amamentação e que esse ponto era o primordial. 
Em seguida entramos na sala onde é feito a recepção dos leites, as analises e armazenamento. A Bioquimica quem deu as explicações do passo a passo do leite da hora que ele chega até o momento que ele vai para os bebes. 
Então, a mãe é orientada a retirar o leite em casa, colocar no frasco (de vidro com a boca larga ou em um saquinho) que o próprio banco fornece, congelar e transportar esse leite até uma unidade de recebimento de forma que não sofra com o calor e descongele. Após chegar ao Banco de leite, os frascos ficam num frízer com os nome da mãe, volume enviado e data de nascimento do bebe a data da coleta, até que as análises sejam feitas e o libere para ir: ou para a pasteurização, ou para o descarte. No teste de acidez Dornic (titulação com hidróxido de sódio 01) o valor deve chegar até 8.0, passando dessa faixa o leite não vai para a pasteurização. Se passar, o leite vai para outra sala onde é feito o ciclo de pasteurização. Em seguida vai para o crematócrito que mensura a concentração lipídica e o conteúdo energético do leite materno. Após esse processo os valores são devidamente anotados, os frascos são armazenados em outro frízer e sai amostras para microbiologia. Caso o resultado seja positivo para microbiologia, outro teste é feito (confirmatório) e sendo este ainda positivo, então o leite é eliminado. Dando negativo o resultado, o leite está pronto para ser liberado e os frascos passam para outro frízer onde permanecera até sua utilização, podendo ficar armazenados por até 6 meses. Nesses último frízer os frascos são separados de acordo com seu valor calórico e será liberado de acordo com a prescrição medica. 
O “degelamento” do leite também acontece no banco de leite e as quantidades corretas são colocadas nos copinhos (de 60ml, feito com o mesmo material de mamadeira, podendo ser esterilizados) para então serem transportados para o hospital (uma vez que o banco de leite é fora do hospital, toda a dieta do dia é enviado em 2x ao dia) onde estão as crianças, no caso eles trabalham apenas com a neonatologia (alto risco e médio risco). Cada bebe toma 8 dietas por dia. No geral é dado até 50 ml de leite para cada bebe, podendo aumentar esse valor caso a criança tenha algum problema de ganho de peso. Esses valores são baixos, pois o que se preconiza é que a própria mãe amamente. Entre tanto, como já descrito a cima, o fato de uma criança ao nascer descobrir-se a necessidade de internação que pode chegar a meses, acaba por abalar em muito o emocional dessa mãe, fazendo com que a produção de leite não aconteça e cabendo ao banco de leite o suprimento dessa falta.
Quando o bebe vai para o setor de internação de médio risco, o serviço social faz o contato com a mãe para que esta procure a sala interna (no hospital) que funciona 24 horas. Assim o banco de leite trabalha em parceria com a equipe do alto risco, pois essas mães precisam ser acompanhadas para serem orientadas quanto ao aleitamento. 
Ao final da visita, a ................ aconselha que sempre deve-se ser positivos perante os pacientes e nunca desmotiva-los. Ela finaliza dizendo que “onde há vida há esperança, então que eles trabalham em cima dessa esperança”. Mesmo que seja notório que algo não dará certo, não dizer palavras desagradáveis e nem ficar no achismo, é preferível então, apenas o silencio.

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