Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRABALHO APS – DP 5° SEMESTRE ENGENHARIA MECANICA NORMA REGULAMENTADORA 10 - NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NOME: LEONARDO TOSATI RA: C4835H2 TURMA ATUAL: EM6Q15 CURSO: ENGENHARIA MECANICA EMAIL: LEONARDO.TOSATI@GMAIL.COM NORMA REGULAMENTADORA 10 - NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Confo rme a Po r ta r ia MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO nº 598 de 07 .12 .2004 -Sumár io -Anexo I 10 .1 - Ob je t i vo e Campo de Ap l i cação 10 .2 - Med idas de Con t ro le 10 .3 - Segurança em Pro je tos 10 .4 - Segurança na Const rução , Mon tagem, Operação e Manutenção 10 .5 - Segurança em Ins ta lações E lé t r icas Desene rg izadas 10 .6 - Segurança em Ins ta lações E lé t r icas Ene rg izadas 10 .7 - T raba lhos Envo lvendo A l ta Tensão (A t ) 10 .8 - Hab i l i tação , Qua l i f i cação , Capac i tação E Auto r i zação dos T raba lhado res 10 .9 - P ro teção Con t ra Incênd io e Exp losão 10 .10 - S ina l i zação de Segurança 10 .11 - P roced imen tos de T raba lho 10 .12 - S i tuação de Emergênc ia 10 .13 - Responsab i l idades 10 .14 - D ispos ições F ina is -G lossá r io -Do que se t ra ta? -Fon tes Anexo I 10 .1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO (vo l ta r ) 10 .1 .1 Es ta No rma Regu lamentado ra - NR es tabe lece os requ is i tos e cond ições m ín imas ob je t i vando a imp lementação de med idas de con t ro le e s i s temas p reven t i vos , de fo rma a ga ran t i r a segu rança e a saúde dos t raba lhado res que , d i re ta ou ind i re tamen te , in te ra jam em ins ta lações e lé t r icas e se rv i ços com e le t r ic idade . 10 .1 .2 . Es ta NR se ap l i ca às fases de ge ração , t ransmissão , d is t r ibu ição e consumo, inc lu indo as e tapas de p ro je to , cons t rução , montagem, ope ração , manutenção das ins ta lações e lé t r i cas e qua isque r t raba lhos rea l i zados nas suas p rox im idades , obse rvando - se as normas técn icas o f ic ia is es tabe lec idas pe los ó rgãos competen tes e , na ausênc ia ou omissão des tas , as no rmas in te rnac iona is cab íve is . 10 .2 - MEDIDAS DE CONTROLE 10 .2 .1 Em todas as in te rvenções em ins ta lações e lé t r icas devem ser ado tadas med idas p reven t i vas de con t ro le do r i sco e lé t r ico e de ou t ros r i scos ad ic iona is , med ian te técn icas de aná l ise de r i sco , de fo rma a ga ran t i r a segu rança e a saúde no t raba lho . 10 .2 .2 As med idas de con t ro le ado tadas devem in tegrar -se às dema is in ic ia t i vas da empresa , no âmb i to da p rese rvação da segu rança , da saúde e do me io amb ien te do t raba lho . 10 .2 .3 As empresas es tão ob r igadas a man te r esquemas un i f i la res a tua l i zados das ins ta lações e lé t r icas dos seus es tabe lec imen tos com as espec i f i cações do s is tema de a te r ramento e dema is equ ipamen tos e d i spos i t i vos de p ro teção . 10 .2 .4 Os es tabe lec imen tos com carga ins ta lada supe r io r a 75 kW devem cons t i tu i r e mante r o P ron tuá r io de Ins ta la ções E lé t r icas , con tendo, a lém do d ispos to no sub i tem 10 .2 .3 , no mín imo: a ) con jun to de p roced imentos e ins t ruções técn icas e adm in is t ra t i vas de segu rança e saúde , imp lan tadas e re lac ionadas a es ta NR e desc r i ção das med idas de con t ro le ex is ten tes ; b ) documentação das inspeções e med ições do s is tema de p ro teção con t ra descargas a tmosfé r icas e a te r ramentos e lé t r icos ; c ) espec i f i cação dos equ ipamen tos de p ro teção co le t iva e ind iv idua l e o fe r ramenta l , ap l icáve is con fo rme de te rmina es ta NR; d ) documen tação comproba tó r ia da qua l i f i cação , hab i l i tação , capac i tação , au to r i zação dos t raba lhado res e dos t re inamentos rea l i zados; e ) resu l tados dos tes tes de i so lação e lé t r ica rea l i zados em equ ipamen tos de p ro teção ind iv idua l e co le t i va ; f ) ce r t i f i cações dos equ ipamen tos e ma te r ia i s e lé t r icos em á reas c lass i f i cadas ; e g ) re la tó r io técn ico das inspeções a tua l i zadas com recomendações, c ronogramas de adequações, con temp lando as a l íneas de "a" a " f " . 10 .2 .5 As empresas que ope ram em ins ta lações ou equ ipamentos in tegran tes do s i s tema e lé t r ico de po tênc ia devem const i tu i r p ron tuár io com o con teúdo do i tem 10 .2 .4 e ac rescen ta r ao p ron tuár io os documentos a segu i r l i s tados : a ) desc r ição dos p roced imentos para emergênc ias ; e b ) ce r t i f i cações dos equ ipamentos de p ro teção co le t iva e ind iv idua l ; 10 .2 .5 .1 As empresas que rea l i zam t raba lhos em prox im idade do S is tema E lé t r i co de Potênc ia devem cons t i tu i r p ron tuá r io con temp lando as a l íneas "a" , " c " , "d " e "e " , do i tem 10 .2 .4 e a l ín eas "a" e "b " do i tem 10 .2 .5 . 10 .2 .6 O P ron tuá r io de Ins ta lações E lé t r icas deve ser o rgan izado e mant ido a tua l i zado pe lo empregado r ou pessoa fo rma lmente des ignada pe la empresa , devendo pe rmanece r à d i spos ição dos t raba lhadores envo lv idos nas ins ta lações e serv i ços em e le t r ic idade . 10 .2 .7 Os documentos técn icos p rev is tos no P ron tuá r io de Ins ta lações E lé t r i cas devem ser e labo rados por p ro f i ss iona l l ega lmente hab i l i tado . 10 .2 .8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 10 .2 .8 .1 Em todos os se rv i ços execu tados em ins ta lações e lé t r i cas devem se r p rev is tas e ado tadas, p r io r i ta r iamente , med idas de p ro teção co le t i va ap l icáve is , med ian te p roced imentos , às a t i v idades a se rem desenvo lv idas , de fo rma a ga ran t i r a segu rança e a saúde dos t raba lhado res . 10 .2 .8 .2 As med ida s de p ro teção co le t i va compreendem, p r io r i ta r iamen te , a desenerg ização e lé t r i ca con fo rme es tabe lece es ta NR e , na sua imposs ib i l idade , o emprego de tensão de segu rança . 10 .2 .8 .2 .1 Na imposs ib i l idade de imp lementação do es tabe lec ido no sub i tem 10 .2 .8 .2 . , devem se r u t i l i zadas ou t ras med idas de p ro teção co le t i va , ta i s como: iso lação das par tes v i vas , obs tácu los , ba r re i ras , s ina l i zação , s i s tema de secc iona mento au tomát ico de a l imentação , b loque io do re l i gamento au tomá t i co . 10 .2 .8 .3 O a te r ramento das ins ta l ações e lé t r i cas deve ser execu tado con fo rme regu lamen tação es tabe lec ida pe los ó rgãos competen tes e , na ausênc ia des ta , deve a tender às No rmas In te rnac iona is v igen tes . 10 .2 .9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 10 .2 .9 .1 Nos t raba lhos em ins ta lações e lé t r i c as , quando as med idas de p ro teção co le t iva fo rem tecn icamente inv iáve is ou insu f i c ien tes pa ra con t ro la r os r iscos , devem se r ado tados equ ipamen tos de p roteção ind iv idua l espec í f i cos e adequados às a t i v idades desenvo lv idas , em a tend imento ao d ispos to na NR 6 . 10 .2 .9 .2 As ves t imentas de t raba lho devem se r adequadas às a t i v idades , devendo con temp la r a condut ib i l idade , in f lamab i l i dade e in f luênc ias e le t romagné t i cas . 10 .2 .9 .3 É vedado o uso de adornos pessoa is nos t raba lhos com ins ta lações e lé t r icas ou em su as p rox im idades. 10 .3 - SEGURANÇA EM PROJETOS 10 .3 .1 É ob r iga tó r io que os p ro je tos de ins ta lações e lé t r i cas espec i f i quem d ispos i t i vos de des l igamen to de c i r cu i tos que possuam recu rsos pa ra imped imen to de reenerg ização , pa ra s ina l i zação de adve r tênc ia com ind icação da cond ição ope ra t i va . 10 .3 .2 O p ro je to e lé t r ico , na med ida do poss íve l , deve p reve r a ins ta lação de d ispos i t i vo de secc iona men to de ação s imu l tânea, que pe rmi ta a ap l icação de imped imento de reene rg ização do c i r cu i to . 10 .3 .3 O p ro je to de ins ta lações e lé t r icas deve cons ide ra r o espaço segu ro , quanto ao d imens ionamen to e a loca l i zação de seus componentes e as in f luênc ias ex te rnas , quando da ope ração e da rea l i zação de se rv i ços de cons t rução e manutenção . 10 .3 .3 .1 Os c i r cu i tos e lé t r icos com f ina l idades d i f e ren tes , ta is como: comun icação , s ina l i zação , con t ro le e t ração e lé t r ica devem ser iden t i f i cados e ins ta lados sepa radamen te , sa lvo quando o desenvo lv imento tecno lóg ico pe rm i t i r compar t i lhamento , respe i tadas as de f in ições de p ro je tos . 10 .3 .4 O p ro je to deve de f in i r a con f igu ração do esque ma de a te r ramen to , a ob r iga to r iedade ou não da in te r l igação en t re o conduto r neu t ro e o de p ro teção e a conexão à te r ra das pa r tes conduto ras não des t inadas à condução da e le t r i c idade . 10 .3 .5 Sempre que fo r tecn icamente v iáve l e necessá r io , devem se r p ro je tados d ispos i t i vos de secc iona mento que inco rpo rem recu rsos f i xos de equ ipo tenc ia l i zação e a te r ramento do c i r cu i to secc ionado . 10 .3 .6 Todo p ro je to deve p reve r cond ições pa ra a adoção de a te r ramen to temporá r io . 10 .3 .7 O pro je to das ins ta lações e lé t r i cas deve f ica r à d ispos ição dos t raba lhado res au to r i zados, das au to r idades compe ten tes e de ou t ras pessoas au to r i zadas pe la empresa e deve se r mant ido a tua l i zado . 10 .3 .8 O p ro je to e lé t r ico deve a tende r ao que d ispõem as Normas Regu lamentadoras de Saúde e Segu rança no T raba lho , as regu lamentações técn icas o f i c ia is es tabe lec idas , e ser ass inado po r p ro f i ss iona l lega lmente hab i l i tado . 10 .3 .9 O memor ia l desc r i t i vo do p ro je to deve con te r , no m ín imo, os segu in tes i tens de segu rança : a ) espec i f i cação das ca r ac te r ís t icas re la t i vas à p ro teção con t rachoques e lé t r icos , que imaduras e ou t ros r iscos ad ic iona is ; b ) ind icação de pos ição dos d ispos i t i vos de manobra dos c i rcu i tos e lé t r icos : (Verde - "D" , des l igado e Verme lho - "L " , l igado ) c ) desc r ição do s i s tema de iden t i f i cação de c i r cu i tos e lé t r i cos e equ ipamen tos , inc lu indo d ispos i t i vos de manobra , de con t ro le , de p ro teção , de in te r t ravamento , dos condu to res e os p róp r ios equ ipamen tos e es t ru tu ras , de f in indo como ta i s ind icações devem ser ap l i cadas f i s icamente nos componentes das ins ta lações; d ) recomendações de res t r ições e adve r tênc ias quanto ao acesso de pessoas aos componentes das ins ta lações; e ) p recauções ap l i cáve is em face das in f luênc ias ex te rnas ; f ) o p r inc íp io func iona l dos d ispos i t i vos de p ro teção , cons tan tes do p ro je to , des t inados à segu rança das pessoas; e g ) desc r i ção da compat ib i l i dade dos d ispos i t i vos de p ro teção com a ins ta lação e lé t r ica . 10 .3 .10 Os p ro je tos devem assegu ra r que as ins ta lações p ropo rc ionem aos t raba lhadores i lum inação adequada e uma pos ição de t raba lho segu ra , de acordo com a NR 17 - E rgonomia . 10 .4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 10 .4 .1 As ins ta lações e lé t r icas devem se r cons t ru ídas , montada s, ope radas, re fo rmadas, amp l iadas , repa radas e inspec ionadas de fo rma a ga ran t i r a segu rança e a saúde dos t raba lhado res e dos usuá r ios , e se rem supe rv i s ionadas po r p ro f i ss iona l au to r i zado , con fo rme d ispõe es ta NR. 10 .4 .2 Nos t raba lhos e nas a t i v idades re fe r idas devem se r ado tadas med idas p reven t ivas des t inadas ao con t ro le dos r i scos ad ic iona is , espec ia lmente quan to à a l tu ra , con f inamen to , campos e lé t r icos e magné t i cos , exp los iv idade , umidade, poe i ra , f auna e f l o ra e ou t ros agravan tes , ado tando -se a s ina l i zação de segu rança . 10 .4 .3 Nos loca is de t raba lho só podem ser u t i l i zados equ ipamen tos , d ispos i t i vos e fe r ramentas e lé t r icas compat íve is com a ins ta lação e lé t r i ca ex is ten te , p rese rvando -se as carac te r ís t i cas de p ro teção , respe i tadas as recomendações do fabr i can te e as in f luênc ias exte rnas . 10 .4 .3 .1 Os equ ipamentos , d ispos i t i vos e fe r ramentas que possuam iso lamen to e lé t r i co devem es ta r adequados às tensões envo lv idas , e se rem inspec ionados e tes tados de acordo com as regu lamentações ex is ten tes ou recom endações dos fab r ican tes . 10 .4 .4 As ins ta lações e lé t r icas devem se r man t idas em cond ições segu ras de func ionamen to e seus s i s temas de p ro teção devem ser i nspec ionados e con t ro lados per iod icamente , de aco rdo com as regu lamentações ex is ten tes e de f in i ções de p ro je tos . 10 .4 .4 .1 Os loca is de se rv i ços e lé t r i cos , compar t imentos e invó luc ros de equ ipamentos e ins ta lações e lé t r icas são exc lus ivos pa ra essa f ina l idade , sendo exp ressamente p ro ib ido u t i l i zá - los pa ra a rmazenamento ou gua rda de qua isque r ob je tos . 10 .4 .5 Para a t i v idades em ins ta lações e lé t r icas deve ser ga ran t ida ao t raba lhado r i lum inação adequada e uma pos ição de t raba lho segu ra , de acordo com a NR 17 - E rgonomia , de fo rma a perm i t i r que e le d i sponha dos membros supe r io res l i v res pa ra a rea l i zação das ta re fas . 10 .4 .6 Os ensa ios e tes tes e lé t r i cos labo ra to r ia i s e de campo ou comiss iona mento de ins ta lações e lé t r icas devem a tende r à regu lamentação es tabe lec ida nos i tens 10 .6 e 10 .7 , e somente podem se r rea l i zados po r t raba lhado res que a tendam às con d ições de qua l i f i cação , hab i l i tação , capac i tação e au to r i zação es tabe lec idas nes ta NR. 10 .5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕESELÉTRICAS DESENERGIZADAS 10 .5 .1 Somente se rão cons ide radas desene rg izadas as ins ta lações e lé t r icas l ibe radas pa ra t raba lho , med ian te os p roced imentos ap rop r iados , obedec ida a sequênc ia aba ixo : a ) secc iona men to ; b ) imped imento de reenerg ização ; c ) cons ta tação da ausênc ia de tensão ; d ) ins ta lação de a te r ramen to temporá r io com equ ipo tenc ia l i zação dos conduto res dos c i rcu i tos ; e ) p ro teção dos e lementos energ izados ex is ten tes na zona con t ro lada (Anexo I I ) (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508 /2016 ) e ) p ro teção dos e lementos ene rg izados ex is ten tes na zona con t ro lada (Anexo I ) ; e f ) ins ta lação da s ina l i zação de imped imento de reenerg ização . 10 .5 .2 O es tado de ins ta lação desene rg izada deve se r mant ido a té a au to r i zação pa ra reene rg ização , devendo se r reene rg izada respe i tando a sequênc ia de p roced imentos aba ixo : a ) re t i rada das fer ramentas , u tens í l i os e equ ipamentos ; b ) re t i rada da zona con t ro lada de todos os t raba lhado res não envo lv idos no p rocesso de reene rg ização ; c ) remoção do a te r ramento temporá r io , da eq u ipo tenc ia l i zação e das p ro teções ad ic iona is ; d ) remoção da s ina l i zação de imped imento de reene rg ização ; e e ) des t ravamento , se houve r , e re l i gação dos d ispos i t i vos de secc iona mento . 10 .5 .3 As med idas cons tan tes das a l íneas ap resen tadas nos i tens 10 .5 .1 e 10 .5 .2 podem se r a l te radas, subs t i tu ídas , amp l iadas ou e l im inadas, em função das pecu l ia r idades de cada s i tuação , po r p ro f i ss iona l l ega lmente hab i l i tado , au to r i zado e med ian te jus t i f i ca t i va técn ica p rev iamente fo rma l i zada , desde que se ja mant ido o mesmo n íve l de segu rança o r ig ina lmente p recon izado . 10 .5 .4 Os se rv i ços a se rem execu tados em ins ta lações e lé t r icas des l igadas, mas com poss ib i l idade de ene rg ização , po r qua lquer me io ou razão , devem a tende r ao que es tabe lece o d ispos to no i tem 10 .6 . 10 .6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 10 .6 .1 As in te rvenções em ins ta lações e lé t r icas com tensão igua l ou super io r a 50 Vo l t s em co r ren te a l te rnada ou supe r io r a 120 Vo l t s em co r ren te con t ínua somen te podem se r rea l i zadas po r t raba lhadores que a tendam ao que es tabe lece o i tem 10 .8 des ta No rma. 10 .6 .1 .1 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem an te r io r devem recebe r t re inamento de segu rança pa ra t raba lhos com ins ta lações e lé t r icas ene rg izadas, com cu r r ícu lo m ín imo, carga ho rá r ia e dema is de te rm inações es tabe lec idas no Anexo I I I des ta NR. (A l te ração dada pe la Por ta r ia MTPS 508/2016) 10 .6 .1 .1 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem an te r io r devem recebe r t re inamento de segu rança pa ra t r aba lhos com ins ta lações e lé t r icas ene rg izadas, com cu r r ícu lo m ín imo, carga ho rá r ia e dema is de te rm inações es tabe lec idas no Anexo I I des ta NR. 10 .6 .1 .2 As ope rações e lementa res como l i ga r e des l igar c i r cu i tos e lé t r icos , rea l i zadas em ba ixa tensão , com mate r ia is e equ ipamen tos e lé t r icos em pe r fe i to es tado de conse rvação, adequados pa ra ope ração , podem se r rea l i zadas po r qua lquer pessoa não adve r t ida . 10 .6 .2 Os t raba lhos que ex igem o ingresso na zona con t ro lada devem ser rea l i zados med ian te p roced imentos es pec í f icos respe i tando as d is tânc ias p rev is tas no Anexo I I . (A l te ração dada pe la Por ta r ia MTPS 508/2016) 10 .6 .2 Os t raba lhos que ex igem o ingresso na zona con t ro lada devem ser rea l i zados med ian te p roced imentos espec í f icos respe i tando as d is tânc ias p rev is ta s no Anexo I . 10 .6 .3 Os se rv iços em ins ta lações ene rg izadas, ou em suas p rox im idades devem se r suspensos de imed ia to na im inênc ia de oco r rênc ia que possa co locar os t raba lhado res em per igo . 10 .6 .4 Sempre que inovações tecno lóg icas fo rem imp lementadas ou pa ra a en t rada em ope rações de novas ins ta lações ou equ ipamen tos e lé t r icos devem ser p rev iamente e labo radas aná l ises de r isco , desenvo lv idas com c i rcu i tos desene rg izados, e respec t i vos p roced imentos de t raba lho . 10 .6 .5 O responsáve l pe la execução do se r v i ço deve suspender as a t i v idades quando ve r i f i ca r s i tuação ou cond ição de r isco não p rev is ta , cu ja e l im inação ou neu t ra l i zação imed ia ta não se ja poss íve l . 10 .7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT) 10 .7 .1 Os t raba lhado res que in te rvenham em ins ta la ções e lé t r icas ene rg izadas com a l ta tensão , que exe rçam suas a t iv idades den t ro dos l im i tes es tabe lec idos como zonas con t ro ladas e de r i sco , con fo rme Anexo I I , devem a tende r ao d ispos to no i tem 10 .8 des ta NR. (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508 /2016 ) 10 .7 .1 Os t raba lhado res que in te rvenham em ins ta lações e lé t r icas ene rg izadas com a l ta tensão , que exe rçam suas a t iv idades den t ro dos l im i tes es tabe lec idos como zonas con t ro ladas e de r i sco , con fo rme Anexo I , devem a tende r ao d ispos to no i tem 10 .8 des ta NR. 10 .7 .2 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem 10 .7 .1 devem recebe r t re inamen to de segu rança , espec í f i co em segu rança no S is tema E lé t r ico de Potênc ia (SEP) e em suas p rox im idades, com cu r r ícu lo m ín imo, ca rga horá r ia e dema is de te rm inações es tabe lec idas no Anexo I I I des ta NR. (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508/2016 ) 10 .7 .2 Os t raba lhado res de que t ra ta o i tem 10 .7 .1 devem recebe r t re inamen to de segu rança , espec í f i co em segu rança no S is tema E lé t r ico de Potênc ia (SEP) e em suas p rox im idades, com cu r r ícu lo m ín imo, ca rga horá r ia e dema is de te rm inações es tabe lec idas no Anexo I I des ta NR. 10 .7 .3 Os serv i ços em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em AT, bem como aque les execu tados no S is tema E lé t r ico de Potênc ia - SEP, não podem ser rea l i zados ind iv idua lmente . 10 .7 .4 Todo t raba lho em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em AT, bem como aque las que in te ra jam com o SEP, somen te pode ser rea l i zado med ian te o rdem de se rv iço espec í f ica pa ra da ta e loca l , ass inada po r supe r io r responsáve l pe la á rea . 10 .7 .5 An tes de in i c ia r t raba lhos em c i rcu i tos ene rg izados em AT, o supe r io r imed ia to e a equ ipe , responsáve is pe la execução do serv i ço , devem rea l i za r uma ava l iação p rév ia , es tuda r e p lane ja r as a t i v idades e ações a serem desenvo lv idas de fo rma a a tende r os p r inc íp ios técn i cos bás icos e as me lho res técn icas de segu rança em e le t r ic idade ap l icáve is aose rv i ço . 10 .7 .6 Os se rv iços em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em AT somente podem se r rea l i zados quando houve r p roced imen tos espec í f icos , de ta lhados e ass inados po r p ro f i ss i ona l au to r i zado . 10 .7 .7 A in te rvenção em ins ta lações e lé t r i cas energ izadas em AT den t ro dos l im i tes es tabe lec idos como zona de r isco , con fo rme Anexo I I des ta NR, somen te pode se r rea l i zada med ian te a desa t i vação , também conhec ida como b loque io , dos con j un tos e d ispos i t i vos de re l i gamento au tomát ico do c i r cu i to , s is tema ou equ ipamen to . (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508/2016 ) 10 .7 .7 A in te rvenção em ins ta lações e lé t r i cas energ izadas em AT den t ro dos l im i tes es tabe lec idos como zona de r isco , con fo rme Anexo I des ta NR, somente pode se r rea l i zada med ian te a desa t i vação , também conhec ida como b loque io , dos con jun tos e d ispos i t i vos de re l i gamento au tomát ico do c i r cu i to , s is tema ou equ ipamen to . 10 .7 .7 .1 Os equ ipamen tos e d i spos i t i vos desa t i vados devem se r s ina l i zados com iden t i f i cação da cond ição de desa t i vação , con fo rme p roced imento de t raba lho espec í f ico pad ron izado . 10 .7 .8 Os equ ipamentos , f e r ramentas e d ispos i t i vos iso lan tes ou equ ipados com mater ia is iso lan tes , des t inados ao t raba lho em a l ta tensão , devem se r submet idos a tes tes e lé t r i cos ou ensa ios de labo ra tó r io pe r iód icos , obedecendo -se as espec i f i cações do fabr i can te , os p roced imentos da empresa e na ausênc ia desses , anua lmen te . 10 .7 .9 Todo t raba lhado r em ins ta lações e lé t r i cas ene rg izadas em AT, bem como aque les envo lv idos em a t i v idades no SEP devem d ispor de equ ipamen to que pe rmi ta a comun icação permanente com os demais membros da equ ipe ou com o cen t ro de ope ração du ran te a rea l i zação do se rv i ço . 10 .8 - HABIL ITAÇÃO, QUALIF ICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES 10 .8 .1 É cons ide rado t raba lhado r qua l i f i cado aque le que comprova r conc lusão de curso espec í f ico na á rea e lé t r i ca reconhec ido pe lo S is tema Of i c ia l de Ens ino . 10 .8 .2 É cons ide rado p ro f i ss iona l lega lmente hab i l i tado o t raba lhador p rev iamente qua l i f i cado e com reg is t ro no competen te conse lho de c lasse . 10 .8 .3 É cons ide rado t raba lhado r capac i tado aque le que a tenda às segu in tes cond ições , s imu l taneamente : a ) receba capac i tação sob o r ien tação e responsab i l i dade de p ro f i ss iona l hab i l i tado e au to r i zado ; e b ) t raba lhe sob a responsab i l idade de p ro f i ss iona l hab i l i tado e au to r i zado . 10 .8 .3 .1 A capac i tação só te rá va l idade pa ra a empresa que o capac i tou e nas cond ições es tabe lec idas pe lo p ro f i ss iona l hab i l i tado e au to r i zado resp onsáve l pe la capac i tação . 10 .8 .4 São cons ide rados au to r i zados os t raba lhado res qua l i f i cados ou capac i tados e os p ro f iss iona is hab i l i tados , com anuênc ia fo rma l da empresa . 10 .8 .5 A empresa deve es tabe lecer s i s tema de iden t i f i cação que pe rm i ta a qua lque r tempo conhecer a ab rangênc ia da au to r i zação de cada t raba lhado r , con fo rme o i tem 10 .8 .4 . 10 .8 .6 Os t raba lhado res au to r i zados a t raba lha r em ins ta lações e lé t r icas devem te r essa cond ição cons ignada no s is tema de reg is t ro de empregado da empresa . 10 .8 .7 Os t raba lhado res au to r i zados a in te rv i r em ins ta lações e lé t r icas devem se r submet idos à exame de saúde compat íve l com as a t i v idades a se rem desenvo lv idas , rea l i zado em con fo r midade com a NR 7 e reg is t rado em seu p ron tuár io méd ico . 10 .8 .8 Os t raba lhado res au to r i zados a in te rv i r em ins ta lações e lé t r icas devem possu i r t re inamento espec í f ico sob re os r iscos deco r ren tes do emprego da ene rg ia e lé t r ica e as p r inc ipa is med idas de p revenção de ac iden tes em ins ta lações e lé t r i cas , de aco rdo com o es tabe lec ido no Anexo I I I des ta NR. (A l te ração dada pe la Po r ta r ia MTPS 508 /2016 ) 10 .8 .8 Os t raba lhado res au to r i zados a in te rv i r em ins ta lações e lé t r icas devem possu i r t re inamento espec í f ico so b re os r iscos deco r ren tes do emprego da ene rg ia e lé t r ica e as p r inc ipa is med idas de p revenção de ac iden tes em ins ta lações e lé t r i cas , de aco rdo com o es tabe lec ido no Anexo I I des ta NR. 10 .8 .8 .1 A empresa concederá au to r i zação na fo rma des ta NR aos t raba lha dores capac i tados ou qua l i f i cados e aos p ro f i ss iona is hab i l i tados que tenham pa r t i c ipado com ava l iação e ap rove i tamento sa t is fa tó r ios dos cu rsos cons tan tes do Anexo I I I des ta NR. (A l te ração dada pe la Por ta r ia MTPS 508/2016) 10 .8 .8 .1 A empresa concederá au t o r i zação na fo rma des ta NR aos t raba lhadores capac i tados ou qua l i f i cados e aos p ro f i ss iona is hab i l i tados que tenham pa r t i c ipado com ava l iação e ap rove i tamento sa t is fa tó r ios dos cursos cons tan tes do ANEXO I I des ta NR. 10 .8 .8 .2 Deve ser rea l i zado um t re inam en to de rec ic lagem b iena l e sempre que oco r re r a lguma das s i tuações a segu i r : a) t roca de função ou mudança de empresa ; b ) re to rno de a fas tamento ao t raba lho ou ina t i v idade , po r pe r íodo supe r io r a t rês meses ; e c ) mod i f i cações s ign i f i ca t i vas nas ins t a lações e lé t r i cas ou t roca de métodos, p rocessos e o rgan ização do t raba lho . 10 .8 .8 .3 A ca rga ho rár ia e o con teúdo p rogramát ico dos t re inamen tos de rec ic lagem des t inados ao a tend imento das a l íneas "a" , "b " e " c " do i tem 10 .8 .8 .2 devem a tende r as necess ida des da s i tuação que o mot i vou . 10 .8 .8 .4 Os t raba lhos em á reas c lass i f i cadas devem se r p reced idos de t re inamento espec i f i co de acordo com r isco envo lv ido . 10 .8 .9 Os t raba lhado res com a t iv idades não re lac ionadas às ins ta lações e lé t r icas desenvo lv idas em zona l i v re e na v i z inhança da zona con t ro lada , con fo rme de f ine es ta NR, devem ser ins t ru ídos fo rma lmente com conhec imen tos que pe rm i tam iden t i f i ca r e ava l ia r seus poss íve is r iscos e ado ta r as p recauções cab íve is . 10 .9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃ O 10 .9 .1 As á reas onde houver ins ta lações ou equ ipamen tos e lé t r i cos devem se r do tadas de p ro teção con t ra incênd io e exp losão , con fo rme d ispõe a NR 23 - P ro teção Con t ra Incênd ios . 10 .9 .2 Os mate r ia i s , peças , d ispos i t i vos , equ ipamen tos e s is temas des t inados à ap l icação em ins ta lações e lé t r icas de amb ien tes com a tmosfe ras po tenc ia lmente exp los ivas devem se r ava l iados quanto à sua con fo rm idade , no âmbi to do S is temaBras i le i ro de Cer t i f i cação . 10 .9 .3 Os p rocessos ou equ ipamentos suscep t íve is de ge ra r ou acumular e le t r ic idade es tá t i ca devem d ispo r de p ro teção espec í f i ca e d i spos i t i vos de desca rga e lé t r i ca . 10 .9 .4 Nas ins ta lações e lé t r icas de á reas c lass i f i cadas ou su je i tas a r isco acen tuado de incênd io ou exp losões, devem ser ado tados d ispos i t i vos de p ro teção , como a la rme e secc iona mento au tomát ico pa ra p reven i r sobre tensões, sob reco r ren tes , f a lhas de i so lamento , aquec imentos ou ou t ras cond ições ano rma is de ope ração . 10 .9 .5 Os se rv i ços em ins ta lações e lé t r icas nas á reas c lass i f i cadas somente poderão se r rea l i zados med ian te perm issão pa ra o t raba lho com l iberação fo rma l i zada , con fo rme es tabe lece o i tem 10 .5 ou sup ressão do agen te de r i sco que de te rmina a c lass i f i cação da á rea . 10 .10 - S INAL IZAÇÃO DE SEGURANÇA 10 .10 .1 Nas ins ta lações e se rv i ços em e le t r ic idade deve se r ado tada s ina l i zação adequada de segurança , des t inada à adve r tênc ia e à iden t i f i cação , obedecendo ao d ispos to na NR -26 - S ina l i zação de Segu rança , de fo rma a a tende r , d en t re ou t ras , as s i tuações a segu i r : a ) iden t i f i cação de c i r cu i tos e lé t r icos ; b ) t ravamentos e b loque ios de d ispos i t i vos e s i s temas de manobra e comandos; c ) res t r ições e imped imentos de acesso ; d ) de l im i tações de á reas ; e ) s ina l i zação de á reas d e c i rcu lação , de v ias púb l icas , de ve ícu los e de mov imentação de cargas ; f ) s ina l i zação de imped imento de ene rg ização ; e g ) iden t i f i cação de equ ipamento ou c i r cu i to imped ido . 10 .11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 10 .11 .1 Os serv i ços em ins ta lações e lé t r icas devem ser p lane jados e rea l i zados em con fo rm idade com p roced imentos de t raba lho espec í f icos , padron izados , com desc r ição de ta lhada de cada ta re fa , passo a passo , ass inados po r p ro f i ss iona l que a tenda ao que es tabe lece o i t em 10 .8 des ta NR. 10 .11 .2 Os se rv i ços em ins ta lações e lé t r i cas devem se r p reced idos de o rdens de se rv i ço espec i f i cas , ap rovadas por t raba lhador au to r i zado , con tendo , no m ín imo, o t ipo , a da ta , o loca l e as re fe rênc ias aos p roced imen tos de t rab a lho a se rem ado tados . 10 .11 .3 Os p roced imentos de t raba lho devem con te r , no m ín imo, ob je t i vo , campo de ap l i cação , base técn ica , competênc ias e responsab i l idades, d i spos ições gera is , med idas de con t ro le e o r ien tações f ina is . 10 .11 .4 Os p roced imentos de t raba lho , o t re inamen to de segu rança e saúde e a au to r i zação de que t ra ta o i tem 10 .8 devem te r a pa r t i c ipação em todo p rocesso de desenvo lv imen to do Se rv i ço Espec ia l i zado de Engenhar ia de Segu rança e Med ic ina do T raba lho - SESMT, quando houve r . 10 .11 .5 A au to r i zação re fe r ida no i t em 10 .8 deve es ta r em con fo rm idade com o t re inamento m in is t rado , p rev is to no Anexo I I des ta NR. 10 .11 .5 A au to r ização re fe r ida no i tem 10 .8 deve es ta r em con fo rmidade com o t re inamento m in is t rado , p rev is to no Anexo I I I des ta NR. ( Inc lusão dada pe la Po r ta r ia MTPS 508/2016 ) . 10 .11 .6 Toda equ ipe deve rá te r um de seus t raba lhado res ind icado e em cond ições de exe rce r a supe rv i são e condução dos t raba lhos . 10 .11 .7 An tes de in ic ia r t raba lhos em equ ipe os seus membros , em con jun to com o responsáve l pe la execução do se rv i ço , devem rea l i za r uma ava l iação p rév ia , es tuda r e p lane ja r as a t i v idades e ações a se rem desenvo lv idas no loca l , de fo rma a a tende r os p r inc íp ios técn icos bás icos e as me lho res técn icas de segu rança ap l icáve is ao serv i ço . 10 .11 .8 A a l te rnânc ia de a t i v idades deve cons ide rar a aná l ise de r i scos das ta re fas e a compe tênc ia dos t raba lhado res envo lv idos , de fo rma a garan t i r a segu rança e a saúde no t raba lho . 10 .12 - S ITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 10 .12 .1 As ações de emergênc ia que envo lvam as ins ta lações ou serv i ços com e le t r i c idade devem consta r do p lano de emergênc ia da empresa . 10 .12 .2 Os t raba lhado res au to r i zados devem es ta r ap tos a execu ta r o resga te e p res ta r p r ime i ros soco r ros a ac iden tados, espec ia lmente por me io de r ean imação card io r resp i ra tó r ia . 10 .12 .3 A empresa deve possu i r métodos de resga te pad ron izados e adequados às suas a t i v idades , d ispon ib i l i zando os me ios pa ra a sua ap l icação . 10 .12 .4 Os t raba lhado res au to r izados devem es ta r ap tos a manusea r e opera r equ ipamentos de p revenção e combate a incênd io ex is ten tes nas ins ta lações e lé t r icas . 10 .13 - RESPONSABIL IDADES 10 .13 .1 As responsab i l idades quanto ao cumpr imento des ta NR são so l idá r ias aos con t ra tan tes e con t ra tados envo lv idos . 10 .13 .2 É de responsab i l idade dos con t ra tan tes manter os t raba lhadores in fo rmados sob re os r iscos a que es tão expostos , i ns t ru indo -os quanto aos p roced imentos e med idas de con t ro le con t ra os r iscos e lé t r icos a se rem ado tados . 10 .13 .3 Cabe à empresa , na o co r rênc ia de ac iden tes de t raba lho envo lvendo ins ta lações e serv i ços em e le t r ic idade , p ropo r e ado ta r med idas p reven t ivas e co r re t i vas . 10 .13 .4 Cabe aos t raba lhado res : a ) ze la r pe la sua segu rança e saúde e a de ou t ras pessoas que possam se r a fe tadas po r suas ações ou omissões no t raba lho ; b ) responsab i l i za r -se jun to com a empresa pe lo cumpr imento das d ispos ições lega is e regu lamenta res , inc lus ive quanto aos p roced imentos in te rnos de segu rança e saúde ; e c ) comun icar , de imed ia to , ao responsáve l pe la execução do se rv i ço as s i tuações que cons ide ra r de r isco pa ra sua segu rança e saúde e a de ou t ras pessoas. 10 .14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 10 .14 .1 Os t raba lhado res devem in te r romper suas ta re fas exe rcendo o d i re i to de recusa , sempre que cons ta ta rem ev idênc ias de r iscos g raves e im inen tes pa ra sua segurança e saúde ou a de ou t ras pessoas , comun icando imed ia tamente o fa to a seu supe r io r h ie rá rqu ico , que d i l i genc ia rá as med idas cab íve is . 10 .14 .2 As empresas devem p romover ações de con t ro le de r i scos o r ig inados po r ou t rem em suas ins ta lações e lé t r icas e o fe rece r , de imed ia to , quando cab íve l , denúnc ia aos ó rgãos competen tes . 10 .14 .3 Na oco r rênc ia do não cumpr imento das no rmas constan tes nes ta NR, o MTE ado ta rá as p rov idênc ias es tabe lec idas na NR 3 . 10 .14.4 A documentação p rev is ta nes ta NR deve es ta r pe rmanen temente à d ispos ição dos t raba lhado res que a tuam em serv i ços e ins ta lações e lé t r i cas , respe i tadas as ab rangênc ias , l im i tações e in te r fe rênc ias nas ta re fas . 10 .14 .5 A documentação p rev is ta nes ta NR deve es ta r , pe rmanen temente , à d ispos ição das au to r idades competen tes . 10 .14 .6 Es ta NR não é ap l i cáve l a ins ta lações e lé t r icas a l imentadas po r ex t ra ba ixa tensão. GLOSSÁRIO 1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 2. Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva. 3. Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica. 4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se propaga. 5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas. 7. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas. 8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros. 9. Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira. 10. Extra Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de medidas de proteção para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instalação. 12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico. 13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de segurança ao trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos trabalhos e liberação para uso. 14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços. 9 15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas. 16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interposição de materiais isolantes. 17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada. 18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou danos à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle. 19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da eletricidade. 20. Procedimento: sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de segurança e circunstâncias que impossibilitem sua realização. 21. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores. 22. Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas. 23. Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho. 24. Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir. 25. Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir um determinado objetivo. 26. Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive. 27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança. 28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule. 29. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada. 30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. 31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados. Do que se trata a NR-10? Esta norma regulamentadora trata-se de um conjunto de procedimentos e requisitos da área de segurança em instalações elétricas e serviços com eletricidade, que visa garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. FONTES: TRABALHO.GOV.BR/IMAGES/DOCUMENTOS/SST/NR/NR-10-ATUALIZADA-2016.PDF WWW.GUIATRABALHISTA.COM.BR/LEGISLAÇAO/NR/NR10.HTM BLOG.INDEP.COM.BR/NR-10-PARA-QUE-SERVE/
Compartilhar