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Daniel Alves de Andrade Caxias do Sul 2017 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS RPM Rotações por Minuto CNC Computer Numeric Control (Controle Numérico Computadorizado) vc Velocidade de Corte mm Milímetro m Metro D Diâmetro da peça n Rotações da ferramenta Vf Velocidade de Avanço F Avanço Tc Tempo de corte SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 2- OBJETIVOS ................................................................................................. 5 2.1 GERAL .................................................................................................... 5 2.2 ESPECÍFICOS ........................................................................................ 5 3- CALCULOS E EXPLIAÇÃO ........................................................................ 6 3.1 VELOCIDADE DE CORTE ..................................................................... 6 3.2 VELOCIDADE DE AVANÇO ................................................................... 6 3.3 TEMPO DE AVANÇO ............................................................................. 6 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 7 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 8 4 1- INTRODUÇÃO Os movimentos de corte são os movimentos que a ferramenta de corte faz sobre o material a ser usinado, assim fazendo com que a ferramenta de corte retire o material no momento da usinagem, ocorrendo o aquecimento do próprio material e principalmente da ferramenta de corte. Os cálculos de rotações, velocidades de corte e avanço servem para termos um melhor acabamento superficial na peça e menos aquecimento da ferramenta também sofre menos desgaste e então proporcionando uma maior vida útil da mesma. 5 2- OBJETIVOS Nesse trabalho o objetivo é mostrar um resumo rápido e de fácil entendimento, sobre movimentos de avanço, efetivo de corte, correção, entre outros e também qual a real importância dos mesmos. 2.1 GERAL Resumo do capítulo 1 do Copini, sobre movimentos e grandezas nos processos de usinagem. 2.2 ESPECÍFICOS a) entender as bases dos movimentos e grandezas da usinagem. b) identificar os cálculos informados pelo autor. c) a importância do material que sai da peça usinada. d) verificando como cavaco é prejudicial. 6 3- CALCULOS E EXPLIAÇÃO 3.1 VELOCIDADE DE CORTE A velocidade de corte é a melhor velocidade usada para usinar um material, esta velocidade é calculada pelo próprio CNC ou deve ser calculada manualmente para os tornos e fresas convencionais. O cálculo é realizado pela seguinte fórmula: 𝑣𝑐 = 𝜋 ∗ 𝐷 ∗ 𝑛 1000 O resultado se dá em m/min e a divisão por 1000 ocorre para a transformação de mm para m. 3.2 VELOCIDADE DE AVANÇO A velocidade de avanço é a velocidade com que a ferramenta percorre sobre a peça e é essencial junto com a velocidade de corte para um melhor acabamento superficial da peça e um menor desgaste da ferramenta. O cálculo é realizado pela multiplicação da velocidade de corte pelo avanço e tem a seguinte fórmula: 𝑉𝑓 = 𝐹 ∗ 𝑛 = 1000 ∗ 𝑣𝑐 𝜋𝐷 ∗ 𝐹 A mesma tem o resultado em mm/min. 3.3 TEMPO DE AVANÇO O tempo de corte é o tempo total que ocorre o avanço, então o mesmo serve para descobrir quanto tempo será gasto para satisfazer a demanda de uma grande quantidade de peças, e por exemplo descobrindo quantos funcionários a empresa irá precisar trabalhar para que uma meta seja alcançada. 𝑇𝑐 = 𝐿𝑓 𝑉𝑓 = 𝐿𝑓 𝐹 ∗ 𝑛 = 𝜋 ∗ 𝐷 ∗ 𝐿𝑓 1000 ∗ 𝐹 ∗ 𝑉𝑐 O tempo de avanço é dado em min. 7 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho aponta a importância dos movimentos de usinagem mostrando como se calcula a velocidade de corte, de avanço e tempo de avanço. Os cálculos são utilizados para determinar quanto tempo a peça deve ser trabalhada pelo operador aonde através da resolução calculada se tem a base estimada de trabalho. 8 REFERÊNCIAS COPPINI, Nivaldo. Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 1 ed. São Paulo: Alameda Olga, 2000 10 Exercicio Fix Usinagem.pdf O supervisor de usinagem foi chamado para resolver o seguinte problema: o operador de um torno CNC acionou o setor de manutenção três vezes durante o seu turno. O torno, durante o processo de usi- nagem de desbaste da peça, parava. A manutenção, então, verificava os alarmes e dispositivos de so- brecarga e colocava a máquina em funcionamento novamente. O supervisor, ao conversar com o ope- rador perguntou se não havia ocorrido qualquer alteração no programa CNC. O operador informou que havia acrescentado 0,1 mm no avanço e aumentado em 20% a rotação da máquina, a fim de diminuir o tempo de usinagem. Calcule a potência de corte para a situação estabelecida no processo (Pot A) e com os parâmetros alterados pelo operador (Pot B), a fim de se verificar se a mesma está acima da capaci- dade nominal da máquina. Dados: Potência disponível do torno = 12 kW Velocidade de corte inicial = 100 m/min Avanço inicial = 0,3 mm Profundidade de corte = 10 mm Ks inicial = 2 000 N/mm² Ks com parâmetros alterados = 1800 N/mm² FC = Ks.ap.f PC = FC. Vc (a) Pot A = 6,0 kW, PotB = 8,6 kW (b) Pot A = 10,0 kW, PotB = 14,4 kW (c) Pot A = 10,0 kW, PotB = 16,0 kW (d) Pot A = 10,0 kW, Pot B =12,0 kW (e) Pot A = 12,0 kW, PotB = 14,4 kW Relatorio da aula 9 - Calculo.docx CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA WILLIAM FORTUNA PEREIRA Cálculo da aula 9 RELÁTORIO Caxias do Sul 2017 Dados do exercício: Calcule: Calculos: ; min; ; ; ; ; ; ; Relatorio da aula pratica I.docx CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA LUCIANO SILVEIRA CARDOSO WILLIAM FORTUNA PEREIRA DANIEL DAL BEM ANDERSON DIEGO Aula Prática no Laboratório de Usinagem RELÁTORIO Caxias do Sul 2017 LUCIANO SILVEIRA CARDOSO WILLIAM FORTUNA PEREIRA DANIEL DAL BEM ANDERSON DIEGO RELÁTORIO Trabalho apresentado para o Curso de Engenharia, do Centro Universitário Uniftec como parte dos requisitos para avaliação do Grau A. Orientador (a): Me. Eng. Daniel Alves de Andrade Caxias do Sul 2017 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO O experimento tem como objetivo ensinar os alunos a terem a base do conhecimento prático das maquinas usadas como o torno e a fresadora disponíveis no laboratório de ensino superior. Esse relatório entende como é o processo usada no campo de trabalho aonde operadores interpretam os projetos entregues para serem feitos com a mais pura perfeição, pois, nem sempre a pratica se torna igual a teoria. 2- OBJETIVOS Este trabalho tem o objetivo de mostrar um relatório do experimental pratico no laboratório do centro universitário aonde podemos verificar a teoria em pratica de fácil entendimento, mesmo para pessoas leigas, sobre movimentos de avanço, efetivo de corte, correção, entre outros e também qual a real importância dos mesmos. 2.1 GERAL Realizar a pratica de uma peça e assim verificar quão próximo ficou do projeto. 2.2 ESPECÍFICOS a) entender a pratica da usinagem b) conhecer as ferramentas a serem usadas em cada momento da peça era usinada. c) deixar o material mais semelhante possível com o projeto. d) verificar a organização do ambiente e deixa-lo como encontramos, limpo. e) relatar com fotos as dificuldades. 3- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 TORNO Primeiramente foi feito o zera mento da ferramenta de corte, a mesma foi faceada para que não tenha nenhuma imperfeição na hora de fazer o furo de centro, este faceamento foi realizado com o rpm de 755 em seguida com uma broca de centro foi feito um furo de centro de aproximados 2mm. Mudando novamente para a ferramenta de corte foi realizado o primeiro desbaste da parte 30mm de diâmetro por 20mm de comprimento, o faceamento foi dado com o mesmo rpm 755 e o acabamento do mesmo foi feito com o rpm 1255 para que a rugosidade seja mínima. A peça foi trocada de lado para que seja feito o 50mm de diâmetro por 10mm de comprimento, os rpms e procedimentos de desbaste foram os mesmos que o processo de desbaste anterior. Ao terminar a etapa dos 50mm de diâmetro por 10mm de comprimento foi inicializada o desbaste da parte lateral que tem 30mm de diâmetro por 30mm de comprimento, e após os 24mm de diâmetro por 10mm de comprimento. Após todos os acabamentos finalizados, foi feito um furo de 15mm com uma broca de 14mm e finalizado com uma ferramenta de corte interna, os rpms foram utilizados os mesmos 1255. 3.2 FRESADORA O procedimento inicializou-se na troca de fresa a verificação das pastilhas de corte da mesma e a troca da pinça, o zeramento da fresadora ocorreu em sequência a troca da pinça, o desbaste dos dois lados iguais do diâmetro de 50mm transformando-o em uma distância de 43mm entre os dois desbastes. Iniciou-se um furo na parte lateral do diâmetro de 50mm com uma broca de 5,5mm a 4mm do centro em y e no centro de x, após foi trocada a broca por uma fresadora de topo de diâmetro 4mm, os diâmetros foram utilizados iguais, 1850 rpm, foi feito um rasgo passante de distância 8mm de centro a centro, foi feito o mesmo procedimento do outro lado. 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho aponta a importância da pratica para que os alunos possam entender toda teoria descrita em aula para assim se ter o conhecimento no laboratório. REFERÊNCIAS Laboratório do Centro Universitário da Ftec. Usinagem Prof Daniel - Aula 01.pptx Usinagem Processos de Usinagem Aula 01 Plano de Aula Professor Bibliografia Regras Gerais Contrato Pedagógico Final Unused Section Space 1 Unused Section Space 2 Unused Section Space 3 Unused Section Space 4 Unused Section Space 5 Unused Section Space 6 Unused Section Space 7 Unused Section Space 8 Unused Section Space 9 Unused Section Space 10 Unused Section Space 11 Unused Section Space 12 Processos de Usinagem 2 Prof. Daniel Alves de Andrade AULA 01 Processos de Usinagem INFORMAÇÕES DO PROFESSOR Engenheiro Mecânico – FURG Pós Graduação em Gerenciamento de Projetos – FGV Mestrando em Engenharia Mecânica – UCS 12 anos de experiência em indústrias metal-mecânicas Professor Executivo na FGV Professor em cursos de graduação e pós graduação. Consultor na Mais Valor (Projetos, Engenharia, Planejamento e Produção. 3 Processos de Usinagem METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas verbais, dinâmicas de grupo, debates aulas com recursos audiovisual, visita a empresas. A fixação dos conteúdos será através de atividades práticas, relatórios e seminários. ATIVIDADES DISCENTES Os alunos deverão realizar relatórios práticos e apresentação oral em forma de seminário acerca do trabalho realizado. 4 Processos de Usinagem FREQÜÊNCIA: Frequência às aulas é obrigatória, exceto em casos de doença ou circunstâncias especiais (ver manual acadêmico). Alunos com excesso de faltas (acima de 25 % do total de aulas) serão reprovados. PARTICIPAÇÃO: O bom andamento do curso depende fortemente da participação dos alunos nas aulas, que serão sempre encorajados a apresentar perguntas, questionamentos e comentários ao professor. Os alunos também deverão observar o horário de início das aulas. 5 Processos de Usinagem Avaliação 6 1º BIMESTRE – = Grau A 30% Trabalhos/Exercícios em grupos 70% Primeira avaliação Individual (matéria do bimestre) 2º BIMESTRE – = Grau B 30% Trabalhos/Exercícios em grupos 70% Segunda avaliação Individual – Individual DATA DA PROVA: Grau A: Décimo encontro Grau B: Penúltimo dia letivo GRAU C: Ultimo dia letivo Trabalhos entregues fora do prazo, perdem 0,5 pontos na nota do trabalho. Limitado a 7 dias de atraso. Processos de Usinagem Avaliação Média Final: DE PRIMEIRA (GRAU A*0,5) + (GRAU B*0,5) = >7 RECUPERAR (GRAU A + B + C)/3 =>5 Presença: Será exigida a frequência mínima de 75% para aprovação na disciplina. 7 Processos de Usinagem Contrato Pedagógico 1. Relação aluno x professor é de prática de ensino-aprendizagem; 8 corresponsabilidade na Problemas devem em primeiro lugar serem resolvidos com o professor; As datas de entrega dos trabalhos e das provas devem ser respeitadas. Lembrando que o limite para entrega de trabalhos fora do prazo é de 7 dias corridos, sendo que haverá o desconto de 0,5 pontos na nota final do mesmo; Presença é de responsabilidade do aluno; Processos de Usinagem Contrato Pedagógico 9 Respeito a todas as normas da faculdade (intervalos e carga horária da disciplina); É importante o silêncio e colaboração de todos durante as explicações para a classe e em especial para quem levantar dúvidas (celulares desligados); Participação em sala além de contribuir para o aprendizado de vocês, também fará parte da avaliação. Lembre-se que o aprendizado consiste em 50% do trabalho do professor e 50% do empenho do aluno; As explicações não se resumem ao que foi visto e praticado em sala. Pesquise e traga novidades, sugestões serão sempre bem vindas. Processos de Usinagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1) COPPINI, Nivaldo Lemos (Princ.); DINIZ, Anselmo Eduardo (Princ.); MARCONDES, Francisco Carlos (Princ.). Tecnologia da usinagem dos materiais. 6 ed.. São Paulo: Artliber, 2008. 262 p. 12 2) COPPINI, Nivaldo Lemos (Princ.); DINIZ, Anselmo Eduardo (Princ.); MARCONDES, Francisco Carlos (Princ.). Tecnologia da usinagem dos materiais. 7 ed.. São Paulo: Artliber, 2010. 262 p. 4 3) CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: estrutura e propriedades das ligas metálicas . 2 ed.. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1986. 266 p. 15 4) FERRARESI, Dino. Fundamento da Usinagem dos Metais. 15 10 Processos de Usinagem BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1) STEMMER, Caspar Erich. Ferramentas de corte I. 7 ed.. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007. 249 p.. 4 2) CALLISTER, Jr.; William D.; Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. LTC. 7ª Ed. 2008. 24 3) BUDYNAS, Richard G.; NISBETT, Keith. Elementos de Máquinas de Shigley: Projeto de engenharia mecânica. 8 ed.. Porto Alegre: Mc Graw-Hill, 2011. xvi, 1084. 2 4) Groover, Mikell P. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. 3ª Ed. São Paulo: Pearson, 2010. 28 5) HIBBELER, Russell C.; Resistência dos Materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Disponível na Biblioteca virtual Pearson 10 Processos de Usinagem Competências Reconhecer os processos de usinagem como elementos importantes na produção industrial. Identificar e sugerir máquinas para os processos de usinagem convencionais e de alta tecnologia, conforme aplicabilidade. Avaliar o desempenho e sugerir melhorias nos processos de uso de ferramentas de geometria definida e não definida. 12 Processos de Usinagem Habilidades Compreender os principais processos de usinagem de peças. Definir as ferramentas necessárias para os processos de usinagem. Identificar processos mais produtivos e com melhores níveis de qualidade dimensional, forma e textura. Elaborar roteiros de fabricação de peças técnicas, utilizando as bases tecnológicas da disciplina. Criar e monitorar indicadores de desempenho dos processos industriais 13 Processos de Usinagem Bases Tecnológicas 1)Movimentos e grandezas no processo de usinagem; 2)Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco; 3)Forças e potências de corte; 4)Materiais para ferramentas. Avarias e desgastes. Fluidos de corte; 5)Condições econômicas de usinagem. 6)Usinabilidade dos materiais; 7)Processo de furação; 8)Processo de torneamento; 9)Processo de fresamento; 10)Processo de retificação e outros processos de usinagem. 14 Processos de Usinagem Movimentos e grandezas no processo de usinagem Os movimentos entre ferramenta e peça durante a usinagem são aqueles que permitem a ocorrência do processo de usinagem. Convencionalmente se supõe a peça parada e todo o movimento sendo realizado pela ferramenta. Os movimentos podem ser ativos ou passivos. Só os movimentos ativos promovem a remoção de material. 15 Processos de Usinagem Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco 16 Processos de Usinagem Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco 17 Processos de Usinagem Forças e Potência de Corte 18 Força de Usinagem: As forças de usinagem são consideradas como uma ação da peça sobre a ferramenta (vide figura). A força total resultante que atua sobre a cunha cortante é chamada de força de usinagem. Força de usinagem = f {condições de corte (f, vc, ap), geometria da ferramenta ( ), desgaste da ferramenta, uso de lubri-refrigerantes, outros} Processos de Usinagem Forças e Potência de Corte 19 Potência de Corte: A partir do cálculo da força de corte e da velocidade de corte, a potência de corte pode ser definida pela equação abaixo: sendo: Pc (cv) Fc (Kgf) Vc (m/min) FC vC 60 75 P C FC vC 60000 P C sendo: Pc (KW) Fc (N) Vc (m/min) Potência fornecida pelo motor: sendo: =rendimento 60-80% para máquinas convencionais >90% para máquinas CNC Processos de Usinagem Materiais para ferramentas. Avarias e desgastes. Fluidos de corte 20 (a) Desgaste de Flanco (b) Desgaste de cratera (c) Desgaste de Entalhe 20 Processos de Usinagem Condições econômicas de usinagem. Usinabilidade dos materiais Quais as condições de usinagem que acarretam o mínimo custo de fabricação? A usinabilidade indica a facilidade com que um determinado material (normalmente um metal) pode ser usinado utilizando as ferramentas e as condições de corte apropriadas. 21 Processos de Usinagem Processo de furação; Processo de torneamento; 22 Processos de Usinagem Processo de fresamento; Processo de retificação e outros processos de usinagem 23 Usinagem Prof Daniel - Aula 02.pptx Processos de Usinagem 1 Prof. Daniel Alves de Andrade AULA 02 Movimentos de Corte Os movimentos entre ferramenta e peça durante a usinagem são aqueles que permitem a ocorrência do processo de usinagem.Convencionalmente se supõe a peça parada e todo o movimento sendo realizado pela ferramenta. Os movimentos podem ser ativos ou passivos. Só os movimentos ativos promovem a remoção de material. Movimentos ,Grandezas e Processos Movimentos de Corte Os movimentos ativos são: movimento de corte, movimento de avanço e movimento efetivo de corte. Os movimentos passivos são: movimento de ajuste, movimento de correção, movimento de aproximação e movimento de recuo. Tanto os movimentos ativos quanto os passivos são importantes , pois a eles estão associados tempos que, somados resultam no tempo total de fabricação. Movimentos ,Grandezas e Processos Movimentos de Corte Os tempos passivos nem sempre são facilmente calculáveis. Geralmente são estimados por técnicas de cronometragem. O tempo de corte resume a totalidade dos tempos ativos, pois ele representa o tempo em que os movimentos de corte e de avanço estão efetivamente ocorrendo. Movimentos ,Grandezas e Processos Torneamento No torneamento, a matéria prima tem inicialmente a forma cílíndrica .A forma final é cônica ou cilíndrica . Na operação de corte a ferramenta executa movimento de translação , enquanto a peça gira em torno de seu próprio eixo . Abaixo as variações do processo de torneamento: Torneamento cilíndrico externo Torneamento cilíndrico axial Torneamento cilíndrico interno Movimentos ,Grandezas e Processos Processo de Fresamento No fresamento a remoção de material e a geração da superfície usinada ocorrem em decorrência do movimento relativo entre a peça e a ferramenta. Há dois movimentos a considerar: O de rotação da ferramenta E o de avanço da peça. Em determinados casos, a ferramenta também pode realizar os dois movimentos. Vantagens do processo: Grande variedade de formas e superfícies que podem ser geradas; a qualidade do acabamento da superfície usinada; Altas taxas de remoção de cavaco; A variedade de tipos de máquinas e a flexibilidade destas; A diversidade de tipos de ferramentas faz o fresamento ter larga aplicação na usinagem de peças. Movimentos ,Grandezas e Processos diferentes formas, ppllaannaass ee Na operação de fresamento a ferramenta de corte possui múltiplas arestas e executa movimento de giro, enquanto é pressionada contra a peça. A peça ou a ferramenta movimenta-se (alimentação) durante o processo. A superfície usinada resultante pode ter curvas . Fresamento Frontal Ângular Fresamento Tangencial Movimentos ,Grandezas e Processos Métodos de Fresamento o frontal; o periférico (ou tangencial concordante ou discordante ). No fresamento periférico a superfície fresada se encontra, de modo geral, paralela ao eixo da fresa. Movimentos ,Grandezas e Processos Fresamento Periférico Concordante No fresamento periférico concordante (ou apenas fresamento concordante), os sentidos das velocidades de corte e de avanço são, em média, os mesmos . A espessura do cavaco decresce formação. espessura durante a sua Assim sendo, a do cavaco é máxima no início do corte e mínima no final (teoricamente zero). Na saída da aresta , ocorre o esmagamento de material e maior atrito entre a aresta e a superfície de corte. Movimentos ,Grandezas e Processos Fresamento Periférico Concordante Movimentos ,Grandezas e Processos Fresamento Periférico Discordante Os sentidos das velocidades de corte e de avanço são, em média, opostos. A espessura do cavaco cresce durante a sua formação. Neste caso, a espessura do cavaco é mínima no início do corte e máxima no final. Se ocorre fresamento discordante puro : a espessura inicial é teoricamente zero; no momento da entrada da aresta, não há corte, mas apenas o esmagamento de material; conseqüentemente os esforços e a tendência a vibrações na ferramenta são maiores. Movimentos ,Grandezas e Processos Fresamento Periférico Discordante Movimentos ,Grandezas e Processos Movimentos ,Grandezas e Processos Vantagens do Fresamento Concordante Menor desgaste e, como conseqüência, maior vida da ferramenta; Melhor qualidade superficial; Menor potência requerida para o corte; A força resultante empurra a peça contra a mesa onde está fixada, reduzindo os efeitos de vibração. Mas deve-se preferir o fresamento discordante nas seguintes situações: Quando existe folga no fuso da mesa da máquina-ferramenta; Quando a superfície da peça tiver resíduo de areia de fundição, ou for muito irregular ou o material for proveniente de processos de forjamento. Fresamento Frontal No Fresamento Frontal, ocorrem discordante . Tomando um dente em particular simultaneamente fresamento concordante e para estudo: fresamento discordante - A espessura do primeiro se comporta como cavaco que está se formando cresce até um valor máximo na linha que passa pelo centro da fresa e com direção igual à do avanço. A partir deste ponto o corte passa a ser concordante. A espessura do cavaco decresce até a aresta sair da peça. No caso de fresamento frontal em cheio, cavaco são teoricamente zero . tanto a espessura inicial e a final do Fresamento Frontal em Cheio . Movimentos ,Grandezas e Processos Grandezas de corte - fresamento Movimentos ,Grandezas e Processos . Ferramentas para fresamento tangencial Movimentos ,Grandezas e Processos . Ferramentas para fresamento frontal (topo) Movimentos ,Grandezas e Processos . Ferramentas para fresamento frontal (topo) Movimentos ,Grandezas e Processos . Processo de Fresamento Frontal Movimentos ,Grandezas e Processos . Fresadora Horizontal Movimentos ,Grandezas e Processos . Fresadora Vertical CNC Movimentos ,Grandezas e Processos . Furação Na furação uma ferramenta ( broca ) tendo duas arestas produz uma cavidade cilíndrica na peça. O movimento da ferramenta é uma combinação de rotação e deslocamento retilíneo (ao longo do eixo do furo). Movimentos ,Grandezas e Processos . Ferramentas para Furação Movimentos ,Grandezas e Processos . Furação Movimentos ,Grandezas e Processos . Processo de Furação Movimentos ,Grandezas e Processos . Processo de Retificação Movimentos ,Grandezas e Processos . Ferramentas Abrasivas Movimentos ,Grandezas e Processos . Máquina Retificadora CNC Movimentos ,Grandezas e Processos . Lapidar é retificar com elevado grau de acabamento. Processo : lapidar é produzir atrito entre a peça e um pó abrasivo ( ou abrasivo em forma de pedra de lapidar ) na presença de um agente refrigerante ; Exemplos de aplicação : blocos-padrão, pinos e furos de alta precisão; pistas de anéis de rolamento; . Processo de Lapidação Movimentos ,Grandezas e Processos Processo e Grau de tolerância padrão . Movimentos ,Grandezas e Processos Processo de fabricação e Ra esperado . Movimentos ,Grandezas e Processos Centro de Usinagem Movimentos ,Grandezas e Processos . Detalhe do magazin de ferramentas de um Centro de Usinagem Movimentos ,Grandezas e Processos . Ler o capitulo 01 (COPINI) Fazer Resumo: Resumo dos símbolos de aplicação Resumo das formulas com suas descrições . Estudo Complementar Movimentos ,Grandezas e Processos Usinagem Prof Daniel - Aula 03.pdf Processos de Usinagem Prof. Daniel Alves de Andrade AULA 03 1 Movimentos na Usinagem Se liga ai que é hora da revisão... Movimentos na Usinagem MOVIMENTOS NA USINAGEM Para a uniformização dos conceitos dos movimentos de usinagem é comumente utilizado a norma DIN 6580 ou a NBR 6162. Os movimentos podem ser classificados como ativos e passivos. Movimentos ativos promovem remoção de material ao ocorrerem, os movimentos passivos não. NOVIMENTOS ATIVOS Movimento de corte: movimento relativo entre a ferramenta a peça que promove a remoção de material em uma única volta ou curso. Movimento de Avanço: é o movimento entre a peça e a ferramenta, que, juntamente com o movimento d corte, origina remoção contínua de cavaco, durante várias revoluções ou cursos. Movimento Efetivo de Corte: é o resultante dos movimentos de corte e de avanço, realizados ao mesmo tempo. Movimentos na Usinagem MOVIMENTOS NA USINAGEM MOVIMENTOS PASSIVOS São movimentos que não promovem a retirada de cavaco. -Movimento de Posicionamento: ocorre quando a peça é aproximada e posicionada antes da usinagem. -Movimento de Profundidade: é o movimento no qual a espessura da camada de material a ser retirada é determinada. -Movimento de Ajuste: é o movimento de correção entre a peça e a ferramenta, no qual o desgaste da ferramenta deve ser compensado. Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Todos os movimentos possuem direção, sentido, velocidade e percurso associados. -Direção de corte, velocidade de corte (V) e Percurso de corte lc; - Direção de avanço, velocidade de avanço (va) e percurso de avanço (la); -Direção efetiva, velocidade efetiva (ve) e percurso efetivo (le); Movimentos na Usinagem VELOCIDADE DE CORTE A velocidade de corte é a velocidade instantânea resultante da rotação da ferramenta em torno da peça, ou seja, é a taxa na qual a superfície não cortada da peça passa pela aresta de corte da ferramenta. Para as operações do tipo torneamento, fresamento ou furação, onde os movimentos de corte e de avanço ocorrem simultaneamente a velocidade de corte é calculada por: V = π.d.n [m / min] 1000 Onde: V = velocidade de corte [m/min]; d = diâmetro da peça [mm]; n = rotações por minuto da ferramenta [rpm]. Obs.: a constante 1000 converter a unidade milímetros em metros. 7 Movimentos na Usinagem VELOCIDADE DE AVANÇO A velocidade de avanço Vf, para operações do tipo aplainamento, é dada diretamente em quantidade de deslocamento por curso. Em operações do tipo torneamento, é o produto do avanço pela rotação da ferramenta. V = f .n = 1000.V .f [mm / min]π.df Onde: Vf = velocidade de avanço [mm/min]; f = avanço [mm/volta]. Obs.: a constante 1000 converter a unidade metros em milímetros. 8 Movimentos na Usinagem TEMPO DE CORTE O tempo de corte (tc) resume a totalidade dos tempos ativos, pois ele representa o tempo em que os movimentos de corte e ou de avanço estão efetivamente ocorrendo. Em uma operação de torneamento cilíndrico, pode ser calculado por: [min] Vf f.n 1000.f.V π.d.lf= lf = lft c = Onde: Vf = velocidade de avanço [mm/min]; lf = percurso do avanço [mm]. Obs.: a constante 1000 converter a unidade milímetros em metros. 9 Movimentos na Usinagem TAXA DE REMOÇÃO DE MATERIAL O avanço (f) é a distância percorrida pela ferramenta por revolução da peça, a profundidade (p) é a espessura ou profundidade de penetração da ferramenta medida perpendicularmente ao plano de trabalho, que é definido pelas direções de avanço e a velocidade de corte da ferramenta. A taxa de remoção de materiais Q é definida a partir desses 3 parâmetros. Q = V.f.p[m3 / min] o Movimentos na Usinagem Exemplos: 1) Tem-se que calcular a velocidade de corte com a qual torneia-se uma peça cujas dimensões são as seguintes: Diâmetro = 50 mm Número de rotações = 160 rpm Resposta: ≈ 25 m/min 2) Calcule o número de rotações por minutos em um torneamento cujo diâmetro da peça é igual a 55 mm e a velocidade de corte igual a 20 m/min. Resposta: ≈ 116 rpm Movimentos na Usinagem Exemplos: 3) Será realizado um rasgo com 8 mm de largura, 5 mm de altura e 30 mm de comprimento em uma placa de aço de baixo carbono. Esse rasgo será realizado por uma fresadora CNC com variação continua de velocidade entre 60 e 6.000 rpm. A operação será realizada em um único passe com a utilização de uma fresa de topo de aço rápido com 2 dentes e 8 mm de diâmetro. A velocidade de corte utilizada é 25 m/min e avanço por dente de 0,02 mm. Calcule a rotação em rpm que deverá ser programada na máquina, a velocidade de avanço e o tempo que a ferramenta levara para executar o rasgo. Respostas: n=995 rpm; Va=40mm/min; t=0,75min 12 Movimentos na Usinagem Exemplos: 4) Qual o número de rotações por minuto de uma peça de 125 mm de diâmetro sendo torneada a uma velocidade de 20 m/min? Resposta: ≈ 51 rpm 5) Qual deve ser a relação entre os diâmetros dos seguintes materiais a serem usinados: Considerando que as velocidades de corte dos dois tornos são iguais e que o número de rotações utilizado no primeiro é três vezes superior ao utilizado no segundo. Resposta: 1/3 13 CONCEITOS AUXILIARES Plano de Trabalho: é o plano que contém as direções de corte e de avanço. Nesse plano se realizam todos os movimentos que tornam parte na formação do cavaco. Ângulo da Direção de Avanço (ϕ) : é o ângulo entre a direção de avanço e a direção de corte. Ângulo da Direção Efetiva de Corte (η): é o ângulo entre a direção efetiva de corte e a direção de corte. 14 GRANDEZAS DE CORTE São as grandezas que devem ser ajustadas na máquina direta ou indiretamente para a retirada do cavaco. -Avanço (f): é o percurso de avanço em cada volta ou em cada curso. -Avanço por dente (fz): é o percurso de avanço de cada dente, medido na direção do avanço da ferramenta. f = fz.z [mm / rev] z= número de dentes. Largura de usinagem (ap): é a profundidade ou largura de penetração da ferramenta na peça, medida em uma direção perpendicular ao plano de trabalho. CONCEITOS AUXILIARES REFERENTES A PEÇA Superfície de Corte: são as superfícies geradas na peça pela ferramenta. As superfícies de corte que permanecem na peça constituirão as superfícies trabalhadas. -Superfície principal de corte: é a superfície gerada pela aresta principal de corte da ferramenta. - Superfície lateral de corte: é a superfície gerada pela aresta lateral de corte da ferramenta. 17 GRANDEZAS RELATIVAS AO CAVACO Largura de corte (b): é a largura da seção transversal de corte a ser retirada, medida na superfície de usinagem. Onde χ é o ângulo de posição da aresta principal de corte. Espessura de Corte (h): é a espessura calculada na seção transversal de corte a ser retirada. h = f .senχ Seção transversal de corte (A): é a área calculada na seção transversal de um cavaco a ser retirado. A = ap fc senχ pb = A = b.h18 Número do slide 1 Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Movimentos na Usinagem Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Usinagem Prof Daniel - Aula 04.pdf Processos de Usinagem Prof. Daniel Alves de Andrade AULA 04 1 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da Cunha de Corte (NBR-6163) A geometria da ferramenta influência na: ● Formação do cavaco ● Saída do cavaco ● Forças de corte ● Desgaste da ferramenta ● Qualidade final do trabalho. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da Cunha de Corte (NBR-6163) Descrição das partes construtivas da ferramenta •Superfície de saída: é a superfície sobre a qual o cavaco é formado e sobre a qual o cavaco escoa durante a sua saída da região de trabalho de usinagem. •Superfícies de folga (principal e lateral/secundária): são as superfícies da que se defrontam com as superfícies em usinagem (peça). •Aresta principal de corte: é a aresta formada pela intersecção das superfícies e saída e de folga principal e voltada à direção de avanço no plano de trabalho. •Aresta lateral/secundária de corte: é a aresta formada pela intersecção das superfícies e saída e de folga lateral. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Descrição das partes construtivas da ferramenta •Ponta de corte: é a parte da ferramenta onde se encontram as arestas principal e secundária de corte. A ponta de corte pode ser a intersecção das arestas, ou a concordância das duas arestas mediante um arredondamento ou chanfro. R Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Demais geometrias da cunha de corte Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Sistema de Referência da Ferramenta Para a definição dos ângulos da parte de corte são necessários um sistema de referência da ferramenta e um sistema de referência efetivo. Cada um destes sistemas serão constituídos de três planos ortogonais entre si. O sistema de referência da ferramenta tem aplicação na determinação da geometria da parte de corte da ferramenta, durante o projeto, execução, afiação, reparo e controle da mesma. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Sistema de Referência da Ferramenta •Plano de referência: é o plano que, passando pelo ponto de referência, é perpendicular à direção de corte. •Plano de corte: é o plano que, passando pelo ponto de corte escolhido, é o plano tangente ou que contem a aresta de corte e é perpendicular ao plano de referência. • Plano de medida (ou ortogonal): é o plano perpendicular ao plano de referência e ao plano de corte. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Ângulos da Cunha de Corte Servem para determinar a posição e a forma da cunha de corte. Ângulos medidos no plano de referência •Ângulo de posição (χ): é o ângulo entre o plano de corte e o plano de trabalho, medido no plano de referência. O ângulo de posição é sempre positivo e situa- se forma da cunha de corte, de forma que seu vértice indica a ponta de corte. • Ângulo de posição da aresta lateral/secundária (χ’): é o ângulo entre o plano de corte lateral/secundário e o plano de trabalho. •Ângulo de ponta (ε): é o ângulo entre os planos de corte correspondentes (plano principal e lateral/secundário), medido no plano de referência. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Ângulos da Cunha de Corte Aresta principal de corte - + Plano de referência da ferramenta λ Ângulos medidos no plano de corte - + Aresta principal de corte Plano de referência da ferramenta •Ângulo de inclinação (λ): é o ângulo entre o a aresta de corte e o plano de referência da ferramenta, medido no plano de corte. O ângulo de inclinação situa-se sempre de forma que o seu vértice indica a ponta de corte. É positivo quando o plano de referência da ferramenta ficar fora da cunha de corte. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Ângulos da Ponta de Corte Ângulos medidos no plano de medida (ortogonal) Superfície de saída Plano de referência da ferramenta Superfície de folga Plano de corte da ferramenta •Ângulo de folga (α): é o ângulo entre a superfície de folga e o plano de corte, medido no plano de medida/ortogonal. O ângulo de folga é positivo quando o plano de corte da ferramenta ficar fora da cunha de corte. • Ângulo de cunha (β): é o ângulo entre a superfície de saída e a superfície de folga, medido no plano de medida/ortogonal.. •Ângulo de saída (γ): é o ângulo entre a superfície de saída e o plano de referência, medido no plano de medida/ortogonal. O ângulo de saída é positivo quando o plano de medida/ortogonal ficar fora da cunha de corte. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Influência da Geometria da Ferramenta - + +- Fc Fp Fa • Fc: força de corte • Fa: força de avanço • Fp: força passiva Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Influência da Geometria da Ferramenta - + + - Ângulo de saída Fo rç a de us in ag em Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Mecanismo de Formação do Cavaco Fatores que influenciam na formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Regiões de formação do cavaco Mecanismo de Formação do Cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Mecanismo de Formação do Cavaco 2 Etapas do mecanismo de formação do cavaco 1. Uma pequeno porção do material (ainda solidária à peça) é recalcada (deformações elásticas e plásticas) contra a superfície de saída da ferramenta. 2. Esta deformação plástica aumenta progressivamente, até que as tensões de cisalhamento se tornem suficientemente grandes, de modo a se iniciar um deslizamento (sem que haja perda de coesão) entre a porção de material recalcada e a peça. 3. Continuando a penetração da ferramenta, haverá uma ruptura (cisalhamento) parcial ou completa do cavaco, acompanhando o plano de cisalhamento já citado anteriormente e dependendo da ductilidade do material e das condições de usinagem. 4. Prosseguindo-se, devido ao movimento relativo entre a ferramenta e a peça, inicia-se um escorregamento da porção do material deformada e cisalhada (cavaco) sobre a superfície de saída da ferramenta. Enquanto isso, nova porção do material está se formando e cisalhando, a qual ir também escorregar sobre a superfície de saída da ferramenta, repetindo o fenômeno. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos Cavacos De acordo com Ferraresi, os cavacos podem ser classificados como: 1) Quanto ao tipo: • Contínuo • Cisalhamento • Ruptura 2) Quanto à forma • Em fita • Helicoidal • Espiral • Em Lasca ou em pedaço Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto ao tipo 1. Cavaco contínuo: Características: -lamelas justapostas numa disposição contínua - lado de baixo geralmente suave Formação do cavaco: - fluxo contínuo do material (materiais dúcteis) -elementos do cavaco não se separam em zonas de cisalhamento Condições de formação: - alta velocidade de corte - grandes ângulos de usinagem Acabamento Superficial: -Como a força de corte varia muito pouco devido a contínua formação do cavaco, a qualidade superficial é muita boa. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto ao tipo Cavaco de cisalhamento (ou lamelar): Características: -superfície fortemente indentada Formação do cavaco: -fluxo não contínuo do material -cavacos lamelares são levemente deformados no plano de cisalhamento e novamente soldados. - serilhado nas bordas o difere do cavaco contínuo. Condições de formação: -materiais com baixa ductilidade. A descontinuidade é causada por irregularidades no material, vibrações, ângulo efetivo de corte muito pequeno, elevada profundidade de corte, baixa velocidade de corte, etc Acabamento Superficial: -A qualidade superficial é inferior a obtida com cavaco contínuo, devido a variação da força de corte. Tal força cresce com a formação do cavaco e diminui bruscamente com sua ruptura, gerando fortes vibrações e uma superfície com ondulações. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto ao tipo Cavaco de ruptura: Características: - fragmentos arrancados de peças usinadas Formação do cavaco: - fluxo não contínuo do material -completa desintegração do cavaco Condições de formação: - materiais com baixa ductilidade (fragéis) -condições desfavoráveis de usinagem (ângulo de saída com valores muito baixos, nulos ou negativos) Acabamento Superficial: -o cavaco rompe em forma de concha gerando uma superfície com qualidade superficial inferior Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto à forma Inconvenientes do cavaco contínuo (em fita) •Pode ocasionar acidentes, visto que eles se enrolam em torno da peça, da ferramenta ou dos componentes da máquina; • Possíveis danos à ferramenta e à peça; •Dificulta a refrigeração direcionada, desperdiçando o fluido de corte; Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Inconvenientes do cavaco contínuo (em fita) • Dificulta o transporte (manuseio), ocupa muito volume; (a) fita (b) helicoidal (c) pedaço •Ele prejudica o corte, no sentido de poder afetar, o acabamento, as forças de corte e a vida útil das ferramentas. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto à forma / utilização Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Influência dos fatores de usinagem na forma do cavaco Figura - Influência do f e do ap na forma dos cavacos. Figura - Influência do ângulo de saída na forma dos cavacos. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Quebra-cavaco Apesar das condições de corte poderem ser escolhidas para evitar ou pelo menos reduzir a tendência de formação de cavacos longos em fita (contínuo ou cisalhado), até o momento, o método mais efetivo e popular para produzir cavacos curtos é o uso de dispositivos que promovem a quebra mecânica deles, que são os quebra-cavacos. a) b) c) Figura - Tipos mais comuns de quebra-cavacos. a) Quebra-cavaco fixado mecanicamente; b) Quebra-cavaco usinado diretamente na ferramenta; c) Quebra-cavaco em pastilha sinterizada. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Vantagens do uso do quebra-cavaco •Redução de transferência de calor para a ferramenta por reduzir o contato entre o cavaco e ferramenta; • Maior facilidade de remoção dos cavacos; • Menor riscos de acidentes para o operador; •Obstrução menor ao direcionamento do fluido de corte sobre a aresta de corte da ferramenta. Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Temperatura de Corte Praticamente toda a energia mecânica associada à formação do cavaco se transforma em energia térmica. As principais fontes de geração do calor no processo de formação do cavaco são: • Deformação e cisalhamento do cavaco na região de cisalhamento • Atrito do cavaco com a superfície de saída da ferramenta • Atrito da peça com a ferramenta As principais fontes de dissipação do calor no processo de formação do cavaco são: • Cavaco (cresce com a velocidade de corte) • Peça (26% em aço e 73% em alumínio) • Ferramenta • Fluído de corte Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Temperatura de Corte Aumento da produtividade sugere aumento da velocidade de corte, avanço e profundidade de corte. Todos estes geram mais calor. Assim, deve-se tentar meios para reduzir a temperatura ou conviver com ela sem grandes danos: •desenvolvimento de materiais de usinabilidade melhorada •desenvolvimento de materiais da ferramenta mais resistentes ao calor (maior dureza a quente) • utilização de fluidos de corte (efeito refrigerante e lubrificante) Número do slide 1 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Número do slide 28 Usinagem Prof Daniel - Aula 04.pptx Processos de Usinagem 1 Prof. Daniel Alves de Andrade AULA 04 1 GEOMETRIA DA FERRAMENTA As normas que tratam da geometria da cunha de corte de ferramentas de usinagem são a NBR 6163 e a DIN 768. PARTES CONSTRUTIVAS DE UMA FERRAMENTA Cunha Cortante ou Gume Cortante: é a parte da ferramenta na qual o cavaco se origina através do movimento relativo entre a ferramenta e peça. As arestas que limitam as superfícies da cunha são arestas de corte. Estas podem ser retilíneas, angulares ou curvilíneas. 20 GEOMETRIA DA FERRAMENTA SUPERFÍCIES: Superfícies de folga: são as superfícies da cunha cortante que defrontam com as superfícies de corte. São também chamadas superfícies de incidência. Estas superfícies podem ter um chanfro (ou bisel) junto à aresta de corte. Superfície de saída: é a superfície da cunha cortante, sobre a qual o cavaco se forma. 3 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ARESTAS Aresta principal de corte: é a aresta de corte cuja cunha de corte correspondente indica a direção de avanço no plano de trabalho. Aresta lateral de corte: é a aresta de corte, cuja cunha de corte correspondente não indica a direção de avanço no plano de trabalho. 4 GEOMETRIA DA FERRAMENTA PONTAS Ponta de corte: é a ponta na qual se encontram a aresta principal e a lateral de corte de uma mesma superfície de saída. Arredondamento da ponta: é feito com um raio r, medido no plano de referência da ferramenta. Chanframento da ponta: No lugar do arredondamento da ponta de corte é executado um chanframento. 5 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE 6 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE 7 26 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE SISTEMA DE REFERÊNCIA DA FERRAMENTA Para a determinação dos ângulos na cunha cortante emprega-se um sistema de referência. Este sistema de referência é constituído por três planos ortogonais, passando pelo ponto de referência da aresta cortante. São eles: plano de referência, plano de corte e plano de medida. 9 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE SISTEMA DE REFERÊNCIA DA FERRAMENTA Plano de referência da ferramenta: é o plano perpendicular à direção admitida de corte; Plano de corte da ferramenta: é o plano perpendicular ao plano de referência que é tangente ou contém a aresta de corte da ferramenta; Plano ortogonal da ferramenta: é o plano ortogonal aos planos de referência e de corte da ferramenta; Plano admitido de trabalho: é o plano perpendicular ao plano de referência da ferramenta, definido pelas direções de avanço e de velocidade de corte; Plano normal à aresta de corte: é o plano que é perpendicular à aresta de corte. 10 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE 11 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ANGULOS NA CUNHA CORTANTE Esses ângulos servem para a determinação da posição e da forma da cunha cortante. Devem-se distinguir também os ângulos do sistema efetivo de referência e os ângulos do sistema de referência da ferramenta. Os símbolos dos ângulos do sistema efetivo de referência levam o índice . 12 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ANGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA Ângulo de Posição : é o ângulo entre o plano de corte e o plano de trabalho, medido no plano de referência. Controla o comprimento atuante na aresta de corte da ferramenta (ângulo pequeno = cavaco fino e maior força de corte). Ângulo de Ponta : é o ângulo entre os planos de corte correspondentes – planos principal e lateral de corte – medido no plano de referência. 13 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ANGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA 14 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ANGULOS MEDIDOS NO PLANO DE CORTE Ângulo de Inclinação : é o ângulo entre a aresta de corte e o plano de referência, medido no plano de corte. O ângulo de inclinação situa-se sempre de forma que o seu vértice indica a ponta de corte. É positivo quando a interseção de um plano paralelo ao de referência (que passa pela ponta da ferramenta) com o plano de corte fica fora da cunha cortante. A ponta de corte adianta-se em relação aos outros pontos da aresta cortante, no sentido da velocidade de corte. No caso de haver várias ou nenhuma ponta de corte, a posição do ângulo de inclinação é fixada em particular. 15 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ANGULOS MEDIDOS NO PLANO DE CORTE 16 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ANGULOS MEDIDOS NO PLANO DE NEDIDA DA CUNHA CORTANTE Ângulo de Folga : também é chamado de ângulo de incidência, é o ângulo entre a superfície de folga e o plano de corte, medido no plano de medida da cunha cortante. Ângulo de Cunha : é o ângulo entre a superfície de folga e a superfície de saída, medido no plano de medida da cunha cortante. Ângulo de Saída : é o ângulo entre a superfície de saída e o plano de referência, medido no plano de medida da cunha cortante. 17 GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE ANGULOS MEDIDOS NO PLANO DE NEDIDA DA CUNHA CORTANTE 18 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da Cunha de Corte (NBR-6163) A geometria da ferramenta influência na: Formação do cavaco Saída do cavaco Forças de corte Desgaste da ferramenta Qualidade final do trabalho. 19 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Geometria da Cunha de Corte (NBR-6163) Descrição das partes construtivas da ferramenta Superfície de saída: é a superfície sobre a qual o cavaco é formado e sobre a qual o cavaco escoa durante a sua saída da região de trabalho de usinagem. Superfícies de folga (principal e lateral/secundária): são as superfícies da que se defrontam com as superfícies em usinagem (peça). Aresta principal de corte: é a aresta formada pela intersecção das superfícies e saída e de folga principal e voltada à direção de avanço no plano de trabalho. Aresta lateral/secundária de corte: é a aresta formada pela intersecção das superfícies e saída e de folga lateral. 20 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Descrição das partes construtivas da ferramenta Ponta de corte: é a parte da ferramenta onde se encontram as arestas principal e secundária de corte. A ponta de corte pode ser a intersecção das arestas, ou a concordância das duas arestas mediante um arredondamento ou chanfro. R 21 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Demais geometrias da cunha de corte 22 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Sistema de Referência da Ferramenta Para a definição dos ângulos da parte de corte são necessários um sistema de referência da ferramenta e um sistema de referência efetivo. Cada um destes sistemas serão constituídos de três planos ortogonais entre si. O sistema de referência da ferramenta tem aplicação na determinação da geometria da parte de corte da ferramenta, durante o projeto, execução, afiação, reparo e controle da mesma. 23 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Sistema de Referência da Ferramenta Plano de referência: é o plano que, passando pelo ponto de referência, é perpendicular à direção de corte. Plano de corte: é o plano que, passando pelo ponto de corte escolhido, é o plano tangente ou que contem a aresta de corte e é perpendicular ao plano de referência. Plano de medida (ou ortogonal): é o plano perpendicular ao plano de referência e ao plano de corte. 24 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Ângulos da Cunha de Corte Servem para determinar a posição e a forma da cunha de corte. Ângulos medidos no plano de referência Ângulo de posição (): é o ângulo entre o plano de corte e o plano de trabalho, medido no plano de referência. O ângulo de posição é sempre positivo e situa- se forma da cunha de corte, de forma que seu vértice indica a ponta de corte. Ângulo de posição da aresta lateral/secundária (’): é o ângulo entre o plano de corte lateral/secundário e o plano de trabalho. Ângulo de ponta (): é o ângulo entre os planos de corte correspondentes (plano principal e lateral/secundário), medido no plano de referência. 25 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Ângulos da Cunha de Corte Aresta principal de corte - + Plano de referência da ferramenta Ângulos medidos no plano de corte - + Aresta principal de corte Plano de referência da ferramenta Ângulo de inclinação (): é o ângulo entre o a aresta de corte e o plano de referência da ferramenta, medido no plano de corte. O ângulo de inclinação situa-se sempre de forma que o seu vértice indica a ponta de corte. É positivo quando o plano de referência da ferramenta ficar fora da cunha de corte. 26 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Ângulos da Ponta de Corte Ângulos medidos no plano de medida (ortogonal) Superfície de saída Plano de referência da ferramenta Superfície de folga Plano de corte da ferramenta Ângulo de folga (): é o ângulo entre a superfície de folga e o plano de corte, medido no plano de medida/ortogonal. O ângulo de folga é positivo quando o plano de corte da ferramenta ficar fora da cunha de corte. Ângulo de cunha (): é o ângulo entre a superfície de saída e a superfície de folga, medido no plano de medida/ortogonal.. Ângulo de saída (): é o ângulo entre a superfície de saída e o plano de referência, medido no plano de medida/ortogonal. O ângulo de saída é positivo quando o plano de medida/ortogonal ficar fora da cunha de corte. 27 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Influência da Geometria da Ferramenta - + + - Fc Fp Fa Fc: força de corte Fa: força de avanço Fp: força passiva 28 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Influência da Geometria da Ferramenta - + + - Ângulo de saída Força de usinagem 29 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Mecanismo de Formação do Cavaco Fatores que influenciam na formação do cavaco 30 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Regiões de formação do cavaco Mecanismo de Formação do Cavaco 31 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Mecanismo de Formação do Cavaco 2 Etapas do mecanismo de formação do cavaco Uma pequeno porção do material (ainda solidária à peça) é recalcada (deformações elásticas e plásticas) contra a superfície de saída da ferramenta. Esta deformação plástica aumenta progressivamente, até que as tensões de cisalhamento se tornem suficientemente grandes, de modo a se iniciar um deslizamento (sem que haja perda de coesão) entre a porção de material recalcada e a peça. Continuando a penetração da ferramenta, haverá uma ruptura (cisalhamento) parcial ou completa do cavaco, acompanhando o plano de cisalhamento já citado anteriormente e dependendo da ductilidade do material e das condições de usinagem. Prosseguindo-se, devido ao movimento relativo entre a ferramenta e a peça, inicia-se um escorregamento da porção do material deformada e cisalhada (cavaco) sobre a superfície de saída da ferramenta. Enquanto isso, nova porção do material está se formando e cisalhando, a qual ir também escorregar sobre a superfície de saída da ferramenta, repetindo o fenômeno. 32 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos Cavacos De acordo com Ferraresi, os cavacos podem ser classificados como: Quanto ao tipo: Contínuo Cisalhamento Ruptura Quanto à forma Em fita Helicoidal Espiral Em Lasca ou em pedaço 33 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto ao tipo Cavaco contínuo: Características: lamelas justapostas numa disposição contínua lado de baixo geralmente suave Formação do cavaco: fluxo contínuo do material (materiais dúcteis) elementos do cavaco não se separam em zonas de cisalhamento Condições de formação: alta velocidade de corte grandes ângulos de usinagem Acabamento Superficial: Como a força de corte varia muito pouco devido a contínua formação do cavaco, a qualidade superficial é muita boa. 34 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto ao tipo Cavaco de cisalhamento (ou lamelar): Características: -superfície fortemente indentada Formação do cavaco: fluxo não contínuo do material cavacos lamelares são levemente deformados no plano de cisalhamento e novamente soldados. serilhado nas bordas o difere do cavaco contínuo. Condições de formação: materiais com baixa ductilidade. A descontinuidade é causada por irregularidades no material, vibrações, ângulo efetivo de corte muito pequeno, elevada profundidade de corte, baixa velocidade de corte, etc Acabamento Superficial: A qualidade superficial é inferior a obtida com cavaco contínuo, devido a variação da força de corte. Tal força cresce com a formação do cavaco e diminui bruscamente com sua ruptura, gerando fortes vibrações e uma superfície com ondulações. 35 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto ao tipo Cavaco de ruptura: Características: fragmentos arrancados de peças usinadas Formação do cavaco: fluxo não contínuo do material -completa desintegração do cavaco Condições de formação: materiais com baixa ductilidade (fragéis) condições desfavoráveis de usinagem (ângulo de saída com valores muito baixos, nulos ou negativos) Acabamento Superficial: o cavaco rompe em forma de concha gerando uma superfície com qualidade superficial inferior 36 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto à forma Inconvenientes do cavaco contínuo (em fita) Pode ocasionar acidentes, visto que eles se enrolam em torno da peça, da ferramenta ou dos componentes da máquina; Possíveis danos à ferramenta e à peça; Dificulta a refrigeração direcionada, desperdiçando o fluido de corte; 37 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Inconvenientes do cavaco contínuo (em fita) Dificulta o transporte (manuseio), ocupa muito volume; (a) fita (b) helicoidal (c) pedaço Ele prejudica o corte, no sentido de poder afetar, o acabamento, as forças de corte e a vida útil das ferramentas. 38 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Classificação dos cavacos quanto à forma / utilização 39 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Influência dos fatores de usinagem na forma do cavaco Figura - Influência do f e do ap na forma dos cavacos. Figura - Influência do ângulo de saída na forma dos cavacos. 40 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Quebra-cavaco Apesar das condições de corte poderem ser escolhidas para evitar ou pelo menos reduzir a tendência de formação de cavacos longos em fita (contínuo ou cisalhado), até o momento, o método mais efetivo e popular para produzir cavacos curtos é o uso de dispositivos que promovem a quebra mecânica deles, que são os quebra-cavacos. a) b) c) Figura - Tipos mais comuns de quebra-cavacos. a) Quebra-cavaco fixado mecanicamente; b) Quebra-cavaco usinado diretamente na ferramenta; c) Quebra-cavaco em pastilha sinterizada. 41 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Vantagens do uso do quebra-cavaco Redução de transferência de calor para a ferramenta por reduzir o contato entre o cavaco e ferramenta; Maior facilidade de remoção dos cavacos; Menor riscos de acidentes para o operador; Obstrução menor ao direcionamento do fluido de corte sobre a aresta de corte da ferramenta. 42 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Temperatura de Corte Praticamente toda a energia mecânica associada à formação do cavaco se transforma em energia térmica. As principais fontes de geração do calor no processo de formação do cavaco são: Deformação e cisalhamento do cavaco na região de cisalhamento Atrito do cavaco com a superfície de saída da ferramenta Atrito da peça com a ferramenta As principais fontes de dissipação do calor no processo de formação do cavaco são: Cavaco (cresce com a velocidade de corte) Peça (26% em aço e 73% em alumínio) Ferramenta Fluído de corte 43 Geometria da cunha de corte e processo de formação do cavaco Temperatura de Corte Aumento da produtividade sugere aumento da velocidade de corte, avanço e profundidade de corte. Todos estes geram mais calor. Assim, deve-se tentar meios para reduzir a temperatura ou conviver com ela sem grandes danos: desenvolvimento de materiais de usinabilidade melhorada desenvolvimento de materiais da ferramenta mais resistentes ao calor (maior dureza a quente) utilização de fluidos de corte (efeito refrigerante e lubrificante) 44 45 Usinagem Prof Daniel - Aula 05.pdf Processos de Usinagem Prof. Daniel Alves de Andrade AULA 05 1 Forças e Potências de Corte Força de Usinagem: As forças de usinagem são consideradas como uma ação da peça sobre a ferramenta A força total resultante que atua sobre a cunha cortante é chamada de força de usinagem. Força de usinagem = f {condições de corte (f, vc, ap), geometria da ferramenta (χ, γ, λ), desgaste da ferramenta, uso de lubri-refrigerantes, outros} A força necessária para formar o cavaco, é dependente da tensão de cisalhamento do material da peça, das condições de usinagem e da área do plano de cisalhamento Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte • Força ativa (Ft–componente a Fu (FORÇA DE USINAGEM) no plano de trabalho): as forças ativas contribuem para a potência de usinagem, pois estão no plano de trabalho (plano no qual os movimentos de usinagem são realizados). • Força de corte (Fc): projeção da Fu na direção de corte. • Força de avanço (Ff): projeção de Fu na direção de avanço • Força passiva (Fp–ou força de profundidade): força que age perpendicular ao plano de trabalho, não gerando potência de usinagem. Força de apoio (Fap) Forças e Potências de Corte Cálculo da Força de Corte A força de corte o principal fator no cálculo da potência necessária a usinagem. Depende principalmente: • material a ser usinado •das condições efetivas de usinagem •seção de usinagem •do processo A equação fundamental da força de corte (também denominada de equação Kienzle) permite relacionar as constantes do processo de usinagem com o material a ser usinado Forças e Potências de Corte Cálculo da Força de Corte Conceitualmente esta independe do processo de usinagem Forças e Potências de Corte Cálculo da Força de Corte Exemplo: Cálculo da Força de Corte: Calcular a força de corte para tornear a peça do desenho ao lado: Material da peça: Aço ABNT 1060 D=68mm d=65mm f= 0,4 mm/rot L = 58mm Vc= 325 m/min K = 90º Forças e Potências de Corte Fatores que influenciam no Ks: 1) Material da peça •Em geral, quando a dureza do material cresce, Ks também cresce •Aumento da porcentagem de carbono provoca aumento de Ks 2) Material da ferramenta •O material da ferramenta provoca pequena variação no valor de Ks, porém não chega a ser significante. •Porém, cobertura de Nitreto de Titânio (TiN) tendem a reduzir o atrito entre cavaco e ferramenta e assim provocam redução do Ks 3) Geometria da ferramenta •Ângulo de saída positivo provoca uma redução do Ks •Ângulo de inclinação positivo provoca uma redução do Ks •Ângulo de folga menor que 5o resultam em grande atrito entre a ferramenta e a peça e assim resultam num aumento de Ks. Forças e Potências de Corte Fatores que influenciam no Ks: 1) Material da peça •Em geral, quando a dureza do material cresce, Ks também cresce •Aumento da porcentagem de carbono provoca aumento de Ks Forças e Potências de Corte Fatores que influenciam no Ks: 2) Material da ferramenta •O material da ferramenta provoca pequena variação no valor de Ks, porém não chega a ser significante. •Porém, cobertura de Nitreto de Titânio (TiN) tendem a reduzir o atrito entre cavaco e ferramenta e assim provocam redução do Ks 3) Geometria da ferramenta •Ângulo de saída positivo provoca uma redução do Ks •Ângulo de inclinação positivo provoca uma redução do Ks •Ângulo de folga menor que 5o resultam em grande atrito entre a ferramenta e a peça e assim resultam num aumento de Ks. Forças e Potências de Corte Fatores que influenciam no Ks: 4) Seção de corte •O Ks diminui com o aumento da área de corte (f x ap) 5) Velocidade de corte Forças e Potências de Corte Relação de Ks com a Espessura de Corte (h): Kronenberg propôs a seguinte relação entre Ks e h: Substituindo a relação acima na equação geral de Kienzle, tem-se: Onde Ks1 e z são constante do material, definidos experimentalmente e registrados na forma de tabelas Forças e Potências de Corte Tabela de valores de Ks1 e z para diversos materiais: Forças e Potências de Corte • Muitos dos fatores que influenciam os valores da força de corte, também influenciam as forças de avanço e profundidade. • Porém alguns fatores como o raio de ponta da ferramenta, os ângulos de posição e de inclinação tem uma influência mais marcante nestas componentes da força de usinagem. • A medida que o raio de ponta cresce a força de profundidade aumenta e a de avanço diminui. Forças e Potências de Corte • Com o crescimento do ângulo de posição há um aumento da força de avanço e diminuição na de profundidade Forças e Potências de Corte • Com a diminuição do ângulo de inclinação há um aumento da força de profundidade Forças e Potências de Corte Correções nos valores de Kse Ks1: No caso de desvios das condições de usinagem dadas, são necessários fatores de correção nas condições: •correção do ângulo efetivo de corte – K1 •correção da velocidade de corte – K2 •correção do material do material da ferramenta - K3 •correção do desgaste – K4 Forças e Potências de Corte Potência de Corte: A partir do cálculo da força de corte e da velocidade de corte, a potência de corte pode ser definida pela equação abaixo: Potência fornecida pelo motor: Forças e Potências de Corte TORNEAMENTO POTÊNCIA DE CORTE (Pc) p(mm) : Profundidade de Corte f(mm/rot) : Avanço por Rotação vc(m/min) : Velocidade de Corte Kc (MPa) : Coeficiente de Força Específica de Corte η : (Coeficiente da Eficiência da Máquina) Pc (kw) : Potência de Usinagem Efetiva Forças e Potências de Corte FRESAMENTO ap(mm) : Profundidade de Corte ae(mm) : Largura de Corte vf(mm/min) : Avanço da Mesa Kc(MPa) : Coeficiente de Força Específica de Corte η : Coeficiente da Eficiência da Máquina Pc(kw) : Potência de Corte Efetiva Forças e Potências de Corte EXEMPLO TORNEAMENTO Qual é a potência de usinagem necessária para usinar aço baixo carbono com velocidade de corte 120m/min, profundidade de corte 3mm e avanço 0.2mm/rot (Eficiência da máquina 80%) ? Forças e Potências de Corte EXEMPLO FRESAMENTO Qual é a potência de corte necessária para fresar aço ferramenta com velocidade de corte de 80m/min; profundidade de corte de 2mm; largura de corte 80mm, avanço da mesa 280mm/min com uma fresa de Ø250 e 12 insertos. Eficiência da máquina 80%. Número do slide 1 Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Forças e Potências de Corte Número do slide 23 Usinagem Prof Daniel - Aula 06.pdf Processos de Usinagem Prof. Daniel Alves de Andrade AULA 06 1 USINAGEM Tópicos • Materias de ferramentas: • Requisitos • Evolução • Tipos • Características • Emprego • Custos, etc • Considerações gerais sobre ferramentas de corte USINAGEM Conseqüência dos esforços na de Ferramenta • Requisitos desejados em uma ferramentas de corte ➔ Resistência à compressão ➔ Dureza ➔ Resistência à flexão e tenacidade ➔ Resistência do gume ➔ Resistência interna de ligação ➔ Resistência a quente ➔ Resistência à oxidação ➔ Pequena tendência à fusão e caldeamento ➔ Resistência à abrasão ➔ Condutibilidade térmica, calor específico e expansão térmica Nenhum material de ferramenta possui todas estas características USINAGEM Evolução dos materiais de ferramenta – 50 mil anos atrás (Paleolítico – Pedra Lascada): ● Emprego de ferramentas de pedra com gumes afiados por lascamento, adaptando a geometria de corte à tarefa a ser realizada. USINAGEM Evolução dos materiais de ferramenta ● Aço ferramenta (1868) ● Aço rápido (1900) ● Stellite (1910) ● Metal duro (1926) ● Cerâmicas (1938) ● Nitreto de boro cúbico (década de 50) ● Diamante mono e policristalino (década de 70) USINAGEM Classificação dos materiais de ferramentas USINAGEM Propriedades dos materiais de ferramentas USINAGEM Propriedades dos materiais de ferramentas Resistência a quente dos principais materiais de ferramentas Dureza e condutividade de alguns materiais de corte USINAGEM Aplicação de materiais de ferramenta na indústria CBN+PKD 2 MD - CVD 39,2 MD – PVD 5,9 MD S/ REV. 35 CERMETS 4 CERÂMICAS 14 automobilística USINAGEM Aços ferramenta Características - Aços carbono (0,8 a 1,5 % de C) - sem ou com mínimos teores de elementos de liga - Principal material utilizado ate 1900 - Baixo custo - Facilidade de afiação – obtençãcao de gumes vivos - Tratamento térmico relativamente simples ⇒ elevada dureza e resistência ao desgaste - Resistem a temperatura de até aproximadamente 250°C USINAGEM Aços ferramenta Áreas de aplicação dos aços-ferramentas - Materiais de baixa velocidade de corte - Usinagem de aços doces com Vc < 25m/min - Brocas para uso doméstico – hobby - Ferramentas para carpintaria USINAGEM Aços rápidos Características -Principais elementos constituintes (W, Mo, Co, V), elementos que conferem alta tenacidade às ferramentas. - Dureza de 60 a 67 HRC - Resistem a temperatura de até aproximadamente 520 a 600°C - Clássico 18 (%W) - 4 (%Cr) – 1 (%V) - Aço super rápido adição de Co - Tratamento térmico complexo - preço elevado USINAGEM Aços rápidos Características – Composição química usual (5 a 7% formam carbonetos): 0,6 a 1,6% C 4% Cr 7 a 10% W 85 a 89% Fe 4 a 5% Mo 0,9 a 3% V Designação: HS + % W - Mo - V - Co (ex.: HS 10-4-3-10).– USINAGEMAços rápidos – Subdivisão em 4 grupos, segundo o teor de W e Mo USINAGEMAços rápidos – Subdivisão – Grupo 1 ● alto teor de W (até 18%) bom revenimento empregado para desbaste de aço e ferro fundido ● ● – Grupo 2 ● teores de W de até 12% crescente teor de V revenimento um pouco pior que grupo 1 empregado para acabamento de materiais ferrosos e na usinagem de materiais não-ferrosos para ferramentas com forma complexa (boa maleabilidade e tenacidade) ● ● ● ● – Grupos 3 e 4 ● W + Mo (Mo substitui W) possui tenacidade muito boa empregado para todos tipos de ferramentas ● ● USINAGEMAços rápidos ➔ Influência dos elementos de liga – Aumento no teor de elementos de liga: ● Maior produtividade destes materiais; ● Aumento na resistência ao desgaste; ● Aumento na vida das ferramenta; ● Porém torna-se mais difícil a fabricação deste material; ● Maiores custos de produção USINAGEMAços rápidos ➔ Influência
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