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Desafio de Direitos Humanos

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – POLO DE ECHAPORÃ SP
DISCIPLINA: DIREITOS HUMANOS
DIEGO AUGUSTO BEDUSQUI – RA: 265948
GABRIEL COMOTTI BEDUSQUI – RA: 265955
LÍVIA PANOBIANCO HOSOYA – RA: 265977
OSVALDO VICENTE FILHO – RA: 265965
LUIS GUSTAVO CIONI – RA: 265944
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
DIREITOS FUNDAMENTAIS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO
ECHAPORÃ
2011
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DIEGO AUGUSTO BEDUSQUI – RA: 265948
GABRIEL COMOTTI BEDUSQUI – RA: 265955
LIVIA PANOBIANCO HOSOYA – RA: 265977
OSVALDO VICENTE FILHO – RA: 265965
LUIS GUSTAVO CIONI – RA: 265944
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
DIREITOS FUNDAMENTAIS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO
Desafio de aprendizagem apresentado à disciplina de Direitos Humanos do Curso de Administração da Universidade Anhanguera - Uniderp
Professor: Reginaldo Donizete Alves
ECHAPORÃ
2011
TERMO DE APROVAÇÃO
DIEGO AUGUSTO BEDUSQUI – RA: 265948
GABRIEL COMOTTI BEDUSQUI – RA: 265955
LIVIA PANOBIANCO HOSOYA – RA: 265977
OSVALDO VICENTE FILHO – RA: 265965
LUIS GUSTAVO CIONI – RA: 265944
DESAFIO DE DIREITOS HUMANOS
Desafio de aprendizagem aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Administração, da Universidade Anhanguera - Uniderp, pela seguinte banca examinadora:
___________________________________________
Reginaldo Donizete Alves – Profº EAD
___________________________________________
Ana Clara Correa Henning – Autor do desafio
___________________________________________
RESUMO
Este trabalho é a síntese significativa da aprendizagem adquirida no Módulo – Direitos Humanos composto pela Unidade Temática. É uma exigência do processo avaliativo do curso de Administração e tem como objetivo exercitar e favorecendo a aprendizagem aos acadêmicos em desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e auto aprendizado. Conhecimentos, assim como a apreensão de novos valores.
Desta 	forma, este estudo está organizado por itens que caracterizam as unidades temáticas no corpo do “Desenvolvimento” que apontam à apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, indicando o crescimento cultural adquirido.
RESUMO EM LINGUA INGLESA
This work is the synthesis of significant learning gained in Module - Human Rights consists of the Thematic Unit. It is a requirement of the evaluation process of the course of Directors and exercise and is aimed at encouraging people to learn to develop the academic independent studies, systematic and self learning. Knowledge, as well as the seizure of new values.
Thus, this study is organized by items that characterize the thematic units in the body of "development" that link the seizure of socialized knowledge in general, indicating acquired cultural growth.
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Sumário�
1. RESUMO............................................................................................................... 03
2. DESENVOLVIMENTO................................................................................... 05 a 08
3. CONCLUSÃO................................................................................................ 09 a 11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................... 12�
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	Questões
1) Leia o gráfico “Trabalho Infantil é o maior em 18 meses, e Rio lidera casos; confira arte” da Folha on-line, em que é mostrada a evolução do número de trabalhadores de 10 a 14 anos, em algumas regiões metropolitanas brasileiras, em dado período. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ ult95u85799.shtml>. Acesso em: 25 abr. 2011.254
2) Leia a charge:
Fonte: disponível em: <www.charges.com.br>. Acesso em: 15 set. 2009.
Há relação entre o que é mostrado no gráfico e na charge?
a) Não, pois a faixa etária acima dos 18 anos é aquela responsável pela disseminação da violência urbana nas grandes cidades brasileiras.
b) Não, pois o crescimento do número de crianças e adolescentes que trabalham diminui o risco de sua exposição aos perigos da rua.
c) Sim, pois ambos se associam ao mesmo contexto de problemas socioeconômicos e culturais vigentes no país.
d) Sim, pois o crescimento do trabalho infantil no Brasil faz crescer o número de crianças envolvidas com o crime organizado.
e) Ambos abordam temas diferentes e não é possível se estabelecer relação mesmo que indireta entre eles.
R: Alternativa C
Tanto o gráfico, como a charge falam a respeito do trabalho infantil, que está diretamente ligado a pobreza, que vem crescendo, as crianças acabam tendo que trabalhar, e, muitas vezes, essas crianças acabam entrando para o mundo do crime, com a promessa de melhora de vida. 
3) Leia os gráficos:
Gráfico I: Domínio da leitura e escrita pelos brasileiros (em %)
VERIFICAR O CADERNO DE ATIVIDADES PÁGINA 254
Gráfico II: Municípios brasileiros que possuem livrarias (em %)
VERIFICAR O CADERNO DE ATIVIDADES PÁGINA 255
Fonte: Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional - INAF, 2005.
Relacione esses gráficos às seguintes informações:
O Ministério da Cultura divulgou, em 2008, que o Brasil não só produz mais da metade dos livros do continente americano, como também tem parque gráfico atualizado, excelente nível de produção editorial e grande quantidade de papel. Estima-se que 73% dos livros do país estejam nas mãos de 16% da população. Para melhorar essa situação, é necessário que o Brasil adote políticas públicas capazes de conduzir o país à formação de uma sociedade leitora.
Qual das seguintes ações não contribui para a formação de uma sociedade leitora?
a) Desaceleração da distribuição de livros didáticos para os estudantes das escolas públicas, pelo MEC, porque isso enriquece editoras e livreiros.
b) Exigência de acervo mínimo de livros, impressos e eletrônicos, com gêneros diversificados, para as bibliotecas escolares e comunitárias.
c) Programas de formação continuada de professores, capacitando-os para criar um vínculo significativo entre o estudante e o texto.
d) Programas, de iniciativa pública e privada, garantindo que os livros migrem das estantes para as mãos dos leitores.
e) Uso da literatura como estratégia de motivação dos estudantes, contribuindo para uma leitura mais prazerosa.
R: Alternativa A
Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola (Ensino Fundamental e Médio) ou a universidade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor. 
Outra notícia importante na área educacional diz respeito ao índice de analfabetismo. Recente pesquisa do PNAD - IBGE mostra uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez anos (1992 a 2002). Em 1992, o número de analfabetos correspondia a 16,4% da população. 
Esse índice caiu para 10,9% em 2002 e para 10% em 2008. No ano de 2009 verificou-se uma nova queda para 9,7%. Ou seja, um grande avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das crianças de sete a quatorze anos freqüentavam a escola.
 
CONCLUSÃO
	A desigualdade social, a falta de sustentatibilidade familiar e a ausência de políticas públicas no campo educacional dirigidas a crianças e adolescentes constituem uma verdadeira afronta aos Direitos Humanos; revelando-se num fatordecisivo para que muitas crianças e adolescentes tomem as ruas como um espaço de sobrevivência.
	Nos tempos modernos a rua passou a ser a única possibilidade de sobrevivência onde essas crianças e adolescentes pedem esmolas, catam lixo e procuram meios de ganhar dinheiro com a venda de objetos (frutas, balas de gomas, etc.) ou limpando vidros dos carros. Segundo o IBGE, calcula-se que o número de menores de idade nessa condição de trabalho chega a 5,1 milhões em todo o país.
	Os dados são reveladores de uma realidade cruel de exploração: na faixa etária de crianças entre 5 a 9 anos de idade, existem 237 mil crianças trabalhando com uma carga horária semanal, em média, de 10,4 horas de trabalho. Entre 10 e 14 anos, o total sobe para 1,7 milhões em todo o país. Nessa faixa, 53,3% trabalham sem remuneração e chegam a exercer uma jornada de 18,4 horas por semana.
	É no Nordeste onde existe a maior parcela de trabalho infantil, com 14,4% das crianças e adolescentes incluídas na população ocupada (empregada). Depois do Nordeste, seguem as Regiões Sul, com 13,6%; e Norte, com 12,4%, também acima da média nacional.
	O resultado desse estudo do IBGE demonstra que os trabalhadores infantis são tipicamente do sexo masculino (64,4%) e negros ou pardos (59,1%). Embora 94,5% dessa categoria sejam alfabetizadas, 19% não freqüentaram a escola (esses dados são de 2006). A proporção de evasão escolar nessa categoria é quase três vezes superior à das crianças e adolescentes que não trabalham (6,4%).
	Nesse contexto, o trabalho de crianças e adolescentes vem sendo debatido crescentemente por uma literatura ora econômica e estatística, ora por estudos relativos ao trabalho nas cidades urbanas. Este tema passa a ser mais debatido entre os sociólogos a partir da década de 70, quando o assunto “Meninos de Rua” passa a ser investigado por meio de pesquisas com enfoque mais quantitativo. Mais recentemente é que se ampliam os trabalhos que valorizam a questão da significação social das estratégias de sobrevivência elaboradas e desenvolvidas por eles. Sabe-se que, mesmo sofrendo violências por diversas esferas (social, econômica, cultural, política entre outros fatores), produzem sua sobrevivência tentando escapar da marginalidade. Entendemos que a ausência do Estado amplia o sofrimento e o desamparo de crianças e adolescentes que já estão nas ruas em função de algum problema de ordem familiar. O que temos visto, com o descompromisso estatal, é a ampliação de discursos que responsabilizam a sociedade civil para o trato com esta questão que só pode ser dirimida com a forte promoção de políticas públicas que amparem essas crianças e sua família tirando-as das ruas, e oferecendo-lhes casa, assistência médica e psicológica, educação e, principalmente, que lhes dispense um tratamento humanitário.
	Temos a compreensão de que a presença dessas crianças e adolescentes representa uma violência política e social que expressa o absoluto descompromisso do Estado com a promoção e garantia de seus direitos sociais, políticos, culturais e econômicos. Os maus tratos a que são submetidos, cotidianamente, no espaço da rua, resultam de uma violência estrutural, amplificada com o processo de globalização e reestruturação produtiva; mas também de uma opção política de investimentos dos recursos públicos em programas que não contemplam, de forma ampla e irrestrita, todos os que vivenciam a realidade de exclusão social. Evidente que há uma forte relação entre esta realidade de exclusão e o trabalho precoce, assim como com o aumento do consumo de drogas entre crianças e adolescentes que vivem sem estudos e sem perspectivas sociais.
	Neste sentido é que analisamos o trabalho de crianças e adolescentes, enquanto estratégia de sobrevivência individual ou do grupo familiar, como conseqüência do descaso do Estado que, por sua ausência, termina por contribuir fortemente com a promoção da exclusão contra essas crianças e adolescentes que vivem a violência duplamente, tanto pelo desamparado de suas famílias, como pelo desamparo do próprio Estado.
	O reconhecimento desta realidade é o primeiro passo para que possamos enxergar os fatores sociais e subjetivos que envolvem crianças e adolescentes tanto nessa realidade de viver nas ruas, como na realidade de ter que buscar uma fonte de renda e sobrevivência num tempo tão precoce de suas vidas. A urgência de políticas públicas dirigidas a essas crianças e adolescentes deve-se ao fato de vermos crescer, a cada dia, uma situação de risco e vulnerabilidade a que são submetidas no espaço da rua. A exploração de sua mão de obra no mercado de trabalho ilegal (no tráfico, por exemplo) também deve ser alvo de preocupação dos poderes públicos que, teoricamente, deveria evitar o ingresso de milhões de crianças e adolescentes no mundo da criminalidade, por ausência de perspectivas de vida.
	Esta violência estrutural que se expressa na fome, na miséria, na falta de saúde, moradia, lazer e trabalho para amplos seguimentos sociais não é um fenômeno novo na historiografia social brasileira. Mas, vem assumindo proporções gigantescas nos últimos tempos, em total descumprimento às legislações, como o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, que prescrevem amplos direitos a esta população.
	O processo de industrialização no Brasil, intensificado a partir dos anos trinta, vem modificando o cenário geopolítico do país, com a “desruralização” que desloca imensas massas humanas do campo para o espaço urbano sem qualquer planejamento ou estratégia estatal de absorção desta mão de obra que passa a ser excedente. Esse processo amplia as marcas da violência da exclusão social. Apesar das altas taxas de crescimento da renda nacional, a exclusão atingiu uma parte da população que imigrou do campo para a cidade, do interior do país para os grandes centros e das regiões não desenvolvidas para os principais pólos de industrialização. No Nordeste, esse quadro se intensificou muito, pois, houve a procura das cidades urbanas pela população rural estabelecendo assim um crescimento das cidades, ampliando a pobreza e marginalização, acrescentando àqueles que já se encontravam em uma classe de miseráveis.
	Entendemos que a rua, é o distanciamento dessas crianças e adolescentes de suas famílias, passa a se constituir um campo gerador de riscos, pois, apesar de conseguirem o seu sustento neste espaço, ficam expostos a todo tipo de abuso e desrespeito como o trabalho infantil seja familiar ou pessoal, abusos sexuais, preconceitos, sedução para o mundo das drogas, ou seja, passam a ser alvo de várias formas de exploração e violência.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	PASSETTI, Edson. (1999) Violentados. Crianças, Adolescentes e Justiça. São Paulo: Editora Imaginário.
	NASCIMENTO, Severina (1999) As Marcas da Violência. João Pessoa; Editora Idéias.
	FERREIRA, Tânia (2001) Os Meninos e a Rua: Uma Interpelação a Psicanálise. Belo Horizonte; Editora Autentica.
Site:
http://www.ibge.gov.br
http://letras.terra.com.br/esgoto/
www.unitins.br/enade/arquivos/enade2009/FORMACAO_GERAL.pdf

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