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CONTABILIDADE ATUARIAL

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
MÓDULO C – FASE II – 2015 – NÚCLEO ESPECÍFICO – 
 
GUIA DE ESTUDO - AULA1 
 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL 
Nesta disciplina iremos trabalhar os seguintes temas: 
1.Retrospectiva histórica do seguro no Brasil; 
2.Conceitos básicos do seguro; 
3. Normas específicas para contabilidade de seguros e plano contábil; 
4.Atos e Fatos Administrativos para companhias de Seguros; 
5.Escrituração, e; 
6.A estrutura do BP de empresas seguradoras. 
 
 Nesta aula iremos trabalhar a retrospectiva histórica do seguro no Brasil 
 
1.INTRODUÇÃO 
As diretrizes emitidas pelo CFC da matriz curricular para “ Ciências Contábeis” orienta 
que o graduando de ciências tenha noções de atuariais, como o curso ofertado pelo “ 
Centro Universitário Uninter” tem como um dos objetivos que seus alunos estejam na 
vanguarda de determinadas áreas, buscou nesta aula não apenas contemplar as noções 
sobre “ Atuarial”, buscou –se também evidenciar como a contabilidade atua neste 
segmente econômico. 
Conforme Figueiredo (2012), seguro e um plano social que combina os riscos de muitos 
indivíduos dentro de um grupo. Atuarialmente prevê perdas e usa os fundos das 
contribuições dos membros do grupo para efetuar o pagamento de indenizações, 
quando são devidas, nas condições e termos do contrato. No mecanismo do seguro, as 
pessoas e as organizações ajudam-se uma as outras em troca de contribuições 
(prêmios), relativamente pequenas, obtendo tranquilidade e segurança econômica 
contra as grandes perdas potenciais, que são transferidas para todo o grupo, 
evidentemente por meio de um contrato de seguros. 
 
 
 
1.1 COMO SURGIU O ESTUDO DAS CIÊNCIAS “ATUARIAIS” 
Surgiu na Inglaterra, no final da metade do século XIX, portanto, há mais de 150 anos, 
e é considerada área de conhecimento multidisciplinar, pressupondo o domínio de 
conceitos de economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística 
para o entendimento dos modelos atuariais. 
Estudos realizados dão conta de que ela se voltava para o cálculo da expectativa de 
vida, com interesse nas questões de aposentadoria e pensão. Embora no século XVII, a 
Inglaterra e a Holanda, empenhavam-se em vender aos seus súditos, títulos públicos 
que asseguravam ao tomador a percepção de uma renda vitalícia. 
Assim, foi necessário determinar com a maior precisão a importância em dinheiro que 
deveria ser cobrada em contraprestação ao serviço, para que não houvesse prejuízo à 
coroa, trabalho destinado aos melhores matemáticos da época. 
Com isso, foi-se criando a base para o surgimento da matemática atuaria, 
principalmente a partir do cálculo da probabilidade de Pascal, de Graunt e Edmond 
Halley, na Inglaterra, e De Witt, na Holanda, a partir dos registros de nascimentos e 
óbitos, estudaram o problema levando em conta as leis da probabilidade e a expectativa 
de vida humana. 
Os avanços no cálculo de anuidades apresentados por James Dodson nesta época 
renderam-lhe o título de inventor da ciência atuarial. 
O título de primeiro atuário da História é atribuído à Domitius Ulpiames, prefeito de 
Roma durante o Império Romano, considerado um dos maiores economistas de sua 
época. Foi ele quem deu os primeiros passos para o desenvolvimento do seguro de vida, 
pois se interessou pelo assunto e estudou documentos sobre nascimentos e mortes dos 
romanos. 
No século XX, a área de seguros expandiu a abrangência do estudo atuarial, e a 
inserção cada vez mais frequente das empresas de seguro e pensão no mercado 
financeiro, fez com que a ciência atuarial se especializasse cada vez mais em campos 
econômicos e financeiros. 
 
A partir de então, a atuária se desenvolveu, principalmente à medida que outros 
matemáticos, economistas e filósofos se interessaram pelo assunto. Cada vez mais 
houve a construção e especialização das tábuas de vida, como também o 
desenvolvimento das comutações, ferramenta do cálculo atuarial. Também aconteceu 
nesse período o 1º Congresso Internacional de Atuária em Bruxelas, no ano de 1895. 
Assim as empresas seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e 
outras especializações, o que gerou cada vez maior necessidade do desenvolvimento 
das ciências atuariais. 
 
1.2 RESTROPECTIVA HISTORICA NO BRASIL 
 
Conforme Figueiredo (2012), a primeira seguradora brasileira, denominada Boa Fé, foi 
autorizada a funcionar em 4 de fevereiro de 1808. Em 1853, foi criada a primeira 
sociedade de seguros terrestres, a Interesse Publico, e em 1855 a primeira companhia 
de seguros de vida, chamada de Tranquilidade. 
Segundo ainda referida autora, em 1850, as operações de seguros no Brasil se regiam 
pela legislação portuguesa, quando foi publicado o código comercial brasileiro. Em 1895, 
o decreto 249 estabeleceu o primeiro regulamento brasileiro que determinava medidas 
de fiscalização para as companhias (estrangeiras) de seguros que estavam 
estabelecidas no brasil que atuavam na área de seguro de vida. 
Em 1901, por meio do decreto 4.270, conhecido como decreto” Murtinho” , criou a “ 
superintendência geral de seguros” , criando um certo desconforto entre as sociedades 
estrangeiras, a nova regulamentação de 1903, extinguiu a SGS e criou a Inspetoria de 
Seguros, seus efeitos refletiram ate a Revolução de 1930, neste período o mercado 
nacional segundo Figueiredo(2012) teve seu empenho prejudicado devido a privilégios 
que as seguradoras estrangeiras de transferir livremente parte de suas operações para 
as matrizes que ficavam fora do Pais. 
Figueiredo (2012), comenta que com advento do código civil de 1916, atividade de 
seguros passou a ter uma estrutura legal mais solida e, em 1920 e 1924, foram 
 
baixados novos decretos novos decretos que regulavam as operações de seguros de 
acordo com modelo determinado pelo Código Civil, a mesma autora aferi que em 1932, 
o decreto nº. 21.828 aprovou o um novo regulamento sobre as operações de seguros. 
No ano 1933 a inspetoria de seguros se transferiu para o ministério do trabalho, 
indústria e comercio e, no ano seguinte, foi substituída pelo departamento Nacional de 
Seguros Privados e Capitalização (FIGUEIREDO, 2012). 
Em 1939, foi criado o IRB (instituto de resseguros no Brasil), o grande mérito do 
instituto se deve ao fortalecimento das seguradoras brasileiras. O IRB, atualmente é 
uma sociedade de economia mista com 50% de seu capital pertencente às sociedades 
seguradoras, permanecendo, ate bem recentemente, como ressegurador exclusivo. 
Conforme Figueiredo (2012), com a nova redação dada ao INCISO II artigo nº 192 da 
constituição de 1988, o monopólio do resseguro, que dava ia IRB a condição de 
ressegurador exclusivo sofreu mudança. 
O decreto n.º 4.986, de 12 de fevereiro de 2004, em seu artigo 1º ratifica a 
competência do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), órgão colegiado 
integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda: exercer a regulação, 
normalização e coordenação das atividades de seguros, resseguros, previdência 
complementar aberta e capitalização. (FIGUEIREDO, p.06, 2012) 
 
 1.3 Definição 
Segundo Souza (2015) apud Dicionário Aurélio (2005), a Atuária, “é a parte da 
estatística que investiga problemas relacionados à teoria e o cálculo de seguros em uma 
coletividade”. A ciência atuarial tem sido requerida a evoluir e aprimorar-se de maneira 
significativa ao longo dos últimos anos, sendo as suas atribuições, como veremos ao 
longo desta obra, bem mais amplas do que aquelas encontradas na definição acima. No 
século XX, a inserção de Companhias de Seguro, Entidades de Previdência Privada e 
Fundos de Pensão no mercado financeiro complexo e exigente por informações mais 
precisas e porvezes técnicas, faz com que as Ciências Atuariais acabem se 
especializando cada vez mais em áreas que antes não eram abrangidas. 
 
 
1.4 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 
E o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da politica de seguros privados e 
capitalização sendo sua principal atribuição desde sua criação fixar as diretrizes e 
normas da politica governamental para os segmentos.(Figueiredo, 2012) 
Com advento da lei 6.435/77, suas atribuições se estenderam a previdência privada, no 
âmbito das entidades abertas. Vale ressaltar que em 2001 a LC n.º 109, de 2001, 
revogou a lei n.º 6.453/77 e estabeleceu as novas regras sobre a Previdência Privada 
Complementar. 
1.4.1 A composição atual CNSP: 
 Ministro de estado da fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente. 
 Superintendente da Superintendência de seguros Privados (SUSEP), na qualidade 
de Vice-presidente. 
 Representante do Ministério da Justiça 
 Representante do Banco Central do Brasil 
 Representante do Ministério da Previdência Social e Assistência Social 
 Representante da comissão de valores mobiliários. 
 
1.4.2 Atribuição atuais do CNSP 
 Regular a contribuição, organização, funcionamento e fiscalização dos que 
exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem 
como a aplicação das penalidades previstas. 
 
 Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro. 
 Disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor. 
 Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguros; prescrever os 
critérios de constituição das sociedades Seguradoras, de Capitalização, das 
 
Entidades de Previdência Privada aberta e resseguradores, com fixação dos limites 
legais e técnicos das respectivas operações. 
 
1.4.3 Entidades subordinadas ao CNSP 
• Susep- Superintendência de Seguros Privados 
• IRB- Resseguros Brasil 
• Sociedades Seguradoras 
• Sociedades de Capitalização 
• Entidades de Previdência Privada Complementar – Abertas- Decreto lei 
nº.73/1966 e lei complementar de Seguro – Saúde. 
 
1.5 A superintendência de Seguros Privados (SUSEP) 
E uma entidade autarquia, subordinada ao Ministério Fazenda. Foi criada pelo decreto-
lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também institui o sistema nacional de 
seguros privados, e responsável pela execução da politica de seguros traçados pela 
CNSP. 
 
1.5.1 Sao atribuições da Susep 
• Fiscalizar a contribuição, organização, funcionamento e operação das sociedades 
seguradoras de previdência privada aberta e capitalização, na qualidade de 
executora da politica traçada pelo CNSP. 
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua 
através das operações de seguros, previdência privada aberta e capitalização. 
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores desses mercados. 
 
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais e 
ela vinculados, com vistas a maior eficiência do sistema nacional de seguros 
privados e do sistema nacional de capitalização. 
• Promover a estabilidade dos mercados sob a jurisdição, assegurando sua 
expansão e o funcionamento das entidades que neles operam. 
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado. 
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os 
efetuados em bens garantidos de provisões técnicas. 
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por 
este forem delegadas. 
• Promover os serviços da secretaria executiva do CNSP. 
 
Para saber mais........ 
 
No Brasil, a atividade seguradora é regulamentada principalmente pela 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que é o órgão responsável pelo controle 
e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e 
resseguro. A SUSEP faz parte do Sistema Nacional de Seguros Privados, instituído em 
1966 através do Decreto-lei n° 73. Dele também fazem parte o Conselho Nacional de 
Seguros Privados (CNSP); o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades 
autorizadas a operar em seguros privados; e corretores habilitados. A partir desse 
decreto, todas as operações de seguros e resseguros passaram a ser reguladas pela 
SUSEP (SUSEP, 2007). A história do seguro no Brasil teve marco importante também no 
ano de 1996, com a liberação da entrada de empresas estrangeiras no mercado e a 
quebra do monopólio ressegurador do IRB. Essa abertura do mercado brasileiro às 
seguradoras estrangeiras mantém estrita sintonia com a tendência de globalização dos 
 
mercados, que nos últimos anos vem ocorrendo em grande escala (SOUZA, SILVA, 
LARA apud FENASEG, 2007). 
 
1.6 Perspectiva do mercado atual 
Hoje, o mercado brasileiro e, com ampla margem, o maior da América Latina e, em 
razão da economia crescente e da melhoria na distribuição de renda da população, além 
da ampliação da oferta de credito, oferece potencial para torna-se um dos mais 
importantes centros seguradores no meio-longo prazo, em todos os segmentos, 
incluindo seguros gerais, seguro de vida e produtos de previdência complementar. 
(Figueiredo, 2014). 
O mercado de seguros, previdência complementar aberta, saúde suplementar e 
capitalização cresceu fortemente em 2010 relativamente ao ano anterior. Faturamento 
bruto do grupo de seguros gerais cresceu 14,2%, o do grupo vida (inclusive 
previdência) cresceu 18%, o de saúde suplementar, 11%, e o de capitalização 20%. 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
MÓDULO C – FASE II – 2015 – NÚCLEO ESPECÍFICO – 
GUIA DE ESTUDO – AULA 02 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL 
 Nesta aula iremos trabalhar a Conceitos básicos do seguro 
1.INTRODUÇÃO 
O seguro cobre uma grande variedade de riscos inerentes a todas as atividades 
humanas, desta forma, utiliza-se como qualquer outro ramo do saber de conceitos e 
terminologias próprias, devido sua ampliação de conceitos e do objetivo de seguros, 
para compreender este segmento faz necessário entender os conceitos básicos 
1.1 A profissão de Atuário 
O seguro é baseado no conceito de COMPARTILHAMENTO, ou divisão de riscos. Exemplo 
clássico – Os camelos dos comerciantes da Babilônia no século XIII a.C. 
Quem perdesse o camelo, por morte ou desaparecimento, na travessia do deserto em 
direção aos mercados vizinhos recebia outros pagos pelos demais criadores. 
• 1800 a.C. Babilônia – Código de Hamurabi. Previa que os navegadores deveriam 
associar-se para ressarcir aquele que perdesse seu navio em alguma tempestade. 
 
• Os Hebreus e os Fenícios praticavam o MUTUALISMO. É a formação de um grupo 
de pessoas com interesses em comum constituindo uma reserva econômica para 
dividir o risco de um acontecimento não previsto. 
 
A coletividade assumia a responsabilidade pela reparação na ocorrência de sinistros. 
 Os fenícios para repor as embarcações nas travessias do Mar Mediterrâneo e do 
Mar Egeu. 
Os hebreus para repor os acidentes com os rebanhos dos pastores. 
• Na Idade Média o Papa Gregório IX proibiu o mutualismo por considerar uma 
heresia, um sacrilégio alguém tentar amenizar a vontade divina. 
 
• Somente Deus poderia amenizar os infortúnios e as desgraças do homem. 
SEGUROS NAUTICOS 
• Os navegadores passaram a pegar dinheiro emprestado nos bancos, que seria 
devolvido acrescido de elevados juros se a embarcação voltasse sem sofrer danos 
ou perdas. 
• Assim o SEGURO MARITIMO pode ser considerado como um dos mais antigos e a 
base para todas as demais formas de seguros. 
• O primeiro contrato de seguromarítimo com emissão de apólice foi redigido em 
Genova – Itália em 1347. 
• Os sistemas jurídicos da época consideravam o seguro como um “jogo” por isso 
sua regulamentação foi muito dificultada. 
• 1967 – Londres – um incêndio destrói 13 mil casas, igreja e a Catedral de Saint 
Paul e quase destrói a cidade. 
• 1684 – Londres - foi criado o seguro contra incêndio 
• 1690 – Foi criada a LLOYD`S – a maior e mais tradicional empresa de seguros do 
mundo 
O seguro marítimo foi uma das primeiras formas de seguro. 
• CURIOSIDADE, PESQUISA: O TITANIC tinha seguro? 
Vocês já ouviram falar de algum artista que tenha feito seguro se si mesmo ou alguma 
parte do seu corpo. 
• Brasil – 24/02/1808 – fundada a Cia de Seguros Boa Fé – Bahia – por ser um 
grande centro de navegação marítima da época. 
 
1.2 Conceitos 
Os principais conceitos relacionados com o seguro, e que serão discutidos a seguir são: 
 
Mutualismo Risco Segurador Segurado Premio 
Indenização Contrato Ramos Cosseguro Resseguro 
 
Antes de começarmos a abordar sobre os conceitos que estão relacionados com o 
seguro, vamos compreender o conceito de Seguro: 
É uma operação que toma forma jurídica de um contrato, em que uma das partes 
(segurador) se obriga para com a outra (segurado ou beneficiário) mediante o 
recebimento de uma importância previamente estipulada, a compensá-la por um 
prejuízo. 
 
1.2.1 Mutualismo 
 
A mutualidade e a forma de estabelecer a participação de cada um na responsabilidade 
consequentemente da realização do acontecimento previsto que atinge um elemento do 
grupo ( Freire apud Figueiredo, 2012). 
Nas palavras de Figueiredo, p.14,2012 “ O mutualismo e basicamente a divisão de um 
prejuízo entre um grupo de indivíduos, é um dos princípios fundamentos nos quais 
tecnicamente se baseia o seguro. 
Ainda nas palavras da referida autora, o seguro utiliza como mecanismo de redução de 
riscos a combinação de número suficiente de unidades de exposição a riscos 
semelhantes, a fim de tornar as perdas individuais previsíveis e repartidas 
proporcionalmente por todas as unidades que foram combinadas, a fim de torna-los 
mais suportáveis economicamente. 
 
1.2.2 Risco 
 
 
Risco e um componente inerente do ambiente que se vive. As pessoas são cercadas por 
inúmeros riscos, desde o seu nascimento até a morte, a maioria dos sobreviventes 
aprende a conviver com o risco e como se defender dele. (Figueiredo, 2012) 
 
1.2.2.1 Natureza do Risco 
Segundo Figueiredo (2014), o risco invade todos os aspectos da vida das pessoas e 
pode ser visto de muitas e diferentes perspectivas. Define-se aqui risco como uma 
situação em que as perdas são possíveis, embora existam vários outros aspectos que 
podem ser considerados numa definição de risco. Perda e entendida como a redução ou 
desaparecimento de valor. Definir perda em termos econômicos, entretanto, e por 
demais restritivos, pois implica que a perda deve ser medida ou pelo menos descrita, 
em termos de unidades econômicas como reais, dólares etc…. 
Algumas perdas não podem ser medidas em termos econômicos. Por exemplo, a morte 
do cachorrinho da família pode ser sentida como uma grande perda por alguns dos seus 
membros, mas não pode ser descrita em termos de valores. 
Conforme Figueiredo (2012), no ambiente securitário, a palavra risco tem mais de um 
significado, e algumas vezes ouvimos as pessoas usarem risco referindo-se a 
propriedade ou a pessoa que está exposta a perda. Frequentemente propriedades e 
pessoas seguradas são mencionadas como “o risco”, como também são comuns 
referências a bons riscos e maus riscos. 
 
 Tipos de Riscos 
O risco pode ser classificado como puro ou especulativo: ele afeta pessoas, propriedades 
e possibilidades de prejuízo. Um risco especulativo envolve possibilidades de perda ou 
ganho. Exemplo: Uma aposta de jogo. 
 
 
1.2.3 Segurador 
 
Segurador em seu conceito clássico, e aquele que assume a responsabilidade 
de determinada riscos mediante o pagamento antecipado de um premio 
estipulado (Santos apud Figueiredo, 2014. 
A principal obrigação do segurador e pagar, reparar ou indenizar o dano ou o prejuízo 
resultante da efetivação dos riscos assumido, conforme condições contratuais. 
Outra definição: 
Segurador – pessoa jurídica legalmente constituída para assumir e gerir os riscos 
especificados no contrato de seguro. 
 
No Brasil e na totalidade dos países, somente as empresas organizadas juridicamente 
para tal fim podem exercer o papel de segurador. 
O segurador individual praticamente desapareceu, e mesmo a figura do underwriter do 
Lloyd’s de Londres age quase sempre em conjunto e muito mais como cossegurador. 
(Figueiredo, 2014) 
A legislação vigente em nosso pais somente admite como forma jurídica de atuação na 
atividade de seguro a forma de sociedade Anônima, Sociedade Cooperativa para os 
seguros agrícolas e de saúde e previdência social para os seguros de acidente de 
trabalho. 
De acordo com a legislação brasileira Resolução CNSP no. 23, de 17 de junho de 1992, 
as sociedades de seguros deverão ter um capital social subscrito (realizado de no 
mínimo de 50%), de acordo com as modalidades que operem. 
Uma outra, exigência a que sujeitas as seguradoras e a vinculação dos valores 
garantidores de suas operações. São as reservas técnicas, que, por forca de lei, estão a 
constituir. 
As reservas técnicas são representadas por bens que, no mínimo, tenham o valor das 
mesmas e não podem ser alienados, pois, são vinculados a SUSEP. 
 
• Resolução CNSP 14/88 
Os tipos de reservas técnicas obrigatórias são: 
 
 Grupo 1: reserva suplementar equivalente a 50% do capital social integralizado. 
 Grupo 2: Reservas matemáticas, para planos que proporcionam pecúlios e 
pensões. 
 Grupo 3: Reservas sobre sinistro a liquidar. 
Figueiredo observa que, o segurador pode, em teoria, assumir riscos de qualquer 
natureza ou valor, embora existam limitações legais e institucionais da atividade que se 
limitem essa prática. Desta forma, pode-se concluir que as seguradoras não podem 
reter responsabilidades superiores aos seus limites operacionais aprovados pela SUSEP. 
1.2.4 Segurado 
Segurado e a pessoa em relação a qual o segurador assume a responsabilidade 
de determinados riscos (Santos apud Figueiredo, 2014) 
Entretanto, no manual básico da Funeseg encontramos ligeira divergência quando e 
definido. 
“Segurado e a pessoa física ou jurídica economicamente interessada no bem exposto a 
risco e que transfere a seguradora, mediante pagamento de certa importância, o risco 
de um determinado evento a atingir o bem de seu interesse. Segurado e a pessoa em 
nome de quem se faz o seguro” (FUNESEG, 1989). 
Outra definição: 
• Segurado – pessoa física ou jurídica em nome de que se faz o seguro – pessoa 
que transfere para a seguradora o risco de um evento através do pagamento do 
prêmio. 
Na pratica corrente, a pessoa do segurado aparece muitas vezes acompanhada de 
outras figuras, que, de acordo com o tipo de risco que está sendo segurado, podem 
coincidir ou não com sua pessoa. São elas: 
• Beneficiário: titular dos direitos indenizadores que se estabelecem na apólice, 
pode ser o próprio segurado que contrata a apólice ou alguém designado como 
tal. 
 
• Estipulante: e a pessoa que se obriga aos pagamentos dos prêmios e as 
prestações em benefício de terceiro; no entanto, nos casos dos seguros 
obrigatórios, a pessoa do estipulante coincide com a do segurado, para fins de 
contratação e manutenção do seguro: nos facultativos, e mandatário dos 
segurados. 
O mercado de seguros, previdência complementar aberta, saúde suplementare 
capitalização cresceu fortemente em 2010 relativamente ao ano anterior. 
• Faturamento bruto do grupo de seguros gerais cresceu 14,2%, o do grupo vida 
(inclusive previdência) cresceu 18%, o de saúde suplementar, 11%, e o de 
capitalização 20%. 
 
 
1.2.5. Prêmio 
E o preço pago pelo Segurado 
Parâmetros utilizados para calcular o prêmio: Prazo do seguro, importância segurada e 
exposição do risco. 
O prêmio e um dos principais elementos na formação de um contrato de seguro, pois ele 
traduz o preço pelo qual o segurado concorda em assumir o risco. (Figueiredo,2012) 
Elementos Formadores do prêmio de seguros: 
• Mensuração de risco 
• Despesas de administrativas ou gastos de gestão interna 
• Despesa de aquisição e produção ou gasto de gestão externa 
• Remuneração do capital 
• Encargos 
• Impostos 
 
 
1.2.6 Contratos de Seguros 
O seguro e efetivado através de documentos legais denominados contratos. 
O direito Romano define o contrato como o mutuo consenso de duas ou mais pessoas 
sobre o mesmo objeto. 
Um contrato, ao contrário que possa parecer, não pode ser interpretado apenas sob a 
ótica jurídica, mas deve ser visto a luz do cenário social e econômico onde foi feito. 
 
1.2.6.1 Elementos de um contrato 
O contrato de seguros apresenta as seguintes características especiais: 
• Bilateral 
• Aleatório 
• Solene 
• Real 
1.2.6.2 Formalização dos contratos de seguro 
São os seguintes os instrumentos formais dos contratos de seguros: a proposta, a 
apólice, o endosso, aditivos ou averbações. 
• Proposta: e o documento cujo conteúdo representa a vontade do segurado, 
contendo assim as condições pretendidas. 
• Apólice: e o documento emitido pelo segurador, e o instrumento do contrato de 
seguros, constituindo-se de um documento escrito, datado e assinado pelo 
segurador ou seu representante legal, nele estão estipuladas todas as condições 
do segurado e do segurador. Devem ser especialmente declarados na apólice : 
a) Os nomes e os domicílios do segurador e do segurado 
b) O objeto ou a pessoa segurada 
c) A natureza dos riscos garantidos 
 
d) O prazo do seguro, indicando, quando for o caso, o começo e o fim dos riscos por 
ano, mês, dia e hora. 
e) O montante da garantia ou valor segurado 
f) O prêmio. 
1.3 Resolução da IBA (Instituto Brasileiro de Atuarial) 
Abaixo estamos apresentando a resolução 02/2014 emitida pelo Instituto Brasileiro de 
Atuaria que trata dos Princípios Atuariais. Para saber mais acesse: 
http://www.atuarios.org.br/iba/. 
RESOLUÇÃO IBA Nº 02/2014 
Dispõe sobre a criação do Pronunciamento Atuarial CPA 001 - Princípios Atuariais. 
 
O INSTITUTO BRASILEIRO DE ATUÁRIA - IBA, no exercício de suas atribuições 
legais e regimentais, 
CONSIDERANDO o desenvolvimento da profissão atuarial no Brasil e a maior 
abrangência de atuação do profissional atuário em suas atividades técnicas, 
CONSIDERANDO a necessidade de prover fundamentação apropriada para 
interpretação e aplicação das questões ligadas à Ciência Atuarial no Brasil, 
RESOLVE: 
Art. 1º - Nos termos do artigo 1º do regulamento do Decreto-Lei nº 806, de 
04.09.1969, que dispõe sobre o exercício da profissão de atuário, aprovado pelo Decreto 
nº 66.408, de 03.04.1970, esta resolução tem por objetivo aprovar os princípios da 
profissão atuarial, os quais devem parametrizar a atuação de todos os atuários no 
Brasil, no exercício de sua profissão. 
Art. 2º - Os Princípios Atuariais representam a essência dos conceitos, das doutrinas e 
teorias relativas à Ciência Atuarial, consoante o entendimento predominante nos 
universos científico e profissional de sua atuação. Concernem à aplicação da Atuária 
como ciência no sentido mais amplo, cujos objetos estão definidos no Artigo 5º do 
Decreto-Lei 806/1969. 
Art. 3º - O CPA 001 é parte anexa desta Resolução e poderá ser alterado com o objetivo 
de adaptar-se à evolução do trabalho do atuário e/ou de sua atividade profissional, em 
conformidade com as normas emanadas pelo IBA a respeito. 
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
Rio de Janeiro, 14 de maio de 2014. 
Flávio Vieira Machado da Cunha Castro 
Presidente do IBA Página2 
 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS 
(Instituto Brasileiro de Atuária) 
ANEXO à Resolução IBA Nº 02/2014 
CPA 001 – PRINCÍPIOS ATUARIAIS 
I – INTRODUÇÃO 
Do Objeto: Este documento tem por objeto estabelecer os princípios que regem a 
atividade atuarial, considerando-se, para fins do disposto em seu conteúdo, as seguintes 
definições: 
a) seguro (s): seguros, resseguros, previdência aberta, previdência fechada, inclusive 
regimes próprios, previdência social, capitalização ou saúde suplementar; 
b) segurado (s): consumidores, titulares, participantes, assistidos ou beneficiários de 
seguros, resseguros, previdência aberta e fechada, capitalização ou saúde suplementar; 
c) segurador (es): sociedades e entidades que operam seguros, resseguros, previdência 
aberta, previdência fechada, inclusive regimes próprios, previdência social, capitalização 
ou saúde suplementar. 
II - CONTEÚDO: 
Segundo os preceitos técnicos presentes nas atividades atuariais, são estes os princípios 
que devem nortear a sua atuação profissional: 
1 - DO RISCO 
É o evento ou condição incerta, cuja ocorrência se dá em qualquer momento futuro, 
independentemente de vontade das partes, que causam consequências financeiras. A 
incerteza é condição necessária, porém não suficiente para a avaliação do risco. Logo, 
todo o objeto ou serviço, tais como: coisa, pessoa, bem, responsabilidade, obrigação, 
garantia ou direito, estão sujeitos a um fato futuro e incerto, ou de data incerta, sendo 
que a principal atividade do atuário é analisar e quantificar esses riscos. 
2 - DA ALEATORIEDADE 
A possibilidade de algo ocorrer ou não é um dos elementos essenciais da ciência 
atuarial. A noção de aleatoriedade baseia-se na experiência dos jogos de azar. Esse 
termo é utilizado para exprimir quebra de ordem, propósito ou imprevisibilidade. A 
natureza aleatória do contrato advém de sua própria função econômico-social, cujo risco 
dos envolvidos dependerá de fatos futuros e incertos, os quais devem independer da 
vontade das partes. 
3 - DO MUTUALISMO Página3 
 
 
Princípio fundamental que constitui a base de toda operação de seguro. O mutualismo 
na atividade atuarial nasce da convergência de duas virtudes cardeais da humanidade: 
boa fé e solidariedade. A credibilidade da palavra do segurado, ao declarar suas 
condições pessoais na contratação e/ou adesão, e do segurador, ao prometer proteção, 
é pilar essencial para a atividade de seguro, haja vista que as partes repartem entre si o 
preço da proteção ao patrimônio, às rendas, à vida ou à saúde, em face da 
imprevisibilidade do risco. O mutualismo, por definição, é a associação entre membros 
de um grupo no qual suas contribuições são utilizadas para propor e garantir benefícios 
aos seus participantes, portanto está relacionado à união de esforços de muitos em 
favor aleatório de alguns elementos do grupo. 
4 – DA LEI DOS GRANDES NÚMEROS 
Princípio geral das ciências de observação, segundo o qual a frequência de determinados 
acontecimentos tende a se estabilizar cada vez mais, a partir de um certo número de 
observações e à medida que aumenta o número de casos análogos observados, 
aproximando-se dos valores esperados pela teoria das probabilidades. O número de 
observações necessárias será maior nos casos de eventos com baixa probabilidade de 
ocorrência, como também no caso de eventos de alta probabilidade de ocorrência. 
5 - DA EQUIPROBABILIDADE 
Indica que os acontecimentos têm a mesma probabilidade quando não há razão para se 
presumirque um deles deva acontecer preferencialmente ao outro, isto é, quando se 
trata das mesmas características. 
6 – DA CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS 
Consiste no agrupamento referente ao objeto do seguro, sob o aspecto físico ou moral, 
no qual o risco deverá ser incluído com o propósito de tarifação pelo atuário. Está 
relacionado com o princípio da equiprobabilidade, o qual corresponde à característica de 
similaridade que um conjunto de riscos apresenta, relacionada ao tipo, natureza, valor 
ou objeto a ser segurado. 
7 – DA MENSURAÇÃO DO RISCO 
Consiste na aplicação da teoria das probabilidades e/ou outras técnicas disponíveis, pela 
qual o atuário vai prever e mensurar os indicadores de ocorrência de eventos, segundo 
o nível observado de exposição ao risco, o qual refere-se a quaisquer objetos, pessoas 
ou interesses seguráveis, diante da maior ou menor possibilidade de materialização 
futura do mesmo. 
8 - DA ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO DO RISCO 
Conjunto de técnicas que tem por objetivo atingir o correto dimensionamento dos 
riscos, sob a ótica atuarial, definindo o tipo de tratamento a ser aplicado com vistas à 
sua mitigação, p.4, assegurando padrões de segurança econômico-financeira, com fins 
específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio do segurador. 
 
 
 
Trata-se do processo de formular metodologias que permitam ao atuário medir, de 
forma mais apurada, o valor médio esperado e sua variância ou sua distribuição de 
probabilidade, bem como de gerir o risco de determinados acontecimentos de uma 
carteira. Tal processo deve passar por algumas etapas, tais como: identificar o risco, 
avaliá-lo, selecionar a técnica mais adequada para administrá-lo, implementar a ação de 
sua gestão e manter a permanente revisão do mesmo. 
A adequação das decisões ligadas à administração do risco, pelo atuário, deve ser 
julgada à luz dos dados e informações disponíveis na ocasião em que serviram de base 
para a tomada de decisão. 
9 – DA PULVERIZAÇÃO DO RISCO 
É reflexo do gerenciamento do risco pelo atuário, ligado à política de subscrição, onde 
parte deste risco é repassado a terceiros, nas modalidades de resseguro, cosseguro e 
outras técnicas legalmente disponíveis, tendo como principais objetivos a sua mitigação 
e o princípio da prudência sob a ótica atuarial. 
10 - DA PRESERVAÇÃO DO PODER AQUISITIVO NO TEMPO (VALOR 
MONETÁRIO) 
Determina à observação dos efeitos da oscilação natural do poder aquisitivo da moeda 
vinculada a planos, provisões ou outros itens do trabalho do atuário, de cujos reflexos 
devem ser aplicados ou reconhecidos nos respectivos cálculos, avaliações, pareceres 
e/ou análises técnicas atinentes, observado o princípio da materialidade e relevância. 
11 - DOS PARÂMETROS REALISTAS 
É o uso de variáveis estatísticas, atuariais, demográficas, financeiras e econômicas que 
possam influenciar no resultado do trabalho elaborado pelo atuário, tais como: tábuas 
biométricas, estudos estatísticos, probabilidades, taxas de juros e de desconto dentre 
outros. Os parâmetros realistas são aqueles que não representam excesso de 
conservadorismo ou de otimismo, levando-se em consideração a probabilidade da 
ocorrência de oscilações destes parâmetros, cujos reflexos possam agravar os riscos 
futuros e comprometerem a solvência. 
12 - DA SOLVÊNCIA E CONTINUIDADE DAS OPERAÇÕES 
Pressupõe a continuidade da operação no futuro e, portanto, a mensuração e a 
apresentação dos resultados e análises atuariais devem levar em conta esta 
circunstância, primando pela liquidez e solvência, atinente aos aspectos técnicos. 
13 - DA PRUDÊNCIA Página5 
 
 
Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício da interpretação técnica 
necessária ao processo de mensuração do risco pelo atuário, no sentido de preservar a 
capacidade de solvência ou buscar o equilíbrio dos compromissos futuros. 
14 - DA CONSISTÊNCIA 
O atuário antes da elaboração do estudo a que se propõe, deve verificar a coerência da 
metodologia aplicada e a consistência dos dados, informações e parâmetros que lhe 
forem fornecidos pelo interessado responsável pela informação. 
15 - DA COMPETÊNCIA DO RISCO 
Prevê que o atuário observe em suas análises e demais inferências atuariais, que os 
efeitos das transações e de outros eventos relacionados, sejam reconhecidos nos 
períodos a que se referem, independentemente do recebimento (receita) ou pagamento 
(despesa), observado o Princípio da Materialidade e Relevância. 
16 - DA MATERIALIDADE E RELEVÂNCIA 
O atuário deve elaborar seu trabalho com base na materialidade dos valores envolvidos, 
cujos parâmetros e os indicadores devem ser por ele mensurados, observando-se os 
demais princípios atuariais em vigor, assim como a relevância dos valores envolvidos 
frente ao volume de provisões técnicas, indicadores de liquidez e de solvência ou outros 
valores que o atuário possa observar no contexto técnico, econômico e financeiro 
envolvido. 
17 – DA SEGREGAÇÃO PATRIMONIAL 
Pressupõe que o atuário proceda a seu trabalho com base na identificação, na avaliação 
e na segregação entre o patrimônio dos planos ou carteiras, em relação ao respectivo 
equilíbrio atuarial. 
Rio de Janeiro, 15 de maio de 2014. 
Flávio Vieira Machado da Cunha Castro 
Comitê de Pronunciamentos Atuariais – CPA/IBA 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
MÓDULO C – FASE II – 2015 – NÚCLEO ESPECÍFICO – 
GUIA DE ESTUDO – AULA 03 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL 
 Nesta aula iremos trabalhar Normas especificas para contabilidade de seguros e 
plano contábil 
1.INTRODUCAO 
Assim, como existe normas reguladoras para determinados tipos de empresas, existe 
também para empresas que atuam no ramo: 
– Sociedades Seguradoras; 
– Entidades Abertas de Previdência Complementar; 
– Sociedades de Capitalização; e 
– Resseguradores Locais. 
O objetivo de compreender as normas reguladoras neste segmento é de esclarecer não 
somente os novos conceitos e procedimentos introduzidos pela Circular Susep Nº 
429/11,464/13 (em relação ao normativo anterior – Circular Susep nº 430/12), mas de 
contribuir para a compreensão de diversas questões referentes à contabilização das 
operações das sociedades que atuam no segmento de seguros e aplicação dos 
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), devendo ser 
entendido como a interpretação oficial da área técnica sobre os normativos em questão. 
 
 
1.2 Normas especificas para contabilidade das operações de seguros. 
As informações contábeis são essenciais para assegurar que os mercados domestico e 
global estejam alocando capitais eficientemente, considerando que alocação eficiente de 
capital e fator fundamental para geração de emprego e renda, o qual é o objetivo maior 
de qualquer sociedade economicamente organizada. E essencial, portanto, a 
 
padronização das normas contábeis, nesses tempos de economia globalizada. 
(FIGUEIREDO, pg.58, 2012). 
Conforme Figueiredo (2012), as seguradoras devem seguir as normas contábeis 
instituídas pelo CFC, as normas da comissão de valores mobiliários (CVM) e as normas 
da Susep. Além disso, devem seguir a Lei no. 11.638/07 que dispõem sobre as 
sociedades anônimas, já que para atuar no Brasil as seguradoras devem ser constituídas 
sob a forma de sociedade anônima. 
As normas que regem a contabilidade das seguradoras especializadas em saúde, 
reguladoras pela ANS Agencia Nacional de Saúde (ANS) e pelo Conselho de saúde 
(CONSU) são, segundo a Susep 2011:(FIGUEIREDO, 2012) 
• A resolução CNPS n 86, 19 de agosto de 2002: Dispoe sobre as Normas Contábeis 
a serem observados pelas sociedades seguradora, Resseguradores, de 
capitalização e entidades abertas de previdência complementar, e da outrasprovidencias. 
• Circular Susep n 379, de 19 de dezembro de 2008: Dispõe sobre alterações das 
Normas Contábeis a serem observadas pelas seguradoras, resseguradoras, 
sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, 
instituídas pela resolução CNSP n 86, de 3 setembro de 2002. 
• Circular Susep n 429, de 29 de abril de 2011: Dispõe sobre alterações das normas 
contábeis. 
Figueiredo ainda contempla, que a contabilização dos contratos de seguros e objetivo da 
norma “ international Financial Reporting Standards 4(IFRS-4). 
 
1.3 International Financial Reporting Standards 4 (IFRS-4) 
Objetivo: 
O objetivo desta IFRS e especificar o relatório financeiro para contratos de seguro por 
parte de uma entidade que emita esses contratos. Em particular, IFRS exige: 
 
a) Melhorias limitadas na contabilização de contratos de seguro por parte de 
seguradoras. 
b) Divulgação que identifique e explique as quantias nas demonstrações financeiras de 
uma seguradora resultante de contratos de seguro e que ajude os usuários dessas 
demonstrações financeiras a compreender a quantia, a tempestividade e a incerteza de 
fluxos de caixa futuros derivados de contratos de seguro. 
 
1.3.1 Âmbito de aplicação das IRFS-4 
Uma entidade deve aplicar esta IRFS a: 
a) Contrato de seguro (incluindo contratos de resseguro) que emita e a contratos de 
resseguro que detenha. 
b) Instrumentos Financeiros que emita com uma característica de participação 
discricionária. A IAS 32 instrumentos financeiros: divulgação e apresentação exige a 
divulgação relativa a instrumentos financeiros, incluindo instrumentos financeiros que 
contenham tais características. 
Esta IFRS não trata de outros aspectos da contabilização por parte de seguradoras, tais 
como a contabilização de ativos financeiros detidos por seguradoras e de passivos 
financeiros emitidos por seguradoras. 
 
1.4 Plano de Contabilidade 
Conforme Silva (2015) ” É o ato ou efeito de traçar todo um sistema de controle, 
contabilização e análise da gestão de uma seguradora, utilizando instrumentos 
necessários à sua administração operacional e financeira”. 
 
1.5 Livros Contábeis 
Como nas demais atividades, também em seguros, 2 (dois ) são os grupos de livros 
Contábeis: 
a). Obrigatórios: Diário, Razão; 
b). Facultativos: Caixa, Contas Correntes, etc. 
 
 
1.6 Livros registros auxiliares: 
De uso obrigatório pelas seguradoras que operam em Ramos Elementares – RE e 
Ramo Vida - RV, com Previdência Privada Aberta e Capitalização, são organizados 
em livros encadernados, fichas ou folhas soltas, numeradas sequencialmente, de forma 
mecânica, tipográfica, eletrônica ou magneticamente, contendo Termo de Abertura e 
Termo de Encerramento, compreendendo 3 (três ) grupos:(SILVA, 2015) 
a) De emissão de apólice e outros documentos que envolvam prêmios a 
receber, inclusive Bilhetes de Seguro; 
b) De cobrança de apólices e outros documentos que envolvam arrecadação 
de prêmios, inclusive Bilhetes de Seguro; 
c) De Sinistros avisados e de Sinistros Pagos. 
 
1.7 Formulários 
Conforme Silva (2015), “Entre os vários formulários adotados pelas seguradoras para 
formalização de suas operações destacam-se, como de uso obrigatório, os seguintes: 
a) Proposta de Seguro: Formulário que precede a emissão da apólice, na qual o 
segurado manifesta a intenção de contratar a cobertura do risco, podendo ser 
aceita ou recusada pela seguradora, no prazo de 15 ( quinze ) dias, sendo 
inaplicável aos seguros contratados através de Bilhete de Seguro.(SILVA, 
2015) 
b) Nota de Seguro: Face a obrigatoriedade dos prêmios de seguros serem pagos via 
cobrança bancária, a Nota de Seguro deverá capear cada documento ( apólice, 
endosso, fatura ou conta mensal ) remetido ao Banco para cobrança, destinando-se 
a servir de comprovante de quitação do prêmio, após autenticação mecânica 
impressa pelo Banco em seu corpo. Seu uso não se aplica aos seguros 
contratados através de Bilhete de Seguro. Atualmente o mercado utiliza, em 
seu lugar, a Ficha de Compensação, mais adequada junto a rede bancária, 
 
remetendo ao segurado a apólice emitida anexa ao aviso de cobrança bancária 
do prêmio do seguro. (SILVA, 2015) 
c) Borderô de Cobrança: Neste formulário deveriam ser relacionados todos os 
documentos remetidos ao Banco para cobrança simples, mas, em virtude da adoção da 
Ficha de Compensação, tornou-se desnecessário. 
 Os Bilhetes de Seguro estão excluídos deste procedimento porque são levados 
pelo segurado para pagamento bancário, por se constituírem em um 
contrato sumário, e, simultaneamente, comprovante do pagamento do 
prêmio, após a autenticação bancária pelo banco cobrador. 
d) Formulário de Informações Periódicas – FIP : Destina-se a informar, 
periodicamente, à SUSEP a situação administrativa, econômica e Financeira da 
Seguradora, onde são apresentados, de forma analítica, os seguintes demonstrativos: 
• Informações Cadastrais; 
• Cálculo do LR. e da Margem de Solvência - MS; 
• Volume de Prêmios Retidos, Volume de Prêmios Ganhos; 
• Produção de Prêmios por Regiões Geográficas; 
• Volume de Sinistros Líquidos; 
• Comissões Líquidas Diferidas; 
• Despesas de Angariação Diferidas; 
• Resumo das Provisões Técnicas; 
• Cobertura Vinculada das Provisões Técnicas; 
• Provisão Para Desvalorização da Carteira de Ações; 
• Balancetes Mensais e Balanço Patrimonial; 
• Demonstração do Resultado do Exercício; 
 
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; 
• Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
MÓDULO C – FASE II – 2015 – NÚCLEO ESPECÍFICO – 
GUIA DE ESTUDO – AULA 04 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL 
Nesta aula iremos trabalhar Atos e Fatos Administrativos para companhias de 
Seguros 
 
1.INTRODUCAO 
Por determinação legal, as companhias seguradoras são constituídas sob a forma de 
sociedade anônimas e, além das normas especificas a atividade seguradora, submetem-
se as normas previstas na lei das Sociedades por Ações e suas atualizações. As 
demonstrações contábeis das companhias Seguradoras devem elaboradas em 
consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a 
legislação societária, as normas do Conselho Nacional de Seguros Privados(CNSP) e da 
superintendência de Seguros Privados (Susep) e os pronunciamentos, as orientações e 
as interpretações emitidas pelo CPC quando referenciadas a SUSEP. 
1.2 Plano de Contas 
CONCEITO 
Conceito 
É o elenco padronizado de títulos de contas e subcontas, codificadas, reunidas nos 
diversos grupamentos, conforme Lei 6.404, de 15/12/76 e posteriores 
11.638/07 e 11.941/09, objetivando disciplinar a escrituração contábil e orientar 
a análise do desempenho da Seguradora. 
Conforme Silva (2015), “É o elenco padronizado de títulos de contas e subcontas, 
codificadas, reunidas nos diversos grupamentos, conforme Lei 6.404, de 
15/12//76, objetivando disciplinar a escrituração contábil e orientar a análise do 
desempenho da Seguradora. ” 
 
Codificação do Plano de Contas 
 
O primeiro código, constituído de um número de 9 (nove) algarismos, indica, da 
esquerda para a direita: 
1º Algarismo – a classe 
2º Algarismo – o grupo 
3º Algarismo – o subgrupo 
4º e 5º Algarismos – a conta 
6º e7º Algarismos – a subconta 
8º e 9º Algarismo – desdobramento da subconta, quando necessário. 
Somente a SUSEP poderá criar codificação contábil até 9º Algarismo. 
Classes de Contas Patrimoniais: 
 
a) Classe1 – Ativo 
Grupo 11 – Ativo Circulante 
Grupo 12 – Realizável a Longo Prazo 
Grupo 14 – Permanente 
Grupo 19 – Compensação 
 
b) Classe 2 – Passivo 
Grupo 21 – Circulante 
Grupo 22 – Exigível a Longo Prazo 
Grupo 24 – Patrimônio Líquido 
Grupo 29 – Compensação 
 
1 – Classe 3 Contas de Resultado: 
 
a) Grupo 31 – Operações de Seguros 
Subgrupo 311 – Prêmios Ganhos 
Subgrupo 312 – Rendas com Taxa de Gestão de Produtos 
Subgrupo 313 – Sinistros Retidos 
Subgrupo 314 – Despesas de Comercialização 
Subgrupo 315 – Outras Receitas e Despesas Operacionais 
 
b) Grupo 32 – Operações de Resseguros 
Subgrupo 321 – Prêmio Ganho 
Subgrupo 322 – Sinistro Retido 
Subgrupo 323 – Despesas de Comercialização 
Subgrupo 324 – Outras Receitas e Despesas Operacionais 
 
c) Grupo 35 – Despesas Administrativas: 
 
Subgrupo 351 – Pessoal 
Subgrupo 352 – Serviços de Terceiros 
Subgrupo 353 – Localização e Funcionamento 
Subgrupo 354 – Publicidade e Propaganda 
Subgrupo 355 – Tributos 
Subgrupo 356 – Publicações 
Subgrupo 357 – Donativos e Contribuições e Subgrupo 358 - Diversos 
 
d) Grupo 36 – Resultado Financeiro 
Subgrupo 361 – Receitas Financeiras e Subgrupo 362 – Despesas Financeiras 
 
e) Grupo 37 – Resultado Patrimonial 
Subgrupo 371 – Receitas Patrimoniais e Subgrupo 372 – Despesas Patrimoniais 
 
f) Grupo 38 – Resultado Não Operacional 
Subgrupo 381 – Resultado na Alienação de Bens do Ativo Permanente 
Subgrupo 382 – Resultado de Outras Operações 
Subgrupo 383 – Perda na Reavaliação de Imóveis 
 
g) Grupo 39 –Impostos e Participações Sobre o Resultado 
Subgrupo 391 – Impostos e Contribuições, e Subgrupo 392 – Participações Sobre o 
Lucro. 
Figueiredo( 2012), argumenta que a presente reformulação do Plano de contas das 
Sociedades Seguradoras teve por finalidade uniformizar os registros contábeis, 
racionalizar a utilização das contas, estabelecer regras, critérios e procedimentos 
necessários a obtenção e divulgação de dados, possibilitar o acompanhamento do 
Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como suas análise, avaliação do seu 
desempenho e seu controle , de modo que as demonstrações financeiras elaboradas 
expressem com fidedignidade e transparência a situação econômica- financeira das 
sociedades seguradoras.(FIGUEIREDO, pg.78, 2012). 
 
1.2 Escrituração 
 
A escrituração das operações deve obedecer às normas estabelecidas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade, o CPC e normas que tratam do assunto. Registram-se 
 
as receitas e despesas no período em que elas ocorrem, observado o Regime de 
Competência. (Figueiredo, 2012). 
Conforme Figueiredo (2012), a informatização e posteriormente a internet têm 
impactado fortemente na elaboração e forma de transmissão das informações contábeis 
e fiscais. Segundo ainda referida autora a mais recente inovação na área de elaboração 
e transmissão das informações contábeis e o Sistema Público de Escrituração Digital 
(SPED). Esse sistema modificou profundamente a forma da escrituração contábil no 
Brasil. 
O SPED, instituído pelo Decreto nº 6.022/07, conforme validade jurídica aos 
documentos digitais para todos os fins e proporciona padronização, compartilhamento e 
construção coletiva dos documentos das empresas com o Fisco. (FIGUEIREDO, 2012). 
A MP 2.200- 2, de agosto de 2001 instituiu o ICP-Brasil, a sua instituição tem como 
objetivo de criar no Brasil a cadeia de certificação digital para garantir a autenticidade, a 
integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica. 
 ECD (Escrituração Contábil Digital). Seu programa foi desenvolvido pela SRF 
(Secretaria da receita federal), intitulada SPED-Contábil, empresas tributadas pelo 
lucro Real e Presumido, devem entregar estão obrigadas a entregar esta 
escrituração, conforme determinação legal seus fins de controles fiscais e 
previdenciários, tem como objetivo a substituição dos livros contábeis: (i) diário; 
(ii) diário com escrituração resumida;(iii) razão; (iv) balancetes e lançamentos 
transcritos por documentos de versão digital. 
 
 EFD (Escrituração Fiscal Digital). Seu programa foi desenvolvido pela 
SRF(Secretaria da receita federal), intitulada SPED-Fiscal, empresas tributadas 
pelo lucro Real e Presumido, esta escrituração está substituindo a antiga 
Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, tem como objetivo o 
compartilhamento de informações fiscais entre as empresas e os fiscos e 
substituição de todos os livros fiscais utilizados pelas sociedades empresarias por 
arquivos digitais, promovendo, assim, a integração entre as entidades tributarias 
 
federais, estaduais e do DF(Distrito Federal). Desta forma, a escrituração Fiscal 
Digital, para efeitos práticos, substituirá impressão e escrituração dos seguintes 
livros: (i) registro de entrada; (ii) registro de saídas; (iii) registro de inventario; 
(iv) registro de apuração de IPI; (v) registro de apuração de ICMS. (Figueiredo, 
2012). 
 
Silva contempla (2015), para o mercado de seguros, o fato gerador da receita é a 
emissão da apólice enquanto para o mercado de resseguros, o fato gerador é a 
aceitação do risco. 
Nas Sociedades que operam com previdência privada aberta e capitalização, as 
receitas de contribuições e a constituição das correspondentes provisões técnicas devem 
ser registradas quando do efetivo recebimento das contribuições, exceto quando 
se tratar de título de capitalização a prêmio único (PU), pré-impresso e com valor 
fixo definido, destinado à comercialização em massa, que deverá ser registrado na 
emissão, em contrapartida com o grupo “operações com títulos de capitalização”, 
cancelando-se os títulos não comercializados ao final do período de comercialização. 
(Silva, 2015) 
Provisões técnicas devem ser registradas quando do efetivo recebimento das 
contribuições, exceto quando se tratar de título de capitalização a prêmio único 
(PU), pré-impresso e com valor fixo definido, destinado à comercialização em massa, 
que deverá ser registrado na emissão, em contrapartida com o grupo “operações com 
títulos de capitalização”, cancelando-se os títulos não comercializados ao final do 
período de comercialização. (Silva, 2015). 
 
1.1.1 Exercício Social 
 
Entende-se por exercício social o período de tempo a que se referem as Demonstrações 
Contábeis (Figueiredo, 2012). O anexo I da circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro 
de 2008, quando se refere a exercício social, assim se expressa: 
 
“O exercício social coincidira com o ano civil e a data de seu termino, 31 de dezembro, 
será fixada no estatuto; contrato social da sociedade/ entidade. ” 
 
1.4 Demonstrações Contábeis 
As Demonstrações Contábeis deverão obedecer a classificação contábil prevista no Plano 
de Contas. As Demonstrações Contábeis, contendo Relatório da Administração, Notas 
Explicativas, Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, Demonstração de 
Fluxo de Caixa, e Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados e se companhia 
aberta, Demonstração do valor adicionado. 
 
1.5 Relatório da Administração 
As Sociedades Seguradoras, Resseguradoras, de Capitalização e as Entidades Abertas 
de Previdência Privada deverão divulgar no Relatório da Administração, no mínimo, as 
informações abaixo: 
a) Política de reinvestimento de lucros e de distribuição de dividendos; 
b) Negócios sociais e principais fatos internos ou externos que influenciaram a 
performance da empresa ou o resultado do exercício; 
c) Resumo dos acordos de acionistas; 
d) Reformulações societárias: reorganizações societárias ou alterações de controle 
acionário direto ou indireto; 
e) Perspectivas e planos para o exercício futuro: poderáser divulgada a expectativa 
da administração quanto ao exercício futuro. 
1.6 Notas Explicativas 
As Sociedades deverão divulgar em Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis, 
no mínimo, as informações a seguir relacionadas, e outras necessárias a adequada 
interpretação das Demonstrações Contábeis. A omissão de informações que, a 
critério da SUSEP, por sua importância, causarem distorções significativas nas 
demonstrações contábeis divulgadas, sujeitará seus administradores as penalidades 
previstas na regulamentação específica. (SILVA, 2015). 
 
Notas Explicativas 
• Ações em Tesouraria 
• Ágio e Deságio na aquisição de coligadas e controladas 
• Ajuste de Exercicio 
• Avaliações 
• Aposentadoria e pensões 
• Arrendamento mercantil 
• Capital Social 
• Capital Autorizado 
• Credito tributario e prejuizos Fiscais 
• Criterio de Avaliacao 
1.7 Livro Auxiliares 
Segundo Silva (2015) “As Sociedades terão, em seus sistemas de contabilização, os 
registros auxiliares de contabilidade obrigatórios, totalizados mensalmente, 
com as folhas numeradas e organizados em livros encadernados, fichas, 
microfichas ou outro meio eletrônico ou magnético, devendo a Sociedade manter 
os registros disponíveis em sua sede. 
• Formalização dos Registros e Numeração de Contratos 
Os registros deverão conter termo de abertura e encerramento, devidamente 
datados e assinados pelo diretor responsável da sociedade, devendo referenciar, no 
mínimo, o número de ordem do registro, o órgão emissor, os ramos ou modalidades 
de seguros/resseguros, planos de benefícios previdenciários ou de capitalização a que se 
destina e a quantidade de folhas nele contida. (SILVA, 2015). 
No caso da adoção de microficha ou outro meio eletrônico ou magnético: 
 
a) A assinatura do diretor poderá ser substituída pela transcrição de seu nome. 
b). Deverá ser garantida uma rápida recuperação e exibição das informações, em papel 
ou microficha, para apreciação, a pedido da SUSEP ou outro órgão fiscalizador. 
c). As informações solicitadas pelo órgão fiscalizador serão sempre acompanhadas de 
documento datado e assinado pelo Diretor responsável pelas informações. 
São registros auxiliares de contabilidade obrigatórios do sistema de contabilização 
das Sociedades que operam com seguros:(Silva, 2015) 
• Registro de apólices e bilhetes de seguros emitidos; 
• Registro de apólices e bilhetes de seguros cobrados e restituídos; 
• Registro de sinistros avisados; 
• Registro de sinistros pagos; 
• Registro de comissões emitidas; 
• Registro de cosseguros aceitos emitidos; 
• Registro de documentos cobrados e restituídos de cosseguros aceitos. 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
MÓDULO C – FASE II – 2015 – NÚCLEO ESPECÍFICO – 
GUIA DE ESTUDO – AULA 05 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL 
 
Nesta aula iremos trabalhar Escrituração Voltada para Seguradoras. 
 
1.INTRODUCAO 
A contabilidade das empresas inseridas no segmento de seguros segue o plano de contas das 
“ Sociedades Seguradoras” que embora mantendo características determinadas pela lei das 
S/A e suas alterações como lei 11.638/07, devem adaptar-se a necessidade das empresas 
que exercem as atividades de seguros. 
 
1.1 Escrituração 
Segundo Figueiredo (2012) é o processo de registro pela contabilidade das operações 
ocorridas nas entidades econômicas, empresas, órgão públicos etc., que impactam o 
patrimônio e o resultado do período, considerando que a mesma realiza-se por exercício 
social. 
 
1.2 Livros e registros de Contabilidade 
São aqueles nos quais se anotam ou registram os fatos contábeis que dão lugar a atividade 
da empresa. Agrupam-se em duas classes: “ Livros Obrigatórios” e “ Livros Voluntários”. 
(Figueiredo, 2012) 
1.2.1Livros Obrigatórios 
a) De caráter geral 
Também denominados livros oficiais e de comercio, são aqueles nos quais a empresa deve 
refletir sua Contabilidade ordenada e adequadamente a sua atividade mercantil. 
Correspondem, segundo a legislação brasileira, ao Livro Diário e ao Livro de Inventários e 
estão regulados pelo código civil. 
 
 Livro Diário 
E onde se registram cronologicamente todas as operações relativas ao exercício da empresa. 
Atualmente, a escrituração pode ser feita O registro de uma operação no Diário e 
denominado Partida de Diário. 
São requisitos da Partida de Diário: 
1) Data de operação. 
2) Conta a ser debitada. 
3) Conta a ser creditada. 
4) Histórico 
5) Valor da operação 
 
b) Livros Específicos das Entidades de Seguros 
As empresas de seguros, além dos livros exigidos pelo código comercial Brasileiro e outras 
disposições aplicáveis, estão obrigadas a manter os seguintes livros e registros: 
 Registros de apólices e outros Documentos dos Ramos Elementares(emitido). 
 Registro de emissão de apólices do ramo vida Individual. 
 Registro de emissão de apólices do ramo vida em grupo. 
 Registro de sinistro avisados dos ramos vida individual e em grupo. 
 Registro dos Cosseguros Aceitos. 
 Registro de Seguros Aceitos. 
 Registro de Seguros Aceitos Diretamente. 
 c) Livros Voluntários (Auxiliares) 
 São todos aqueles que as empresas podem manter, além dos obrigatórios, para o 
adequado registro, desenvolvimento e controle de suas operações. (Figueiredo, 2012) 
 
 
1.2 Modelo de escrituração contábil usada nas operações das seguradoras. 
Enunciado: A Cia de Seguros Controlar os Riscos S & A., apresenta a seguinte 
movimentação: 
1) Constituição da Companhia de seguros “ Cia de Seguros Controlar Riscos S& A” com 
deposito de capital em dinheiro: R$ 200.000. 
2) Emissão de uma apólice de seguros por R$ 30.000 a receber em 60 dias. 
3) Registro da comissão 30% sobre uma apólice de seguro de R$ 9.000. 
4) Constituição da reserva técnica para cobertura de possíveis sinistros: R$ 28.750. 
5) Gastos fixos do mês: R$ 1.300. 
6) Registro da variação da despesa de prêmio não ganho: 1/12 das despesas comerciais, no 
valor de R$ 750. 
7) Registro da variação da reserva de prêmio não ganho: 1/12 da reserva de premio não 
ganho, no valor de R$ 2.500,00. 
8) Compra de ações na Bolsa de Valores: R$ 25.000. 
9) Compra a prazo de um imóvel: R$ 25.000. 
10) Aviso de sinistro no valor de R$ 12.000. 
11) Pagamento da indenização no valor R$ 12.000. 
12) Recebimento de receita de aplicação financeira, R$ 2.280. 
13) Resultado de Equivalência Patrimonial:R$ 5.000. 
14) Baixa da Provisão de Sinistro. 
O exercício foi adaptado de Figueiredo, 125,126,127,128,129,130(2012) 
Resolução: 
1) Constituição da Companhia com deposito de capital em dinheiro: R$ 200.000. 
Disponível 
 
Capital 
200.000 
 
200.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Emissão de uma apólice de seguros por R$ 30.000 a receber em 60 dias. 
Contas a receber 
 
 Receitas de 
Prêmios Diretos 
 200.000 
 
200.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Registro da comissão de 30% sobre uma apólice de seguro: R$ 9.000,00. 
Despesas de 
Comercialização 
Diferidas 
 
Comissões a 
pagar 
9.000 
 
90.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Comercialização da reserva técnica para cobertura de possíveis sinistros: R$ 28,750,00. 
Reservas de 
Premio não 
Ganhos 
 
Provisões 
Técnicas 
28.750 
 
28.7505) Gastos fixos do mês: R$ 1.300,00. 
 
Salários e Encargos 
 
Disponível 
 
 
 
1.300 
 
1.300 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) Registro da variação da despesa comercial diferida: 1/12 das despesas de comerciais no 
valor de R$ 750,00. 
 
Variação da 
Despesa 
Comercial 
Diferida 
 
Despesa 
Comercial 
Diferida 
 
750 
 
9.000 750 
 
 
 
 
 
 
 
8.250 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7) Registro da variação da reserva de prêmio não ganho: 1/12 da reserva de prêmio não 
ganho no valor de R$ 2.500,00. 
Variação da 
reserva de 
Premio não 
Ganho 
 
Reserva de 
Premio não 
Ganho 
2.500 
 
28.750 2.500 
 
 
 
 
 
 
 
26.250 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8)Compra de ações na Bolsa de Valores: R$ 25.000,00. 
Participações 
Acionarias 
Permanentes 
 
Disponível 
25.000 
 
200.000 1.300 
 
 
 
 
 25.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9) Compra a prazo de um imóvel: 25.000,00. 
Imóveis -
Inversão 
Imobiliárias 
 
Títulos a pagar 
25.000 
 
25.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10) Aviso de sinistro no valor de R$ 12.000,00. 
Provisões de 
Sinistro a 
Liquidar 
 
Provisões 
Técnicas 
12.000 
 
28.750 
 
 
 
12.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11) Pagamento da indenização no valor R$ 12.000,00. 
 
Disponível 
 
Despesas c/ 
indenizações de 
Sinistros 
Ocorridos 
200.00 1.300 
 
12.000 
 
25.000 
 
 
 
12.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12) Recebimento de receita de aplicações Financeiras. 
Disponível 
 
Receita de 
Aplicação 
Financeira 
200.00 1.300 
 
2.280 
2.280 25.000 
 
 
 12.000 
 
 
202.280 38.300 
 
 
163.980 
 
 
 
 
 
 
 
13)Resultado de Equiparação Patrimonial: $ 5.000,00. 
Participações 
Acionarias 
Permanentes 
 
Resultado da 
Equiparação 
Patrimonial 
25.000 
 
5.000 
5.000 
 
 
 
 
 
30.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14) Baixa da Provisão de Sinistro 
Provisões de 
Sinistro a 
Liquidar 
 
Resultado da 
Equiparação 
Patrimonial 
12.000 12.000 
 
12.000 28.750 
 
 
 
12.000 
 
 
 
28.750 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração do Balancete de Verificação da “Cia de Seguros Controlar Riscos S & A”. 
CIA de Seguros Controlar Riscos S & A. 
Balancete de Verificação 
CONTAS 
Saldos 
Devedores 
Saldos 
 Credores 
Capital Social 200.000,00 
Disponível 163.980,00 
Contas a receber 30.000,00 
Receitas de Prêmios 30.000,00 
Despesa de Comercialização Diferida 8.250,00 
Comissões a pagar 9.000,00 
Reservas de Prêmios não Ganhos 26.250,00 
Provisões Técnicas 28.750,00 
Variação da Reserva de Comercialização 
Diferida 750,00 
Variação da Reserva de Premio não Ganho 2.250,00 
Salários e Encargos sociais 1.300,00 
Participações Acionarias Permanentes 30.000,00 
Imóveis- Inversões Imobiliárias 25.000,00 
Títulos a pagar 25.000,00 
Despesas com Indenização de Sinistros 12.000,00 
Receita de Aplicação Financeira 2.280,00 
Resultado Equiparação Patrimonial 5.000,00 
Total 300.030,00 300.030,00 
 
 
 
 
Demonstração de Resultado do Exercício 
CIA de Seguros Controlar Riscos S & A 
Receita de Prêmios Retidos 30.000,00 
Reservas de Prêmios não Ganhos -26.250,00 
Total de Prêmios Ganhos 3.750,00 
Despesas com Sinistros -12.000,00 
Variação Despesas de Comercialização Diferida -750 
Variação da Reserva de Premio não Ganho -2.500,00 
Resultado Bruto -11.500,00 
Resultado Financeiro 2.280,00 
Resultado da Equiparação Patrimonial 5.000,00 
Despesas Administrativas -1.300,00 
Resultado -5.520,00 
 
 
 
BALANCO PATRIMONIAL 
 CIA de Seguros Controlar Riscos S & A 
BALANCO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO 
CIRCULANTE PROVISOES TECNICAS 
DISPONIVEL 163.980,00 
PROV. PREM N 
GAN 28.750,00 
CONTAS A RECEBER 30.000,00 CIRCULANTE 
DESP. COMER. DIFER 8.250,00 
COMISSOES A 
PAGAR 9.000,00 
 TITULOS A PAGAR 25.000,00 
 
NÃO CIRCULANTE PATRIMONIO LIQUIDO 
PARTICIP. ACION 30.000,00 CAPITAL SOCIAL 200.000,00 
INVERSOES IMOB 25.000,00 RESULTADO -5.520,00 
TOTAL 257.230,00 TOTAL 257.230,00 
 
 
 
 
QUESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO 
‘---------------- 
 
QUESTÃO 01 – FÁCIL – CAPÍTULO 01 
Segundo Weygandt, Kieso e Kimmel (2005). Uma sociedade de capital está sujeita aos mesmos 
deveres e responsabilidades de uma pessoa como, os de obedecer às leis e de pagar impostos. 
Analise as proposições e marque a correta 
Sobre as sociedades de Capital é correto afirmar que: 
I – A classificação pelo direito de propriedade, pode distinguir as sociedades entre as de capital 
aberto e as de capital fechado. 
II – A sociedade de Capital aberto, não oferta suas ações para venda pública. 
III – Uma sociedade de capital é criada por lei e sua existência depende dos regulamentos dos 
estados em que a empresa é constituída. 
IV – Uma sociedade de Capital aberto tem vários “shareholders”. 
Estão corretas: 
I – II – III – IV 
II – III – IV 
I – III – IV 
II – IV 
Gabarito 
Está errada 
A sociedade de Capital aberto, não oferta suas ações para venda pública – refere-se a Sociedade 
de capital Fechado. 
MELHEM, M.; Contabilidade Avançada – Uma abordagem direta e atualizada, 2011, p.19 
QUESTÃO 02 – FÁCIL – CAPÍTULO 01 
Segundo Weygandt, Kieso e Kimmel (2005) Uma sociedade de capital está sujeita aos mesmos 
deveres e responsabilidades de uma pessoa como, os de obedecer às leis e de pagar impostos. 
Analise as proposições, marque (V) verdadeira e (F) Falsa, em seguida marque a sequência 
correta: 
Sobre a Sociedade Limitada, é correto afirmar que: 
( ) É obrigada a ter, em seu estatuto, a divisão do capital em ações e a limitação da 
responsabilidade de seus sócios. 
( ) A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem 
solidariamente pela integralização do capital social. 
( ) Os sócios, em hipótese alguma, podem distribuir entre si os lucros das reservas estatutárias e 
os das reservas de lucro enquanto a empresa possuir prejuízos acumulados. 
( ) A empresa só poderá ser administrada por um de seus sócios. 
V – F – F – V 
F – V – V – F 
V – F – V – F 
F – V – F – V 
Gabarito 
É Falsa 
É obrigada a ter, em seu estatuto, a divisão do capital em ações e a limitação da responsabilidade 
de seus sócios. – Refere-se a Sociedade Anônima 
A empresa só poderá ser administrada por um de seus sócios. – correto é: A empresa pode ser 
administrada por terceiros, semelhante a uma sociedade anônima. 
MELHEM, M.; Contabilidade Avançada – Uma abordagem direta e atualizada, 2011, p.20 
 
QUESTÃO 03 – FÁCIL – CAPÍTULO 01 
Segundo Weygandt, Kieso e Kimmel (2005) Uma sociedade de capital está sujeita aos mesmos 
deveres e responsabilidades de uma pessoa como, os de obedecer às leis e de pagar impostos. 
Analise as proposições e marque a correta 
Sobre a Sociedade por Ações, é correto afirmar que: 
(1) É aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizadapara produção ou 
circulação de bens ou serviços constituindo elemento da empresa. 
(2) O seu registro é feito na Junta Comercial. 
(3) Também chamada de sociedade estatutária ou institucional é aquela sociedade constituída 
por um estatuto social. 
(4) Uma das exigências para a sua criação está prevista no art. 82 da Lei 6.404/76 – Deverá ser 
instruído com o estatuto de viabilidade econômica e financeira do empreendimento (feasibility 
study). 
Estão corretas 
1 – 2 – 3 
2 – 3 
2 – 3 – 4 
3 – 4 
 
 
Gabarito 
Estão erradas 
É aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou 
circulação de bens ou serviços constituindo elemento da empresa.- Refere-se a Sociedade 
Limitada. 
O seu registro é feito na Junta Comercial. .- Refere-se a Sociedade Limitada. 
 
Slide da aula 01- Prof. Marinei Mattos. 
QUESTÃO 04 – FÁCIL – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
Analise as proposições e marque a correta. 
“Pode ocorrer por inúmeras razões, entre as mais conhecidas estão a falta de retorno do 
investimento e a baixa expectativa de autossustentabilidade a curto ou a longo prazo. “ 
Estamos falando de: 
Extinção de Sociedades 
Cisão de Sociedades 
Liquidação de Sociedade 
Dissolução de Sociedade. 
Gabarito 
Extinção de Sociedades - Pode ocorrer por inúmeras razões, entre as mais conhecidas estão a falta 
de retorno do investimento e a baixa expectativa de autossustentabilidade a curto ou a longo prazo. 
Slide da aula 02- Prof. Marinei Mattos. 
QUESTÃO 05 – FÁCIL – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
Analise as proposições e marque a correta. 
“Consiste em um período no qual, os empresários, após determinarem o encerramento da 
empresa, atuam para que tudo se encaminhe de acordo com a lei.” 
Estamos falando de: 
Extinção de Sociedades 
Cisão de Sociedades 
Liquidação de Sociedade 
Dissolução de Sociedade. 
Gabarito 
Liquidação de Sociedade – Consiste em um período no qual, os empresários, após determinarem o 
encerramento da empresa, atuam para que tudo se encaminhe de acordo com a lei 
Slide da aula 02- Prof. Marinei Mattos. 
QUESTÃO 06– FÁCIL – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
Analise as proposições e marque a correta. 
“Ato de separar ou dividir parte de uma empresa quando há uma oportunidade para a qual é 
indispensável o divisão total ou parcial do patrimônio.” 
Estamos falando de: 
Fusão de Sociedades 
Cisão de Sociedades 
Incorporação de Sociedade 
Dissolução de Sociedade. 
Gabarito 
Cisão de Sociedades “Ato de separar ou dividir parte de uma empresa quando há uma oportunidade 
para a qual é indispensável o divisão total ou parcial do patrimônio.” 
Slide da aula 02- Prof. Marinei Mattos. 
 
QUESTÃO 07– FÁCIL – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
Analise as proposições e marque a correta. 
“Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes 
sucederá em todos os direitos e obrigações”. 
Estamos falando de: 
Fusão de Sociedades 
Cisão de Sociedades 
Incorporação de Sociedade 
Dissolução de Sociedade. 
Gabarito 
Fusão de Sociedades - Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade 
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações 
Slide da aula 02- Prof. Marinei Mattos. 
QUESTÃO 08– FÁCIL – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
Analise as proposições, marque (V) verdadeira e (F) Falsa, em seguida marque a sequência 
correta: 
Sobre a Extinção de sociedades é correto afirmar que: 
( ) A inobservância ao meio ambiente, é uma das diversas causas, elencadas pelo autor para a 
extinção da sociedade. 
( ) A falta de retorno do investimento é uma das razões elencadas pelo autor que podem levar a 
extinção da sociedade 
( ) A baixa expectativa de autossustentabilidade a curto ou a longo prazo, é uma das diversas causas 
elencadas pelo autor que podem levar a extinção da sociedade. 
( ) As intrigas familiares é uma das razões elencadas pelo autor, que podem levar a extinção da 
sociedade. 
F – V – F – V 
V – F – V – F 
V – F – F – V 
F – V – V – F 
Gabarito 
Está errada 
A inobservância ao meio ambiente, é uma das diversas causas para a extinção da sociedade. – 
Refere-se a dissolução da sociedade. 
As intrigas familiares é uma das razões elencadas pelo autor, que podem levar a extinção da 
sociedade. – Refere-se a dissolução da sociedade. 
MELHEM, M.; Contabilidade Avançada – Uma abordagem direta e atualizada, 2011, p.31 
 
QUESTÃO 09– FÁCIL – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
Analise as proposições e marque a correta: 
 
“Durante a fase, a personalidade jurídica da sociedade subsiste, equiparada à uma empresa 
individual, e suas obrigações fiscais e acessórias não devem ser interrompidas, conforme disposto 
no regulamento do Imposto de Renda – Decreto 3000,1999 – em seu art. 237”. 
Trata-se de: 
Liquidação de sociedades 
Dissolução de sociedades 
Extinção de sociedades 
Cisão de sociedades 
Gabarito 
 Liquidação de sociedades - Durante a fase, a personalidade jurídica da sociedade subsiste, 
equiparada à uma empresa individual, e suas obrigações fiscais e acessórias não devem ser 
interrompidas, conforme disposto no regulamento do Imposto de Renda – Decreto 3000,1999 – 
em seu art. 237. 
MELHEM, M.; Contabilidade Avançada – Uma abordagem direta e atualizada, 2011, p. 31 
 
QUESTÃO 10– MÉDIO – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
Analise as proposições, marque (V) verdadeira e (F) Falsa, em seguida marque a sequência 
correta: 
Com relação às reorganizações societárias mediante os processos de incorporações, fusões ou 
cisões, é correto afirmar que 
( ) Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, 
que as sucederá em todos os direitos e obrigações 
 ( ) Cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou 
mais sociedades, constituídas para esse fim, ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, 
se houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. 
( ) De acordo com o art. 227 das Leis das S/A e art; 1.116 do código civil – Os peritos devem ser 
nomeados pela empresa incorporada. 
( ) Incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que a 
sucede em todos os direitos e obrigações 
Gabarito 
F – V – V – V 
V – V – F – V 
F – F – F – V 
V – F – V – F 
Está errada 
De acordo com o art. 227 das Leis das S/A e art; 1.116 do código civil – Os peritos devem ser 
nomeados pela empresa incorporada. – correto é; Os peritos devem ser nomeados pela empresa 
incorporadora. 
Slide da aula 02- Prof. Marinei Mattos. 
QUESTÃO 11– MÉDIO – CAPÍTULO 02 
As empresas nascem, operam por um período de tempo, mas também podem morrer ou acontecer 
a dissolução das mesmas. 
As modalidades de reorganização de sociedades, previstas em lei, que permitem às empresas, a 
qualquer tempo, promover as reformulações

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