Buscar

Direito civil 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Plano de Aula: DIREITO CIVIL IV - EFEITOS DA POSSE 
DIREITO CIVIL IV - CCJ0015 
Título 
DIREITO CIVIL IV - EFEITOS DA POSSE 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
3 
Tema 
Efeitos da Posse 
Objetivos 
- Estudar os efeitos da posse quanto aos frutos e as benfeitorias; 
- Compreender, material e processualmente, as ações possessórias. 
Estrutura do Conteúdo 
UNIDADE 2: POSSE (continuação) 
 
2.6 Efeitos da posse 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
 
Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando ser proprietário de 
determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a escritura pública devidamente 
registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta contestação na qual sustenta deter a posse do imóvel 
desde 2008, posse que lhe fora transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do 
imóvel, desde 1998, com justo título e animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de 
usucapião, requerendo a improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, 
invocando, alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando por prova 
testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar comprovada a matéria de 
direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. Denega a produção de provas testemunhal e profere 
sentença de procedência do pedido inicial, sob os seguintes argumentos: a) que não cabe discussão 
acerca da posse ad usucapionem e que restou comprovado o domínio do autor; b) que, por ser a posse 
um estado de fato, não é possível a sua transmissão; c) que não cabe o direito de retenção por 
benfeitorias, pois se trata de possuidor de má fé. Diante do caso concreto, pergunta -se: 
 
 
1. Como advogado(a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
 
2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Emerson direito à posse do bem? Por quê? 
 
3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias? 
 
4. E o direito aos frutos? 
 
Questão objetiva 1 
 
O possuidor de má fé: 
 
(a) Não tem direito à indenização independentemente do tipo de benfeitoria que tenha realizado no 
imóvel. 
(b) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis, m as só pode reter o imóvel em 
razão das necessárias. 
(c) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de retenção do imóvel. 
(d) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis sem direito de retenção do imóvel. 
(e) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias com direito de retenção do imóvel. 
Questão objetiva 2 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
 
(a) O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação. 
(b) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, 
conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. 
(c) O Código Civil reconhece como injusta a posse que for violenta, clandestina ou precária. 
(d) A posse poderá ser desmembrada em direta e indireta. 
 
Procedimentos de Ensino 
2.6. Efeitos da posse 
 
Dentre os efeitos da posse, destacam-se: 
a) percepção de frutos; 
b) indenização e retenção por benfeitorias; 
c) indenização por prejuízos sofridos; 
d) defesa da posse (interditos possessórios); 
e) usucapião. 
 
A) Direito aos frutos 
 
O direito à percepção dos frutos varia conforme a classificação da posse quanto à subjetividade e está 
disciplinado nos arts. 1.214 a 1.216, CC (os quais recomenda-se a leitura atenta): 
 
Posse 
Frutos 
Colhidos Pendentes Percipiendos 
Boa-fé Direito do possuidor 
Restituição, com 
direito à dedução das 
despesas. 
----- 
Má-fé 
Indenização ao 
possuidor legítimo, 
com direito à 
dedução das 
despesas. 
Só lhe assiste o 
direito às despesas. 
Indenização ao 
possuidor legítimo. 
 
O pagamento feito ao possuidor de má-fé pelas despesas de produção e custeio é devido tendo em vista 
o princípio do direito civil que proíbe o enriquecimento sem causa: 
 
Em que pese a existência de posse de má-fé, terá o possuidor direito às despesas 
que despendeu, necessárias à produção e ao custeio dos frutos. Trata -se de 
aplicação do princípio de vedação ao enriquecimento sem causa, não sendo dado 
ao proprietário ou legítimo possuidor gozar dos frutos oriundos da coisa sem 
devolver ao possuidor de má-fé as quantias gastas para dar produtividade à coisa. 
 
Obs: os frutos colhidos por antecipação devem ser devolvidos. 
 
Os frutos civis, por tratarem-se de rendimentos, reputam-se colhidos a cada dia. 
 
As normas contidas nos art.s 1.214 a 1.216, CC são supletivas, podendo, portanto, ser afastadas através 
do regular exercício da autonomia privada. 
 
B) Direito às benfeitorias 
 
Assim como ocorre com os frutos, a indenização pelas benfeitorias depende da classificação da posse 
quanto à sua subjetividade (vide arts. 1.219 e 1.220, CC): 
 
Posse 
Benfeitoria 
Necessária Útil Voluptuária 
Boa-fé 
Indenização + 
Retenção 
Indenização + 
Retenção 
Jus tollendi, sem 
direito de retenção 
Má-fé 
Apenas restituição do 
valor gasto pelo 
possuidor. 
---- ---- 
 
Obs: as benfeitorias são compensadas com os danos. 
 
Enunciado n° 81, I Jornada de Direito Civil : O direito de retenção previsto no CC 1219, decorrente da 
realização de benfeitorias necessárias e úteis, também se aplica às acessões (construções e plantações) 
nas mesmas circunstâncias. 
 
Súmula n° 158 do STF: Salvo estipulação contratual averbada no registro imobiliário, não responde o 
adquirente pelas benfeitorias do locador. 
 
As normas contidas nos art.s 1.219 e 1.220, CC são supletivas, podendo, portanto, ser afastadas através 
do regular exercício da autonomia privada. 
 
C) Interditos possessórios 
O art. 1.210, CC, prevê a tutela da posse através dos interditos possessórios: 
 
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído 
no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. 
 
Interdito possessório é a denominação genérica que se dá às ações possessórias que visam combater as 
seguintes agressões à posse: 
 
Esbulho: agressão que culmina da perda da posse. Interdito adequado: reintegração de posse (efeito 
restaurador). CPC, arts. 926 a 931. 
 
Turbação: agressão que embaraça o exercício normal da posse. Interdito adequado: manutenção de 
posse (efeito normalizador). CPC, arts. 926 a 931. 
 
Ameaça: risco de esbulho ou de turbação. Interdito adequado: interdito proibitório. CPC, 932 e 933. 
 
O fato de o limite entre as formas de agressão da posse serem muito tênues, associado à velocidade com 
que uma agressão pode se transformar em outra, fez com que a legislação estabelecesse a fungibilidade 
entre as ações possessórias (art. 920, CPC). É importante nesse ponto definir a abrangência da 
expressão ?ações possessórias? para fins de aplicação da regra da fungibilidade. Entende a maioria da 
doutrina e jurisprudência que a fungibilidade a que se refere o CPC só existe entre as ações de 
reintegração de posse, manutenção de posse e interdito proibitório (ações possessórias em sentido 
estrito). Assim, ainda que as ações como a de nunciação de obra nova (art. 934, CPC) e a ação de dano 
infecto (art. 1.280, CC) possam ser utilizadas na defesa da posse, som ente as ações possessórias em 
sentido estrito estão sujeitas à regra da fungibilidade. 
 
Condições das ações possessórias : 
 
- Possibilidade jurídica do pedido: No campo possessório, a possib ilidade jurídica dopedido assume 
papel relevante, principalmente pela confusão relativamente habitual entre o âmbito petitório e 
possessório. Muitas vezes o autor do pedido nunca foi possuidor e não obteve qualquer transmissão ou 
sucessão na posse. Poderá ter pretensão e legitimidade para ingressar com ação reivindica tória. 
Entretanto, não terá pretensão possessória. Seu pedido será juridicamente impossível sob o prisma 
possessório (MEDINA, Miguel Garcia et.al. Procedimentos cautelares e especiais. 2.ed. São Paulo: RT, 
2010. pp. 266-267). 
 
- Interesse de agir; 
 
- Legitimidade: possuidor, seja direto, seja indireto. O detentor não tem legitimidade ativa nem passiva. Se 
houver agressão à posse de bem sob sua apreensão, somente lhe é deferida a autotutela imediata e 
proporcional da posse; se ele for indicado como réu em ação possessória, deverá valer-se da nomeação 
à autoria (art. 62, CPC). 
 
Cumulação de pedidos : a cumulação de pedidos de indenização, multa pela não cessação imediata à 
agressão da posse, bem como demolição não desnaturam a natureza da ação possessória, q ue 
continuará a seguir o procedimento especial previsto pelo CPC (marcantemente diferenciado pela 
audiência de justificação). 
 
Exceptio domini: por expressa determinação legal (art. 923, CPC), não é possível, regra geral, no juízo 
possessório, discutir o domínio. A decisão acerca de uma ação possessória será tomada com base na 
melhor posse, e nesse aspecto a função social da posse assume papel relevante. Exceções: a usucapião 
pode ser utilizada como matéria de defesa e, consoante a Súmula 487, STF, será deferida a posse a 
quem, evidentemente, tiver o domínio se com base neste ela for disputada . 
 
Da questão da tutela antecipada nas ações possessórias 
A tutela de urgência é permitida no âmbito das ações possessórias pelo art. 928, CPC. Ela terá caráter 
satisfativo e estará pautada em cognição sumária. 
O art. 928 c/c art. 924, CPC, exige requisitos especiais para a concessão da medida liminar (que poderá 
ser deferida com ou sem audiência da parte contrária, lembrando que quando o réu for ente de direito 
público, não é possível a concessão de liminar inaudita altera parte): 
- prova da posse; 
- caracterização detalhada da agressão à posse, inclusive com indicação da data em que houve o 
esbulho ou a turbação; 
- que a agressão tenha ocorrido a menos de ano e dia (esbulho ou turbação novo). 
É importante ressaltar que, quanto ao terceiro requisito, a concessão da tutela de urgência não se limita 
ao esbulho ou à turbação nova. A interpretação sistemática do CPC conduz à conclusão de que caso a 
agressão tenha ocorrido há menos de ano e dia, a liminar concedendo antecipação de tutela seguirá o 
procedimento especial previsto no art. 928, CPC. Caso, porém, a agressão tenha ocorrido há mais de ano 
e dia, o direito fundamental de acesso à justiça e o princípio da inafastabil idade da jurisdição implicam na 
necessidade de tutela jurisdicional adequada à solução das crises de direito material, de modo que a 
tutela de urgência poderá ser concedida, mas na forma do art. 273, CPC (aplicação do art. 924, CPC). 
Desforço possessório 
 
Desforço incontinenti: defesa imediata da posse pelo possuidor agredido. Deve estar assentado no 
binômio imediatismo-proporcionalidade. O art. 1.210, § 1° tem que ser entendido em harmonia com o 
art. 188, também do Código Civil. 
O desforço próprio, como ação exclusiva do possuidor, deve ser promovido logo e 
limita-se a trazer a situação ao fato anterior à violência. Ou não permiti -lo que se 
perpetre. Logo, é prazo contínuo e ininterrupto. É decadencial, de modo que não 
permite um intervalo, pois se este se der, caberá ao interessado buscar as vias 
ordinárias, ou seja, procurar a Justiça, como órgão estatal, a disposição dos 
jurisdicionados (PUGLIESE, Roberto J. Direito das coisas. São Paulo: LEUD, 
2005. p. 195). 
A doutrina costuma classificar a autotutela da posse em duas espécies: 
- desforço imediato: ocorre nos casos de esbulho, em que o possuidor recupera o bem perdido. 
- legítima defesa da posse: ocorre nos casos de turbação, em que o possuidor normaliza o exercício de 
sua posse. 
Recursos Físicos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Datashow. 
Avaliação 
Caso Concreto 
 
Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando ser proprietário de 
determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a escritura pública devidamente 
registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta contestação na qual sustenta deter a posse do imóvel 
desde 2008, posse que lhe fora transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do 
imóvel, desde 1998, com justo título e animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de 
usucapião, requerendo a improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, 
invocando, alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando por prova 
testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar comprovad a a matéria de 
direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. Denega a produção de provas testemunhal e profere 
sentença de procedência do pedido inicial, sob os seguintes argumentos: a) que não cabe discussão 
acerca da posse ad usucapionem e que restou comprovado o domínio do autor; b) que, por ser a posse 
um estado de fato, não é possível a sua transmissão; c) que não cabe o direito de retenção por 
benfeitorias, pois se trata de possuidor de má fé. Diante do caso concreto, pergunta -se: 
 
 
1. Como advogado(a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
 
2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Emerson direito à posse do bem? Por quê? 
 
3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias? 
 
4. E o direito aos frutos? 
 
Gabarito: 
 
Como advogado(a) de Rodrigo sustentaria seu direito à posse do bem, eis que, inicialmente, nada possui 
o autor da ação, pois não detém a escritura pública da usucapião devidamente registrada. Além disso, a 
posse do imóvel lhe fora transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do imóvel, 
com justo título e animus domini. Conforme legislação em vigor, a posse é transmitida com o mesmo 
caráter que foi adquirida (art. 1.206, CC). Também, é possível a permanência do sucessor unive rsal na 
posse de seu antecessor, podendo unir ambas as posses (art. 1.207, CC) para efeitos legais. Quanto ao 
direito de retenção por benfeitorias necessárias e úteis, Rodrigo poderá invocá -lo, alternativamente, de 
acordo com o art. 1.219, CC, enquanto não lhe forem indenizadas, eis que possuidor de boa fé. As 
benfeitorias voluptuárias não geram indenização, podendo Rodrigo, como possuidor de boa fé, levantá -las 
se desejar (art. 1.219, CC). 
 
Questão objetiva 1 
 
O possuidor de má fé: 
 
(a) Não tem direito à indenização independentemente do tipo de benfeitoria que tenha realizado no 
imóvel. 
(b) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis, mas só pode reter o imóvel em 
razão das necessárias. 
(c) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de retenção do imóvel. 
(d) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis sem direito de retenção do imóvel. 
(e) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias com direito de retenção d o imóvel. 
Gabarito: C 
Questão objetiva 2 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
 
(a) O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação. 
(b) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, 
conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. 
(c) O Código Civil reconhece como injusta a posse quefor violenta, clandestina ou precária . 
(d) A posse poderá ser desmembrada em direta e indireta. 
 
Gabarito: B 
Considerações Adicionais

Outros materiais