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TRABALHO APS NR 10 FINAL

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TRABALHO APS – DP 5° SEMESTRE ENGENHARIA 
MECANICA 
 
 
NORMA 
REGULAMENTADORA 10 - 
NR 10 
 
 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES 
E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 
 
 
 
NOME: LEONARDO TOSATI 
RA: C4835H2 
TURMA ATUAL: EM6Q15 
CURSO: ENGENHARIA MECANICA 
EMAIL: LEONARDO.TOSATI@GMAIL.COM 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA REGULAMENTADORA 10 - NR 10 
 
 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 
 
Confo rme a Po r ta r ia MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E 
EMPREGO nº 598 de 07 .12 .2004 
 
-Sumár io 
-Anexo I 
10 .1 - Ob je t i vo e Campo de Ap l i cação 
10 .2 - Med idas de Con t ro le 
10 .3 - Segurança em Pro je tos 
10 .4 - Segurança na Const rução , Mon tagem, Operação e 
Manutenção 
10 .5 - Segurança em Ins ta lações E lé t r icas Desene rg izadas 
10 .6 - Segurança em Ins ta lações E lé t r icas Ene rg izadas 
10 .7 - T raba lhos Envo lvendo A l ta Tensão (A t ) 
10 .8 - Hab i l i tação , Qua l i f i cação , Capac i tação E Auto r i zação dos 
T raba lhado res 
10 .9 - P ro teção Con t ra Incênd io e Exp losão 
10 .10 - S ina l i zação de Segurança 
10 .11 - P roced imen tos de T raba lho 
10 .12 - S i tuação de Emergênc ia 
10 .13 - Responsab i l idades 
10 .14 - D ispos ições F ina is 
-G lossá r io 
-Do que se t ra ta? 
-Fon tes 
 
Anexo I 
10 .1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO (vo l ta r ) 
 
10 .1 .1 Es ta No rma Regu lamentado ra - NR es tabe lece os requ is i tos 
e cond ições m ín imas ob je t i vando a imp lementação de med idas de 
con t ro le e s i s temas p reven t i vos , de fo rma a ga ran t i r a segu rança e 
a saúde dos t raba lhado res que , d i re ta ou ind i re tamen te , in te ra jam 
em ins ta lações e lé t r icas e se rv i ços com e le t r ic idade . 
 
10 .1 .2 . Es ta NR se ap l i ca às fases de ge ração , t ransmissão , 
d is t r ibu ição e consumo, inc lu indo as e tapas de p ro je to , cons t rução , 
montagem, ope ração , manutenção das ins ta lações e lé t r i cas e 
qua isque r t raba lhos rea l i zados nas suas p rox im idades , obse rvando -
se as normas técn icas o f ic ia is es tabe lec idas pe los ó rgãos 
competen tes e , na ausênc ia ou omissão des tas , as no rmas 
in te rnac iona is cab íve is . 
 
10 .2 - MEDIDAS DE CONTROLE 
 
10 .2 .1 Em todas as in te rvenções em ins ta lações e lé t r icas devem 
ser ado tadas med idas p reven t i vas de con t ro le do r i sco e lé t r ico e de 
ou t ros r i scos ad ic iona is , med ian te técn icas de aná l ise de r i sco , de 
fo rma a ga ran t i r a segu rança e a saúde no t raba lho . 
 
10 .2 .2 As med idas de con t ro le ado tadas devem in tegrar -se às 
dema is in ic ia t i vas da empresa , no âmb i to da p rese rvação da 
segu rança , da saúde e do me io amb ien te do t raba lho . 
 
10 .2 .3 As empresas es tão ob r igadas a man te r esquemas un i f i la res 
a tua l i zados das ins ta lações e lé t r icas dos seus es tabe lec imen tos 
com as espec i f i cações do s is tema de a te r ramento e dema is 
equ ipamen tos e d i spos i t i vos de p ro teção . 
 
10 .2 .4 Os es tabe lec imen tos com carga ins ta lada supe r io r a 75 kW 
devem cons t i tu i r e mante r o P ron tuá r io de Ins ta la ções E lé t r icas , 
con tendo, a lém do d ispos to no sub i tem 10 .2 .3 , no mín imo: 
 
a ) con jun to de p roced imentos e ins t ruções técn icas e 
adm in is t ra t i vas de segu rança e saúde , imp lan tadas e re lac ionadas 
a es ta NR e desc r i ção das med idas de con t ro le ex is ten tes ; 
 
b ) documentação das inspeções e med ições do s is tema de p ro teção 
con t ra descargas a tmosfé r icas e a te r ramentos e lé t r icos ; 
 
c ) espec i f i cação dos equ ipamen tos de p ro teção co le t iva e ind iv idua l 
e o fe r ramenta l , ap l icáve is con fo rme de te rmina es ta NR; 
 
d ) documen tação comproba tó r ia da qua l i f i cação , hab i l i tação , 
capac i tação , au to r i zação dos t raba lhado res e dos t re inamentos 
rea l i zados; 
 
e ) resu l tados dos tes tes de i so lação e lé t r ica rea l i zados em 
equ ipamen tos de p ro teção ind iv idua l e co le t i va ; 
 
f ) ce r t i f i cações dos equ ipamen tos e ma te r ia i s e lé t r icos em á reas 
c lass i f i cadas ; e 
 
g ) re la tó r io técn ico das inspeções a tua l i zadas com recomendações, 
c ronogramas de adequações, con temp lando as a l íneas de "a" a " f " . 
 
10 .2 .5 As empresas que ope ram em ins ta lações ou equ ipamentos 
in tegran tes do s i s tema e lé t r ico de po tênc ia devem const i tu i r 
p ron tuár io com o con teúdo do i tem 10 .2 .4 e ac rescen ta r ao 
p ron tuár io os documentos a segu i r l i s tados : 
 
a ) desc r ição dos p roced imentos para emergênc ias ; e 
 
b ) ce r t i f i cações dos equ ipamentos de p ro teção co le t iva e ind iv idua l ; 
 
10 .2 .5 .1 As empresas que rea l i zam t raba lhos em prox im idade do 
S is tema E lé t r i co de Potênc ia devem cons t i tu i r p ron tuá r io 
con temp lando as a l íneas "a" , " c " , "d " e "e " , do i tem 10 .2 .4 e a l ín eas 
"a" e "b " do i tem 10 .2 .5 . 
 
10 .2 .6 O P ron tuá r io de Ins ta lações E lé t r icas deve ser o rgan izado e 
mant ido a tua l i zado pe lo empregado r ou pessoa fo rma lmente 
des ignada pe la empresa , devendo pe rmanece r à d i spos ição dos 
t raba lhadores envo lv idos nas ins ta lações e serv i ços em 
e le t r ic idade . 
 
10 .2 .7 Os documentos técn icos p rev is tos no P ron tuá r io de 
Ins ta lações E lé t r i cas devem ser e labo rados por p ro f i ss iona l 
l ega lmente hab i l i tado . 
 
10 .2 .8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
 
10 .2 .8 .1 Em todos os se rv i ços execu tados em ins ta lações e lé t r i cas 
devem se r p rev is tas e ado tadas, p r io r i ta r iamente , med idas de 
p ro teção co le t i va ap l icáve is , med ian te p roced imentos , às 
a t i v idades a se rem desenvo lv idas , de fo rma a ga ran t i r a segu rança 
e a saúde dos t raba lhado res . 
 
10 .2 .8 .2 As med ida s de p ro teção co le t i va compreendem, 
p r io r i ta r iamen te , a desenerg ização e lé t r i ca con fo rme es tabe lece 
es ta NR e , na sua imposs ib i l idade , o emprego de tensão de 
segu rança . 
 
10 .2 .8 .2 .1 Na imposs ib i l idade de imp lementação do es tabe lec ido no 
sub i tem 10 .2 .8 .2 . , devem se r u t i l i zadas ou t ras med idas de p ro teção 
co le t i va , ta i s como: iso lação das par tes v i vas , obs tácu los , 
ba r re i ras , s ina l i zação , s i s tema de secc iona mento au tomát ico de 
a l imentação , b loque io do re l i gamento au tomá t i co . 
 
10 .2 .8 .3 O a te r ramento das ins ta l ações e lé t r i cas deve ser 
execu tado con fo rme regu lamen tação es tabe lec ida pe los ó rgãos 
competen tes e , na ausênc ia des ta , deve a tender às No rmas 
In te rnac iona is v igen tes . 
 
10 .2 .9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
 
10 .2 .9 .1 Nos t raba lhos em ins ta lações e lé t r i c as , quando as med idas 
de p ro teção co le t iva fo rem tecn icamente inv iáve is ou insu f i c ien tes 
pa ra con t ro la r os r iscos , devem se r ado tados equ ipamen tos de 
p roteção ind iv idua l espec í f i cos e adequados às a t i v idades 
desenvo lv idas , em a tend imento ao d ispos to na NR 6 . 
 
10 .2 .9 .2 As ves t imentas de t raba lho devem se r adequadas às 
a t i v idades , devendo con temp la r a condut ib i l idade , in f lamab i l i dade 
e in f luênc ias e le t romagné t i cas . 
 
10 .2 .9 .3 É vedado o uso de adornos pessoa is nos t raba lhos com 
ins ta lações e lé t r icas ou em su as p rox im idades. 
 
10 .3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 
 
10 .3 .1 É ob r iga tó r io que os p ro je tos de ins ta lações e lé t r i cas 
espec i f i quem d ispos i t i vos de des l igamen to de c i r cu i tos que 
possuam recu rsos pa ra imped imen to de reenerg ização , pa ra 
s ina l i zação de adve r tênc ia com ind icação da cond ição ope ra t i va . 
 
10 .3 .2 O p ro je to e lé t r ico , na med ida do poss íve l , deve p reve r a 
ins ta lação de d ispos i t i vo de secc iona men to de ação s imu l tânea, 
que pe rmi ta a ap l icação de imped imento de reene rg ização do 
c i r cu i to . 
 
10 .3 .3 O p ro je to de ins ta lações e lé t r icas deve cons ide ra r o espaço 
segu ro , quanto ao d imens ionamen to e a loca l i zação de seus 
componentes e as in f luênc ias ex te rnas , quando da ope ração e da 
rea l i zação de se rv i ços de cons t rução e manutenção . 
 
10 .3 .3 .1 Os c i r cu i tos e lé t r icos com f ina l idades d i f e ren tes , ta is 
como: comun icação , s ina l i zação , con t ro le e t ração e lé t r ica devem 
ser iden t i f i cados e ins ta lados sepa radamen te , sa lvo quando o 
desenvo lv imento tecno lóg ico pe rm i t i r compar t i lhamento , 
respe i tadas as de f in ições de p ro je tos . 
 
10 .3 .4 O p ro je to deve de f in i r a con f igu ração do esque ma de 
a te r ramen to , a ob r iga to r iedade ou não da in te r l igação en t re o 
conduto r neu t ro e o de p ro teção e a conexão à te r ra das pa r tes 
conduto ras não des t inadas à condução da e le t r i c idade . 
 
10 .3 .5 Sempre que fo r tecn icamente v iáve l e necessá r io , devem se r 
p ro je tados d ispos i t i vos de secc iona mento que inco rpo rem recu rsos 
f i xos de equ ipo tenc ia l i zação e a te r ramento do c i r cu i to secc ionado . 
 
10 .3 .6 Todo p ro je to deve p reve r cond ições pa ra a adoção de 
a te r ramen to temporá r io . 
 
10 .3 .7 O pro je to das ins ta lações e lé t r i cas deve f ica r à d ispos ição 
dos t raba lhado res au to r i zados, das au to r idades compe ten tes e de 
ou t ras pessoas au to r i zadas pe la empresa e deve se r mant ido 
a tua l i zado . 
 
10 .3 .8 O p ro je to e lé t r ico deve a tende r ao que d ispõem as Normas 
Regu lamentadoras de Saúde e Segu rança no T raba lho , as 
regu lamentações técn icas o f i c ia is es tabe lec idas , e ser ass inado 
po r p ro f i ss iona l lega lmente hab i l i tado . 
 
10 .3 .9 O memor ia l desc r i t i vo do p ro je to deve con te r , no m ín imo, os 
segu in tes i tens de segu rança : 
 
a ) espec i f i cação das ca r ac te r ís t icas re la t i vas à p ro teção 
con t rachoques e lé t r icos , que imaduras e ou t ros r iscos ad ic iona is ; 
 
b ) ind icação de pos ição dos d ispos i t i vos de manobra dos c i rcu i tos 
e lé t r icos : (Verde - "D" , des l igado e Verme lho - "L " , l igado ) 
 
c ) desc r ição do s i s tema de iden t i f i cação de c i r cu i tos e lé t r i cos e 
equ ipamen tos , inc lu indo d ispos i t i vos de manobra , de con t ro le , de 
p ro teção , de in te r t ravamento , dos condu to res e os p róp r ios 
equ ipamen tos e es t ru tu ras , de f in indo como ta i s ind icações devem 
ser ap l i cadas f i s icamente nos componentes das ins ta lações; 
 
d ) recomendações de res t r ições e adve r tênc ias quanto ao acesso 
de pessoas aos componentes das ins ta lações; 
 
e ) p recauções ap l i cáve is em face das in f luênc ias ex te rnas ; 
 
f ) o p r inc íp io func iona l dos d ispos i t i vos de p ro teção , cons tan tes do 
p ro je to , des t inados à segu rança das pessoas; e 
 
g ) desc r i ção da compat ib i l i dade dos d ispos i t i vos de p ro teção com 
a ins ta lação e lé t r ica . 
 
10 .3 .10 Os p ro je tos devem assegu ra r que as ins ta lações 
p ropo rc ionem aos t raba lhadores i lum inação adequada e uma 
pos ição de t raba lho segu ra , de acordo com a NR 17 - E rgonomia . 
 
10 .4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO 
E MANUTENÇÃO 
 
10 .4 .1 As ins ta lações e lé t r icas devem se r cons t ru ídas , montada s, 
ope radas, re fo rmadas, amp l iadas , repa radas e inspec ionadas de 
fo rma a ga ran t i r a segu rança e a saúde dos t raba lhado res e dos 
usuá r ios , e se rem supe rv i s ionadas po r p ro f i ss iona l au to r i zado , 
con fo rme d ispõe es ta NR. 
 
10 .4 .2 Nos t raba lhos e nas a t i v idades re fe r idas devem se r ado tadas 
med idas p reven t ivas des t inadas ao con t ro le dos r i scos ad ic iona is , 
espec ia lmente quan to à a l tu ra , con f inamen to , campos e lé t r icos e 
magné t i cos , exp los iv idade , umidade, poe i ra , f auna e f l o ra e ou t ros 
agravan tes , ado tando -se a s ina l i zação de segu rança . 
 
10 .4 .3 Nos loca is de t raba lho só podem ser u t i l i zados 
equ ipamen tos , d ispos i t i vos e fe r ramentas e lé t r icas compat íve is 
com a ins ta lação e lé t r i ca ex is ten te , p rese rvando -se as 
carac te r ís t i cas de p ro teção , respe i tadas as recomendações do 
fabr i can te e as in f luênc ias exte rnas . 
 
10 .4 .3 .1 Os equ ipamentos , d ispos i t i vos e fe r ramentas que possuam 
iso lamen to e lé t r i co devem es ta r adequados às tensões envo lv idas , 
e se rem inspec ionados e tes tados de acordo com as 
regu lamentações ex is ten tes ou recom endações dos fab r ican tes . 
 
10 .4 .4 As ins ta lações e lé t r icas devem se r man t idas em cond ições 
segu ras de func ionamen to e seus s i s temas de p ro teção devem ser 
i nspec ionados e con t ro lados per iod icamente , de aco rdo com as 
regu lamentações ex is ten tes e de f in i ções de p ro je tos . 
 
10 .4 .4 .1 Os loca is de se rv i ços e lé t r i cos , compar t imentos e 
invó luc ros de equ ipamentos e ins ta lações e lé t r icas são exc lus ivos 
pa ra essa f ina l idade , sendo exp ressamente p ro ib ido u t i l i zá - los pa ra 
a rmazenamento ou gua rda de qua isque r ob je tos . 
 
10 .4 .5 Para a t i v idades em ins ta lações e lé t r icas deve ser ga ran t ida 
ao t raba lhado r i lum inação adequada e uma pos ição de t raba lho 
segu ra , de acordo com a NR 17 - E rgonomia , de fo rma a perm i t i r 
que e le d i sponha dos membros supe r io res l i v res pa ra a rea l i zação 
das ta re fas . 
 
10 .4 .6 Os ensa ios e tes tes e lé t r i cos labo ra to r ia i s e de campo ou 
comiss iona mento de ins ta lações e lé t r icas devem a tende r à 
regu lamentação es tabe lec ida nos i tens 10 .6 e 10 .7 , e somente 
podem se r rea l i zados po r t raba lhado res que a tendam às con d ições 
de qua l i f i cação , hab i l i tação , capac i tação e au to r i zação 
es tabe lec idas nes ta NR. 
 
10 .5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕESELÉTRICAS 
DESENERGIZADAS 
 
10 .5 .1 Somente se rão cons ide radas desene rg izadas as ins ta lações 
e lé t r icas l ibe radas pa ra t raba lho , med ian te os p roced imentos 
ap rop r iados , obedec ida a sequênc ia aba ixo : 
 
a ) secc iona men to ; 
 
b ) imped imento de reenerg ização ; 
 
c ) cons ta tação da ausênc ia de tensão ; 
 
d ) ins ta lação de a te r ramen to temporá r io com equ ipo tenc ia l i zação 
dos conduto res dos c i rcu i tos ; 
 
e ) p ro teção dos e lementos energ izados ex is ten tes na zona 
con t ro lada (Anexo I I ) (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 
508 /2016 ) 
 
 e ) p ro teção dos e lementos ene rg izados ex is ten tes na zona 
con t ro lada (Anexo I ) ; e 
 
f ) ins ta lação da s ina l i zação de imped imento de reenerg ização . 
 
10 .5 .2 O es tado de ins ta lação desene rg izada deve se r mant ido a té 
a au to r i zação pa ra reene rg ização , devendo se r reene rg izada 
respe i tando a sequênc ia de p roced imentos aba ixo : 
 
a ) re t i rada das fer ramentas , u tens í l i os e equ ipamentos ; 
 
b ) re t i rada da zona con t ro lada de todos os t raba lhado res não 
envo lv idos no p rocesso de reene rg ização ; 
 
c ) remoção do a te r ramento temporá r io , da eq u ipo tenc ia l i zação e 
das p ro teções ad ic iona is ; 
 
d ) remoção da s ina l i zação de imped imento de reene rg ização ; e 
 
e ) des t ravamento , se houve r , e re l i gação dos d ispos i t i vos de 
secc iona mento . 
 
10 .5 .3 As med idas cons tan tes das a l íneas ap resen tadas nos i tens 
10 .5 .1 e 10 .5 .2 podem se r a l te radas, subs t i tu ídas , amp l iadas ou 
e l im inadas, em função das pecu l ia r idades de cada s i tuação , po r 
p ro f i ss iona l l ega lmente hab i l i tado , au to r i zado e med ian te 
jus t i f i ca t i va técn ica p rev iamente fo rma l i zada , desde que se ja 
mant ido o mesmo n íve l de segu rança o r ig ina lmente p recon izado . 
 
10 .5 .4 Os se rv i ços a se rem execu tados em ins ta lações e lé t r icas 
des l igadas, mas com poss ib i l idade de ene rg ização , po r qua lquer 
me io ou razão , devem a tende r ao que es tabe lece o d ispos to no i tem 
10 .6 . 
 
10 .6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 
 
10 .6 .1 As in te rvenções em ins ta lações e lé t r icas com tensão igua l 
ou super io r a 50 Vo l t s em co r ren te a l te rnada ou supe r io r a 120 Vo l t s 
em co r ren te con t ínua somen te podem se r rea l i zadas po r 
t raba lhadores que a tendam ao que es tabe lece o i tem 10 .8 des ta 
No rma. 
 
10 .6 .1 .1 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem an te r io r devem 
recebe r t re inamento de segu rança pa ra t raba lhos com ins ta lações 
e lé t r icas ene rg izadas, com cu r r ícu lo m ín imo, carga ho rá r ia e 
dema is de te rm inações es tabe lec idas no Anexo I I I des ta NR. 
(A l te ração dada pe la Por ta r ia MTPS 508/2016) 
10 .6 .1 .1 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem an te r io r devem 
recebe r t re inamento de segu rança pa ra t r aba lhos com ins ta lações 
e lé t r icas ene rg izadas, com cu r r ícu lo m ín imo, carga ho rá r ia e 
dema is de te rm inações es tabe lec idas no Anexo I I des ta NR. 
10 .6 .1 .2 As ope rações e lementa res como l i ga r e des l igar c i r cu i tos 
e lé t r icos , rea l i zadas em ba ixa tensão , com mate r ia is e 
equ ipamen tos e lé t r icos em pe r fe i to es tado de conse rvação, 
adequados pa ra ope ração , podem se r rea l i zadas po r qua lquer 
pessoa não adve r t ida . 
 
10 .6 .2 Os t raba lhos que ex igem o ingresso na zona con t ro lada 
devem ser rea l i zados med ian te p roced imentos es pec í f icos 
respe i tando as d is tânc ias p rev is tas no Anexo I I . (A l te ração dada 
pe la Por ta r ia MTPS 508/2016) 
10 .6 .2 Os t raba lhos que ex igem o ingresso na zona con t ro lada 
devem ser rea l i zados med ian te p roced imentos espec í f icos 
respe i tando as d is tânc ias p rev is ta s no Anexo I . 
10 .6 .3 Os se rv iços em ins ta lações ene rg izadas, ou em suas 
p rox im idades devem se r suspensos de imed ia to na im inênc ia de 
oco r rênc ia que possa co locar os t raba lhado res em per igo . 
 
10 .6 .4 Sempre que inovações tecno lóg icas fo rem imp lementadas ou 
pa ra a en t rada em ope rações de novas ins ta lações ou equ ipamen tos 
e lé t r icos devem ser p rev iamente e labo radas aná l ises de r isco , 
desenvo lv idas com c i rcu i tos desene rg izados, e respec t i vos 
p roced imentos de t raba lho . 
 
10 .6 .5 O responsáve l pe la execução do se r v i ço deve suspender as 
a t i v idades quando ve r i f i ca r s i tuação ou cond ição de r isco não 
p rev is ta , cu ja e l im inação ou neu t ra l i zação imed ia ta não se ja 
poss íve l . 
 
10 .7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT) 
 
10 .7 .1 Os t raba lhado res que in te rvenham em ins ta la ções e lé t r icas 
ene rg izadas com a l ta tensão , que exe rçam suas a t iv idades den t ro 
dos l im i tes es tabe lec idos como zonas con t ro ladas e de r i sco , 
con fo rme Anexo I I , devem a tende r ao d ispos to no i tem 10 .8 des ta 
NR. (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508 /2016 ) 
10 .7 .1 Os t raba lhado res que in te rvenham em ins ta lações e lé t r icas 
ene rg izadas com a l ta tensão , que exe rçam suas a t iv idades den t ro 
dos l im i tes es tabe lec idos como zonas con t ro ladas e de r i sco , 
con fo rme Anexo I , devem a tende r ao d ispos to no i tem 10 .8 des ta 
NR. 
10 .7 .2 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem 10 .7 .1 devem recebe r 
t re inamen to de segu rança , espec í f i co em segu rança no S is tema 
E lé t r ico de Potênc ia (SEP) e em suas p rox im idades, com cu r r ícu lo 
m ín imo, ca rga horá r ia e dema is de te rm inações es tabe lec idas no 
Anexo I I I des ta NR. (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508/2016 ) 
10 .7 .2 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem 10 .7 .1 devem recebe r 
t re inamen to de segu rança , espec í f i co em segu rança no S is tema 
E lé t r ico de Potênc ia (SEP) e em suas p rox im idades, com cu r r ícu lo 
m ín imo, ca rga horá r ia e dema is de te rm inações es tabe lec idas no 
Anexo I I des ta NR. 
10 .7 .3 Os serv i ços em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em AT, 
bem como aque les execu tados no S is tema E lé t r ico de Potênc ia - 
SEP, não podem ser rea l i zados ind iv idua lmente . 
 
10 .7 .4 Todo t raba lho em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em AT, 
bem como aque las que in te ra jam com o SEP, somen te pode ser 
rea l i zado med ian te o rdem de se rv iço espec í f ica pa ra da ta e loca l , 
ass inada po r supe r io r responsáve l pe la á rea . 
 
10 .7 .5 An tes de in i c ia r t raba lhos em c i rcu i tos ene rg izados em AT, 
o supe r io r imed ia to e a equ ipe , responsáve is pe la execução do 
serv i ço , devem rea l i za r uma ava l iação p rév ia , es tuda r e p lane ja r as 
a t i v idades e ações a serem desenvo lv idas de fo rma a a tende r os 
p r inc íp ios técn i cos bás icos e as me lho res técn icas de segu rança 
em e le t r ic idade ap l icáve is aose rv i ço . 
 
10 .7 .6 Os se rv iços em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em AT 
somente podem se r rea l i zados quando houve r p roced imen tos 
espec í f icos , de ta lhados e ass inados po r p ro f i ss i ona l au to r i zado . 
 
10 .7 .7 A in te rvenção em ins ta lações e lé t r i cas energ izadas em AT 
den t ro dos l im i tes es tabe lec idos como zona de r isco , con fo rme 
Anexo I I des ta NR, somen te pode se r rea l i zada med ian te a 
desa t i vação , também conhec ida como b loque io , dos con j un tos e 
d ispos i t i vos de re l i gamento au tomát ico do c i r cu i to , s is tema ou 
equ ipamen to . (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508/2016 ) 
10 .7 .7 A in te rvenção em ins ta lações e lé t r i cas energ izadas em AT 
den t ro dos l im i tes es tabe lec idos como zona de r isco , con fo rme 
Anexo I des ta NR, somente pode se r rea l i zada med ian te a 
desa t i vação , também conhec ida como b loque io , dos con jun tos e 
d ispos i t i vos de re l i gamento au tomát ico do c i r cu i to , s is tema ou 
equ ipamen to . 
10 .7 .7 .1 Os equ ipamen tos e d i spos i t i vos desa t i vados devem se r 
s ina l i zados com iden t i f i cação da cond ição de desa t i vação , 
con fo rme p roced imento de t raba lho espec í f ico pad ron izado . 
 
10 .7 .8 Os equ ipamentos , f e r ramentas e d ispos i t i vos iso lan tes ou 
equ ipados com mater ia is iso lan tes , des t inados ao t raba lho em a l ta 
tensão , devem se r submet idos a tes tes e lé t r i cos ou ensa ios de 
labo ra tó r io pe r iód icos , obedecendo -se as espec i f i cações do 
fabr i can te , os p roced imentos da empresa e na ausênc ia desses , 
anua lmen te . 
 
10 .7 .9 Todo t raba lhado r em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em 
AT, bem como aque les envo lv idos em a t i v idades no SEP devem 
d ispor de equ ipamen to que pe rmi ta a comun icação permanente com 
os demais membros da equ ipe ou com o cen t ro de ope ração du ran te 
a rea l i zação do se rv i ço . 
 
10 .8 - HABIL ITAÇÃO, QUALIF ICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E 
AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES 
 
10 .8 .1 É cons ide rado t raba lhado r qua l i f i cado aque le que comprova r 
conc lusão de curso espec í f ico na á rea e lé t r i ca reconhec ido pe lo 
S is tema Of i c ia l de Ens ino . 
 
10 .8 .2 É cons ide rado p ro f i ss iona l lega lmente hab i l i tado o 
t raba lhador p rev iamente qua l i f i cado e com reg is t ro no competen te 
conse lho de c lasse . 
 
10 .8 .3 É cons ide rado t raba lhado r capac i tado aque le que a tenda às 
segu in tes cond ições , s imu l taneamente : 
 
a ) receba capac i tação sob o r ien tação e responsab i l i dade de 
p ro f i ss iona l hab i l i tado e au to r i zado ; e 
 
b ) t raba lhe sob a responsab i l idade de p ro f i ss iona l hab i l i tado e 
au to r i zado . 
 
10 .8 .3 .1 A capac i tação só te rá va l idade pa ra a empresa que o 
capac i tou e nas cond ições es tabe lec idas pe lo p ro f i ss iona l 
hab i l i tado e au to r i zado resp onsáve l pe la capac i tação . 
 
10 .8 .4 São cons ide rados au to r i zados os t raba lhado res qua l i f i cados 
ou capac i tados e os p ro f iss iona is hab i l i tados , com anuênc ia fo rma l 
da empresa . 
 
10 .8 .5 A empresa deve es tabe lecer s i s tema de iden t i f i cação que 
pe rm i ta a qua lque r tempo conhecer a ab rangênc ia da au to r i zação 
de cada t raba lhado r , con fo rme o i tem 10 .8 .4 . 
 
10 .8 .6 Os t raba lhado res au to r i zados a t raba lha r em ins ta lações 
e lé t r icas devem te r essa cond ição cons ignada no s is tema de 
reg is t ro de empregado da empresa . 
 
10 .8 .7 Os t raba lhado res au to r i zados a in te rv i r em ins ta lações 
e lé t r icas devem se r submet idos à exame de saúde compat íve l com 
as a t i v idades a se rem desenvo lv idas , rea l i zado em con fo r midade 
com a NR 7 e reg is t rado em seu p ron tuár io méd ico . 
 
10 .8 .8 Os t raba lhado res au to r i zados a in te rv i r em ins ta lações 
e lé t r icas devem possu i r t re inamento espec í f ico sob re os r iscos 
deco r ren tes do emprego da ene rg ia e lé t r ica e as p r inc ipa is med idas 
de p revenção de ac iden tes em ins ta lações e lé t r i cas , de aco rdo com 
o es tabe lec ido no Anexo I I I des ta NR. (A l te ração dada pe la Po r ta r ia 
MTPS 508 /2016 ) 
10 .8 .8 Os t raba lhado res au to r i zados a in te rv i r em ins ta lações 
e lé t r icas devem possu i r t re inamento espec í f ico so b re os r iscos 
deco r ren tes do emprego da ene rg ia e lé t r ica e as p r inc ipa is med idas 
de p revenção de ac iden tes em ins ta lações e lé t r i cas , de aco rdo com 
o es tabe lec ido no Anexo I I des ta NR. 
10 .8 .8 .1 A empresa concederá au to r i zação na fo rma des ta NR aos 
t raba lha dores capac i tados ou qua l i f i cados e aos p ro f i ss iona is 
hab i l i tados que tenham pa r t i c ipado com ava l iação e ap rove i tamento 
sa t is fa tó r ios dos cu rsos cons tan tes do Anexo I I I des ta NR. 
(A l te ração dada pe la Por ta r ia MTPS 508/2016) 
10 .8 .8 .1 A empresa concederá au t o r i zação na fo rma des ta NR aos 
t raba lhadores capac i tados ou qua l i f i cados e aos p ro f i ss iona is 
hab i l i tados que tenham pa r t i c ipado com ava l iação e ap rove i tamento 
sa t is fa tó r ios dos cursos cons tan tes do ANEXO I I des ta NR. 
10 .8 .8 .2 Deve ser rea l i zado um t re inam en to de rec ic lagem b iena l e 
sempre que oco r re r a lguma das s i tuações a segu i r : 
 
a) t roca de função ou mudança de empresa ; 
 
b ) re to rno de a fas tamento ao t raba lho ou ina t i v idade , po r pe r íodo 
supe r io r a t rês meses ; e 
 
c ) mod i f i cações s ign i f i ca t i vas nas ins t a lações e lé t r i cas ou t roca de 
métodos, p rocessos e o rgan ização do t raba lho . 
 
10 .8 .8 .3 A ca rga ho rár ia e o con teúdo p rogramát ico dos 
t re inamen tos de rec ic lagem des t inados ao a tend imento das a l íneas 
"a" , "b " e " c " do i tem 10 .8 .8 .2 devem a tende r as necess ida des da 
s i tuação que o mot i vou . 
 
10 .8 .8 .4 Os t raba lhos em á reas c lass i f i cadas devem se r p reced idos 
de t re inamento espec i f i co de acordo com r isco envo lv ido . 
 
10 .8 .9 Os t raba lhado res com a t iv idades não re lac ionadas às 
ins ta lações e lé t r icas desenvo lv idas em zona l i v re e na v i z inhança 
da zona con t ro lada , con fo rme de f ine es ta NR, devem ser ins t ru ídos 
fo rma lmente com conhec imen tos que pe rm i tam iden t i f i ca r e ava l ia r 
seus poss íve is r iscos e ado ta r as p recauções cab íve is . 
 
10 .9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃ O 
 
10 .9 .1 As á reas onde houver ins ta lações ou equ ipamen tos e lé t r i cos 
devem se r do tadas de p ro teção con t ra incênd io e exp losão , 
con fo rme d ispõe a NR 23 - P ro teção Con t ra Incênd ios . 
 
10 .9 .2 Os mate r ia i s , peças , d ispos i t i vos , equ ipamen tos e s is temas 
des t inados à ap l icação em ins ta lações e lé t r icas de amb ien tes com 
a tmosfe ras po tenc ia lmente exp los ivas devem se r ava l iados quanto 
à sua con fo rm idade , no âmbi to do S is temaBras i le i ro de 
Cer t i f i cação . 
 
10 .9 .3 Os p rocessos ou equ ipamentos suscep t íve is de ge ra r ou 
acumular e le t r ic idade es tá t i ca devem d ispo r de p ro teção espec í f i ca 
e d i spos i t i vos de desca rga e lé t r i ca . 
 
10 .9 .4 Nas ins ta lações e lé t r icas de á reas c lass i f i cadas ou su je i tas 
a r isco acen tuado de incênd io ou exp losões, devem ser ado tados 
d ispos i t i vos de p ro teção , como a la rme e secc iona mento au tomát ico 
pa ra p reven i r sobre tensões, sob reco r ren tes , f a lhas de i so lamento , 
aquec imentos ou ou t ras cond ições ano rma is de ope ração . 
 
10 .9 .5 Os se rv i ços em ins ta lações e lé t r icas nas á reas c lass i f i cadas 
somente poderão se r rea l i zados med ian te perm issão pa ra o 
t raba lho com l iberação fo rma l i zada , con fo rme es tabe lece o i tem 
10 .5 ou sup ressão do agen te de r i sco que de te rmina a c lass i f i cação 
da á rea . 
 
10 .10 - S INAL IZAÇÃO DE SEGURANÇA 
 
10 .10 .1 Nas ins ta lações e se rv i ços em e le t r ic idade deve se r 
ado tada s ina l i zação adequada de segurança , des t inada à 
adve r tênc ia e à iden t i f i cação , obedecendo ao d ispos to na NR -26 - 
S ina l i zação de Segu rança , de fo rma a a tende r , d en t re ou t ras , as 
s i tuações a segu i r : 
 
a ) iden t i f i cação de c i r cu i tos e lé t r icos ; 
 
b ) t ravamentos e b loque ios de d ispos i t i vos e s i s temas de manobra 
e comandos; 
 
c ) res t r ições e imped imentos de acesso ; 
 
d ) de l im i tações de á reas ; 
 
e ) s ina l i zação de á reas d e c i rcu lação , de v ias púb l icas , de ve ícu los 
e de mov imentação de cargas ; 
 
f ) s ina l i zação de imped imento de ene rg ização ; e 
 
g ) iden t i f i cação de equ ipamento ou c i r cu i to imped ido . 
 
10 .11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 
 
10 .11 .1 Os serv i ços em ins ta lações e lé t r icas devem ser p lane jados 
e rea l i zados em con fo rm idade com p roced imentos de t raba lho 
espec í f icos , padron izados , com desc r ição de ta lhada de cada ta re fa , 
passo a passo , ass inados po r p ro f i ss iona l que a tenda ao que 
es tabe lece o i t em 10 .8 des ta NR. 
 
10 .11 .2 Os se rv i ços em ins ta lações e lé t r i cas devem se r p reced idos 
de o rdens de se rv i ço espec i f i cas , ap rovadas por t raba lhador 
au to r i zado , con tendo , no m ín imo, o t ipo , a da ta , o loca l e as 
re fe rênc ias aos p roced imen tos de t rab a lho a se rem ado tados . 
 
10 .11 .3 Os p roced imentos de t raba lho devem con te r , no m ín imo, 
ob je t i vo , campo de ap l i cação , base técn ica , competênc ias e 
responsab i l idades, d i spos ições gera is , med idas de con t ro le e 
o r ien tações f ina is . 
 
10 .11 .4 Os p roced imentos de t raba lho , o t re inamen to de segu rança 
e saúde e a au to r i zação de que t ra ta o i tem 10 .8 devem te r a 
pa r t i c ipação em todo p rocesso de desenvo lv imen to do Se rv i ço 
Espec ia l i zado de Engenhar ia de Segu rança e Med ic ina do T raba lho 
- SESMT, quando houve r . 10 .11 .5 A au to r i zação re fe r ida no i t em 
10 .8 deve es ta r em con fo rm idade com o t re inamento m in is t rado , 
p rev is to no Anexo I I des ta NR. 
10 .11 .5 A au to r ização re fe r ida no i tem 10 .8 deve es ta r em 
con fo rmidade com o t re inamento m in is t rado , p rev is to no Anexo I I I 
des ta NR. ( Inc lusão dada pe la Po r ta r ia MTPS 508/2016 ) . 
 
10 .11 .6 Toda equ ipe deve rá te r um de seus t raba lhado res ind icado 
e em cond ições de exe rce r a supe rv i são e condução dos t raba lhos . 
 
10 .11 .7 An tes de in ic ia r t raba lhos em equ ipe os seus membros , em 
con jun to com o responsáve l pe la execução do se rv i ço , devem 
rea l i za r uma ava l iação p rév ia , es tuda r e p lane ja r as a t i v idades e 
ações a se rem desenvo lv idas no loca l , de fo rma a a tende r os 
p r inc íp ios técn icos bás icos e as me lho res técn icas de segu rança 
ap l icáve is ao serv i ço . 
 
10 .11 .8 A a l te rnânc ia de a t i v idades deve cons ide rar a aná l ise de 
r i scos das ta re fas e a compe tênc ia dos t raba lhado res envo lv idos , 
de fo rma a garan t i r a segu rança e a saúde no t raba lho . 
 
10 .12 - S ITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
10 .12 .1 As ações de emergênc ia que envo lvam as ins ta lações ou 
serv i ços com e le t r i c idade devem consta r do p lano de emergênc ia 
da empresa . 
 
10 .12 .2 Os t raba lhado res au to r i zados devem es ta r ap tos a execu ta r 
o resga te e p res ta r p r ime i ros soco r ros a ac iden tados, 
espec ia lmente por me io de r ean imação card io r resp i ra tó r ia . 
 
10 .12 .3 A empresa deve possu i r métodos de resga te pad ron izados 
e adequados às suas a t i v idades , d ispon ib i l i zando os me ios pa ra a 
sua ap l icação . 
 
10 .12 .4 Os t raba lhado res au to r izados devem es ta r ap tos a 
manusea r e opera r equ ipamentos de p revenção e combate a 
incênd io ex is ten tes nas ins ta lações e lé t r icas . 
 
10 .13 - RESPONSABIL IDADES 
 
10 .13 .1 As responsab i l idades quanto ao cumpr imento des ta NR são 
so l idá r ias aos con t ra tan tes e con t ra tados envo lv idos . 
 
10 .13 .2 É de responsab i l idade dos con t ra tan tes manter os 
t raba lhadores in fo rmados sob re os r iscos a que es tão expostos , 
i ns t ru indo -os quanto aos p roced imentos e med idas de con t ro le 
con t ra os r iscos e lé t r icos a se rem ado tados . 
 
10 .13 .3 Cabe à empresa , na o co r rênc ia de ac iden tes de t raba lho 
envo lvendo ins ta lações e serv i ços em e le t r ic idade , p ropo r e ado ta r 
med idas p reven t ivas e co r re t i vas . 
 
10 .13 .4 Cabe aos t raba lhado res : 
 
a ) ze la r pe la sua segu rança e saúde e a de ou t ras pessoas que 
possam se r a fe tadas po r suas ações ou omissões no t raba lho ; 
 
b ) responsab i l i za r -se jun to com a empresa pe lo cumpr imento das 
d ispos ições lega is e regu lamenta res , inc lus ive quanto aos 
p roced imentos in te rnos de segu rança e saúde ; e 
 
c ) comun icar , de imed ia to , ao responsáve l pe la execução do se rv i ço 
as s i tuações que cons ide ra r de r isco pa ra sua segu rança e saúde e 
a de ou t ras pessoas. 
 
10 .14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
10 .14 .1 Os t raba lhado res devem in te r romper suas ta re fas 
exe rcendo o d i re i to de recusa , sempre que cons ta ta rem ev idênc ias 
de r iscos g raves e im inen tes pa ra sua segurança e saúde ou a de 
ou t ras pessoas , comun icando imed ia tamente o fa to a seu supe r io r 
h ie rá rqu ico , que d i l i genc ia rá as med idas cab íve is . 
 
10 .14 .2 As empresas devem p romover ações de con t ro le de r i scos 
o r ig inados po r ou t rem em suas ins ta lações e lé t r icas e o fe rece r , de 
imed ia to , quando cab íve l , denúnc ia aos ó rgãos competen tes . 
 
10 .14 .3 Na oco r rênc ia do não cumpr imento das no rmas constan tes 
nes ta NR, o MTE ado ta rá as p rov idênc ias es tabe lec idas na NR 3 . 
 
10 .14.4 A documentação p rev is ta nes ta NR deve es ta r 
pe rmanen temente à d ispos ição dos t raba lhado res que a tuam em 
serv i ços e ins ta lações e lé t r i cas , respe i tadas as ab rangênc ias , 
l im i tações e in te r fe rênc ias nas ta re fas . 
 
10 .14 .5 A documentação p rev is ta nes ta NR deve es ta r , 
pe rmanen temente , à d ispos ição das au to r idades competen tes . 
 
10 .14 .6 Es ta NR não é ap l i cáve l a ins ta lações e lé t r icas a l imentadas 
po r ex t ra ba ixa tensão. 
 
 
 GLOSSÁRIO 
 
1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente 
contínua, entre 
fases ou entre fase e terra. 
2. Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva. 
3. Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra, 
destinada a 
garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica. 
4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na 
forma de 
gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se propaga. 
5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente 
contínua e igual 
ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou 
entre fase e terra. 
6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas. 
7. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de 
trabalho por 
considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas. 
8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de 
abrangência 
coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros. 
9. Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira. 
10. Extra Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em 
corrente 
contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de medidas de 
proteção 
para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instalação. 
12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características 
coordenadas 
entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico. 
13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de segurança ao 
trabalhador 
por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos trabalhos e 
liberação para uso. 
14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito através de 
recursos e 
procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços. 
9 
15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes 
internas. 
16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por 
interposição de 
materiais isolantes. 
17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação 
deliberada. 
18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou danos à saúde 
das pessoas por 
ausência de medidas de controle. 
19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da 
eletricidade. 
20. Procedimento: sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um determinado 
trabalho, 
com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de segurança e circunstâncias que 
impossibilitem sua 
realização. 
21. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações 
pertinentes às 
instalações e aos trabalhadores. 
22. Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das 
pessoas. 
23. Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de 
cada ambiente 
ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no 
trabalho. 
24. Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir. 
25. Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir um 
determinado 
objetivo. 
26. Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, 
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive. 
27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança. 
28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, 
ainda que 
seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, 
ferramentas ou 
equipamentos que manipule. 
29. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa 
determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada. 
30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive 
acidentalmente, de 
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a 
profissionais 
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. 
31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões 
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais 
autorizados. 
 
Do que se trata a NR-10? 
Esta norma regulamentadora trata-se de um conjunto de procedimentos e requisitos 
da área de segurança em instalações elétricas e serviços com eletricidade, que visa 
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. 
 
 
 
FONTES: 
 
TRABALHO.GOV.BR/IMAGES/DOCUMENTOS/SST/NR/NR-10-ATUALIZADA-2016.PDF 
 
WWW.GUIATRABALHISTA.COM.BR/LEGISLAÇAO/NR/NR10.HTM 
 
BLOG.INDEP.COM.BR/NR-10-PARA-QUE-SERVE/

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