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12/06/2015 Econet Editora
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/ap­prof/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 1/10
MÓDULO IV
QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
Contabilidade Geral ­ Auditoria ­ Perícia ­ Ética ­ Direito
ROTEIRO
            1. CONTABILIDADE GERENCIAL
            2. AUDITORIA CONTÁBIL
            3. PERÍCIA CONTÁBIL
            4. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL
            5. NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
            6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
            7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR
1. CONTABILIDADE GERENCIAL
Avaliação de Estoques
Existem  duas  formas  de  controlar  contabilmente  o  valor  dos  estoques  e,  conseqüentemente,  o  custo  das
mercadorias vendidas. São eles:
Inventário Periódico
Por esse método as entradas de mercadorias são registradas na conta COMPRAS e, no fim de cada exercício
ou período contábil, o custo da mercadoria vendida é registrado em conta separada. O montante dos estoques é
determinado, periodicamente, pela contagem física das mercadorias disponíveis.
O custo das vendas é apurado pela equação:
              EI         +          C          ­           EF        =          CMV    
Em que:
EI = estoque inicial
C = compras do período / exercício (apurado pelo razão de compras)
EF = estoque final (apurado por inventário físico)
CMV = custo das mercadorias vendidas
Inventário Permanente
Ao contrário do anterior, a característica básica do método dos  inventários perpétuos é que ele proporciona um
registro permanente dos estoques disponíveis. Alterações nos estoques são registradas conforme elas ocorram,
por créditos e débitos à conta de ESTOQUES. Assim, as entradas de mercadorias são registradas por débitos à
conta  de Estoques;  a  conta Compras  não  é  utilizada  como  no método  dos  inventários  periódicos.  Quando  se
vendem as mercadorias, são necessários dois tipos de lançamentos:
1. Pela venda – registradas pelo preço de venda;
2. Pela diminuição dos estoques – registradas pelo custo.
Para ilustrar as características dos dois procedimentos contábeis em relação aos estoques, suponhamos estar
fazendo  a  contabilidade  de  uma  empresa  revendedora  de  aparelhos  de  ar  condicionado,  adquiridos  de  um
atacadista por $ 300 e vendidos, no varejo, por $ 400. Suponhamos também que:
Descrição Quantidade Valor $
Estoque inicial
Compras durante o período
Vendas durante o período:
  4 unidades
10 unidades
  9 unidades
1.200
3.000
 
12/06/2015 Econet Editora
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/ap­prof/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 2/10
   preço de venda
   custo das mercadorias vendidas
Estoque final
 
 
  5 unidades
3.600
2.700
1.500
Caso fosse adotado o critério de controle de estoques de acordo com o sistema periódico, teríamos:
Descrição Valor $
Estoque inicial
Compras
Estoque final (apurado pelo inventário físico por ocasião do encerramento do
exercício)
Custo das Mercadorias Vendidas
 
O lucro da empresa seria de:
Venda
Custo dos produtos vendidos
Lucro do exercício
1.200
3.000
 
(1.500)
2.700
 
 
3.600
2.700
900
Nesse caso, o  resultado do exercício somente é conhecido quando do encerramento do exercício, por ocasião
das contagens físicas de estoque.
Caso  seja  adotado  o  sistema  permanente  de  avaliação  dos  estoques  é  necessária  a  adoção  de  controle
analítico.
Em muitos casos, nos quais o método de inventário perpétuo está em uso, um registro subsidiário em termos de
quantidades é mantido para  cada um dos  vários  tipos de produtos disponíveis para  venda.  Informações  sobre
custo  também  podem  ser  incluídas.  Tal  registro  suplementar  é  ilustrado  a  seguir,  com  base  no  caso  que
acabamos de apresentar.
  ENTRADA SAÍDA SALDOS
DATA QUANT VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR
200X                  
01/04 04 300 1.200       04 300 1.200
  10 300 3.000       14 300 4.200
        09 300 2.700 05 300 1.500
  14   4.200 09   2.700 05   1.500
Como  se  pode  constatar,  a  qualquer  momento  é  possível  a  apuração  do  custo  dos  produtos  vendidos  e,
conseqüentemente, do resultado do exercício.
Esse  método  de  avaliação  é  utilizado  na  maioria  das  empresas,  já  que  possibilita  a  apuração  do  custo  dos
produtos vendidos a qualquer momento, além do conhecimento das quantidades físicas existentes em qualquer
data do mês.
Como um teste sobre a precisão desses registros subsidiários e detalhados, é usual e recomendável proceder­
se a contagens dos estoques periodicamente. Muitas empresas fazem contagem de parte dos estoques durante
o ano e obtêm um inventário anual completo.
Para  elaboração  de  balanços  e  apuração  de  resultados  são  necessários  o  levantamento  e  a  avaliação  dos
estoques  de  mercadorias  para  revenda,  matérias­primas,  materiais  de  embalagem,  produtos  acabados  e
produtos em elaboração da pessoa jurídica.
12/06/2015 Econet Editora
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/ap­prof/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 3/10
De acordo com o item II do artigo 183 da Lei das S/A, "os direitos que tiverem por objeto mercadoria e produtos
do comércio da companhia, assim como matéria­prima, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão
avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido da provisão para ajustá­lo ao valor de mercado quando
este for inferior".
A apuração e determinação dos custos dos estoques é um dos aspectos mais complexos da área contábil, não
só pelo fato de ser um ativo significativo mas pelo reflexo que produz na apuração dos resultados.
2. AUDITORIA CONTÁBIL
Evidencias  e Riscos de Auditoria
Evidências de Auditoria:
São as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se baseia a sua opinião. As
evidências  de  auditoria  incluem  informações  contidas  nos  registros  contábeis  subjacentes  às  demonstrações
contábeis e em outras informações. Para fins das NBC TA:
A  suficiência  das  evidências  de  auditoria  é  a  medida  da  quantidade  da  evidência  de  auditoria.  A  quantidade
necessária desta é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade
de tal evidência;
A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; isto é, de sua relevância e confiabilidade no
fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor;
Risco de Auditoria:
É o  risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria  inadequada quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de
detecção;
Auditor:
É usado em referência a pessoa ou pessoas que conduzem a auditoria, geralmente o sócio do trabalho ou outros
integrantes  da  equipe  de  trabalho,  ou  ainda,  conforme  aplicável,  em  referência  à  firma. Quando  uma NBC  TA
pretende expressamente que uma exigência ou responsabilidade seja cumprida pelo sócio do trabalho, usa­se o
termo  "sócio  do  trabalho"  ao  invés  de  "auditor".  Devem­se  considerar,  no  setor  público,  "sócio  do  trabalho"  e
"firma" como seus equivalentes, quando relevante;
Risco de Detecção:
É  o  risco  de  que  os  procedimentos  executados  pelo  auditor  para  reduzir  o  risco  de  auditoria  a  um  nível
aceitavelmente  baixo  não  detectem  uma  distorção  existente  que  possa  ser  relevante,  individualmente  ou  em
conjunto com outras distorções;
Demonstrações Contábeis:
São a representação estruturada de informações contábeis históricas, incluindo notas explicativas relacionadas,
com a finalidade de informar os recursos econômicos ou obrigações da entidade em determinada data no tempo
ou as mutações deles durante umperíodo de tempo, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. As
notas  explicativas  relacionadas  geralmente  compreendem  um  resumo  das  políticas  contábeis  significativas  e
outras  informações.  O  termo  "demonstrações  contábeis"  geralmente  se  refere  a  um  conjunto  completo  de
demonstrações contábeis, como determinado pela estrutura de relatório  financeiro aplicável, mas  também pode
se referir a uma única demonstração contábil, que seria um quadro isolado;
Distorção:
É  a  diferença  entre  o  valor,  a  classificação,  a  apresentação  ou  a  divulgação  de  uma  demonstração  contábil
relatada  e  o  valor,  a  classificação,  a  apresentação  ou  a  divulgação  que  é  exigida  para  que  o  item  esteja  de
acordo  com  a  estrutura  de  relatório  financeiro  aplicável.  As  distorções  podem  originar­se  de  erro  ou  fraude.
Quando  o  auditor  expressa  uma  opinião  quanto  às  demonstrações  contábeis  terem  sido  apresentadas
adequadamente,  em  todos  os  aspectos  relevantes,  as  distorções  também  incluem  os  ajustes  de  valor,
classificação,  apresentação  ou  divulgação  que,  no  julgamento  do  auditor,  são  necessários  para  que  as
demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes;
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Risco de Distorção Relevante:
É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em 2
componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:
Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação a
uma  distorção  que  possa  ser  relevante,  individualmente  ou  em  conjunto  com  outras  distorções,  antes  de  se
considerar quaisquer controles relacionados
Risco de  controle  é  o  risco de que  uma distorção  que  possa  ocorrer  em uma afirmação  sobre  uma  classe  de
transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante,  individualmente ou em conjunto com outras
distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
3. PERÍCIA CONTÁBIL
Conceituação e Objetivos de Perícia
A  perícia  contábil  constitui  o  conjunto  de  procedimentos  técnicos  e  científicos  destinado  a  levar  à  instância
decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante  laudo pericial contábil
e/ou  parecer  pericial  contábil,  em  conformidade  com  as  normas  jurídicas  e  profissionais,  e  a  legislação
específica no que for pertinente.
O objetivo da perícia constitui­se na elaboração de  laudo pericial. O  laudo pericial contábil e ou parecer pericial
contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada.
A  perícia  contábil,  tanto  a  judicial  como  a  extrajudicial  e  a  arbitral,  é  de  competência  exclusiva  de  contador
registrado em Conselho Regional de Contabilidade.
O perito­contador nomeado em Juízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ou ao escolhido na
arbitragem;  e,  ainda,  ao  perito­contador  assistente  indicado  ou  contratado  pelas  partes,  devem  respeitar  o
disposto na NBC T 13.
Execução dos Serviços de Perícia Contábil
O  perito­contador  assistente  pode,  tão  logo  tenha  conhecimento  da  perícia,  manter  contato  com  o  perito­
contador,  pondo­se  à  disposição  para  o  planejamento  e  a  execução  conjunta  da  perícia.  Uma  vez  aceita  a
participação,  o  perito­contador  deve  permitir  o  seu  acesso  aos  trabalhos,  sendo  que  este  perito­contador  ou
perito­contador  assistente,  enquanto  estiverem  de  posse  do  processo  ou  de  documentos,  devem  zelar  pela
guarda e segurança dos documentos à eles confiados.
Para a execução da perícia contábil, o perito­contador e o perito­contador assistente devem ater­se ao objeto do
trabalho a ser realizado.
Diligências
Nas diligências, o perito­contador e o perito­contador assistente devem relacionar os livros, os documentos e os
dados  de  que  necessitem,  solicitando­os,  por  escrito,  em  termo  de  diligência. Observe  que  nas  diligências,  o
perito­contador  e  o  perito­contador  assistente  devem  relacionar  os  livros,  os  documentos  e  os  dados  de  que
necessitem, solicitando­os, por escrito, em termo de diligência.
Definição e Aplicabilidade do Termo de Diligência
Termo de diligência é o instrumento mediante o qual o perito solicita os elementos necessários à elaboração do
seu  trabalho. O  termo de diligência pode ser apresentado diretamente  à  parte  ou  ao  diligenciado,  por  qualquer
meio pelo qual se possa documentar a sua entrega. O diligenciado é qualquer pessoa ou entidade que possua os
elementos e as informações necessárias para subsidiar o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil.
O perito­contador e o perito­contador assistente devem, no momento que entenderem oportuno, nas diligências
periciais, solicitar os elementos de que necessitem para o desenvolvimento do seu trabalho, por meio do termo
de diligência, previamente elaborado.
O termo de diligência deve conter os seguintes elementos:
a) identificação do diligenciado;
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b)  identificação das partes ou dos  interessados,  e,  em  se  tratando  de  perícia  judicial  ou  arbitral,  o  número  do
processo, o tipo e o juízo em que tramita;
c)  identificação  do  perito­contador  ou  perito­contador  assistente,  com  indicação  do  número  do  registro
profissional no Conselho Regional de Contabilidade;
d)  indicação  de  que  está  sendo  elaborado  nos  termos  da  NBC  T  13  ­  Da  Perícia  Contábil  e  da  legislação
específica;
e)  indicação detalhada dos livros, documentos e demais dados a serem periciados, consignando as datas e/ou
períodos abrangidos, podendo identificar o quesito a que se refere;
f)  indicação do prazo e do  local para  a  exibição dos  livros,  documentos  e  dados necessários  à  elaboração da
perícia, devendo o prazo ser compatível com aquele concedido pelo  juízo, ou ser convencionado pelas  partes,
considerada  a  quantidade  de  documentos,  as  informações  necessárias,  a  estrutura  organizacional  do
diligenciado e o local de guarda dos documentos;
g) após atendidos os requisitos da letra e, quando o exame dos livros, documentos e dados tiver de ser realizado
junto à parte que os detém, indicação da data e hora para sua efetivação; e
h) local, data e assinatura.
4. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL
O  zelo,  a  dedicação,  a  honestidade  e,  a  integridade  são  princípios  a  serem  seguidos  pelos  contadores,pois,
agindo assim, vamos acabar com o suborno que tanto permeia a classe contábil. Portanto,para acabar com isso,
o  Conselho  Federal  de  Contabilidade  aprovou  a  lei  803/96  que  regulamenta  o  Exercício  do  Profissional  da
Contabilidade.  Na  resolução  do  CFC,  Art.  1º  diz  categoricamente:“Este  Código  de  Ética  Profissional  tem  por
objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os contabilistas, quando no exercício profissional.”
Partindo  desse  pressuposto,  o  código  de  ética  propôs  ao  contabilista  o  procedimento  correto  do  exercício  da
profissão, afim de garantir a  idoneidade do profissional e, também do patrimônio do cliente. Na  lei citada acima
existe  dois  pilares  fundamentais  da  ética,entre  eles  são:  os  princípios  e  as  regras.  O  primeiro  diz  respeito  à
idoneidade  do  profissional,  já  o  segundo  diz  respeito  à  disciplina  que  o  contador  deve  ter  perante  o  cliente
(empresário) e, também para a sociedade em geral.
O Código de Ética Profissionaldo Contabilista não se dirige apenas para o profissional  liberal e autônomo que
antes  constituía  a maioria  da  classe, mas  também,  aos  contadores  empregados,  vinculados  tanto  à  iniciativa
privada como aos órgãos públicos. Compete hoje ao Contador moderno não apenas aprimorar sua  técnica para
atuar  com  qualidade  profissional,  como,  igualmente,  agir  com  lealdade,  honestidade,  imparcialidade,
independência  profissional  e  com  total  responsabilidade,  observando  o  sigilo  profissional  e  evitando  o
cometimento de infrações e de condutas antiéticas.
DEVERES E OBRIGAÇÕES DO CONTABILISTA  ­  Segundo  o  código  de  ética,  são  deveres  e  obrigações  do
contabilista,entretanto,neles podemos destacar o mais importante. O artigo Art. 2º diz:
I  ­  exercer  a  profissão  com  zelo,  diligência  e  honestidade,  observada  a  legislação  vigente  e  resguardados  os
interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;
“O aumento do erro premeditado  vem  fazendo  com que a  sociedade  solicite  cada  vez mais  profissionais  com
boa índole, que encaram a profissão com serenidade e sinceridade. Na maioria dos casos, o problema principal é
a falta de ética que na essência do que traduz a palavra, é a idéia de compromisso, dentro de um contexto que
define a integração social de direitos e deveres”.
DOS  DEVERES  EM  RELAÇÃO  AOS  COLEGAS  E  À  CLASSE  ­  Ética  também  deve  ser  praticada  com  os
colegas de profissão. Segundo o mestre da contabilidade, Lopes de Sá, afirma categoricamente que:  “É nosso
dever contribuir para o progresso de nossos colegas, sem ver em cada um deles um «concorrente», mas, sim,
um  verdadeiro  irmão  que  merece  nosso  respeito  e  consideração,  exigindo  de  nossa  parte  tanto  a  intenção
permanente em ajudar, como, também, a permanente em praticar a ajuda”.
Vale ressaltar, conforme afirma o capítulo IV do Código de Ética Profissional do Contabilista:
Art. 9º ­ A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de
consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe.
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Normas que Devem ser observadas em relação aos Colegas da Profissão Contábil
O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:
I ­ abster­se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
II  ­  abster­se  da  aceitação  de  encargo  profissional  em  substituição  a  colega  que  dele  tenha  desistido  para
preservar  a  dignidade  ou  os  interesses  da  profissão  ou  da  classe,  desde  que  permaneçam  as  mesmas
condições que ditaram o referido procedimento;
III  ­  jamais apropriar­se de  trabalhos,  iniciativas ou de soluções encontradas por  colegas, que deles não  tenha
participado, apresentando­os como próprios;
IV ­ evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional.
5. NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
Direito Público e Privado Com  relação a  distinção entre Direito Público  e Privado,  a  concepção dominante  diz
tratar­se de uma  repartição das  relações  jurídicas. O Direito Privado  representa uma  relação  entre  sujeitos  em
posição de igualdade e o Direito Público uma relação entre um sujeito supra­ordenado e um sujeito subordinado.
Cria­se a  idéia de que o domínio propriamente do Direito seria o Direito Privado enquanto que a esfera pública,
representada  pelo  poder  Estatal,  poderia  agir  em  desconformidade  com  o  Direito,  quando  necessário  para
garantir  o  interesse  público.  Contudo,  para  Kelsen,  não  podemos  fazer  distinção  significativa  entre  Direito
Público  e  Privado  na  medida  em  que  os  atos  do  Estado  são  regidos  estritamente  pelo  Direito  positivo  e  os
negócios  jurídicos  atribuídos  à  esfera  do Direito  Privado,  notadamente  o  Contrato,  são  regulados  também  por
normas gerais que emanam do Estado, sujeitos assim a dominação política. Kelsen revela aqui duas ideologias:
aquela que justifica o Estado agir em desconformidade com a Lei, e outra que acredita que os negócios privados
estariam a salvo da influência política.
Direito Público
É um conjunto de normas que  regulam as  relações entre os Estados membros da  comunidade  internacional  e
organismos análogos.
Exemplo1: ONU (Organização das Nações Unidas), OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Exemplo2: Tratado de Kyoto, Declaração Universal dos Direitos Humanos, etc.
­A  sociedade  internacional  caracteriza­se  por  ser  universal,  igualitária,  aberta,  sem  organização  rígida  e  com
Direito originário.
­ Universal porque abrange todos os entes do Globo terrestre.
­ Igualitária porque supõe igualdade formal entre os seus membros.
­ Aberta porque  todos os entes, ao  reunirem  certas  condições,  dela  se  tornam membros  sem necessidade  de
aprovação dos demais.
­A  cooperação  internacional  é  a  regra  que  motiva  o  relacionamento  entre  os  membros,  portanto,  não  há
hierarquia entre as normas internacionais e as normas internas de um país.
Direito Privado
É  um  conjunto  de  normas  internas  de  cada  país,  elaboradas  e  instituídas  especialmente  para  definir  se  em
determinados casos se aplicará a lei interna ou a lei de outro país. Pelo Direito Internacional Privado regula­se:
Conflito de leis no espaço
�O comércio entre empresas privadas, com sede em países diferentes
�A situação do estrangeiro
�A nacionalidade
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�A validade ou não de sentenças estrangeiras
�Bens referentes à legitima de estrangeiro, etc..
6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) A Empresa Comercial Alfa Ltda. Adota o critério de  inventário permanente. Num determinado dia ela
comprou mercadoria à vista no valor de CR$ 200.000,00. A alíquota do ICMS era de 17%. Os lançamentos
referentes a esta transação são:
A)  Compras
    a Caixa                              200.000,00
    ICMS a Recuperar
    a ICMS                                34.000,00
B)  Diversos
    a Caixa
    Mercadorias (Estoques)    166.000,00
    ICMS a Recuperar               34.000,00     200.000,00
C)   Mercadorias (Estoques)
     a Caixa                             200.000,00
     ICMS a Recuperar
     a ICMS a Recolher             34.000,00
D)  Mercadorias (Estoques)
    a Diversos
    a Caixa                              166.000,00
    a ICMS a Recolher             34.000,00      200.000,00
2)  Utilizando  corretamente  os  critérios  técnicos  e  legais  de  avaliação  patrimonial,  a  empresa  que  não
mantiver sistema de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração, o chamado "controle
permanente",  deverá  avaliar  o  custo  de  seus  estoques  de  bens  de  vendas  utilizando  uma  das  opções
abaixo. Assinale­a
a) Ao custo das primeiras entradas.
b) Ao custo das últimas entradas.
c) Ao preço de custo médio ponderado.
d) Ao preço de custo médio ponderado ou a PEPS, opcionalmente.
e) Ao preço de custo médio ponderado, ou a PEPS, ou a UEPS, opcionalmente.
3) Em 31.12.X1 a Cia PRA apresentava os seguintes dados relativos aos estoques finais de matéria­prima:
Matéria­PRIMA QUANTIDADE CUSTO TOTAL (EM $) VALOR DE MERCADO (EM
$)
A 1.000 2.000, 1.800,00
B 1.500 6.000, 7.500,00
C 2.000 8.000, 7.000,00
Com base nestes dados, o valor total do estoque de matéria­prima que deve ser evidenciado no Balanço
Patrimonial é:
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a) $ 14.800,00
b) $ 16.000,00
c) $ 16.500,00
d) $ 15.000,00
e) $ 15.800,00
4)  Numa  situação  de  economia  inflacionária,  uma  empresa  que  utilizou  o  critério  de  avaliação  de
estoques denominado de PEPS no início e o UEPS no encerramento do exercício social, se não fizer os
ajustes necessários, provocará:
a) aumento do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas)
b) aumento do valor do estoque final de mercadorias
c) aumento do RCM (Resultado com Mercadorias)
d) redução do valor do estoque inicial de mercadorias
e) redução do valor das vendas efetuadas durante o exercício social
5) Assinale “V” para Verdadeiro e “F” para Falso nas assertivas abaixo: 
(        )  Para  fins  de  auditoria  as  evidências  de  auditoria  incluem  informações  contidas  nos  registros  contábeis
subjacentes às demonstrações contábeis e em outras informações.
(    ) A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; sem neste caso, preocupar­se com a
 relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.
(    ) em auditoria, podemos dizer que Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor.
(        ) O  objetivo  da perícia  constitui­se  na elaboração de  laudo pericial. O  laudo pericial  contábil  e  ou  parecer
pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada.
(        ) Para a  execução  da  perícia  contábil,  o  perito­contador  e  o  perito­contador  assistente  devem  impor  suas
vontades, independente da posição de que está fornecendo os dados.
(        )  O  perito­contador  e  o  perito­contador  assistente  devem,  no  momento  que  entenderem  oportuno,  nas
diligências periciais, solicitar os elementos de que necessitem para o desenvolvimento do seu trabalho, por meio
do termo de diligência, previamente elaborado.
(    ) O Código de Ética Profissional do Contabilista não se dirige apenas para o profissional  liberal e autônomo
que  antes  constituía  a  maioria  da  classe,  mas  também,  aos  contadores  empregados,  vinculados  tanto  à
iniciativa privada como aos órgãos públicos.
(        )   A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de
consideração,  respeito,  apreço  e  solidariedade,  em  consonância  com  os  postulados  de  harmonia  da  classe
contábil.
 7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR
1)  O  procedimento  de  segregar  o  patrimônio  da  empresa  avaliada  do  patrimônio  de  seus  sócios  está
fundamentado no conceito da:
a) entidade
b) identidade
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c) prudência
d) materialidade
e) relatividade
2)  Trapalhão  é  comerciante  (revenda  de  produtos  veterinários)  e  fazendeiro.  Apesar  de  a  fazenda  não
estar  incorporada ao patrimônio da  firma comercial, ele não  faz distinção dos  fatos decorrentes de sua
dupla  atividade,  na  escrituração  do  estabelecimento  comercial,  em  que  pese  utilizar  normalmente
empregados e produtos de um em outro estabelecimento.
O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está:
a)  correto,  porque  Jorge  Trapalhão  é  pessoa  física,  uma  vez  que,  de  acordo  com  o  Código  Civil,  a  pessoa
jurídica não pode ser formada de um único indivíduo
b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência
c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suas atividades reverter­se­á
totalmente em seu benefício
d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade
e)  correto,  porque,  apesar  de  os misturar,  ele  não  omite  nem  adultera  os  fatos  contábeis  decorrentes  de  sua
dupla atividade
3) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamente estabelecer que:
a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios.
b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dos patrimônios.
c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade.
d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou a uma  instituição  de
qualquer natureza.
e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade.
4) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade
a) é susceptível de descontinuidade.
b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades.
c)  tem  seu  patrimônio  afetado,  segundo  as  condições  prováveis  em  que  se  possam  desenvolver  suas
operações.
d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades.
e) na sua aplicação, tem como situação­limite, a completa cessação de suas atividades.
5) Com relação aos princípios fundamentais de Contabilidade, assinale a alternativa incorreta.
a)  Pelo  princípio  da  oportunidade  deve­se  contabilizar  de  imediato  e  de  forma  integral  os  fatos  que  estejam
tecnicamente estimados, mesmo que exista somente razoável certeza de sua ocorrência.
b)  Os  registros  contábeis,  pelo  princípio  da  oportunidade,  compreendem  os  elementos  quantitativos  e
qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários.
c) A observância do princípio da oportunidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência.
d) A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento
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dos  passivos,  especialmente  quando  a  entidade  tem  prazo  determinado,  previsto  ou  previsível  ou  em
decorrência de passivo a descoberto.
e)  A  análise  de  balanço,  quando  utilizados  mais  de  um  período,  deve  ter  os  efeitos  externos  (inflação  por
exemplo) eliminados, presenciando­se neste momento o princípio da atualização monetária.
6) No levantamento de Balanço para apuração do resultado do período base, as contas de:
a) custos e despesas são debitadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;
b) receitas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;
c) custos e despesas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;
d) receitas são creditadas em contrapartida de conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
e) receitas são creditadas e as de despesas e custos são debitadas em contrapartida de uma conta  transitória
de resultado.
7) As técnicas de que a Contabilidade se utiliza para alcançar os seus objetivos são:
a) escrituração, planejamento, coordenação e controle
b) escrituração, balanços, inventários e orçamentos
c) contabilização, auditoria, controle e análise de balanços
d) auditoria, análise de balanços, planejamento e controle
e) auditoria, escrituração, análise de balanços e demonstração
Elaborado em 22.01.2011
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Nos termos da Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como
a produção de apostilas a partir desta obra, por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico,  inclusive através de processos reprográficos,
fotocópias  ou  gravações  ­  sem  permissão  por  escrito,  dos  Autores.  A  reprodução  não  autorizada,  além  das  sanções  civis  (apreensão  e
indenização), está sujeita as penalidades que trata artigo 184  do Código Penal.

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