Buscar

Direito civil 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Plano de Aula: DIREITO CIVIL IV - AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL 
DIREITO CIVIL IV - CCJ0015 
Título 
DIREITO CIVIL IV - AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
Aquisição da propriedade móvel 
Objetivos 
- Estudar as formas de aquisição da propriedade móvel; 
- Analisar a usucapião de bens móveis. 
 
Estrutura do Conteúdo 
3.5. Modos de aquisição da propriedade mobiliária 
 3.5.1 Espécies 
 3.5.2 Distinção entre descoberta e ocupação 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em janeiro de 
2006, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Adriano vem utilizando contínua e ininterruptamente 
o veículo. No entanto, em maio de 2016 Adriano foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, 
mesmo tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe 
adquirido a propriedade por usucapião. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de 
usucapião por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta. 
 
Questão objetiva 1 
 
Sobre a aquisição e perda da propriedade, analise as afirmações abaixo: 
 
I - A usucapião é forma de aquisição de propriedade. 
II - A usucapião no direito brasileiro, quanto aos bens imóveis poderá ser, entre outras espécies, ordinária, 
extraordinária, urbana e rural. 
III - A aquisição da propriedade por especificação somente é aplicável aos bens móveis. 
 
Quais são corretas? 
 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II. 
e) Todas as alternativas. 
Questão objetiva 2 
Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que: 
a. A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez que resulta 
da intenção de assenhorar-se do bem. 
b. Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos. 
c. A coisa perdida é suscetível de ocupação. 
d. O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que pode 
ser caracterizado como res nullius ou res derelicta. 
e. O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair 
sobre universalidade ou quota-parte de bens. 
Procedimentos de Ensino 
Unidade 3 (continuação) 
 
 
A) Ocupação 
 
É forma originária de aquisição da propriedade. A ocupação ocorre quando alguém se apodera de algo 
que não tem proprietário, de coisa sem proprietário (res nullius e res derelictae). Ex: caça e pesca. 
 
Descoberta (invenção) 
 
Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou 
legítimo possuidor. 
Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontra-lo e, se não 
o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente. 
 
Ocorre descoberta quando alguém encontra coisa perdida por outrem. O descobridor ou inventor fará jus 
a recompensa de no mínimo 5% (cinco por cento) sobre o valor do bem encontrado, mais as despesas 
com conservação e transporte. A recompensa, denominada de achádego, deverá ser fixada conforme o 
esforço do descobridor para encontrar o dono, as possibilidades que o dono teria de enco ntrar e a 
situação econômica de ambos (art. 1.234, CC/2002). Caso o descobridor danifique dolosamente o bem, 
responderá pelos prejuízos causados. 
 
A descoberta só se torna forma de aquisição da propriedade na hipótese de a coisa encontrada ser de 
valor exíguo, situação em que o Município poderá abandona-la em favor do descobridor. Em todas as 
demais hipóteses, a coisa será alienada em hasta pública. 
 
Achado do tesouro (arts. 1.264 a 1.266) 
 
B) Usucapião: 
 
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e 
incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a 
propriedade. 
Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá 
usucapião, independentemente de título ou boa-fé. 
 
 
Na usucapião ordinária exige-se, além da boa-fé, que a posse tenha por causa justo título, cuja noção já 
foi firmada na unidade referente à teoria da posse. O prazo para a usucapião ordinária é de 3 (três) anos. 
 
Na usucapião extraordinária de bens móveis dispensa-se a prova da boa-fé. Assim, mesmo de má-fé o 
possuidor poderá usucapir o bem. A ausência da exigência de boa-fé é refletida no prazo da usucapião, 
que é de 5 (cinco) anos. 
 
 
Obs: polêmica sobre a possibilidade de usucapião de bens furtados ou roubados pelo adquirente de boa-
fé. 
 
Posição da jurisprudência: 
 
Recurso Especial. Usucapião ordinário de bem móvel. Aquisição originária. 
Automóvel furtado. 
- Não se adquire por usucapião ordinário veículo furtado. 
- Recurso Especial não conhecido. 
(STJ, Terceira Turma. REsp 247345 / MG. Rel. Min. Nancy Andrighi. Publicação em 
DJ 25/03/2002) 
 
Nessa ocasião, o recurso especial não foi conhecido por ter entendido o STJ que não havia afronta a 
dispositivo de lei federal. Entretanto, vem a jurisprudência entendendo que há, sim, possibilidade de o 
adquirente de boa-fé usucapir o bem, desde que não una sua posse a da pessoa que praticou o crime: 
 
Ementa 
PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM E 
DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. REJEITADAS. USUCAPIÃO DE BEM MÓVEL. 
PRESSUPOSTOS DE DIREITO MATERIAL. VEÍCULO FURTADO. AQUISIÇÃO DA 
PROPRIEDADE POR TERCEIRO DE BOA-FÉ. POSSIBILIDADE. 
 
1. COMPREENDIDO QUE O INSTITUTO DA LEGITIMIDADE PARA A CAUSA RELACIONA-SE 
À IDENTIFICAÇÃO DAQUELE QUE PODE PRETENDER SER O TITULAR DO BEM DA VIDA 
DISCUTIDO EM JUÍZO, SEJA COMO AUTOR, SEJA COMO RÉU, AFIGURA-SE CLARA A 
LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA PARTE DEMANDADA QUE, TANTO EM 
CONTESTAÇÃO, QUANTO EM SEDE DE APELAÇÃO, FAZ REQUERIMENTO PARA QUE O 
AUTOR DA AÇÃO DE USUCAPIÃO ENTREGUE-LHE O BEM LITIGIOSO. ADEMAIS, NO 
CASO CONCRETO, A RÉ É PROPRIETÁRIA ORIGINÁRIA DO VEÍCULO OBJETO DA 
PRESENTE AÇÃO, DE MODO QUE, ACASO JULGADO PROCEDENTE O PEDIDO, ELA É 
QUE SUPORTARÁ OS EFEITOS DO DECISUM. 
 
2. A PRETENSÃO AUTORAL A QUE SEJA DECLARADA A SUA TITULARIDADE DO 
VEÍCULO, EM RAZÃO DE USUCAPIÃO, ENCONTRA GUARIDA NO ORDENAMENTO 
JURÍDICO PÁTRIO, NOTADAMENTE NOS ARTIGOS 618 E 619 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916, 
NÃO HAVENDO QUE SE FALAR, POR ISSO MESMO, EM IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO 
PEDIDO. 
 
3. O ARTIGO 618, CAPUT E PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 - 
CORRESPONDENTE AO ARTIGO 1.260 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 - DISCIPLINA A 
COGNOMINADA USUCAPIÃO ORDINÁRIA, CUJOS PRESSUPOSTOS DE DIREITO 
MATERIAL QUE VIABILIZAM A AQUISIÇÃO DA TITULARIDADE DA COISA 
CORRESPONDEM AOS SEGUINTES: POSSE MANSA E PACÍFICA, ININTERRUPTAMENTE 
E SEM OPOSIÇÃO, DURANTE 03 (TRÊS) ANOS, EXERCIDA COM ANIMUS DOMINI, JUSTO 
TÍTULO E BOA-FÉ. 
 
4. A PARTIR DA ANÁLISE DA CADEIA DOMINIAL DO VEÍCULO OBJETO DESTES AUTOS, 
INFERE-SE QUE, AINDA QUE SE PUDESSE COGITAR DE EVENTUAL MÁ-FÉ 
PORVENTURA EXISTENTE NA TRANSAÇÃO REALIZADA ENTRE A SOCIEDADE 
EMPRESÁRIA SARITA AUTOS LTDA. E O SR. ROMUALDO PAES DE BARROS - DADA A 
INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÃO NO CRV DESTE ÚLTIMO ACERCA DE EMPLACAMENTO 
ANTERIOR -, A MESMA COMPREENSÃO NÃO SE APLICA ÀQUELES QUE ADQUIRIRAM O 
AUTOMÓVEL POSTERIORMENTE. ESTES, AO QUE TUDO INDICA, COMPRARAM O 
VEÍCULO DESCONHECENDO A RESTRIÇÃO DE FURTO QUE PENDIA SOBRE O BEM; OS 
NEGÓCIOS JURÍDICOS DE COMPRA E VENDA DO AUTOMÓVEL FORAM CELEBRADOS 
DE BOA-FÉ; ADEMAIS, O PRÓPRIO PODER PÚBLICO, POR MEIO DO COMPETENTE 
ÓRGÃO DE TRÂNSITO, CONFIRMOU AS TRANSFERÊNCIAS RELATIVAS AO BEM, 
EMITINDO O APROPRIADO CERTIFICADO DE REGISTRO DE VEÍCULO. 
 
5. AS POSSES EXERCIDAS PELO AUTOR E SEUS ANTECESSORES - ATÉ,AO MENOS, O 
SR. CIRILINDO VIEIRA DE SÁ -, UNIDAS POR FORÇA DA ACCESSIO POSSESSIONIS, NOS 
TERMOS DO ARTIGO 619, PARÁGRAFO ÚNICO, C/C O ARTIGO 552, AMBOS DO CÓDIGO 
CIVIL DE 1916, PREENCHEM OS PRESSUPOSTOS DE DIREITO MATERIAL 
VIABILIZADORES DA USUCAPIÃO ORDINÁRIA. 
 
6. NADA OBSTA QUE O TERCEIRO DE BOA-FÉ QUE ADQUIRE AUTOMÓVEL 
PROVENIENTE DE FURTO ADQUIRA A TITULARIDADE DESTE POR MEIO DA USUCAPIÃO. 
 
7. RECURSO DE APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 
(TJDF, 1ª Turma Cível. Processo nº 2008 01 1 033256-0 ? APC. Rel. Des. Flavio Rostirola. 
Publicação no DJe em 31/08/2009). 
 
Portanto, a usucapião de bens furtados somente enfrenta dois problemas: 
 
- possibilidade jurídica, fator que pode ser superado considerando que é possível a interversão da posse; 
- superada a possibilidade, qual a modalidade (se ordinária ou extraordinária). Isso porque ainda que o 
adquirente esteja de boa-fé, é inegável que o título que ensejou sua posse não é apto a transferir a 
propriedade, eis que passado por aquele que não é proprietário. Assim, a situação não se enquadra no 
conceito de justo título já defendido anteriormente, motivo pelo qual alguns autores preferem posicionar-
se no sentido de que a usucapião daqui decorrente será extraordinária. 
 
Como o posicionamento mais recente que há no STJ até o presente momento é o referenciado acima, 
ainda não é possível falar em consolidação da jurisprudência no assunto . É provável, no entanto, que 
diante da evolução da jurisprudência o STJ reveja seu posicionamento para admitir a possibilidade de 
usucapião de bens furtados. 
 
C) Tradição 
Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos 
antes da tradição. 
Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a 
possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à 
restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente 
já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico. 
 
Art. 1.268. Feita por quem não seja proprietário, a tradição não aliena a 
propriedade, exceto se a coisa, oferecida ao público, em leilão ou estabelecimento 
comercial, for transferida em circunstâncias tais que, ao adquirente de boa-fé, como 
a qualquer pessoa, o alienante se afigurar dono. 
§ 1
o
 Se o adquirente estiver de boa-fé e o alienante adquirir depois a propriedade, 
considera-se realizada a transferência desde o momento em que ocorreu a 
tradição. 
§ 2
o
 Não transfere a propriedade a tradição, quando tiver por título um negócio 
jurídico nulo. 
 
 
Tal qual a posse, a propriedade dos bens móveis também é transmitida através da tradi ção, que pode ser 
real, presumida (tácita) ou consensual, espécies já estudadas quando da transmissão derivada da posse. 
Importante notar que o art. 1.268, § 2º esclarece ser a tradição negócio jurídico causal. 
 
Tradição a non domino: não transmite a propriedade. Exceção: teoria da aparência (coisa ofertada ao 
público, adquirida de boa-fé); nesse caso, há parte da doutrina que entende que propriamente não se 
trata de tradição. 
 
Pós-eficacização da tradição: hipótese do art. 1.268 §1º. 
 
D) Especificação 
 
Art. 1.269. Aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver 
espécie nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à forma anterior. 
 
Art. 1.270. Se toda a matéria for alheia, e não se puder reduzir à forma precedente, 
será do especificador de boa-fé a espécie nova. 
§ 1
o
 Sendo praticável a redução, ou quando impraticável, se a espécie nova se 
obteve de má-fé, pertencerá ao dono da matéria-prima. 
§ 2
o
 Em qualquer caso, inclusive o da pintura em relação à tela, da escultura, 
escritura e outro qualquer trabalho gráfico em relação à matéria-prima, a espécie 
nova será do especificador, se o seu valor exceder consideravelmente o da 
matéria-prima. 
 
Art. 1.271. Aos prejudicados, nas hipóteses dos arts. 1.269 e 1.270, se ressarcirá o 
dano que sofrerem, menos ao especificador de má-fé, no caso do § 1
o
 do artigo 
antecedente, quando irredutível a especificação. 
 
Variáveis a serem consideradas: irredutibilidade da especificação e boa/má-fé do especificador. 
 
Na especificação, se o valor agregado for desproporcionalmente superior ao da matéria -prima, o 
especificador será proprietário da obra final, independente da intenção (boa/má-fé). 
 
Recursos Físicos 
Quadro e pincel; 
Retroprojetor; 
Datashow. 
Avaliação 
Caso Concreto 
Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em janeiro de 
2006, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Adriano vem utilizando contínua e ininterruptamente 
o veículo. No entanto, em maio de 2016 Adriano foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, 
mesmo tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe 
adquirido a propriedade por usucapião. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de 
usucapião por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta. 
Gabarito: Adriano poderá adquirir a propriedade do veículo por meio de usucapião, ainda que 
conheça a origem ilícita do objeto e desde que preenchidos os requisitos dos arts. 1260 a 1264, CC 
(vide Apelação Cível 2002.020040-4, São Francisco do Sul). 
Questão objetiva 1 
 
Sobre a aquisição e perda da propriedade, analise as afirmações abaixo: 
 
I - A usucapião é forma de aquisição de propriedade. 
II - A usucapião no direito brasileiro, quanto aos bens imóveis poderá ser, entre outras espécies, ordinária, 
extraordinária, urbana e rural. 
III - A aquisição da propriedade por especificação somente é aplicável aos bens móveis. 
 
Quais são corretas? 
 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II. 
e) Todas as alternativas. 
Gabarito: E 
Questão objetiva 2 
Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que: 
a. A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez que resulta 
da intenção de assenhorar-se do bem. 
b. Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos. 
c. A coisa perdida é suscetível de ocupação. 
d. O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que pode 
ser caracterizado como res nullius ou res derelicta. 
e. O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair 
sobre universalidade ou quota-parte de bens. 
Gabarito: B 
Considerações Adicionais

Outros materiais