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Análise Credibilidade do ensino superior no método EAD

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Análise - Credibilidade do ensino
superior no método EAD
Assim, podemos afirmar com segurança, a modalidade em EAD, via Internet,
em cursos superiores veio para ficar
Em 2002, quando ingressei na tutoria Faculdade da AIEC procurei entender, aprender e
contribuir para essa “quase revolução” no método ensino-aprendizagem. Na época, havia muito
preconceito com EAD de forma geral. O grande desafio era convencer os possíveis
 interessados que o curso era válido, já autorizado (posteriormente reconhecido) pelo
Ministério da Educação e era de excelente qualidade. E ainda, que seriam sim capazes de
acompanhar o curso e aprender o conteúdo ensinado ao mesmo tempo aprender a lidar com
computadores e Internet, visto que muitos nem possuíam computadores pessoais.
Atualmente, uma década depois, vemos milhares de cursos, de todas as áreas do
conhecimento, desde cursos técnicos até cursos de pós-graduação serem ministrados na
modalidade à distância, preferencialmente utilizando a Internet, em todas as partes do mundo
onde a rede mundial alcança.
No que tange a formação em nível superior, a credibilidade deixou de ser uma preocupação,
pois os mecanismos de avaliação como o ENADE puderam comprovar ao longo destes anos
quem é quem no Sistema de EAD. E o MEC tem amparo ferramental para manter o
registro/reconhecimento dos cursos de boa qualidade, assim como para cancelar cursos e
instituições que agem de má fé. 
Ao longo desses anos, na qualidade de tutora em EAD venho observando que a grande
maioria dos alunos que cursa a Graduação, na Modalidade EAD, parte para um curso de Pós-
Graduação, também na modalidade de EAD. Pois percebem: primeiramente o ganho na
qualidade do aprendizado, estudando o conteúdo individualmente ou em equipe acabam
aprendendo tudo o que foi previsto nos planos das disciplinas, além de efetuar muita troca de
experiências com membros da equipe de estudo. Segundo, aproveitam melhor o tempo, visto
que estudam no seu melhor horário, não desperdiçam o tempo de trânsito e ainda, podem
compartilhar melhor o tempo de convivência familiar, ganhando qualidade de vida.
Erineide Sanches Ross,
Administradores.com, 31 de julho de 2013, às 16h23
Outro aspecto que a experiência tem nos mostrado, ao logo destes anos, é que uma pessoa
que realiza o sonho de obter um diploma em curso superior na modalidade EAD rapidamente
influencia um amigo ou membro da família a ingressar no curso, especialmente se esse
convidado encontra-se em idade mais avançada e sem curso superior. Essa atitude, mesmo
sem indicadores numéricos, acaba avaliando positivamente a proposta de EAD na graduação.
Referente à escolha de um curso em EAD, uma pesquisa realizada no inicio de 2011, com
1275 alunos, citada por Mahieu e Wolming no European Journal of open distance e-
learnig(*1), menciona razões para a escolha de cursos da modalidade EAD: conteúdo do
curso, formato, economia e curiosidade. O mesmo estudo apontou: a maior parte dos alunos
nessa modalidade são mais maduros e mulheres com filhos pequenos. 
Quanto à avaliação quantitativa, o ensino superior a distância no Brasil, na modalidade EAD, é
difícil avaliar de maneira abrangente como cita o Prof. Dr. José Manuel Moran, devido ao ritmo
acelerado que cursos na modalidade EAD se expandiu nos últimos anos. E, também, porque
as pesquisas efetuadas para tal levantamento pontuam experiências isoladas (*2). 
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Entretanto, quando se analisa os resultados obtidos no ENADE pode se julgar que o
conhecimento adquirido por meio de cursos via EAD é tão ou mais valioso quanto ao
conhecimento via cursos presenciais.
Assim, podemos afirmar com segurança, a modalidade em EAD, via Internet, em cursos
superiores veio para ficar. Pois, além dos itens citados acima, à medida que a população
 terrestre aumenta, certamente crescerão problemas de falta espaços físicos em salas de
aula. Associados a questão de transporte e locomoção, bem como questões de segurança
publica.
E por fim, atualmente as crianças mal começam a falar já utilizam a Internet para brincar, os
adolescentes estão conectados a alguma rede social praticamente durante todo o dia,
 podemos questionar se conseguirão frequentar salas de aulas convencionais no futuro. 
Erineide Sanches Ross é tutora do Polo São Paulo da Faculdade AIEC, doutora e mestre em
Administração, pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade
de São Paulo (Doutorado concluído em 2005 e Mestrado em 2000). É pós-graduada em
Administração (FECAP-1993).
__________________________________________
Referências do artigo
(*1) MAHIEU, Ron. WOLMING, Simon. (Department of Education, Umea University, Sweden).
 Motives for Lifelong Learners to Choose Web-based Courses. European Journal of open
 distance and e-learnig, 07/03/2013. Disponível emhttp://www.eurodl.org, acesso 10/jul/2013.
(*2)MORAN, Jose M. Avaliação do Ensino Superior a Distância no Brasil. (Escola de
Comunicação e Artes da USP) disponível em http://www.eca.usp.br/moran/avaliacao, acesso
10/jul/2013.

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