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1
PROFESSORA 
BERNADETE DE LOURDES
STREISKY STRANG 
Doutora em Educação pela PUC ‐ RJ
PROCESSO EDUCATIVO
NO CONTEXTO HISTÓRICO ‐ FILOSÓFICO
Aula 5
Brasil Século XX
Brasil do Século XX
Vamos fazer uma breve 
retrospectiva para 
compreendê‐lo melhor?
Do ponto de vista da organização 
escolar, segundo a periodização 
de Saviani:
Chegada do jesuítas em 1549, 
até 1759 quando são expulsos 
pelo Marquês de Pombal.
Próximo período: pedagogia 
pombalina de 1759 a 1827. 
Primeiro esboço de uma 
educação pública estatal.
O Alvará de 1759 determinou o 
fechamento dos colégios jesuítas 
e instituiu as Aulas Régias.
Criou‐se, em 1772, o subsídio 
literário para pagar o salário
do professor.
Esta era a única responsabilidade 
do Estado, além de determinar
as diretrizes curriculares.
2
O professor régio tinha esse 
nome porque era nomeado 
pelo rei, após concurso público.
O Estado, contudo, deixa
a cargo do professor 
providenciar infraestrutura
e recursos pedagógicos
para ensinar.
As escolas (primeiras letras) 
eram geralmente suas próprias 
casas.
EXEMPLOS DE ESCOLAS
DE PRIMEIRAS LETRAS
FONTE: Disponível em: 
<http://portfoliodigital04.wordpress.com/ser‐
professor/>
As classes deixam de ser seriadas como na
época dos jesuítas, ou seja, separadas por 
faixa etária e nível de conhecimento, e 
voltam a ser “avulsas”.
O professor ministra aulas para uma turma 
de alunos de diferentes faixas etárias e 
níveis de conhecimento.
FONTE: Jan Havickszoon Steen, século XVII
Embora a Constituição Imperial tenha 
determinado que a Instrução Pública era 
direito de todo cidadão, na prática isso não 
ocorre.
O Ato Adicional de 1834 delegou às 
Províncias a responsabilidade pelas escolas 
primária e secundárias.
Educação no Brasil imperial
VÍDEO
Estando sob a responsabilidade 
das Províncias, o ensino ganha 
características regionais  
particulares e deixa de ser 
escola pública nacional.
A escola continua no espaço 
privado, a saber: a própria casa 
do professor.
Nikolay Petrovitch Bogdanov ‐ século XIX
3
Foi somente com a proclamação da República
que a escola pública, entendida em sentido
próprio, se fez presente na História da 
Educação brasileira.
Segundo Dermeval Saviani, esta tarefa se 
materializou com a instituição da escola 
graduada, a partir de 1890, em São Paulo. 
Eram os famosos Grupos Escolares.
Escola Caetano de Campos ‐ SP
Isso significa que, no âmbito dos Estados,
a tentativa mais avançada em direção a um 
sistema orgânico de educação no início da 
república foi o de São Paulo.
O QUE VOCÊS SABEM SOBRE OS 
GRUPOS ESCOLARES? (PENSAR)
O Conselho Superior de Instrução Pública, 
Diretoria Geral e Inspetores de Distrito.
Esta reforma não chegou a se consolidar,
mas tornou‐se referência ao longo da primeira 
República.
A REFORMA QUE SE EMPREENDEU
EM SÃO PAULO INSTITUIU:
FONTE: Disponível em: 
<http://www.oqueeisso.blog.br/?paged=40>
Somente depois da Revolução de 1930 a 
educação passou a ser reconhecida no plano 
institucional como uma questão nacional.
Nesse ano foi criado o Ministério da 
Educação e Saúde Pública. O Ministro 
nomeado foi Francisco Campos.
FONTE: Disponível em: 
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/
imperio‐romano/caio‐julio‐cesar.php>
Getúlio Vargas (Parte 1)
VÍDEO
4
Getúlio Vargas (Parte 2)
VÍDEO Algumas medidas tomadas 
relativas à educação de 
alcance nacional.
Em 1931, Francisco Campos 
baixou uma série de seis 
Decretos, conhecidos como 
Reforma Francisco Campos. 
São elas:
Abril de 1931: Cria‐se
o Conselho Nacional
de Educação.
Dispõe sobre a organização
do Ensino Superior no Brasil e 
adota o regime universitário.
Dispõe sobre a organização da 
Universidade do Rio de Janeiro 
(DF).
Dispõe sobre a organização
do Ensino Secundário.
Organiza o ensino comercial. 
Regulamenta a profissão de 
contador.
Consolida as disposições sobre 
o ensino secundário (o ensino 
primário não é contemplado).
Em 1932 é lançado o Manifesto 
dos Pioneiros da Escola Nova, 
fruto da elaboração de um 
grupo de intelectuais que 
discutiam a educação. Esse 
documento era uma defesa da 
escola pública e apontava na 
direção da construção de um 
sistema nacional de educação. 
Entre os signatários do 
Manifesto, estava Cecília 
Meireles.
A Constituinte de 1934 foi a 
primeira das Cartas Magnas
a fixar como competência 
privativa da União “traçar
as diretrizes da educação 
nacional” (art. 5º, inciso 
XIV).
5
Gustavo Capanema, Ministro 
da Educação do Estado Novo 
(1937‐1945), promulgou 
entre 1942 e 1946 as leis 
orgânicas do ensino. Essas 
leis abrangeram os ensinos: 
industrial e secundário 
(1942), comercial (1943), 
normal, primário e agrícola 
(1946), complementados pela 
criação do SENAI e do SENAC.
FONTE: Disponível em: 
<http://diariopoeticogotico.blogspot.com/2010/08/
arquitetura‐gotica‐e‐medieval‐imagens‐e.html>
Em consequência da 
Constituição de 1946, que 
determinou à União a tarefa de 
diretrizes e bases da educação 
nacional, formulou‐se, em 
1947, um projeto que, após 
uma série de reveses, veio a 
converter‐se na Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional –
LDB, promulgada em dezembro
de 1961.
No entanto, essa lei sofreu modificações 
substantivas em 1968 e, em 1971, foi 
substituída pela atual LDB, promulgada 
em 1996.
FONTE: Disponível em: 
<http://gloriadaidademedia.blogspot.com/2008/01/
esplendor‐das‐universidades‐medievais.html>
Segundo Saviani, 
podemos distinguir três 
períodos distintos na 
educação ao longo do 
século XX brasileiro, do 
ponto de vista da escola 
pública:
1º Período: As escolas graduadas no final
do império (1890‐1930).
2º Período: A regulamentação nacional
do ensino e o ideário pedagógico renovador 
(1931‐1961).
3º Período: A unificação normativa da 
educação nacional e a concepção produtivista 
da escola (1961‐1996).
Sob a égide do Regime Militar não se 
considerou necessário modificar totalmente 
a legislação educacional, bastava ajustar a 
organização do ensino à nova situação. Isso 
foi feito pela Lei nº 5.540/68, que 
reformulou o ensino superior, e pela Lei nº 
5.692/71, que alterou o ensino primário e 
médio.
6
Com a nova Constituição 
promulgada em 1988, manteve‐se 
o dispositivo que atribui à União, 
em caráter privativo, a 
competência de fixar diretrizes e 
bases para a educação nacional.
A nova LDB nº 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, estabeleceu 
claramente a competência das 
três instâncias do regime 
federativo em matéria de 
educação, a saber:
Aos municípios coube a 
responsabilidade pela educação 
infantil, assumindo também, em 
conjunto com o Estado a que 
pertencem, o ensino fundamental.
Aos estados coube a 
responsabilidade pelo ensino 
médio e, em conjunto com
seus municípios, o ensino 
fundamental.
À União cabe coordenar e 
articular os sistemas, 
exercendo função normativa, 
redistributiva e supletiva em 
relação a outras instâncias. 
Cabe‐lhe ainda estabelecer as 
diretrizes para currículos de 
todos os níveis de ensino e 
avaliar o rendimento escolar 
tanto dos alunos como das 
instituições, abrangendo todos 
os níveis e todas as instâncias 
responsáveis pelo ensino.
A trajetória do século XX representou, do ponto 
de vista quantitativo, um significativo avanço 
educacional. Historicamente, a emergência dos 
estados nacionais no decorrer do século XIX foi 
acompanhada da implantação dos sistemas 
nacionais de ensino nos diferentes países, 
como via de erradicação do analfabetismo
e universalização da instrução popular.
O Brasil foi retardando essas iniciativas e 
com isso foi acumulando um déficit histórico, 
em contraste com os países que instalaram 
seus respectivos sistemas nacionais de 
ensino.
Considerando que o Brasil sequer chegou a 
universalizar aescola elementar, a conclusão a 
que se chega é que o grande desafio que ainda 
se impõe ao Brasil em termos educacionais ao 
ingressar no século XXI nos vem do século XIX:
Trata‐se da tarefa de organizar o ensino 
fundamental e, por essa via, erradicar o 
analfabetismo.
7
REFERÊNCIA
BRASIL. Constituição da República dos Estados 
Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934. Disponível 
em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao34.htm
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