Buscar

Tráfico de Influência em diante ESTACIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Tráfico de Influência 
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.
Objetividade jurídica: tutela-se a confiança na Administração Pública. O agente mente que irá influir em ato praticado por funcionário público no exercício de suas funções, exigindo, para tanto, alguma vantagem ou promessa de vantagem. Se o agente realmente gozar de prestigio junto ao funcionário e efetivar a influência, vindo o ato a ser realizado, o crime é o de corrupção ativa ou passiva. 
Solicitar = pedir. 
Exigir = impor, ordenar, determinar. 
A pretexto de influir = o agente não tem o prestígio que alega possuir. 
Trata-se de uma modalidade especial de estelionato.
Sujeito ativo: qualquer pessoa, inclusive funcionário público. 
Sujeito passivo: é o Estado. 
Consumação: Ocorre no momento em que o agente solicita, exige, cobra a vantagem ou a promessa de vantagem. Trata-se de crime formal nas três primeiras figuras e material na última. A tentativa é possível, quando a solicitação é feita por escrito e extravia a correspondência. 
Classificação doutrinária: crime comum, doloso, de forma livre, instantâneo, monossubjetivo, unissubsistente ou plurissubsistente, conforme o caso. 
Causa de aumento – quando o agente dá a entender que a vantagem é também endereçada ao funcionário. 
Ação penal pública incondicionada. 
Corrupção ativa
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
Oferecer = propor
Pune-se o particular que toma a iniciativa de oferecer ou prometer alguma vantagem indevida a m funcionário público a fim de se beneficiar em troca com alguma ação ou omissão deste funcionário. Se a iniciativa de pedir dinheiro for do policial e o particular apenas entregar o dinheiro, não haverá o crime em estudo. 
Nem sempre que há corrupção ativa há também a passiva. Havendo, cada um dos envolvidos será punido por dispositivos diversos, particular e funcionário. Trata-se de exceção à teoria monista e hipótese da teoria pluralista.
Há divergência em torno da natureza da vantagem. Para uma parte da doutrina, esta vantagem tem que ser patrimonial, enquanto para a outra a vantagem pode ser de qualquer natureza, inclusive a sexual. Este último entendimento é adotado por Rogério Greco. 
 
Classificação doutrinária: crime comum, de forma livre, doloso, formal, monossubjetivo, instantâneo, unissubsistente ou plurissubsistente, conforme o caso.
O crime pode ser praticado de qualquer forma, mas o mais comum é que seja oral. 
A vantagem ou promessa de vantagem deve visar que o funcionário: retarde ato de ofício, omita um ato de ofício ou pratique ato de ofício. Se o ato já tiver sido realizado e a oferta for efetivada após isso, o fato é atípico. 
Sujeito ativo. É qualquer pessoa, inclusive um funcionário público.
Sujeito passivo é o Estado. 
Consumação: quando a oferta chega ao funcionário público, ainda que ele não a aceite. Crime formal. Se o ato for praticado ou retardado ou omitido, o funcionário praticará a corrupção passiva. É possível a tentativa, desde que na forma escrita. 
O crime não possibilita a aplicação do princípio da insignificância, porque o objeto jurídico tutelado é o bom e regular funcionamento da Administração Pública, que não pode ser mensurado economicamente.
Corrupção para obter voto na eleição configura crime eleitoral – artigo 299 do CEleitoral. 
Corrupção com o fim de alterar ou falsear o resultado de uma competição desportiva configura a chamada corrupção ativa desportiva – Art. 41-D da Lei 12.299/2010.
Ação penal pública incondicionada
Descaminho
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria.
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
§ 1o.. Incorre na mesma pena quem:
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; 
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
§ 2o. Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. 
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
Na redação original do artigo 334, estavam previstos tanto o crime de descaminho como o de contrabando, mas a Lei 13.008/2014 separou a tipificação dos delitos, mantendo no artigo 334 o descaminho e criando o artigo 334-A para prever o contrabando, tornando a pena do contrabando maior. 
Descaminho é a fraude tendente a frustrar, total ou parcialmente, o pagamento de direitos de importação ou exportação ou do imposto de consumo sobre mercadorias. 
No descaminho, não há proibição na importação ou exportação da mercadoria. O agente, no entanto, ilude, ou seja, tenta se livrar, enganar, fraudar, o pagamento do tributo, gerando prejuízo ao erário, bem como aos comerciantes que, diante de tal comportamento de um concorrente, não terão como competir com preços menores no mercado oferecidos pelo agente que frauda tributos. 
Mercadoria = qualquer bem passível de remoção, tendo ou não a finalidade de comercialização. 
Se o fundamento da punição pelo descaminho é a fraude, a ilusão, total ou parcial, do pagamento de direito ou imposto, devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria, não haverá a prática do crime, portanto, quando não houver a necessidade desse pagamento, como ocorre, por exemplo com os livros, em que existe imunidade tributária (art. 150, III, d, da CF. 
Classificação doutrinária: crime comum, doloso, de forma livre, formal (O STJ consolidou o entendimento de que é crime formal), instantâneo, monossubjetivo, unissubsistente ou plurissubsistente. 
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: É o Estado. 
Objeto juridicamente protegido: a administração pública; a ordem tributaria. O controle do Poder Público sobre a entrada e saída de mercadorias do País e os interesses em termos de tributação da Fazenda Nacional. 
Objeto material: é a mercadoria proibida, ou o direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo seu consumo, cujo pagamento fora iludido total ou parcialmente. Tentativa possível.
Consumação: se perfaz com a liberação da mercadoria pela alfandega ou quando o produto ingressa no país ou, quando for através de exportação, quando a mercadoria transpõe a linha de fronteira do território nacional.
A tentativa é possível
O STF admite a aplicação do princípio da insignificância para o descaminho de tributos de até R$ 10.000,00, que é o valor até o qual não há mobilização para cobrança pela Fazenda Nacional, de acordo com o art. 20 da Lei 10.522/2002. Há resistência na aplicação de tal princípio quando se tratade reiteração criminosa. 
A Lei 9.249/65 – art. 34 estabelece que se extingue a punibilidade dos crimes previstos na Lei 8.137/90 e 4.729/65 quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia. Embora não seja mencionado o descaminho, há entendimento de que a regra também valeria para ele, mas o STJ vem entendendo que não se aplica tal regra ao descaminho, por se tratar de crime formal. 
O § 3º estabelece um aumento de pena no caso em que se usa transporte aéreo, marítimo ou fluvial, dada a maior facilidade para a consumação do crime e para a descoberta do crime, daí o maior juízo de censura. 
Modalidades assemelhadas ao descaminho: 
a) pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei.
Navegação de cabotagem = é a realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores. É o contrário de navegação de longo curso. Há crime se os casos previstos em lei não forem observados. Trata-se de norma penal em branco. Navegação interior é aquela realizada em hidrovias interiores.
b) pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho.
Cuida-se de norma penal em branco. É aquele previsto em legislação especial, comparável ao descaminho. Ex. saída de mercadorias da zona franca de Manaus sem o pagamento de tributos, quando o valor excede a cota que cada pessoa pode trazer. 
c) vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem.
Este dispositivo incrimina a prática de descaminho por agentes que exercem a atividade comercial ou industrial. Trata-se de modalidade de crime próprio, pois o agente tem que ser comerciante ou industrial. Observar que no § 2º o legislador equipara á qualidade de comerciante qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. No entanto, é necessária a habitualidade para caracterizar-se o exercício do comércio, seja regula ou irregular. Em algumas situações ( expor à venda, manter em depósito), o delito seria permanente. A parte final deste dispositivo prevê um tipo de receptação especial. Pune-se quem traz a mercadoria (neste caso o descaminho é absorvido por esta conduta; ou o terceiro que sabe que as mercadorias advieram fraudulentamente. 
d) adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
Trata-se de crime que possui as mesmas condutas típicas da receptação, mas que se aplica especificamente às mercadorias objeto de descaminho.
OBS. Súmula 151 do STJ: A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar da apreensão dos bens. 
Contrabando
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.
§ 1o. Incorre na mesma pena quem:
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o. A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
Contrabando é a clandestina importação ou exportação de mercadorias cuja entrada no país, ou saída dele, é absoluta ou relativamente proibida.
Importar – trazer para dentro do território nacional. A mercadoria não precisa ser necessariamente estrangeira, podendo ser brasileira, desde que destinada exclusivamente à exportação. (ex. cigarros destinados à exportação – Decreto lei 1.593/1977)
Exportar – enviar para outro país mercadoria que se encontrava no território nacional. 
A mercadoria deve ser proibida de ingressar ou sair do território nacional, tratando-se pois de norma penal em branco, pois esta lista pode ser alterada pelo Governo Brasileiro. Ex. simulacro de arma de fogo que possa ser vendida ao exterior, espécies de animais da fauna silvestre, mercadorias pirateadas, produtos geneticamente modificados.
OBS. Importação ou exportação de drogas configura tráfico de drogas. Importação ou exportação de armas configura o art. 18 da Lei 10.826/2006. São bens proibidos, o que, em tese, poderia gerar o contrabando, mas há dispositivos especiais em relação a tais mercadorias. Princípio da Especialidade. 
Classificação doutrinária: crime comum, de forma livre, formal, instantâneo, monossubjetivo e plurissubsistente.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: o Estado. 
Objeto material: é a mercadoria proibida.
Objeto jurídico: é a Administração Pública. 
Consumação e tentativa. A consumação se dá quando da entrada (liberação pela autoridade competente) e da saída (transpor as fronteiras do pais) da mercadoria proibida do território nacional. A tentativa é possível. 
Figuras equiparadas:
O § 1º do art. 334-A, introduzido em 2014, prevê cinco incisos.
Fato assimilado: aquele comparável ao contrabando, como a saída de mercadorias da zona franca de Manaus sem a autorização legal de autoridades competentes. 
Mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente. Ex. organismos geneticamente modificados e seus derivados destinados a pesquisa ou a uso comercial – art. 616 do Decreto 6.759/2009. A importação destes produtos não é proibida, mas somente pode ser feita com autorização do órgão público competente. 
Mercadoria que é reinserida no território nacional e que era destinada à exportação. Ex. cigarros
Expor à venda. Quem vende e contrabandeou responde pelo dispositivo especial. O terceiro que não contrabandeou mas vende responde por esta regra especial de receptação.
OBS. Súmula 151 do STJ: A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar da apreensão dos bens. 
Os tribunais resistem à aplicação do princípio da insignificância no crime de contrabando, embora não se possa afirmar ser impossível. 
EXERCÍCIOS. 
1. A respeito dos crimes de corrupção ativa e passiva, considere:
I. O delito de corrupção ativa não se caracteriza quando, apesar da solicitação de vantagem indevida, o resultado pretendido pelo agente não ocorreu.
II. O crime de corrupção passiva só se configura com a ocorrência simultânea do crime de corrupção ativa.
III. É indispensável para a caracterização do delito de corrupção ativa que a solicitação de recebimento de vantagem indevida tenha relação com a função pública exercida pelo agente.
Está correto o que consta APENAS em 
 a) I e III. 
 b) I e II. 
 c) II e III. 
 d) III. 
 e) II.
2. Em relação aos crimes de contrabando e descaminho, assinale a alternativa correta.
a) Contrabando e descaminho se referem a um mesmo delito, sendo tratados como sinônimos pela legislação.
 b) Há contrabando exclusivamente quando a mercadoria exportada ou importada é proibida.c) A reinserção, em território nacional, de mercadoria brasileira destinada à exportação configura hipótese de descaminho.
 d) Se praticados em transporte aéreo, marítimo ou fluvial, as penas referentes aos crimes de contrabando e descaminho podem ser substituídas por penas restritivas de direitos ou multa. 
 e) O comércio irregular exercido em residências não pode ser considerado contrabando ou descaminho, porque está ausente a atividade de exportação ou importação.
3. Imagine que determinado dentista, por meio de um site de compras na Internet adquire, do exterior, um instrumento odontológico cuja utilização é proibida no Brasil. A encomenda não é barrada pelos controles aduaneiros e o dentista começa a utilizar o instrumento. É correto afirmar que
 a) tipificou-se crime de descaminho.
 b) tipificou-se crime de contrabando.
 c) tipificou-se crime de exercício irregular da profissão.
 d) tipificou-se crime de tráfico de influência em transação comercial internacional.
 e) não houve tipificação de nenhum crime ou contravenção, tendo em vista o consentimento tácito da autoridade de controle aduaneiro.
4. A conduta de iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria constitui
 a) crime de contrabando.
 b) crime de descaminho.
 c) crime de sonegação de contribuição previdenciária.
 d) mero ilícito fiscal-aduaneiro, sem repercussão na esfera penal.
 e) mero ilícito fiscal-tributário que sujeita a respectiva mercadoria a perdimento, sem repercussão na esfera penal.
5. BENY DOS SANTOS, amigo de um agente penitenciário, exigiu da família de um preso a importância de R$ 300,00 (trezentos reais) sob o pretexto de que parte do dinheiro seria entregue ao seu amigo, objetivando conceder ao preso algumas regalias, tais como sair para visitar a família e receber visitas em horários extraordinários. No caso em apreço, é CORRETO afirmar que:
 a) houve corrupção ativa (art. 333, do Código Penal);
 b) houve tráfico de influência (art. 332, parágrafo único, do Código Penal);
 c) houve corrupção passiva (art. 317, do Código Penal);
 d) houve advocacia administrativa (art. 321, do Código Penal);
 e) houve prevaricação (art. 319, do Código Penal).
GABARITO:
1 – D
2 – B
3 – B
4 – B
5 - B

Outros materiais