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12/06/2015 Econet Editora
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/ap­prof/contabilidade/exame_suficiencia/modulo5.php 1/13
MÓDULO V
QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
Contabilidade Geral ­ Princípios ­ Conhecimentos Sociais ­ Português ­ Matemática
    ROTEIRO
            1. CONTABILIDADE GERAL
                1.1. Arrendamento Mercantil
                1.2. Norma Contábil a Partir da Lei 11.638/2007
                1.3. Diferença Entre Leasing Financeiro e Leasing Operacional
                1.3.1. Considerações sobre Leasing Financeiro
                1.3.2. Considerações sobre Leasing Operacional
                        2.  PRINCÍPIOS  FUNDAMENTAIS  DE  CONTABILIDADE  E  NORMAS  BRASILEIRAS  DE
CONTABILIDADE
            3. CONHECIMENTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS DO PAÍS
            4. PORTUGUÊS
                4.1. Uso da Crase
                4.2. Uso do Por que / Por quê / Porque ou Porquê?
            5. MATEMÁTICA
                5.1. Divisão
1. CONTABILIDADE GERAL
1.1. Arrendamento Mercantil
O  contrato  de  arrendamento  mercantil,  também  denominado  "leasing",  é  regulado  pela  Lei  6.099/1974,  que
posteriormente  foi  alterada  pela  Lei  7.132/1983. Com as  novas  formalidades  propostas  pela  Lei  nº.  11.638  de
2008  e  MP  449  de  2007  que  posteriormente  foi  convertida  na  lei  11.941  de  2009,  os  contratos  de  leasing
financeiro, passaram a ser tratados como contratos de financiamento e não como despesas de arrendamento.
Arrendamento mercantil  ou  leasing  é  um  contrato  segundo  o  qual  uma  pessoa  jurídica  arrenda  a  uma  pessoa
física ou jurídica, por tempo determinado, um bem comprado pela primeira de acordo com certas  indicações da
segunda. Cabe ao arrendatário a opção de adquirir o bem arrendado findo o contrato, mediante um preço residual
previamente fixado.
Considerando os termos legais, a definição de arrendamento, encontra­se no art. 1º, parágrafo único, da Lei nº.
6.099/74, sendo:  "Considera­se arrendamento mercantil, para os efeitos dessa Lei, o negócio  jurídico  realizado
entre pessoa  jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa  física ou  jurídica, na qualidade de arrendatária, e
que  tenha  por  objeto  o  arrendamento  de  bens  adquiridos  pela  arrendadora,  segundo  especificações  da
arrendatária e para uso próprio desta".
Arrendamento mercantil é negócio jurídico realizado entre partes, através de contrato de arrendamento. Em uma
das  partes  a  arrendadora  que  é  pessoa  jurídica  autorizada  a  realizar  negociações  através  de  contrato  de
arrendamento,  conforme  disposto  na  Resolução  BACEN  nº.  2.309  de  1996  entrega  o  bem  objeto  de
arrendamento  à  arrendatária,  podendo  este  contrato  ser  na  modalidade  de  arrendamento  financeiro  ou
operacional. Em outra parte,  uma pessoa  física ou  jurídica,  na qualidade de arrendatária de determinado  bem,
tendo por  objeto  o  arrendamento de bens adquiridos pela  arrendadora,  segundo especificações  da  arrendatária
para uso próprio desta, respeitando as previsões contratuais.
Pode ser objeto de arrendamento bens móveis ou imóveis de fabricação nacional, bem como aqueles produzidos
no exterior  e  autorizados  pelo Conselho Monetário Nacional  (art.  10  da  Lei  nº.  6.099/74). O  arrendamento  tem
característica de contrato bilateral, oneroso, comutativo e por  tempo determinado. Para classificar um contrato
como arrendamento mercantil, deve ser encontrado os seguintes elementos jurídicos:
1º) Três empresas são necessárias à operação: a que vende os bens (fabricante), a que as compra, pagando o
preço, e a que obtém, sem ter comprado (arrendatária), os referidos bens de produção.
2º) Uma empresa (ou arrendatária) indica à outra (instituição financeira – Resolução nº. 2.309/96, art. 13, § 2º) os
bens  que  ela  deverá  adquirir,  com  todas  as  suas  especificações  técnicas,  estipulando  preço  e  nome  do
fornecedor,  e  dando  outros  esclarecimentos,  como  condições  de  reembolso  do  arrendador,  montante  de
prestações, prazo de vigência do contrato de leasing etc. (Lei nº. 6.099/74, art. 5º).
3º)  A  instituição  financeira  compra  a  longo  prazo  equipamentos  e  máquinas  para  arrendá­los  à  empresa  que
pediu  a  aquisição. O Contrato  de Compra  e Venda  será  celebrado  entre  arrendador  e  vendedor,  sem  qualquer
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participação do arrendatário.
4º) Há a concessão do uso desses bens ou equipamentos durante certo prazo, em geral de dois a cinco anos,
conforme disposto  na Res.  nº.  2.309/96,  art.  8º,  I, mediante  o  pagamento  de  uma  renda,  superior  ao  valor  do
uso, porque ela poderá ser parcela do preço pelo qual serão comprados  tais bens. Leva­se em consideração o
tempo  que  o  bem  pode  ser  útil,  pois  há  hipótese  em  que,  com  o  passar  dos  anos,  torna­se  obsoleto,  pelo
aparecimento de outro mais moderno, ante o progresso tecnológico.
5º) Findo o prazo do arrendamento o arrendatário tem a tríplice opção de:
a) adquirir os bens, no todo ou em parte, por preço menor do que o de sua aquisição primitiva, convencionado no
próprio contrato, levando­se em conta os pagamentos feitos a título de aluguel;
b) devolvê­los ao arrendador; ou
c) prorrogar o contrato, mediante o pagamento de renda muito menor do que a do primeiro arrendamento, porque
neste as prestações foram fixadas tendo em vista o valor de utilização do bem em estado de novo.
1.2. Norma Contábil a Partir da Lei 11.638/2007
A  resolução  CFC  nº.  1.159  de  2009,  dispõe  em  seus  arts.  37  a  39,  sobre  a  forma  de  contabilização  deste
arrendamento, devido às mudanças da Lei nº. 11.638/2007.
Com  a  edição  da  Lei  nº.  11.638/07,  as  entidades  devem  registrar  no  ativo  imobilizado  os  bens  objeto  de
contratos de arrendamento mercantil financeiro (leasing).
Nas operações de arrendamento mercantil,  deve prevalecer a essência sobre a  forma. Assim, os contratos de
leasing  financeiro, que na sua essência é um efetivo  financiamento de ativos, devem ser  contabilizados como
imobilizado  na  entidade  arrendatária,  independentemente  da  propriedade  jurídica  do  bem,  além  do  passivo
respectivo.  Da  mesma  forma,  na  entidade  arrendadora  o  referido  bem  (objeto  de  contrato  de  arrendamento
mercantil)  deve  ser  tratado  como  um  bem  vendido  de  forma  financiada,  com  o  reconhecimento  contábil  do
recebível correspondente.
É válido ressaltar que o leasing operacional continua sendo contabilizado como despesa.
O item 19 da NBC T 19.18 ­ Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08 e os itens 62
a 68 do Comunicado Técnico  nº.  03  (Resolução CFC nº.  1.157/09),  bem como a NBC T 10.2  ­ Operações  de
Arrendamento Mercantil tratam de operações de arrendamento mercantil.
A nova Lei incorporou ao ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das
atividades da entidade, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram
à entidade os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Dessa forma, passou a abranger inclusive os bens
que não são de propriedade da entidade, mas cujos controles, riscos e benefícios são por ela exercidos. Sendo
assim, para os contratos vigentes na data de transição e que apresentarem as características de arrendamento
mercantil  financeiro,  em  sua  forma  legal  ou  em  sua  essência  econômica,  considerados  os  fatos  e  as
circunstâncias existentes nessa data, a entidade arrendatária, para  fins de elaboração de suas demonstrações
contábeis, deve:
(a) registrar no ativo imobilizado, em conta específica, o bem arrendado pelo valor justo ou, se inferior, pelo valor
presente  dos  pagamentosmínimos  do  arrendamento  mercantil,  na  data  inicial  do  contrato,  ajustado  pela
depreciação acumulada calculada desde a data do contrato até a data da transição;
(b)  registrar,  em  conta  específica,  a  obrigação  por  arrendamento  mercantil  financeiro  pelo  valor  presente  das
contraprestações em aberto na data da transição; e
(c) registrar a diferença apurada em (a) e (b) acima, líquida dos efeitos fiscais, os eventuais efeitos tributários da
aplicação,  pela  primeira  vez,  da  Lei  nº  11.638/07  e  Medida  Provisória  nº  449/08,  que  devem  ser  registrados
conforme as  normas  existentes, mais  precisamente  a  que  trata  da Contabilização  do  Imposto  de Renda  e  da
Contribuição Social, contra lucros ou prejuízos acumulados na data da transição;
(d)  quaisquer  custos  diretos  iniciais  do  arrendatário  anteriormente  reconhecidos  no  resultado  do  período  não
podem ser incorporados ao valor do ativo no balanço patrimonial na data de transição.
A entidade arrendadora, por outro lado, para fins de elaboração de suas demonstrações contábeis, deve 
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(a) efetuar a baixa do custo do ativo  imobilizado e da correspondente depreciação acumulada, contra  lucros ou
prejuízos acumulados na data da transição; e
(b)  registrar  o  instrumento  financeiro  decorrente  do  arrendamento  financeiro  como  ativo  realizável  (contas  a
receber), contra lucros ou prejuízos acumulados, pelo valor presente das contraprestações em aberto na data de
transição.
1.3. Diferença Entre Leasing Financeiro e Leasing Operacional
É  considerado  como  leasing  financeiro  a  operação  de  arrendamento  mercantil  que  transfere  ao  arrendatário
substancialmente  todos  os  riscos  inerentes  ao  uso  do  bem  arrendado,  como  obsolescência  tecnológica,
desgastes, etc.
1.3.1. Considerações sobre Leasing Financeiro
Considera­se arrendamento mercantil financeiro a modalidade em que:
I  ­  as  contraprestações  e  demais  pagamentos  previstos  no  contrato,  devidos  pela  arrendatária,  sejam
normalmente suficientes para que a arrendadora recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual
da operação e, adicionalmente, obtenha um retorno sobre os recursos investidos;
II ­ as despesas de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos a operacionalidade do bem arrendado
sejam de responsabilidade da arrendatária;
III  ­ o preço para o exercício da opção de compra seja  livremente pactuado, podendo ser,  inclusive, o valor de
mercado do bem arrendado.
Regulamento anexo à Resolução BACEN nº. 2.309/1996, artigos 5º e 6º, alterado pela Resolução 2.465/1998.
1.3.2. Considerações sobre Leasing Operacional
Considera­se arrendamento mercantil operacional a modalidade em que:
I  ­  as  contraprestações  a  serem  pagas  pela  arrendatária  contemplam  o  custo  de  arrendamento  do  bem  e  os
serviços inerentes à sua colocação a disposição da arrendatária, não podendo o valor presente dos pagamentos
ultrapassar 90% (noventa por cento) do custo do bem;
II ­ o prazo contratual seja inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do prazo de vida útil econômica do bem;
III ­ o preço para o exercício da opção de compra seja o valor de mercado do bem arrendado.
IV ­ não haja previsão de pagamento de valor residual garantido.
2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
Os  princípios  fundamentais  de  contabilidade  que  trata  a  Resolução  CFC  nº.  750  de  1993,  sofreu  algumas
alterações pela Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010, publicada no Diário Oficial de 02.06.2010 que Atualiza e
consolida  dispositivos  da  Resolução  CFC  nº.  750/93,  que  dispõe  sobre  os  Princípios  Fundamentais  de
Contabilidade.
Os  Princípios  de  Contabilidade  são  os  preceitos  resultantes  do  desenvolvimento  da  aplicação  prática  dos
princípios  técnicos  emanados  da  Contabilidade,  de  uso  predominante  no  meio  em  que  se  aplicam,
proporcionando interpretação uniforme das demonstrações financeiras.
Em relação à observância dos princípios, constituem Princípios de Contabilidade (PC) os princípios enunciados
pela Resolução CFC nº. 750 de 1993, sendo que a observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é
obrigatória  no  exercício  da  profissão  contábil  e  constitui  condição  de  legitimidade  das  Normas  Brasileiras  de
Contabilidade (NBC)
Para aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência das transações
deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
Conforme o CFC, a conceituação, amplitude e enumeração dos princípios, podemos entender que os Princípios
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Fundamentais  de  Contabilidade  representam  a  essência  das  doutrinas  e  teorias  relativas  à  Ciência  da
Contabilidade,  consoante  o  entendimento  predominante  nos  universos  científico  e  profissional  de  nosso  País.
Concernem, pois,  à Contabilidade no  seu  sentido mais amplo de  ciência  socil,  cujo objeto é o Patrimônio  das
Entidades. Resolução CFC nº. 750 de 1993, Resolução CFC nº. 1.282 de 28.05.2010.
São Princípios Fundamentais de Contabilidade:
I ­ o da ENTIDADE;
II ­ o da CONTINUIDADE;
III ­ o da OPORTUNIDADE;
IV ­ o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V ­ Revogado pela Resolução CFC nº 1.282 (02.06.2010) vigência a partir de 02.06.2010
VI ­ o da COMPETÊNCIA e
VII ­ o da PRUDÊNCIA.
Nota: No item V deste princípio, constava o princípio da Atualização Monetária.
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O  Princípio  da  ENTIDADE  reconhece  o  Patrimônio  como  objeto  da  Contabilidade  e  afirma  a  autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes,
independentemente  de  pertencer  a  uma  pessoa,  um  conjunto  de  pessoas,  uma  sociedade  ou  instituição  de
qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não
se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a  recíproca não é  verdadeira. A  soma ou agregação contábil  de
patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico­contábil.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O  Princípio  da  Continuidade  pressupõe  que  a  Entidade  continuará  em  operação  no  futuro  e,  portanto,  a
mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O  Princípio  da  Oportunidade  refere­se  ao  processo  de  mensuração  e  apresentação  dos  componentes
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
A  falta  de  integridade e  tempestividade na produção e  na divulgação da  informação  contábil  pode ocasionar  a
perda  de  sua  relevância,  por  isso  é  necessário  ponderar  a  relação  entre  a  oportunidade  e  a  confiabilidade  da
informação.
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente
registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo,
de diferentes formas:
I ­ Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes
de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri­los na data da aquisição. Os passivos
são  registrados  pelos  valores  dos  recursos  que  foram  recebidos  em  troca  da  obrigação  ou,em  algumas
circunstâncias,  pelos  valores  em  caixa  ou  equivalentes  de  caixa,  os  quais  serão  necessários  para  liquidar  o
passivo no curso normal das operações; e
II  ­  Variação  do  custo  histórico.  Uma  vez  integrado  ao  patrimônio,  os  componentes  patrimoniais,  ativos  e
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passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam
de  ser  pagos  se  esses  ativos  ou  ativos  equivalentes  fossem  adquiridos  na  data  ou  no  período  das
demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados,  que  seriam  necessários  para  liquidar  a  obrigação  na  data  ou  no  período  das  demonstrações
contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam
ser  obtidos  pela  venda  em  uma  forma  ordenada.  Os  passivos  são  mantidos  pelos  valores  em  caixa  e
equivalentes  de  caixa,  não  descontados,  que  se  espera  seriam  pagos  para  liquidar  as  correspondentes
obrigações no curso normal das operações da Entidade;
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de
caixa  que  se  espera  seja  gerado  pelo  item  no  curso  normal  das  operações  da  Entidade.  Os  passivos  são
mantidos  pelo  valor  presente,  descontado  do  fluxo  futuro  de  saída  líquida  de  caixa  que  se  espera  seja
necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;
d)  Valor  justo.  É  o  valor  pelo  qual  um  ativo  pode  ser  trocado,  ou  um  passivo  liquidado,  entre  partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e)  Atualização  monetária.  Os  efeitos  da  alteração  do  poder  aquisitivo  da  moeda  nacional  devem  ser
reconhecidos  nos  registros  contábeis  mediante  o  ajustamento  da  expressão  formal  dos  valores  dos
componentes patrimoniais.
São resultantes da adoção da atualização monetária:
I ­ a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos
do poder aquisitivo;
II ­ para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar
sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos
componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e
III  ­  a  atualização  monetária  não  representa  nova  avaliação,  mas  tão  somente  o  ajustamento  dos  valores
originais para  determinada  data, mediante  a  aplicação  de  indexadores  ou  outros  elementos  aptos  a  traduzir  a
variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos
períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para
os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
O  Princípio  da  Prudência  pressupõe  o  emprego  de  certo  grau  de  precaução  no  exercício  dos  julgamentos
necessários às estimativas em certas  condições de  incerteza,  no  sentido de que ativos  e  receitas  não  sejam
superestimados  e  que  passivos  e  despesas  não  sejam  subestimados,  atribuindo  maior  confiabilidade  ao
processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração às alíneas "c", "d" e "e" do art.
27  do  Decreto­Lei  n°  9.295,  de  27  de maio  de  1946  e,  quando  aplicável,  ao  Código  de  Ética  Profissional  do
Contabilista.
(...)
DECRETO LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946.
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Cria  o  Conselho  Federal  de  Contabilidade,  dejine  as  atribuições  do  Contador  e  do  Guarda­livros,  e  dá  outras
providências
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição,
DECRETA:
(...)
3. CONHECIMENTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS DO PAÍS
De  acordo  com  o  Índice  de  Democracia,  compilado  pela  revista  britânica  The  Economist,  o  Brasil  possui
desempenho  elevado  nos  quesitos  pluralismo  no  processo  eleitoral  (nota  9,5)  e  liberdades  civis  (nota  9,1).  O
país  possui  nota  acima  da  média  em  funcionalidade  do  governo  (nota  7,5).  No  entanto,  possui  desempenho
inferior  nos  quesitos  participação  política  (nota  5,0)  e  cultura  política  (nota  4,3).  O  desempenho  do  Brasil  em
participação  política  é  comparável  ao  de  Malauí  e  Uganda,  considerados  "regimes  híbridos",  enquanto  o
desempenho em cultura política é comparável ao de Cuba, considerado um regimes autoritários. No entanto, a
média geral do país (nota 7,1) é inferior somente à do Uruguai (nota 8,1) e do Chile (nota 7,6) na América do Sul.
Dentre os BRIC, apenas a Índia (nota 7,2) possui desempenho melhor. De fato, em relação aos BRIC, a revista
já havia elogiado a democracia do  país  anteriormente,  afirmando  que  "em alguns  aspectos,  o Brasil  é  o mais
estável dos BRIC. Diferentemente da China e da Rússia, é uma democracia genuína; diferentemente  da  Índia,
não possui nenhum conflito sério com seus vizinhos".
O  Brasil  é  o  75º  país  menos  corrupto  do  mundo,  perdendo  para  Romênia,  Grécia,  Macedônia  e  Bulgária  por
apenas um décimo. O país está empatado com os países sul­americanos da Colômbia, do Peru e do Suriname,
e  ganha  da  Argentina  (106°),  da  Bolívia  (120°),  da Guiana  (126°),  do  Equador  (146°),  do  Paraguai  (154°)  e  da
Venezuela  (162°)  na  região. O Brasil  ainda  está  em  situação melhor  que  todos  os  outros  países  do  BRIC.  A
China se encontra 80º lugar, a Índia em 84° e a Rússia em 146°.
O Estado brasileiro  é dividido primordialmente em  três esferas de poder:  o Poder Executivo,  o  Legislativo e o
Judiciário. O chefe do Poder Executivo é o presidente da República, eleito pelo voto direto para um mandato de
quatro  anos,  renovável  por  mais  quatro.  Na  esfera  estadual  o  Executivo  é  exercido  pelos  governadores  dos
estados;  e  na  esfera  municipal  pelos  prefeitos.  O  Poder  Legislativo  é  composto,  em  âmbito  federal,  pelo
parlamento,  sendo  este  bicameral:  dividido  entre  a  Câmara  e  o  Senado.  Para  a  Câmara,  são  eleitos  os
deputados federais para dividirem as cadeiras em uma razão de modo a respeitar ao máximo as diferenças entre
as  vinte  e  sete  Unidades  da  Federação,  para  um  período  de  quatro  anos.  Já  no  Senado,  cada  estado  é
representado por 3 senadores para um mandato de oito anos cada. Em âmbito estadual, o Legislativo é exercido
pelas Assembléias Legislativas Estaduais; e em âmbito municipal, pelas Câmaras Municipais.
4. PORTUGUÊS
4.1. Uso da Crase
Temos vários  tipos de contração ou  combinação na Língua Portuguesa. A  contração  se dá na  junção de uma
preposição com outra palavra.
Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:
• Aonde (preposição a + advérbio onde)
• Ao (preposição a + artigo o)
Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção.Veja:
• da ( preposição de + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)
Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.
Crase é a  junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as  iniciais dos
pronomes  demonstrativos  aquela(s),  aquele(s),  aquilo  ou  com  o  pronome  relativo  a  qual  (as  quais).
Graficamente,  a  fusão das  vogais  “a”  é  representada por  um acento  grave,  assinalado  no  sentido  contrário  ao
acento agudo: à.
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Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita
sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.
Veja alguns exemplos: Fui à  farmácia,  substituindo o  “à” por  “ao”  ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da
crase está correto.
Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da
seleção brasileira.
É  importante  lembrar dos casos em que a  crase é  empregada,  obrigatoriamente:  nas expressões que  indicam
horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.Veja:
Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.  
Importante:  A  crase  não  ocorre:  antes  de  palavras  masculinas;  antes  de  verbos,  de  pronomes  pessoais,  de
nomes de cidade que não utilizam o artigo  feminino, da palavra casa quando  tem significado do próprio  lar, da
palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).
4.2. Uso do Por que / Por quê / Porque ou Porquê?
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e  traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos
esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por
qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter
as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando  vier  antes  de  um  ponto,  seja  final,  interrogativo,  exclamação,  o  por  quê  deverá  vir  acentuado  e
continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É  substantivo  e  tem  significado  de  “o  motivo”,  “a  razão”.  Vem  acompanhado  de  artigo,  pronome,  adjetivo  ou
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numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga­me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
5. MATEMÁTICA
5.1. Divisão
Maria corta o pão em fatias para o  jantar. Ela calcula: "Somos cinco ­ eu, meu marido e meus três  filhos; seis
fatias para cada um é o suficiente. 6 x 5 = 30 fatias".
Na mesa,  cada um  faz o pensamento  inverso ao da mãe:  "Uma,  duas,  três  ...  são  trinta  fatias;  somos  cinco;
trinta fatias divididas para cinco pessoas... quer dizer que cada um poderá comer seis fatias".
A sentença matemática que expressa o corte do pão é: 6 x 5 = 30
Na mesa ocorre a inversão: as 30 fatias são divididas (:) entre 5 pessoas resultando ( = ) 6 para cada um.
O verbo dividir  em matemática é  representado  pelo  sinal  :  (lê­se  dividido  por)  e  o  resultado  (o  quociente)  pelo
sinal = (lê­se igual). Temos assim a sentença matemática:
30 : 5 = 6
A mãe da família pensou o contrário: 30 fatias foram cortadas para que cada pessoa pudesse comer 6.
30 : 5 = 6 
Partes da divisão
O número que representa o total que vai ser dividido (ou repartido igualmente) chama­se dividendo;
O número que representa a quantidade de partes em que o total vai ser repartido chama­se divisor;
E o seu resultado é chamado de quociente.
30 : 5 = 6
Onde 30 = Dividendo
Onde 5 = Divisor
Onde 6 = Quociente
Quando usar a divisão?
Veja em que situações você pode usar essa operação. Você precisa saber  isso para resolver os probleminhas
de matemática:
•Repartição igualitária:
Quatro  agricultores  formaram  uma  pequena  cooperativa,  conseguindo  arrecadar  R$  2.540,00  na  colheita  de
milho. Quanto cada um vai receber?
Esse  é  um  problema  típico  de  divisão:  ao  dividir  2.540  reais  para  4  pessoas,  pensa­se  sempre  em  quantias
iguais para cada um dos agricultores. A divisão é uma inversão: ela desmancha a operação multiplicação.
Queremos saber qual parte cada um deve receber para que ao juntar as 4 partes (multiplicarmos por 4), obtenha­
se o total arrecadado pela venda da colheita (2540).
? X 4 = 2.540
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Essa pergunta é resolvida pela divisão 2540 : 4 = ?
•Previsão:
Um  remédio  é  vendido  em  cartelas  com  48  comprimidos.  O  médico  receitou  a  José  3  comprimidos  ao  dia.
Quantos dias de tratamento José conseguirá comprando 1 só cartela?
Novamente, queremos saber quantas vezes  (quantos dias) ele pode  tomar 3 comprimidos até completar os 48
comprimidos de uma cartela.
3 X ? = 48
Esta pergunta é resolvida através de uma divisão 48 : 3 = ?
6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade
a) é susceptível de descontinuidade.
b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades.
c)  tem  seu  patrimônio  afetado,  segundo  as  condições  prováveis  em  que  se  possam  desenvolver  suas
operações.
d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades.
e) na sua aplicação, tem como situação­limite, a completa cessação de suas atividades.
2) O Código Civil conceitua as pessoas em naturais ou  físicas e  jurídicas. Estas são uma criação abstrata da
lei. Com relação ao assunto, marque a assertiva correta, com relação a Contabilidade.
a) Por ser a pessoa  jurídica uma criação abstrata da  lei, não há nenhuma  implicação, antes o contrário, de se
misturar as contas particulares com as da pessoa jurídica.
b)  Do  princípio  da  entidade,  que  é  um  dos  princípios  fundamentais  da  Contabilidade,  infere­se  que  os  bens
particulares não se confundem com os bens da entidade que é formada pelo conjunto de bens dos particulares,
mas a recíproca não é verdadeira.
c) O administrador deve ter soberania, em função do princípio da autonomia da entidade, sobre seu patrimônio,
não importando a forma como gere seus negócios.
d)  A  entidade,  que  é  dos  sócios,  rege­se  pelo  contrato  social  ou  estatuto,  conforme  o  caso,  e  este  pode,
expressamente,  autorizar  os  administradores  (diretores  e  gerentes)  a  usar  recursos  da  sociedade  (como  por
exemplo veículos) em atividades particulares.
e) Eventuais saldos de balanço podem ser rateados entre os diretores da área financeira e contábil, se assim os
estatutos, expressamente,permitirem.
3) Quanto aos bens de uma empresa, assinale a incorreta.
a) Devem ser relacionados de forma distinta dos de seus sócios.
b) Constituem uma entidade autônoma de seus titulares.
c) A azienda não deve ser confundida com o patrimônio dos particulares, visto a gestão ser dos particulares  e
estes devem, sempre que a empresa necessitar e pelo princípio da continuidade, socorrê­la economicamente ou
com bens.
d) A Contabilidade  tem como objetivo o controle, o planejamento e o  rédito, para salvaguardar bens e direitos,
entre outros.
e)  A  tributação  envolve  a  transferência  de  patrimônio  dos  particulares  (bens  numerários)  aos  cofres  públicos,
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decorrendo  daí,  entre  outras,  uma  necessidade  do  conhecimento  de  Contabilidade  dos  servidores  de  órgãos
arrecadadores, ou seja, envolve patrimônio, que é o objeto da Contabilidade.
4) Os princípios fundamentais de Contabilidade estão consubstanciados na Resolução n.º 750, de 1993,
do Conselho Federal de Contabilidade, que, posteriormente, editou um apêndice destinado a um maior
esclarecimento de seu conteúdo e abrangência. Com base no exposto, julgue os itens a seguir.
(1)  Os  princípios,  ao  contrário  das  normas,  devido  à  diversidade  das  entidades  e  à  evolução  contínua  do
ambiente  econômico,  são  adotados  segundo  as  concepções  teórico­doutrinárias  dos  profissionais  da
Contabilidade.
(2) A existência de duas entidades sob controle comum, ainda que consolidem suas demonstrações contábeis,
não afeta o princípio da entidade, mantendo­se as respectivas autonomias patrimoniais.
5) Os princípios fundamentais de contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à
ciência da contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional
brasileiros. Concernem, pois, à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é
o patrimônio das entidades. Com base nesse assunto, julgue os itens a seguir.
(1)  O  patrimônio  pertence  à  entidade,  mas  a  recíproca  não  é  verdadeira.  A  soma  ou  agregação  contábil  de
patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas em uma unidade de natureza econômico­contábil.
6)  A  Resolução  CFC  n.0  750,  de  29  de  dezembro  de  1993,  estabeleceu  os  princípios  fundamentais  de
contabilidade aplicáveis ás sociedades brasileiras. A respeito desse assunto, julgue os itens seguintes.
(1) Na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade a situações concretas, a essência das transações
deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
7) O procedimento de  segregar  o patrimônio da  em¬presa  avaliada do patrimônio de  seus  sócios  está
fundamentado no conceito da
a) entidade
b) identidade
c) prudência
d) materialidade
e) relatividade
8) Ao analisar a formação e a estrutura patrimonial, é correto afirmar que
a) o Ativo representa "Bens e Direitos" que são elementos negativos na estrutura do patrimônio
b) o complexo de bens, materiais ou não, direitos, ações, posse e  tudo o mais que pertence a uma pessoa ou
empresa e seja suscetível de apreciação econômica, denomina­se Patrimônio
c) a pessoa jurídica é a unidade jurídica resultante de um agrupamento humano organizado, estável, objetivando
fins  de  utilidade  pública  ou  privada,  inteiramente  distinta  dos  indivíduos  que  a  compõem,  capaz  de  possuir,
exercitar direitos e contrair obrigações
d) a conta que representa o investimento dos sócios é a conta Caixa
e) no Ativo registramos somente os bens tangíveis que são representados, por exemplo, por Marcas e Patentes
9) Jorge Trapalhão é comerciante  (revenda de produtos veterinários) e  fazendeiro. Apesar  de  a  fazenda
não estar  incorporada ao patrimônio da  firma comercial, ele não  faz distinção dos  fatos decorrentes de
sua  dupla  atividade,  na  escrituração  do  estabelecimento  comercial,  em  que  pese  utilizar  normalmente
empregados e produtos de um em outro estabelecimento.
O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está
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a)  correto,  porque  Jorge  Trapalhão  é  pessoa  física,  uma  vez  que,  de  acordo  com  o  Código  Civil,  a  pessoa
jurídica não pode ser formada de um único indivíduo
b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência
c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suas atividades reverter­se­á
totalmente em seu benefício
d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade
e)  correto,  porque,  apesar  de  os misturar,  ele  não  omite  nem  adultera  os  fatos  contábeis  decorrentes  de  sua
dupla atividade
10) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamente estabelecer que
a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios.
b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dos patrimônios.
c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade.
d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou a uma  instituição de
qualquer natureza.
e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade.
7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR
1) A Empresa Comercial Alfa Ltda. Adota o critério de  inventário permanente. Num determinado dia  ela
comprou mercadoria à vista no valor de CR$ 200.000,00. A alíquota do ICMS era de 17%. Os lançamentos
referentes a esta transação são:
Resposta:
A)  Compras
a Caixa                              200.000,00
ICMS a Recuperar
a ICMS                                34.000,00
B)  Diversos
a Caixa
Mercadorias (Estoques)    166.000,00
ICMS a Recuperar               34.000,00     200.000,00
C)   Mercadorias (Estoques)
a Caixa                             200.000,00
ICMS a Recuperar
a ICMS a Recolher             34.000,00
D)  Mercadorias (Estoques)
a Diversos
a Caixa                              166.000,00
12/06/2015 Econet Editora
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a ICMS a Recolher             34.000,00      200.000,00
2)  Utilizando  corretamente  os  critérios  técnicos  e  legais  de  avaliação  patrimonial,  a  empresa  que  não
mantiver sistema de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração, o chamado "controle
permanente",  deverá  avaliar  o  custo  de  seus  estoques  de  bens  de  vendas  utilizando  uma  das  opções
abaixo. Assinale­a.
Resposta:
a) Ao custo das primeiras entradas.
b) Ao custo das últimas entradas.
c) Ao preço de custo médio ponderado.
d) Ao preço de custo médio ponderado ou a PEPS, opcionalmente.
e) Ao preço de custo médio ponderado, ou a PEPS, ou a UEPS, opcionalmente.
3) Em 31.12.X1 a Cia PRA apresentava os seguintes dados relativos aos estoques finais de matéria­prima:
Resposta:
Matéria­PRIMA QUANTIDADE CUSTO TOTAL  (EM $) VALOR DE MERCADO (EM $)
A 1.000 2.000, 1.800,00
B 1.500 6.000, 7.500,00
C 2.000 8.000, 7.000,00
Com base nestes dados, o valor total do estoque de matéria­prima que deve ser evidenciado no Balanço
Patrimonial é:
a) $ 14.800,00
b) $ 16.000,00
c) $ 16.500,00
d) $ 15.000,00
e) $ 15.800,00
4)  Numa  situação  de  economia  inflacionária,  uma  empresa  que  utilizou  o  critério  de  avaliação  de
estoques denominado de PEPS no início e o UEPS no encerramento do exercício social, se não fizer os
ajustes necessários, provocará:
Resposta:
a) aumento do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas)
b) aumento do valor do estoque finalde mercadorias
c) aumento do RCM (Resultado com Mercadorias)
d) redução do valor do estoque inicial de mercadorias
e) redução do valor das vendas efetuadas durante o exercício social
5) Assinale “V” para Verdadeiro e “F” para Falso nas assertivas abaixo:
Resposta:
( V ) Para fins de auditoria as evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis
subjacentes às demonstrações contábeis e em outras informações.
( F ) A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; sem neste caso, preocupar­se com a 
relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.
12/06/2015 Econet Editora
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( V ) em auditoria, podemos dizer que Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor.
( V ) O objetivo da perícia constitui­se na elaboração de laudo pericial. O laudo pericial contábil e ou parecer
pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada.
( F ) Para a execução da perícia contábil, o perito­contador e o perito­contador assistente devem impor suas
vontades, independente da posição de que está fornecendo os dados.
( V ) O perito­contador e o perito­contador assistente devem, no momento que entenderem oportuno, nas
diligências periciais, solicitar os elementos de que necessitem para o desenvolvimento do seu trabalho, por meio
do termo de diligência, previamente elaborado.
( V ) O Código de Ética Profissional do Contabilista não se dirige apenas para o profissional liberal e autônomo
que antes constituía a maioria da classe, mas também, aos contadores empregados, vinculados tanto à
iniciativa privada como aos órgãos públicos.
( V )  A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de
consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe
contábil.
Elaborado em 22.02.2011
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a produção de apostilas a partir desta obra, por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico,  inclusive através de processos reprográficos,
fotocópias  ou  gravações  ­  sem  permissão  por  escrito,  dos  Autores.  A  reprodução  não  autorizada,  além  das  sanções  civis  (apreensão  e
indenização), está sujeita as penalidades que trata artigo 184  do Código Penal.

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