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-RJRV��%ULQTXHGRV�H�%ULQFDGHLUDV Autoria: Maiko de Carvalho Silva Tema 02 Jogos, Atividades, Desenvolvimento e Aprendizagem 7HPD��� Jogos, Atividades, Desenvolvimento e Aprendizagem Autoria: Maiko de Carvalho Silva Como citar esse documento: SILVA, Maiko de Carvalho. Jogos, Brinquedos e Brincadeiras: Jogos, Atividades, Desenvolvimento e Aprendizagem. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2016. Índice ������$QKDQJXHUD�(GXFDFLRQDO�� 3URLELGD� D� UHSURGXomR� ¿QDO� RX� SDUFLDO� SRU� TXDOTXHU�PHLR� GH� LPSUHVVmR�� HP� IRUPD� LGrQWLFD�� UHVXPLGD� RX�PRGL¿FDGD� HP� OtQJXD� SRUWXJXHVD�RX�TXDOTXHU�RXWUR�LGLRPD� Pág. 30 Pág. 32 Pág. 33 Pág. 30 Pág. 27Pág. 26 ACOMPANHENAWEB Pág. 3 CONVITEÀLEITURA Pág. 3 PORDENTRODOTEMA � 1. Introdução Os jogos infantis adquirem um valor educativo pelas possibilidades de exploração do próprio entorno e pelas relações lógicas que favorecem por meio das interações com os objetos, com o meio, com outras pessoas e consigo mesmo. As primeiras noções topológicas, temporais, espaciais e de resolução de problemas se constroem a partir de atividades que se empreendem com outros em diferentes situações de movimento. Os jogos propiciam a ativação das próprias possibilidades corporais e de resolução de problemas motores, contribuem para aquisição do maior número possível de padrões motores básicos com os quais se podem construir novas opções de movimento e desenvolver corretamente as capacidades motoras e as habilidades básicas (MURCIA, 2005; QUEIROZ; MARTINS, 2009). Para Macedo e Maluf (2003), o nível evolutivo será considerado sempre como um ponto de referência para a concepção do processo de ensino e aprendizagem. Processo esse que se organizará do ponto de partida dos alunos, de seus conceitos e aprendizagens prévias, da construção de outros novos, seguindo uma sequência de aquisição que proceda GR�JOREDO�H�DEUDQJHQWH�DR�HVSHFt¿FR��SULRUL]DQGR�R�FULWpULR�GH�GLYHUVLGDGH�VREUH�R�GH�HVSHFLDOL]DomR� O jogo motor é um dos principais mecanismos de relação e interação com os demais e é, nessa etapa, quando começa D�VH�GH¿QLU�R�FRPSRUWDPHQWR�VRFLDO�GD�SHVVRD��DVVLP�FRPR�VHXV�LQWHUHVVHV�H�DWLWXGHV� CONVITEÀLEITURA Jogos, Atividades, Desenvolvimento e Aprendizagem 2. Jogo e Desenvolvimento Nas escolas de Educação Infantil e no ciclo do Ensino Fundamental I, o jogo e o desenvolvimento infantil têm um papel bastante claro. A atividade lúdica é utilizada como um recurso psicopedagógico, servindo de base para posteriores desenvolvimentos. Esse aspecto nos faz ressaltar a importância do jogo nessa etapa (WALLON, 1981). J A i id d D l i A di PORDENTRODOTEMA � Segundo Antunes (2007): Através das brincadeiras a criança desenvolve a imaginação, aprende a se relacionar, explora habilidades, desenvolve o imaginário. É brincando que a criança aprende a lidar com os sentimentos e diferenças. Pode desenvolver o imaginário, a linguagem, estimula a memória, o emocional, atenção, criatividade e diferentes estados de motivação. Brincando a criança constrói seu próprio mundo e compreende o mundo do adulto (ANTUNES, 2007, p. 31). O jogo é, na verdade, uma necessidade essencial, porque a criança necessita de atividade, de brincar, de relacionar-se. É sua atividade mais espontânea até o ponto que costumamos dizer que ela está doente quando não joga/brinca. A seguir e seguindo as palavras de Garaigordobil (1992), detalham-se as características gerais do jogo infantil. � Atividade fonte de prazer: é divertido e geralmente traz excitações e faz aparecer sinais de alegria e mesmo gargalhadas. � Experiência que proporciona liberdade e arbitrariedade: a característica principal do jogo é que ele se produz sobre um fundo psíquico geral caracterizado pela liberdade de escolha. � $�¿FomR�p�VHX�HOHPHQWR�FRQVWLWXWLYR��SRGH�VH�D¿UPDU�TXH� MRJDU�p� ID]HU�R� ³FRPR�VH´�GD�UHDOLGDGH�� WHQGR��DR� PHVPR�WHPSR��FRQVFLrQFLD�GHVVD�¿FomR��3RU�LVVR��TXDOTXHU�FRLVD�SRGH�VHU�WUDQVIRUPDGD�HP�XP�MRJR��H�TXDQWR�PHQRU� a criança, maior é sua tendência a transformar cada atividade em jogo; contudo o que caracteriza o jogo não é a atividade em si mesma, mas sim a atitude do sujeito frente a essa atividade. � Atividade que implica ação e participação: jogar é fazer, e sempre implica participação ativa do jogador, mobilizando-se na ação. � $WLYLGDGH�VpULD: a criança vê o jogo como algo sério, porque para ele equivale ao trabalho do adulto, já que a VXD�SHUVRQDOLGDGH�VH�D¿UPD�QR�MRJR��H�QRV�DFHUWRV�HOH�FUHVFH�WDQWR�TXDQWR�R�DGXOWR�R�ID]�DWUDYpV�GH�VHX�WUDEDOKR�� Entretanto, se a seriedade do trabalho tem sua origem em seus resultados, a seriedade do jogo infantil tem sua RULJHP�HP�D¿UPDU�VHX�VHU��SURFODPDU�VXD�DXWRQRPLD�H�VHX�SRGHU� � Pode implicar um grande esforço: em algumas ocasiões, o jogo pode provocar o uso de grandes quantidades de energia, superiores às requeridas em uma tarefa obrigatória. � Elemento de expressão e descoberta de si mesmo e do mundo: a criança, por meio do jogo, expressa sua personalidade integral, o seu ser. PORDENTRODOTEMA � � Interação e comunicação: R�MRJR�SURPRYH�R�UHODFLRQDPHQWR�H�D�FRPXQLFDomR�FRP�³R�RXWUR´��OHYDQGR�D�FULDQoD�D� buscar frequentemente colegas, mas também o jogo solitário é comunicativo e constitui um diálogo consigo mesmo e com seu ambiente. � Espaço de experiência peculiar: R� MRJR�� FRPR� LQGLFRX�(ONRQLQ� �������� p�XPD� UHFRQVWUXomR�VHP�¿QV�~WHLV�GD� realidade feita pela criança que retrata os papéis dos adultos e das relações que observa entre eles. Nesse sentido, a criança observa, imita e reproduz em seus jogos a realidade social que a circunda. Quando um jogo contém um ou vários objetivos, de acordo com Lopes (2005), é preciso considerar que esse objetivo deve ser apropriado para a idade da criança. Há controvérsias sobre a prática de certos jogos em idades precoces, por isso detalhamos alguns fatores essenciais que precisam de análises antes de decidir o tipo de jogo a ser praticado. Esses requisitos são: a disponibilidade, a motivação, a atividade, a atenção e a retroalimentação. Disposição Toda nova situação de aprendizagem, para Mattos (2004) e Negrine e Negrine (2010), requer um estado de disposição por parte da criança. Por isso e para que ela aproveite a aprendizagem no jogo, é necessário que exista um certo grau de maturação, que haja uma aprendizagem prévia e que se domine várias habilidades preliminares. Diversos estudos têm mostrado que, embora o ensino precoce das habilidades motoras normais (amarrar os sapatos, abotoar-se ou subir escadas) acelere a aquisição dessas competências, os ganhos são de caráter temporário, o que vem demonstrar que a educação, antes de atingir o ponto certo de maturidade, não produz uma vantagem permanente (ORTIZ, 2005). As crianças que se encontram no ponto ideal de maturidade querem aprender, praticar e desfrutar do jogo, assim o seu rendimento as deixa realizadas. Motivação $�PRWLYDomR�p�HQWHQGLGD�FRPR�D�QHFHVVLGDGH�GH�UHDOL]DomR�SDUD�VHQWLU�VH�H¿FLHQWH��SRU�LVVR�DV�FULDQoDV�SDVVDP�SRU� dois tipos de motivação: a intrínseca, entendida como a necessidade de saltar, correr, trepar pelo simples prazer e GHVD¿R�GH�ID]r�OR��H�D�H[WUtQVHFD��TXH�VmR�DTXHOHV�HORJLRV�RX�SUrPLRV�GDGRV�SRU�UHDOL]DU�EHP�XPD�WDUHID��9<*276.<�� ������:$-6.23��������� PORDENTRODOTEMA � As melhores motivações consistem nos jogos que os professores/pais podem fazer durante todo o ano. As pesquisas PRVWUDP�TXH�R�QtYHO�GH�DWLYLGDGH�ItVLFD�GDV�FULDQoDV�SUp�HVFRODUHV�HVWi�VLJQL¿FDWLYDPHQWH�UHODFLRQDGR�FRP�D�TXDQWLGDGH� de tempo que seus pais dedicaram ao exercício físico (NICOLAU, 1987). Por isso, também a participação sensível GRV�DGXOWRV�QR�MRJR�LQIDQWLO�SRGH�VHU�PXLWR�EHQp¿FD�SDUD�DV�FULDQoDV��$V�SHVTXLVDV�VXJHUHP�WUrV�PRGHORV�EiVLFRV�GD� participação dos adultos nos jogos das crianças (QUEIROZ; MARTINS, 2009).1. Jogo paralelo: implica que um adulto jogue ao lado de uma criança sem interagir de maneira direta, como quando cada um constrói seu próprio objeto com blocos de madeira. 2. Jogo compartilhado: quando um adulto se junta à criança no transcurso do jogo no qual o participante mantém o controle. O adulto interage com a criança, mas só fornece uma orientação indireta por meio de perguntas. 3. Jogo direcionado: implica que um adulto ensine à criança novas formas de jogar. Seber (2006) explicou que a aplicação do jogo no campo educativo torna imprescindível a intervenção do(a) educador(a), propiciando, por intermédio de sua participação, determinada motivação no participante. Isso implica uma série de inconvenientes a respeito do jogo livre por parte da criança. Em uma tentativa de esclarecer qual pode ser mais apropriado, o jogo livre ou o jogo dirigido, para uma motivação ideal do participante, o Quadro 1 esquematiza as vantagens e desvantagens de cada um. 4XDGUR���±�9DQWDJHQV�H�GHVYDQWDJHQV�GR�MRJR�HVSRQWkQHR�H�GR�MRJR�GLULJLGR Jogo Espontâneo Jogo dirigido Ausência de objetivos Objetivos dados pelo adulto Vantagens � Conhecimento profundo da criança � Conhecimentos, estruturas e relacionamentos de grupo � Ajustamento perfeito com a idade e interesses � Rico viveiro de jogos dirigidos � 9DULHGDGH � Correção e eliminação de defeitos � Equanimidade nos resultados � Efeitos controlados e planejados PORDENTRODOTEMA � Desvantagens � Falta de variedade � Falta de perseverança � Falta de direção � Falta de companheirismo � Falta de mensuração � Limitação da liberdade e autonomia � Supressão da espontaneidade e da pureza do jogo )RQWH��0RGL¿FDGR�H�DGDSWDGR�GH�*DUDLJRUGRELO������� Aprendizagem 2�MRJR�p�IRQWH�GH�DSUHQGL]DJHP�SRUTXH�HVWLPXOD�D�DomR��D�UHÀH[mR�H�D�H[SUHVVmR��e�XPD�DWLYLGDGH�TXH�SHUPLWH� investigar e conhecer o mundo dos objetos, o das pessoas e sua relação, explorar, descobrir e criar. As crianças aprendem com seus jogos, pesquisam e descobrem o mundo que as rodeia, estruturando-o e compreendendo-o (GARÓFANO; &$9(5$��������.,6+,0272�������������� 3DUD�.LVKLPRWR���������QmR�Ki�GLIHUHQoD�HQWUH�MRJDU�H�DSUHQGHU��SRUTXH�TXDOTXHU�MRJR�TXH�DSUHVHQWH�QRYDV�H[LJrQFLDV� é considerado como uma oportunidade de aprendizagem. E mais, no jogo, meninos e meninas aprendem com uma notável facilidade porque estão especialmente predispostas para receber o que lhes é oferecido pela atividade lúdica à qual se dedicam com prazer. Além disso, a atenção, a memória e a engenhosidade se aguçam no jogo, e todas as aprendizagens que realizam quando jogam serão transferidas posteriormente para as situações não lúdicas. Como comentou Maluf (2008), o jogo deve estar incluído nos projetos educativos não apenas porque as crianças sentem a necessidade de jogar, mas sim como meio de diagnóstico e conhecimento profundo das condutas do alunado. Ele facilita o desenvolvimento dos diferentes aspectos da conduta: de caráter, de habilidades sociais, de domínios PRWRUHV�H�GR�GHVHQYROYLPHQWR�GDV�FDSDFLGDGHV�ItVLFDV��DR�PHVPR�WHPSR�TXH�LQWURGX]�H[SHULrQFLDV�GLYHUVL¿FDGDV�H� inclui incertezas, também facilita a adaptação e, como consequência, a autonomia em todos os âmbitos da conduta. PORDENTRODOTEMA � O(A) professor(a) deve entender que o jogo supõe uma ação motriz, visto que se deve cumprir uma série de premissas das SULQFLSDLV�OLQKDV�PHWRGROyJLFDV�GR�VLVWHPD�HGXFDWLYR��FRPR��D�SDUWLFLSDomR��D�YDULHGDGH��D�SURJUHVVmR��D�VLJQL¿FDWLYLGDGH�� a atividade, a abertura e a globalização. Assim, é importante considerar os jogos na aula, posto que apontam para uma forma diferente de aprendizagem, por meio do descanso e da recreação. Os jogos orientam o interesse do participante para as áreas envolvidas na atividade lúdica. O professor hábil e com iniciativa inventa jogos que se integrem aos interesses, às necessidades, às expectativas, à idade e ao ritmo de aprendizagem. Na primeira etapa de aprendizagem, recomendam-se jogos simples, onde a motricidade esteja presente. Os jogos de imitação, caça e perseguição devem predominar nessa etapa. Na segunda, devem ser incluídas as competências e os esportes (ARRIBAS, 2002). Destaca-se que as crianças não estão preparadas tampouco gostam de ouvir por longo tempo as explicações da aula. Certamente, o professor está consciente de que elas assimilam, mais ou menos, 20% de sua exposição, mas ele não muda suas estratégias e continua apegado ao tradicional, sobretudo no primeiro ciclo do ensino fundamental, sendo inumano fazer com que os alunos permaneçam longo tempo sentados. É aconselhável que, a cada intervalo de tempo, se levantem de seus assentos e deem uma volta ao redor das carteiras, que deem pequenos saltos, que levantem as mãos, que imitem algum animal e, depois, voltem aos seus lugares. Os jogos devem, ainda, propiciar a higiene pessoal, SRU�HVVH�PRWLYR��HOH�FRQVWLWXL�XPD�VLWXDomR�LGHDO�SDUD�D�IRUPDomR�GH�KiELWRV�KLJLrQLFRV��*$5Ï)$12��&$9(5$�������� A experiência nos ensina que na segunda etapa também são importantes esses momentos de ócio/descanso bem dirigidos, nos quais se pode incluir jogos, canções, charadas, trava-línguas, adivinhações, fábulas, contos grandes e pequenos, decifrar códigos, anagramas, entre outros. (VVHV� SHUtRGRV� GH� GHVFDQVR� EHQH¿FLDP� R� GHVHQYROYLPHQWR� GR� HVWXGDQWH� H� SHUPLWHP� DR� SURIHVVRU� FRQWURODU� �SDUD� orientar) o processo de aprendizagem de forma individual e coletiva. Também permitem conhecer quem produz e como o faz, sob que procedimentos se orienta e que atitudes envolve. Essas manifestações espontâneas propiciadas pelos jogos servem de pauta para as avaliações conscientes e justas (MATTOS, 2004). O jogo, como elemento essencial na vida do ser humano, afeta de maneira diferente cada período da vida: jogo livre para a criança e jogo sistematizado para o adolescente. Tudo isso leva a entender o grande valor do jogo para a educação. (Q¿P��FRQIRUPH�SUHFRQL]D�0DOXI���������SDUD�TXH�XP�MRJR�VH�FRQYHUWD�HP�XP�PHLR�HGXFDWLYR��p�SUHFLVR�TXH�VH�GHHP� e se criem condições como: PORDENTRODOTEMA � � Potencializar a criatividade; � Permitir o desenvolvimento global da criança; � Eliminar o excesso de competitividade, buscando mais o cooperativo que o competitivo, dando mais importância ao processo que ao resultado; � Evitar situações de jogadores espectadores, evitando jogos de eliminação; � 6HU�JUDWL¿FDQWH�H��SRUWDQWR��PRWLYDQWH�H�GH�LQWHUHVVH� � 5HSUHVHQWDU�XP�GHVD¿R�SDUD�D�FULDQoD��PDV�TXH�QmR�VHMD�LPSRVVtYHO�GH�DOFDQoDU� Atividade A atividade é imprescindível para o desenvolvimento motor, ou seja, é necessário que se pratique uma atividade para conseguir fazê-la bem. As crianças criadas em ambientes de aglomeração mostram, às vezes, um atraso na aquisição das habilidades dos P~VFXORV�JUDQGHV��)DOWD�OKHV�IRUoD��FRRUGHQDomR�H�ÀH[LELOLGDGH�DR�FRUUHU��VDOWDU��WUHSDU��HTXLOLEUDU�VH�H�RXWUDV�Do}HV�� Para isso, as atividades com jogos lúdicos e outros que atendam à cada etapa e necessidade da criança devem ser trabalhadas em sala de aula, ou principalmente nas aulas de Educação Física, momento importante no qual todas as FULDQoDV�VH�UH~QHP�SDUD�XP�FRQYtYLR�SUD]HURVR�H�UHSOHWR�GH�MRJRV�H[HUFtFLRV��0$&('2��3(77<��3$6626�������� Atenção A aprendizagem físico-motora melhora por meio da atenção. Por isso é que os russos conseguiram elaborar exercícios e jogos que servem para ensinar as crianças a mover seus braços e pernas na forma desejada. $UULEDV��������SRQWXRX�TXH�DTXHOHV�FXMD�LGDGH�ÀXWXD�HQWUH���H���DQRV�SRGHP�FHQWUDOL]DU�PHOKRU�VXD�DWHQomR�SRU�PHLR� da imitação ativa. Obtêm-se bons resultados com diversos tipos de jogos que consistem em seguir o líder. Pouco a pouco o educador vai introduzindo lembretes verbais para ajudá-los a concentrar-se em um aspecto particular daatividade física. Por último, quando já têm 6 ou 7 anos, podem prestar atenção nas instruções verbais e segui-las PXLWR�EHP��(/.21,1��������� PORDENTRODOTEMA �� Retroalimentação A retroalimentação motiva a evolução da aprendizagem das habilidades motoras. A retroalimentação extrínseca se dá em forma de prêmios (recompensas) ou elogio por uma tarefa bem executada. A retroalimentação intrínseca é um importantíssimo fator na aquisição de habilidades e competências. As crianças se dão conta de que existem certas consequências naturais de seus atos e que podem ser mais fortes que a retroalimentação extrínseca arbitrária (MATTOS, 2004; NEGRINE; NEGRINE, 2010). Contribuições do Jogo para o Desenvolvimento Infantil Estudos realizados a partir de distintas perspectivas epistemológicas permitem considerar o jogo como uma peça- chave no desenvolvimento integral infantil, já que guarda conexões sistemáticas com o que não é jogo, ou seja, com o desenvolvimento do homem em outros planos, como a criatividade, a resolução de problemas, a aprendizagem de papéis sociais, isto é, com numerosos fenômenos cognitivos e sociais. Das conclusões desses estudos, depreende-se que o jogo é uma atividade vital e indispensável para o desenvolvimento humano, visto que contribui também para o desenvolvimento psicomotor, afetivo-social e intelectual (NEGRINE; NEGRINE, 2010). 2V� MRJRV� FRQWULEXHP�� SRUWDQWR�� SDUD� D� FRQVHFXomR� GRV� REMHWLYRV� JHUDLV�� FRPR� D� DXWRQRPLD�� D� DXWRFRQ¿DQoD�� DV� aprendizagens instrumentais básicas, a melhoria das possibilidades expressivas, cognitivas, comunicativas, lúdicas e de movimento. Para isso, é necessário recorrer a uma análise das quatro áreas evolutivas concernentes ao desenvolvimento do ser humano nessa etapa da vida: desenvolvimento cognitivo, social, afetivo-emocional e motriz. O Jogo e o Desenvolvimento Cognitivo O conhecimento sobre o jogo e desenvolvimento cognitivo submete-se aos processos de globalização, simbolismo e egocentrismo, o que dá lugar a comportamentos pouco ajustados que impedem que sua cognição se desenvolva em toda a sua potência e se adapte ao sistema conceitual e processual do adulto. Por volta dos 2 anos, segundo Piaget �������S��������³D�TXDOLGDGH�GD�LQWHOLJrQFLD´�GD�FULDQoD�VH�PRGL¿FD��H�R�DJLU�H�R�VDEHU�SDVVDP�SRU�XPD�WUDQVLomR��GDQGR� LQtFLR�DR�³SHQVDPHQWR�FRP�OLQJXDJHP��DR�MRJR�VLPEyOLFR��j�LPLWDomR�GLIHUHQFLDGD��j�LPDJHP�PHQWDO�H�RXWUDV�IRUPDV� GH�IXQomR�VLPEyOLFD´��(VVH�p�R�HVWiJLR�GD�UHSUHVHQWDomR�GD�FULDQoD�H�RFRUUH�Oi�SHORV���DQRV�GH�LGDGH��3RU�LVVR��3LDJHW� (1971) o denomina período pré-operatório (estágio da representação), como se observa a seguir. PORDENTRODOTEMA �� Figura 01: Estágios do desenvolvimento cognitivo Fonte: Anaí Haeser, Estágios do Desenvolvimento Cognitivo, 2013. Licenciado sob CC-SA-3.0. Disponível em: <http://image.slidesharecdn.com/es tgiosdodesenvolvimentocognitivosegundojeanpiaget-130704195120-phpapp01/95/estgios-do-desenvolvimento-cognitivo-segundo-jean-piaget-3-638. jpg?cb=1372967559> Acesso em 20/10/2015. Quanto à percepção e o uso de conceitos básicos relacionais (acima/abaixo; direita/esquerda) ainda não se ajustam ao parâmetro espaço-temporal diferenciado, necessitando utilizar termos polares muito marcados como muito longe e muito perto (ANTUNES, 2008). A memória e a atenção são ainda muito instáveis. O pensamento é fantasioso e simbólico, mesclando os sonhos com D� UHDOLGDGH��XQLQGR�FDSULFKRVDPHQWH�RV�GDGRV�GHVVD�H�VLPEROL]DQGR�RV�VHP� UHJUD�GH¿QLGD� �LVVR�VHUi�HVWXGDGR�QR� Caderno 4 – A Questão do Símbolo). PORDENTRODOTEMA �� Figura 02: Pensamento simbólico Fonte: Anaí Haeser, Estágios do Desenvolvimento Cognitivo, 2013. Licenciado sob CC-SA-3.0. Disponível em: <http://image.slidesharecdn.com/es tgiosdodesenvolvimentocognitivosegundojeanpiaget-130704195120-phpapp01/95/estgios-do-desenvolvimento-cognitivo-segundo-jean-piaget-18-638. jpg?cb=1372967559>. Acesso em 20/10/2015. Manifesta-se nas seguintes formas enunciadas por Piaget (1971). � Animismo: crença de que os objetos que rodeiam a criança estão animados e dotados de intenções (tropeça em uma pedra e diz que ela é má). � Realismo: crença de que tudo o que sente (sonhos, imagens, contos) tem uma realidade objetiva. Confunde a realidade física com a psicológica (acredita na existência do super-homem ou dos reis magos). � $UWL¿FLDOLVPR: crença de que os fenômenos físicos são produto da criação dos seres humanos (a fumaça do cigarro forma as nuvens). 6HXV�FRQFHLWRV��FKDPDGRV�SUp�FRQFHLWRV�SRU�3LDJHW���������ÀXWXDP�HQWUH�D�JHQHUDOLGDGH�H�D�VLQJXODULGDGH��LQXQGDQGR� se de imagens. A partir dos 6 anos, ocorre uma mudança marcada, fundamentalmente, com o que Piaget (1971) denominou as operações concretas. O ajustamento ao real marca o atributo fundamental dessa área. O sujeito vai utilizar os processos e elementos GD�FRJQLomR�DGXOWD��RSHUDWyULD���PDV�DLQGD�DVVLP�FRP�XP�WRWDO�JUDX�GH�H¿FiFLD�DR�QmR�SRGHU�H[SORUDU�RV�SURFHVVRV�IRUPDLV� PORDENTRODOTEMA �� Dá-se início ao desenvolvimento de sua capacidade analítica por superação do globalismo (globalização) pré-escolar TXH�VXS}H�VHSDUDU�RV�IDWRV��LQFOXLQGR�VHX�SUySULR�FRPSRUWDPHQWR��RX�DV�FDWHJRULDV�GR�³UHDO´�HP�VHXV�SULQFLSDLV�YtQFXORV�� FRQWH[WXDOL]DQGR�R�VRE�XP�VHQWLGR�GH�FRQMXQWR��WXGR�LVVR�FRP�D�¿QDOLGDGH�GH�FRPSUHHQGr�OR�PHOKRU��UHODFLRQi�OR�FRP� outros fatos ou para atuar mais adequadamente (MALUF, 2008). A percepção se ajusta aos parâmetros espaço-temporais e aos conceitos básicos operativos que a sustentam. Com isso empreende o tempo e se adapta a suas consequências práticas, conecta várias condutas (por exemplo, adapta-se à trajetória do balão) e seu montante conceitual (funcionamento do relógio, do calendário). No que se refere ao espaço, sabe organizar os objetos e diferenciar distâncias, áreas e volumes. Desenvolve as relações topológicas e projetivas (PIAGET, 1971). Aborda também a interação têmporo-espacial usando e entendendo a ideia de velocidade, aceleração etc. Domina os conceitos básicos operacionais que organizam os dados da realidade e processamento. Conforme Piaget e Inhelder (1993), destacamos sobre isso: � Conservação: a criança descobrirá a conservação da substância aos 7-8 anos, o peso aos 9-10 anos e o volume aos 11-12 anos. � Seriação (categorias): consiste em organizar os elementos segundo suas dimensões crescentes ou decrescentes. � &ODVVL¿FDomR: VHUi�DRV���DQRV��TXDQGR�VH�REWpP�XPD�FODVVL¿FDomR�UDFLRQDO�RSHUDFLRQDO� � Número: a construção dos números está ligada de forma estreita às seriações e às classes. Adquirir o conceito de número, a capacidade de ordenar escalonadamente um grupo de elementos. � Espaço: um conjunto de operações que podemos denominar de infralógicas, no sentido de que afetam a outro nível de realidade, constroem-se, paralelamente às operações lógico-aritméticas e sincronicamente com elas, em particular, no que diz respeito às operações espaciais. � Tempo e velocidade: a noção de velocidade não se inicia sob sua forma métrica, que só se alcança aos 10-11 anos, mas na forma ordinal. Quanto à noção de tempo, baseia-se em sua forma acabada, sobre três classes de operações: primeiro, uma categoria dos acontecimentos, constitutiva de sucessão temporal; segundo, um ajuste dos intervalos entre os acontecimentos pontuais, fonte da educação; terceiro, uma métrica temporal, isomorfa da métrica espacial (ANTUNES, 2008; LOPES, 2005). PORDENTRODOTEMA �� Desenvolvimento da inteligência de 3 a 6 anos: � Período pueril; � Globalização; � Pensamento descontínuo; � Atenção inconstante e difusa; � Subjetivismo (egocentrismo). Constituição da personalidade de 3 a 6 anos: � Crise de oposição no 3º ano; � Capacidade de ceder à demanda dos adultos; � Autossugestão e medos; � Começa a aprender a nadar. O Jogo e o DesenvolvimentoAfetivo-social Do ponto de vista afetivo-social, pelo jogo a criança realiza contato com seus iguais, o que ajuda a ir conhecendo as pessoas que a rodeiam, aprendendo normas de comportamento e a descobrir a si mesma com essa troca. Todas as atividades lúdico-grupais que meninos e meninas realizam ao longo da infância estimulam seu progressivo desenvolvimento social. Assim, os jogos simbólicos, o jogo de regras e os jogos cooperativos têm suas qualidades (PIAGET, 1971; WALLON, 1986). 1D�SUp�HVFROD��FRQIRUPH�SRQWXDP�9\JRWVN\��������H�:DOORQ���������D�FULDQoD�p�HVVHQFLDOPHQWH�XP�VHU�DVVRFLiYHO��6HX� HJRFHQWULVPR�D�LPSHGH�GH�FRPSUHHQGHU�R�JUXSR�FRPR�XQLGDGH�VXSHULRU�j�VXD��R�TXH�GL¿FXOWD�XPD�YHUGDGHLUD�LQWHJUDomR� grupal. Sua relação com os demais é de individualidades em paralelo. Não coopera, e é por isso que no jogo cada um joga para si, nunca para a equipe. Muitas vezes, não respeitam as regras e todos querem ganhar. Apesar de tudo, nesse período, dá-se um começo de respeito às normas e regras de funcionamento do grupo, embora, em geral, não se submetam a elas estritamente. Aparece também uma melhora nas condutas de autonomia (lavar-se ou comer), como resultado das aprendizagens recebidas e da pressão. PORDENTRODOTEMA �� Como se depreende dos estudos de Piaget (1971), nesse campo laboral é, todavia, heterônoma (está sujeita à vontade de outra pessoa, a regras e normas de conduta), não existe consciência clara do dever, e as regras são magicamente recebidas dos adultos. Piaget e Inhelder (1993) informaram que a linguagem apresenta um avanço na fase oral e/ou convencional, tanto na morfologia como na sintaxe. A partir dos 6 anos, começa a etapa de socialização plena do sujeito. Ao longo dela, ele compreende que tem que se adaptar a uma unidade superior a seu próprio eu. Essa unidade tem necessidade de IXQFLRQDPHQWR�DXW{QRPR�H�p�DOJR�PDLV�TXH�D�DJUHJDomR�PHFkQLFD�GH�YiULRV�VXMHLWRV�� WHQGR�XP�VLJQL¿FDGR�SUySULR�� Assim mesmo, assimila que suas atividades e funcionamento são regidas por regras que deve aceitar, conscientizar e colocar em prática em toda a sua amplitude. Isso permite colocar em funcionamento atividades regradas e grupais, como os jogos e os esportes. A competição é outro fenômeno que começa com essa idade e é uma consequência da atividade cognitiva de avaliação, pelo que mede e compara. Obviamente, não é uma competição à imagem adulta, é menos complexa e sem tanta poluição cultural e emocional. Em outra vertente, podemos dizer que melhora a comunicação graças ao avanço da linguagem e pelo aumento da interação grupal. Também é a fase de começo de uma moral autônoma, e surge a ideia do dever moral e um sistema de valores de raiz fundamentalmente social (QUEIROZ; MARTINS, 2009). Manifesta-se uma marcada predileção pela companhia do mesmo sexo e um forte antagonismo pelos membros do sexo oposto. Quanto a essas companhias, elas estão, muitas vezes, relacionadas com a idade, dando-se a existência do líder. Desenvolvimento Afetivo-emocional Wallon (1995) reconheceu que, em cada etapa da vida, a criança vai desenvolvendo, progressivamente, uma maior diferenciação de suas emoções, ainda que falte uma certa consciência e racionalização delas. Mesmo que lhe sirvam de motivação a atividade e o exercício, não existe um sistema de motivações organizado. A inovação se produz a partir dos 6 anos na direção já empreendida de estabilidade, controle e nuance, conseguindo-se um grande salto em cada aspecto. Os interesses e motivações são muito mais variados que na etapa anterior, descentralizando-se de si mesmo, para compartilhá-los e ajustá-los ao ambiente. São agrupados e organizados em sistemas, sendo agora as motivações secundárias as organizadoras dos demais. Tanto as sociais (comunicação e interação) e as de alcance (competição, resultado), como as de conhecimento (dissonâncias, avaliação, curiosidade) (NICOLAU, 1987). PORDENTRODOTEMA �� Indiferença ao sexo: as crianças dessa idade se encontram no período de latência em nível psicossexual, o que lhes permite adaptar-se às aprendizagens escolares. Época de estabilidade emocional, não se dando normalmente problemas afetivos. Controle crescente da manifestação externa das emoções. Manifestação de um grande desejo interno de curiosidade, de conhecer (cultura) e de relacionar-se com os demais �VRFLDOL]DomR���$�FULDQoD�PRVWUD�XPD�HQRUPH�VHJXUDQoD�H�FRQ¿DQoD�HP�VL�PHVPR��HWDSD�GR�GHVHQYROYLPHQWR�GR�HX�H� personalidade, maior independência), sobretudo nas atividades físicas. O Jogo e o Desenvolvimento Psicomotor Do ponto de vista psicomotor, segundo Wajskop (2009), o jogo potencializa o desenvolvimento do corpo e dos VHQWLGRV��$� IRUoD�� R� FRQWUROH�PXVFXODU�� R� HTXLOtEULR�� D� SHUFHSomR� H� D� FRQ¿DQoD� QR� XVR� GR� FRUSR� FRQWULEXHP�SDUD� R� desenvolvimento das atividades lúdicas. O bebê tem movimentos e sensações transformadoras quando explora a si mesmo e ao seu entorno. Quando descobre uma ação, repete-a e exercita uma e outra vez, tanto por experimentar o prazer de fazê-lo como para comprovar e ampliar suas consequências e possibilidades imediatas. Fonte: Espaço Educar, Fases do Desenvolvimento, 2012. Licenciado sob CC-SA-3.0. Disponível em: <http://www.espacoeducar.net/2012/05/fases-do-desenvolvimento-infantil.html> Acesso em 20/10/2015. PORDENTRODOTEMA �� Todos os jogos de movimento têm um papel relevante no desenvolvimento psicomotor progressivo, completando os efeitos da maturação nervosa e estimulando a coordenação das distintas partes do corpo. Graças aos primeiros jogos de movimento dos primeiros anos (chamados por Henri Wallon (1995) e por Jean Piaget (1971) de sensório-motores), a criança constrói esquemas motores exercitados na repetição e que vão se integrando uns com os outros, se tornando complexos e desenvolvendo as funções psicomotoras. Os jogos de movimento espontâneos fomentam uma aquisição cada vez maior das partes do corpo, porque o jogo é o meio natural de adquirir experiências para a adaptação ao ambiente físico e social e para o aperfeiçoamento dos gestos, GH�IRUPD�TXH�VHMDP�PDLV�VHJXURV��H¿FD]HV�H�FRRUGHQDGRV��*$5$,*25'2%,/�������� Por meio do jogo, de acordo com Lopes (2005) e Macedo e Maluf (2003), desenvolvem-se funções psicomotoras, como: � 2�GHVHQYROYLPHQWR�GD�PRWULFLGDGH�JURVVD�H�¿QD��FRRUGHQDomR�GLQkPLFD�JOREDO��HTXLOtEULR��D�SUHFLVmR�GH�PRYLPHQWRV�� a força muscular, o controle motor ou a resistência; � O desenvolvimento das capacidades sensoriais, como: estruturação do esquema corporal (noção das partes do corpo, da lateralidade, do eixo central de simetria), percepção espaço-visual (percepção visual, noção de direção, orientação espacial), percepção rítmico-temporal (percepção autidiva, ritmo, noção de tempo), percepção tátil, percepção olfativa e percepção gustativa. PORDENTRODOTEMA �� As características motrizes que correspondem a cada uma dessa etapa podem ser observadas no Quadro 2. Quadro 2 – Características Motrizes IDADE CARACTERÍSTICAS 3 1. Diminui a dimensão global do gesto. ���$SHUIHLoRD�D�LPSOHPHQWDomR�GD�FRUULGD��GDQGR�ÀXLGH]�H�IURX[LGmR��0XGDQoDV�GH�YHORFLGDGH�H�SDUDU�FRP� H¿FLrQFLD� 3. Sobe escadas alternando os pés sem apoio nem ajuda. 4. Transporta e arrastra objetos de maior tamanho, individual e coletivamente. 5. Salta em profundidade de alturas maiores. Salto horizontal sem impulso e com pés juntos. Intenta utilizar o deslocamento prévio para o salto embora corte a sequência do movimento. 6. Lança sem controle sobre a cabeça ou desde baixo, embora com certa direção. 7. Recebe com pernas juntas a um passe justo aproximando a bola do corpo. 8. Experimenta correr e chutar a bola. 9. Passa sobre tacos de 20 cm de distância. PORDENTRODOTEMA �� IDADE CARACTERÍSTICAS 4 1. Maior desenvoltura na motricidade geral. 2. Força, desenvoltura e facilidade no uso daspernas. Move-se com habilidade, freia e se esquiva. 3. Trepa, ergue-se e balança com facilidade. 4. Transporta, arrastra objetos e colegas, individual e coletivamente. 5. Salta em profundidade ao redor de 80 cm equilibrando a queda. Coordena a corrida com o salto, na largura e altura. 6. Lança com domínio de direção. Pode fazer pontaria na altura dos olhos e a 2 m de distância. 7. Evolui para a recepção na forma de tenazes. Prevê o deslocamento do objeto. 8. Corre e chuta. 9. Passa sobre tacos a 20 cm de distância com passo alternado. 10. Começa o trabalho em colaboração com outros (pares, trios). ����3RGH�FRORFDU�D�EROD��9RFr�WHQWD�PRYr�OD�FRP�R�Sp� PORDENTRODOTEMA �� IDADE CARACTERÍSTICAS 5 e 6 ��� 'RPLQD� VX¿FLHQWHPHQWH� VHX� FRUSR� H� VHXV�PRYLPHQWRV�� TXH� DJRUD� VmR�PDLV� HFRQ{PLFRV� H� H¿FD]HV�� Orienta-se facilmente no espaço. 2. Corre rápido e com técnica adequada. Esquiva-se. Muda de direção. Reage com rapidez. 3. Trepa, ergue-se e balança com absoluta segurança e a elevadas alturas. 4. Aperfeiçoa a execução de transporte e arrasto: coletiva ou individualmente, sem ou com elementos. 5. Salta em profundidade ao redor de 1 m; na largura de 50-60 cm e na altura 40-50 cm. É capaz de saltar SXODQGR�FRP�FRQWUROH�VX¿FLHQWH� 6. Lança com segurança e potência. Tenta coordenar a corrida e o lançamento. 7. Recebe com as duas mãos e pode devolver um passe. Antecipa a trajetória dos objetos. 7 e 8 1. Motricidade marcada pelos contrastes; intensa e com pouca economia do esforço, mas ao mesmo tempo pesada e lenta. Graça e elegância no movimento. 2. Combina corrida e lançamento. 9 e 10 ���0RWULFLGDGH�JUiFLO��ÀXLGD��VXDYH��2�PRYLPHQWR�p�PDLV�H[DWR�H�IXQFLRQDO��SRUWDQWR��PDLV�HFRQ{PLFR��(WDSD� ideal para estabelecer premissas para o trabalho de ginástica esportiva. 2. Capacidade de coordenação de captação de ritmos mais completos e diferenciados. 3. Incremento da disposição ao rendimento. )RQWH��0RGL¿FDGR�H�DGDSWDGR�GH�*DUDLJRUGRELO������� Dentro da análise da motricidade na segunda infância, diversos autores coincidem em considerar as habilidades motrizes sob a seguinte perspectiva: � Habilidades motrizes básicas, cuja característica primordial é a locomoção; � Habilidades motrizes cuja característica principal é o manejo e domínio do corpo no espaço, sem uma locomoção comprovada; � Habilidades motrizes caracterizadas pela projeção, manipulação e recepção de móveis e objetos. PORDENTRODOTEMA �� As relações entre o jogo e o desenvolvimento motor ou psicomotor nos permitem estabelecer variadas relações, que ¿FDUDP�GHPRQVWUDGDV�HP�GLIHUHQWHV�SHVTXLVDV��$WUDYpV�GR�HVWXGR�GH�GLYHUVRV�WUDEDOKRV��REVHUYD�VH�TXH�DV�IXQo}HV� SVLFRPRWUL]HV� EiVLFDV� VHUYHP�GH�PRGR� HVSRQWkQHR� SDUD� VHX� GHVHQYROYLPHQWR� GDV� DWLYLGDGHV� O~GLFDV� ³GH´� H� ³FRP´� movimento da criança. Entretanto, convém assinalar que o desenvolvimento psicomotriz não é algo dissociado do resto das dimensões do desenvolvimento infantil, pelo contrário, trata-se de algo conjunto, onde se entremeiam as melhorias SVLFRPRWUL]HV�FRP�DV�VRFLRDIHWLYDV�GH�IRUPD�GLUHWD�H�FRQWtQXD��.,6+,0272��������� Toda essa inter-relação existente entre o jogo e o desenvolvimento psicomotor faz com que a criança conquiste seu próprio corpo e o mundo exterior. Através disso consegue-se, segundo Garaigordobil (1992): � O descobrimento de novas sensações; � A melhoria da coordenação dos movimentos de seu corpo; � Estruturação da representação mental do esquema corporal; � Exploração de suas novas possibilidades sensoriais e motoras; � Descoberta de si mesmo na origem das mudanças materiais que provoca; � Conquista do mundo exterior. É evidente que, entre os 3 e 4 anos, os jogos motrizes sejam variados e de grande ajuda no desenvolvimento psicomotriz infantil. A criança realiza construções de cubos em equilíbrio e começa a ter certa habilidade na coordenação viso- motora brincando de empilhar, juntar, encaixar e rodar, mostrando, além disso, um grande interesse por essas atividades (ARRIBAS, 2002). Entre os jogos que mais se realizam nessas idades, encontramos os jogos de equilíbrio como carrinho ou o triciclo, jogos com bola, jogos de correr, de chutar ou jogos de lançar objetos. Começam também a desenhar e pintar com um caráter claramente lúdico. Durante os 4 e 5 anos, ainda citando Arribas (2002), melhoram no salto, andam por diferentes superfícies, ou seja, existe uma melhora na coordenação dinâmica geral ou global e uma melhora também no equilíbrio. Começam, ainda, a realizar jogos organizados simples de bola e jogos de habilidade corporal (melhoria na percepção espaço-visual e na coordenação óculo-motriz e óculo-manual). Iniciam atividades em grupo, quando começam a desenvolver os jogos de imitação. PORDENTRODOTEMA �� PORDENTRODOTEMA Até os 5 e 6 anos, aperfeiçoam o encaixe de peças e quebra-cabeças, motivando-lhes em alto grau todas aquelas atividades que supunham difícil realizar: pregar, parafusar, unir, montar etc. Surgem também os primeiros jogos com regras arbitrárias (5-7 anos), como, por exemplo, dar dois passos e bater palmas. Dos 6 aos 8 anos, os jogos motores são geralmente coletivos, sendo frequentes os jogos com regras com a bola, jogos de equilíbrio, jogos de correr (de pegar ou polícia e ladrão). Aparecem os jogos de proezas, como jogar a bola mais longe, os jogos de luta e acrobacia, onde eles relacionam essas atividades com a competição (9 anos) (ARRIBAS, 2002; GARAIGORDOBIL, 1992). Conforme a criança vai crescendo, ela mostra cada vez mais a necessidade de que os jogos dos quais participa evoluam, pois ela desenvolve mais sua capacidade motora. Ela, a cada etapa, torna-se mais capaz. Tudo isso está representado no Quadro 3. Quadro 3 – Evolução do jogo infantil considerando a idade IDADE EVOLUÇÃO DO JOGO 3 1. Crescente interesse pelo jogo com outros, mas persiste nos jogos de tipo solitário ou paralelo. 2. Cooperação vacilante ou fragmentária. ���&RPSUHHQGH�R�TXH�VLJQL¿FD�HVSHUDU�WXUQR��VXD�YH]���JRVWD�GH�ID]r�OR� 4. Pode compartilhar seus jogos. 4 1. Equilíbrio entre independência e sociabilidade. 2. Ricos contatos sociais. Estabelece relações prolongadas no grupo de jogos. 3. Sugere turnos. 4. Compartilha o material. 5. Prefere os grupos de 2 ou 3 integrantes. �� PORDENTRODOTEMA 5 e 6 1. Pode jogar com a ajuda do adulto. 2. Representa papéis dramáticos com desenvoltura. 3. Compreende seu papel. Percebe e elabora situações astuciosas no jogo. 4. Compartilha, cuida e ordena o material. 5. Os colegas (meninos e meninas) o atraem decididamente e gosta de trabalhar em conjunto. 6. Dá à competência um caráter de forma. Não lhe interessa ganhar ou perder, no seu ponto de vista, sempre ganha. 7, 8 e 9 1. Tenta organizar-se no jogo coletivo, porém ainda depende do adulto. ���2V�MRJRV�GHYHP�OLPLWDU�VH�D�SRXFDV�UHJUDV��DV�VX¿FLHQWHV�SDUD�UHDOL]i�ORV�H�SURWHJHU�RV�MRJDGRUHV� 3. Aumenta o interesse competitivo. Interessa-lhe saber quem ganhou ou perdeu. 4. Segundo Piaget, responde à regra coercitiva de observância unilateral proveniente do adulto e a aceita sem crítica. )RQWH��0RGL¿FDGR�H�DGDSWDGR�GH�*DUDLJRUGRELO������� Níveis de desenvolvimento do jogo De acordo com Elkonin (2009), as crianças, ao reconstruírem uma mesma esfera de atividade, o lugar central no jogo é ocupado por diversos fatos dessa realidade. No jogo, a esfera de atividade se destaca no tema ou no argumento, H�R�TXH�SUHFLVDPHQWH�VH�UHÀHWH�GHVVD�HVIHUD�QR� MRJR�p�R�FRQWH~GR�GHOH�PHVPR��6HJXQGR�HVVD�D¿UPDomR��FRP�XP� PHVPR�DUJXPHQWR��DV�FULDQoDV�GH�LGDGHV�GLVWLQWDV�UHÀHWHP�GLYHUVRV�FRQWH~GRV� Conforme os dados, Elkonin (2009) destacou quatro níveis de desenvolvimento do jogo, em que o respeito à análise do processo evolutivo do jogo agrupa-se em duas fases: a primeira fase, que engloba o primeiro eo segundo nível, entre os 3 e 5 anos, em que o conteúdo fundamental do jogo é de orientação social, correspondendo à lógica da ação real; e uma segunda fase, que abarca o terceiro e o quarto nível, entre os 5 e 7 anos, em que existem relações sociais reais entre as pessoas e tudo o que elas fazem tem um claro sentido social. �� PORDENTRODOTEMA � Primeiro nível de desenvolvimento do jogo O conteúdo central do jogo concentra-se, principalmente, nas ações, com determinados objetos, voltadas ao companheiro GH�MRJR��6mR�DV�Do}HV�GD�PmH�RX�GD�HGXFDGRUD�RULHQWDGDV�jV�FULDQoDV�RX�¿OKRV��2�PDLV�LPSRUWDQWH�QD�UHSUHVHQWDomR� desses papéis é dar de comer a alguém. Os papéis existem na realidade, mas vêm determinados pelo caráter das ações, e não são eles que as determinam. Os papéis não são impostos às crianças. As ações são monótonas e constam de uma série de operações que se repetem (por exemplo, a passagem de um prato a outro para dar de comer). A passagem para o segundo nível caracteriza-se sobretudo pelo aparecimento de indícios de resistência às infrações da lógica operacional, ou seja, uma correspondência maior com a lógica das ações protagonizadas pela realidade da vida, pois darão lugar a uma interpretação mais precisa GR�SDSHO��(/.21,1��������� � Segundo nível de desenvolvimento do jogo Garaigordobil (1992) pontuou que o conteúdo principal do jogo é a ação com o objeto. Coloca-se, porém, em primeiro plano a correspondência da ação lúdica à ação real. Os papéis são denominados pelas crianças. Repartem-se as funções. A representação do papel se reduz a executar ações relacionadas com o papel dado. A lógica das ações vem determinada pela sucessão da vida, isto é, pela sucessão observada na vida real. Nesse nível, existem algumas contradições entre as crianças que se encontram nele, acima de tudo que, no fundo geral do jogo começa um processo de enriquecimento cada vez maior de ações executadas pela criança. O conteúdo que, na fase anterior, pertencia a um papel, agora se divide entre dois papéis. Há uma conexão com o terceiro nível, em cujo FRQWH~GR�O~GLFR�Mi�VH�PDQLIHVWDP�FODUDPHQWH�DV�UHJUDV�TXH�UHÀHWHP�VLVWHPDV�GH�UHODo}HV�FRP�RV�RXWURV�SDUWLFLSDQWHV� que assumem o protagonismo de tal ou qual papel. � Terceiro nível de desenvolvimento do jogo O conteúdo fundamental do jogo chega a ser a interpretação do papel e a execução das ações decorrentes dele, destacando-se as ações transmissoras do caráter das relações com os outros participantes. Os papéis estão bem SHU¿ODGRV�H�UHDOL]DGRV��$�OyJLFD�H�R�FDUiWHU�GDV�Do}HV�GHWHUPLQDP�VH�SHOR�SDSHO�DVVXPLGR��$�LQIUDomR�GD�OyJLFD�GDV� ações é questionada. Extrai-se a regra de conduta a que as crianças subordinam suas ações (ANTUNES, 2008). �� PORDENTRODOTEMA A diferença deste nível para os demais é que as ações constituidoras do conteúdo do jogo passam a segundo plano, e as funções sociais passam para primeiro plano. A transmissão ao quarto nível transcorre sob o signo de uma correspondência maior das relações lúdicas às relações reais. � Quarto nível de desenvolvimento do jogo O conteúdo fundamental do jogo é a execução de ações relacionadas com a atitude adotada perante outras pessoas FXMRV�SDSpLV�VmR�LQWHUSUHWDGRV�SRU�RXWUDV�FULDQoDV��2V�SDSpLV�HVWmR�FODUDPHQWH�SHU¿ODGRV�H�GHVWDFDGRV��$R�ORQJR�GH� todo o jogo, a criança segue uma linha de conduta. As ações são implantadas em ordem estritamente reconstituída da lógica real. Estão claramente postas as regras que a criança obedece. A infração da lógica das ações e regras são UHMHLWDGDV��QmR�KDYHQGR�PRWLYRV�SDUD�VLPSOHVPHQWH�LQIULQJL�OD��(/.21,1�������� &ODVVL¿FDo}HV�GR�-RJR�,QIDQWLO $�FODVVL¿FDomR�GRV�MRJRV�WHP�VLGR��DWp�R�PRPHQWR��XP�GRV�WHPDV�PDLV�FRQWURYHUVRV�QR�HVWXGR�GRV�MRJRV�LQIDQWLV�� Um dos principais motivos desse problema, de acordo com Garófano e Cavera (2005), é a consideração social que tem repercutido sobre os poucos trabalhos e estudos feitos a respeito dele, e os que foram feitos têm sido secundários e de pouco interesse. (QWUH�RV�SULQFLSDLV�DVSHFWRV�FRP�TXH�VH�WrP�FODVVL¿FDGR�RV�MRJRV�LQIDQWLV��HQFRQWUDPRV�RV�IRUPDLV��TXH�VmR�DVSHFWRV� VXSHU¿FLDLV��VHQGR�D�PDLRULD�GHVVDV�FODVVL¿FDo}HV�FROHo}HV�GHVFULWLYDV�GD�DWLYLGDGH�GRV�MRJRV��$V�FRUUHQWHV�FODVVL¿FDWyULDV� dos jogos estão representadas nas ações que geralmente se realizam no jogo, nos instrumentos empregados, no lugar onde se joga, nas habilidades, no número de participantes, na estação do ano em que se pratica etc. Segundo Piaget e Inhelder (1993), quase todos os comportamentos podem converter-se em jogo quando se repetem por assimilação pura, ou seja, por puro prazer funcional obtendo o prazer a partir do domínio das capacidades motoras e de experimentar no mundo tato, visão, som etc. Esse movimento lúdico descreve o jogo em distintos estágios sensório- motores (NICOLAU, 1987). �� O Lúdico na arte: Exposição Homo Ludens � Um documentário sobre a exposição de Celso Marsola, intitulada Homo Ludens. Este documentário mostra os bastidores da exposição, como montagem e o depoimento dos participantes envolvidos. Disponível em: <KWWS���\RXWX�EH�,+(I�&BR-,4>. Acesso em: 21 out. 2015. Duração: 9:50 O BRINCAR e a Inclusão Social no Contexto � $�QRWtFLD�UHWUDWD�D�LPSRUWkQFLD�GDV�EULQFDGHLUDV�QR�FRQWH[WR�GD�,QFOXVmR�6RFLDO��D¿UPDQGR�TXH� a brincadeira é um momento de troca entre as crianças, independendo de condições físicas, econômicas e sociais. Disponível em: <http://goo.gl/dh9RJ3>. Acesso em: 20 out. 2015. -2*2��8PD�$WLYLGDGH�0XLWR�6pULD � O artigo, da autora Andréa de Santana, conta sobre como o jogo pode apresentar uma dinâmica de aprendizagem lúdica. Disponível em: <http://goo.gl/d6ZCeI>. Acesso em: 20 out. 2015. ACOMPANHENAWEB �� BRINCADEIRAS pedagógicas atraem crianças para o aprendizado � $� UHSRUWDJHP�GD�79�)XQGDUWH�FRORFD�FRPR�DV�DWLYLGDGHV� O~GLFDV��TXH� LQFOXHP� WDPEpP�RV� jogos, são os grandes aliados dos professores nessa fase da aprendizagem. As brincadeiras colaboram para que criança tenha a oportunidade de dividir com os colegas suas emoções, GHVD¿RV��OLPLWHV�H��DVVLP��GHVHQYROYHP�VXD�YLGD�VRFLDO�H�DIHWLYD� Disponível em: <KWWSV���\RXWX�EH�Z6]VK�N%G+J>. Acesso em: 19 out. 2015. Duração: 4:27 ACOMPANHENAWEBACOMPANHENAWEB Questão 1 Por que os jogos infantis adquirem um valor educativo? Instruções: Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido. ç AGORAÉASUAVEZ �� Questão 2 Relacione as ideias apresentadas no caderno com os autores que as relataram: I. ´e�EULQFDQGR�TXH�D�FULDQoD�DSUHQGH�D�OLGDU�FRP�RV�VHQWLPHQWRV�H�GLIHUHQoDV�´ II. O jogo é o meio natural de adquirir experiências para a adaptação ao ambiente físico e social e para o aperfeiçoamento dos JHVWRV��GH�IRUPD�TXH�VHMDP�PDLV�VHJXURV��H¿FD]HV�H�FRRUGHQDGRV� III. Em cada etapa da vida, a criança vai desenvolvendo, progressivamente, uma maior diferenciação de suas emoções, ainda que falte uma certa consciência e racionalização delas. ( ) Wallon ( ) Antunes ( ) Garaigordobil Assinale a sequência correta do preenchimento das lacunas acima: a) I-II-III b) II-III-I c) III-II-I d) III-I-II e) I-III-II AGORAÉASUAVEZ �� Questão 3 Quanto às características motrizes apresentadas, assinale a alternativa correta. a) Aos três anos de idade, a criança já sobe escadas alternando os pés, mas com apoio e ajuda. b) Aos três anos de idade, a criança experimenta correr e chutar a bola. c) Aos quatro anos, a criança corre rápido e com técnica adequada. d) Aos cinco anos de idade, a criança combina corrida e lançamento. e) Aos dois anos, a criança salta em profundidade de alturas maiores. Questão 4 Quanto à desenvoltura das funções psicomotoraspor meio dos jogos, dê ao menos três exemplos para o desenvolvimento da PRWULFLGDGH�JURVVD�H�¿QD� Questão 5 Como o jogo contribui com o desenvolvimento infantil? AGORAÉASUAVEZ �� (QFHUUDQGR�HVWD�XQLGDGH��SRGHPRV�D¿UPDU�TXH�R�MRJR�p�XP�LQVWUXPHQWR�GH�DSUHQGL]DJHP�³GH´�H�³SDUD´�D�YLGD� $OpP�GH�VH�FRQVWLWXLU�XPD�LPSRUWDQWH�HVWUDWpJLD�GH�HQVLQR��R�MRJR�YHP�DFRPSDQKDGR�SRU�DWLYLGDGHV�GLYHUVL¿FDGDV�WDQWR� para a criança como para auxiliar o professor na sua prática diária. Em cada etapa do seu desenvolvimento, a criança passa por mudanças nas quais vão se apresentando necessidades de aprendizagem para sua evolução como ser humano e que são atendidas em cada tipo de jogo e faixa etária. O jogo, segundo este estudo, pode ser utilizado não somente para estimular a criatividade, mas como uma maneira de transformar emoções negativas. Trata-se de um importante veículo que as crianças têm para aprender e assimilar novos conceitos, habilidades e experiências. Por isso, podemos dizer, sem o temor de nos equivocarmos, que o jogo é um instrumento primordial para a educação, pois envolve aprendizagem e desenvolvimento distribuídos em atividades GLYHUVL¿FDGDV�H�SUD]HURVDV� ( G LG G G ¿ M p L G GL ³G ´ ³ ´ LG FINALIZANDO ANTUNES, C. Inteligências múltiplas e seus jogos�����HG��3HWUySROLV��9R]HV������� ARRIBAS, T. L. A educação física de 3 a 8 anos. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. %5,1&$'(,5$6�SHGDJyJLFDV�DWUDHP�FULDQoDV�SDUD�R�DSUHQGL]DGR��79�)XQGDUWH��'LVSRQtYHO�HP��<KWWSV���\RXWX�EH� wSzsh0kBdHg>. Acesso em: 19 out. 2015. (/.21,1��'� Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 2009. GARAIGORDOBIL, M. Jogo cooperativo e socialização na aula. Madrid: Seco Olea, 1992. *$5Ï)$12��9��9���&$9(5$��-��/��&��2�MRJR�QR�FXUUtFXOR�GD�HGXFDomR�LQIDQWLO��,Q��085&,$��-��$��0��$SUHQGL]DJHP�DWUDYpV�GR� jogo. 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Pode ser uma brincadeira recreativa ou um gracejo, como trocadilhos. Desenvolvimento: ação ou efeito de desenvolver; ato de se desenvolver; desenvolução. Ação de crescer ou progredir; progresso. Educação Infantil: consiste na educação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. Jogo:�VLJQL¿FD�JUDFHMR��EULQFDGHLUD��GLYHUWLPHQWR��2�MRJR�p�XPD�DWLYLGDGH�ItVLFD�RX�LQWHOHFWXDO�TXH�LQWHJUD�XP�VLVWHPD�GH� UHJUDV�H�GH¿QH�XP�LQGLYtGXR��RX�XP�JUXSR��YHQFHGRU�H�RXWUR�SHUGHGRU� BBBBBB��A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1981. f f GLOSSÁRIO �� GABARITO Questão 1 Resposta: Os jogos infantis adquirem um valor educativo pelas possibilidades de exploração do próprio entorno e pelas relações lógicas que favorecem por meio das interações com os objetos, com o meio, com outras pessoas e consigo mesmo. Questão 2 Resposta: Alternativa D. :DOORQ�D¿UPD�VREUH�DV�HWDSDV�GH�GHVHQYROYLPHQWR�GD�FULDQoD��$QWXQHV�H[SOLFLWD�TXH�SRU�PHLR�GD�EULQFDGHLUD�VH�DSUHQGH� a lidar com sentimentos, e Garaigordobil confronta o meio natural no qual o jogo insere novas experiências adaptativas para as crianças. Questão 3 Resposta: Alternativa B. Essa característica realmente ocorre aos três anos. Questão 4 Resposta: Coordenação dinâmica global, equilíbrio, a precisão de movimentos, a força muscular, o controle motor ou a resistência. Questão 5 Resposta: O jogo é uma peça-chave no desenvolvimento integral infantil, já que guarda conexões sistemáticas com o que não é jogo, ou seja, com o desenvolvimento do homem em outros planos, como a criatividade, a resolução de problemas, a aprendizagem de papéis sociais, isto é, com numerosos fenômenos cognitivos e sociais.
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