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Relatório Bioquímica

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Universidade Federal de Juiz de Fora
Departamento de Ciências Básicas da Vida
Disciplina: Bioquímica XII
Professora: Fernanda Souza de Oliveira Assis
Aula prática – Amilase Salivar
João Artur
Larissa Martins 
Rafael Noman
Governador Valadares, Julho de 2016.
INTRODUÇÃO
	As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações biológicas. Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas, sendo assim, consideradas as unidades funcionais do metabolismo celular.
	A α-amilase salivar é uma enzima unida ao cálcio que inicia a digestão do amido na cavidade oral, provocando a hidrólise do amido, um polissacarídeo muito abundante na alimentação, estando presente, sobretudo, em alimentos de origem vegetal, nos quais constitui a principal substância de armazenamento. 
	Os genes da α-amilase estão localizados em um cluster no cromossomo que inclui os genes da amilase salivar (AMY1), dois genes da α-amilase pancreática (AMY2A e AMY2B) e um pseudogene relacionado. Os genes AMY1 demonstram extensa variação do número de cópias que é diretamente proporcional ao teor da α-amilase salivar na saliva. A quantidade de α-amilase é também influenciada por outros fatores, tais como estado de hidratação, nível de estresse psicossocial e hábitos alimentares de curto prazo (Santos et al., 2012). 
	Além da função digestiva, a α-amilase salivar liga-se com alta afinidade a um grupo selecionados de estreptococos orais, uma função que pode contribuir para o clearance e nutrição bacteriana. O fato da α-amilase salivar também ser encontrada na película adquirida do esmalte sugere uma função na adesão das bactérias ligadas a α-amilase salivar. Todas estas atividades biológicas parecem ser dependentes de uma conformação enzimática intacta (Scannapieco et al., 1993). 
	A secreção da α-amilase salivar é influenciada pela regulação adrenérgica do sistema nervoso simpático e pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (Granger et al., 2007), por isso tem sido proposto como biomarcador de mudanças relacionados ao estresse no corpo, o qual reflete atividade do sistema nervoso simpático (Nater & Rohleder, 2009). Os níveis de α-amilase salivar também podem servir como um efetivo indicador para a avaliação não-invasiva do estresse físico (Koibuchi & Suzuki, 2014).
 
OBJETIVO
	Analisar através dos experimentos, a ação da enzima amilase salivar em diferentes concentrações de saliva.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
6 Tubos de ensaio;
Grade para tubos de ensaio;
Pipeta Graduada;
Pipeta Pasteur;
Proveta 250mL;
Béquer de 200mL;
Amilase salivar: saliva coletada de um componente do grupo;
Água Destilada;
Pêra de Borracha;
Barra Magnética.
Reagentes
NaCl 0,9% (salina) 400mL;
Amido; 0,1% (em salina) 200mL;
Solução de Iodo 2%.
Equipamentos
Balança digital;
Placa de agitação;
Banho maria.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Primeiramente enumeraram-se os tubos de ensaio de 1 a 6. Pipetou-se 2,5mL de solução salina (NaCl) nos tubos enumerados de 1 a 6. Fez-se a coleta de saliva (diluída em água mineral) de um componente do grupo. 
	Enxaguou-se a boca com água mineral, e em seguida, colocou em sua boca outra porção de água mineral (20mL). Manteve em sua boca por cerca de 5min e misturou com a saliva (bochechando). Cuspiu a solução salivar em um béquer. 
	Pipetou-se 2,5mL de saliva no primeiro tubo de ensaio e em seguida fez-se a diluição seriada, nos tubos 1 a 5. Pipetou-se 1ml de solução de amido nos tubos, exceto no tubo 5.
	Aqueceu todos os tubos de ensaio em banho maria durante 40min a 37ºC. Durante o aquecimento de 5 em 5min um componente do grupo ia e agitava os tubos de ensaio com cuidado para não dar bolhas. Adicionou-se uma gota de Iodo 2% em cada tubo.
	Os tubos 5 e 6 são os controles do ensaio. O tubo 5 é enzima + iodo e o tubo 6 é amido + iodo. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	As soluções dos tubos de ensaio 1 a 4 ficaram com a coloração clara (amarelada), mostrando que a enzima dissolveu o amido, restando ela e o Iodo.
	A solução do tubo 4 fica mais escura que o tubo 3, que é mais escuro que o tubo 2 e é mais escuro que o tubo 1, porque eles reagiram com menor intensidade do que a com amilase (saliva) diluída (no tubo de ensaio 1), pois no tubo 1 havia muita enzima para pouco substrato.
	A solução do tubo 6 ficou com a coloração escura (azul escuro), não havendo reação, pois não tem a amilase (dissacarídeo) logo não degrada o amido.
	Coloração escura, não houve reação. No instante em que o iodo entra em contato com a solução que contém amido, há a formação de um complexo amido-iodo que possui uma cor característica (azul escuro). Como a ptialina (saliva) converte as moléculas de amido em moléculas de maltose, o complexo que foi formado anteriormente seria desfeito se adiciona-se saliva e isso é observado pelo desaparecimento da cor do mesmo, resultando apenas Iodo(amarelo) e a ptialina (saliva).
CONCLUSÃO
	Na prática realizada, o tubo contendo soluções só com salina, amido e amilase salivar estes reagiriam, ocorrendo a reação, fazendo com que a amilase salivar degradasse o amido, e sobrasse apenas a enzima e o Iodo, dando a coloração clara(amarelada). Portanto, a saliva possui a enzima que acelera a degradação do amido em glicose, restando assim no tubo esta e o Iodo (cor amarelada); não havendo reação entre eles (amido e lugol). 
	Na solução do tubo 6 que contem amido, salina e iodo, ficou com a coloração escura (azul escuro), não havendo reação, pois não tem a amilase salivar (dissacarídeo) logo não degrada o amido. É valido ressaltar que nesta prática a saliva foi mantida à 37ºC com a finalidade de manter a temperatura corpórea, e em relação ao pH a amilase salivar é neutra; não alterando assim os resultados obtidos na mesma.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Santos JL, Saus E, Smalley SV, Cataldo LR, Alberti G, Parada J, Gratacòs M, Estivill X. Copy number polymorphism of the salivary amylase gene: implications in human nutrition research. J Nutrigenet Nutrigenomics. 2012;5(3):117-31. 
Scannapieco FA, Torres G, Levine MJ. Salivary alpha-amylase: role in dental plaque and caries formation. Crit Rev Oral Biol Med. 1993;4(3-4):301-7
Koibuchi E, Suzuki Y. Exercise upregulates salivary amylase in humans (Review). Exp Ther Med. 2014 Apr;7(4):773-777. 
Nater UM, Rohleder N. Salivary alpha-amylase as a non-invasive biomarker for the sympathetic nervous system: current state of research. Psychoneuroendocrinology. 2009 May;34(4):486-96.
Granger DA, Kivlighan KT, el-Sheikh M, Gordis EB, Stroud LR. Salivary alpha-amylase in biobehavioral research: recent developments and applications. Ann N Y Acad Sci. 2007;1098:122–144.
UFSC, Engenharia Bioquímica, 2003, Constituintes dos Microrganismos – Enzimas. [http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/enzimas.htm]
ANEXOS
Tubos 1 e 6: Tubos 5 e 1:
Tubos 1 a 4:

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