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* * Contabilidade Social 2 Prof. Gregorio Stukart cap.2 cap.2 * cap.2 * System of National Accounts - SNA Para padronizar e permitir comparações das Contas Nacionais entre países, a Organização das Nações Unidas, ONU, elaborou o System of National Accounts, SNA, e divulga recomendações que a maioria dos países pode seguir. cap.2 cap.2 * cap.2 * System of National Accounts - SNA O SNA de 68 foi substituído pelo SNA de 93, que vigora hoje, e que constitui a base do Sistema de Contas Nacionais usado no Brasil atualmente. cap.2 cap.2 * cap.2 * As Contas Nacionais Inicialmente mantém-se a hipótese da economia fechada, sem governo. Conta de produção tem de um lado o produto e do outro uma utilização ou destino – consumo das famílias ou privado e o investimento . cap.2 cap.2 * cap.2 * Variação dos Estoques Se os estoques são iguais ao do período anterior, nada foi produzido para estocar. Um aumento dos estoques indica produção adicional, uma queda indica que parte do consumo foi suprida por estoques e não pela produção. cap.2 cap.2 * cap.2 * Investimento Os estoques se transformarão em consumo futuro e são considerados investimento. Porém, bens de capital (forno de assar pão, por exemplo) também são para produzir consumo futuro mas se diferenciam dos estoques por serem utilizados muitas vezes até que tenham de ser substituídos. cap.2 cap.2 * cap.2 * Investimento O investimento é dividido em variações de estoques (absorção futura em uma única vez) e a formação bruta de capital fixo – bens que não desaparecem depois de uma utilização. cap.2 cap.2 * cap.2 * Investimento Formação bruta de capital fixo é normalmente planejada. Formação de estoques frequentemente não é planejada. cap.2 cap.2 * cap.2 * Formação Bruta de Capital Fixo São as máquinas, equipamentos, construções que são usados num período extenso de tempo. O seu desgaste é calculado pela depreciação, que pode ser imaginada como a reposição por período. cap.2 cap.2 * cap.2 * Formação Bruta de Capital Fixo Líquido x Bruto Formação Bruta de Capital Fixo – Depreciação = Formação Líquida de Capital Fixo Produto Bruto – Depreciação = Produto Líquido cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Produção – primeira versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Equilíbrio Interno Débito da Conta da Produção = Crédito cap.2 cap.2 * cap.2 * Equilíbrio Externo Entre todas as contas do sistema, isto é, incluindo a Conta de Apropriação e a Conta de Capital. cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Produção – segunda versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Apropriação Mostra o recebimento da renda pela cessão dos fatores de produção e sua alocação entre consumo e poupança. cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Apropriação – primeira versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Itens sem Contrapartida Na conta produção a crédito Variação de estoques Formação bruto de capital fixo Na conta produção a débito Depreciação Na conta da apropriação a débito Poupança líquida cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Capital – primeira versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Capital Demonstra a identidade poupança investimento Poupança líquida (da conta apropriação e capital) engloba poupança pessoal (das famílias) e os lucros retidos (nas empresas). cap.2 cap.2 * cap.2 * Abrindo a economia para o exterior Balança Comercial = exportação - importação de bens Balança de serviços e rendas = exportação – importação de serviços (fretes, seguros, juros, lucros e royalties, etc.) Transferências unilaterais (líquida) = balança de transações correntes cap.2 cap.2 * cap.2 * Saldo do Balanço de Pagamentos Balança de transações correntes + Conta de Capital (saldo de importação e exportação de capital) =Balanço de pagamentos (saldo total) cap.2 cap.2 * cap.2 * Economia aberta para as contas nacionais Soma bens e serviços não fatores Pagamento a fatores de produção (juros, lucros, aluguéis, salários, royalties). cap.2 cap.2 * cap.2 * Renda interna x renda nacional +Renda interna (ou renda gerada no país) - Renda líquida enviada ao exterior (a não residentes) = Renda nacional cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta do setor externo – primeira versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Efeito nas Outras Contas É necessário incluir a produção realizada com fatores de produção de não residentes. Calcula-se o PIB e não o PNB. Lança-se a débito as importações e o resultado passa de produto pra oferta total de bens e serviços. cap.2 cap.2 * cap.2 * Efeito nas Outras Contas Conta de produção As exportações lançadas a crédito na compõe a demanda total de bens e serviços. Conta de capital O déficit em conta corrente é lançado a crédito representando a poupança externa. cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Produção – terceira versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Capital – segunda versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Poupança Externa No balanço de pagamentos (com o exterior) o saldo em conta corrente tem de ser coberto (partidas dobradas) pelo saldo da conta de capital Déficit em conta corrente entrada líquida de capital Superávit em conta corrente saída líquida de capital cap.2 cap.2 * cap.2 * Nota Da forma que foram apresentadas, as contas são todas positivas, por exemplo, o déficit em conta corrente é positivo, se for em superavit será lançado com sinal negativo. cap.2 cap.2 * cap.2 * Introdução do Governo Arrecada impostos Compra (consome) bens e serviços para fornecer a população Realiza transferências (pensões, juros) e subsidia determinados setores Conta do Governo indica de onde vem sua receita e como a aloca. cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta do Governo – primeira versão cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta do Governo O fechamento da conta é obtido pelo saldo do governo em conta corrente, só se contabiliza gastos e receitas correntes, ou seja transações que começam e terminam no período corrente. Transações de capital, que continuam por outros períodos, como investimentos e empréstimos, não são contabilizadas aqui. cap.2 cap.2 * cap.2 * Poupança do Governo Se o saldo do governo em conta corrente é positivo - superávit - o governo arrecadou mais que gastou, tendo realizado poupança. Caso contrário - déficit - foi financiado pelo setor privado e realizou poupança negativa. cap.2 cap.2 * cap.2 * Impostos Diretos - incidem sobre a renda ou propriedade (IR, IPTU, IPVA, INSS) Indiretos – pagos como parte do preço de mercadorias (IPI, ICMS) cap.2 cap.2 * cap.2 * Transferências Em termos “correntes” tudo que é pago ao contribuinte é contabilizado como transferência embora tenha havido pagamentos anteriores como contribuição a previdência (impostos diretos) ou compra de títulos públicos, que resultam em aposentadorias e juros respectivamente. cap.2 cap.2 * cap.2 * Subsídios Normalmente o governo abre mão de impostos indiretos para incentivar um setor, região ou produto. cap.2 cap.2 * cap.2 * Produto a Custo de Fatores Produto a preços de mercado inclui o valor dos impostos indiretos menos subsídios, enquanto produto a custo de fatores não considera este valor. cap.2 cap.2 * cap.2 * Conceitos PIBpm – renda liq. enviada ao exterior = PNBpm PNBpm – depreciação = PNLpm PNLpm – impostos indiretos +subsídios = PNLcf cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Produção – versão final cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de Apropriação – versão final cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta do Governo – versão final cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta do setor externo – versão final cap.2 cap.2 * cap.2 * Conta de capital – versão final cap.2 cap.2 * cap.2 * Para a próxima aula Procure nas Contas Nacionais (no site do IBGE ou do Banco Central) se o Brasil recebeu ou se enviou poupança do/para o resto do mundo nos últimos anos. Interprete os resultados cap.2 *
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