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12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 1/10 MÓDULO IV QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO Contabilidade Geral Auditoria Perícia Ética Direito ROTEIRO 1. CONTABILIDADE GERENCIAL 2. AUDITORIA CONTÁBIL 3. PERÍCIA CONTÁBIL 4. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL 5. NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1. CONTABILIDADE GERENCIAL Avaliação de Estoques Existem duas formas de controlar contabilmente o valor dos estoques e, conseqüentemente, o custo das mercadorias vendidas. São eles: Inventário Periódico Por esse método as entradas de mercadorias são registradas na conta COMPRAS e, no fim de cada exercício ou período contábil, o custo da mercadoria vendida é registrado em conta separada. O montante dos estoques é determinado, periodicamente, pela contagem física das mercadorias disponíveis. O custo das vendas é apurado pela equação: EI + C EF = CMV Em que: EI = estoque inicial C = compras do período / exercício (apurado pelo razão de compras) EF = estoque final (apurado por inventário físico) CMV = custo das mercadorias vendidas Inventário Permanente Ao contrário do anterior, a característica básica do método dos inventários perpétuos é que ele proporciona um registro permanente dos estoques disponíveis. Alterações nos estoques são registradas conforme elas ocorram, por créditos e débitos à conta de ESTOQUES. Assim, as entradas de mercadorias são registradas por débitos à conta de Estoques; a conta Compras não é utilizada como no método dos inventários periódicos. Quando se vendem as mercadorias, são necessários dois tipos de lançamentos: 1. Pela venda – registradas pelo preço de venda; 2. Pela diminuição dos estoques – registradas pelo custo. Para ilustrar as características dos dois procedimentos contábeis em relação aos estoques, suponhamos estar fazendo a contabilidade de uma empresa revendedora de aparelhos de ar condicionado, adquiridos de um atacadista por $ 300 e vendidos, no varejo, por $ 400. Suponhamos também que: Descrição Quantidade Valor $ Estoque inicial Compras durante o período Vendas durante o período: 4 unidades 10 unidades 9 unidades 1.200 3.000 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 2/10 preço de venda custo das mercadorias vendidas Estoque final 5 unidades 3.600 2.700 1.500 Caso fosse adotado o critério de controle de estoques de acordo com o sistema periódico, teríamos: Descrição Valor $ Estoque inicial Compras Estoque final (apurado pelo inventário físico por ocasião do encerramento do exercício) Custo das Mercadorias Vendidas O lucro da empresa seria de: Venda Custo dos produtos vendidos Lucro do exercício 1.200 3.000 (1.500) 2.700 3.600 2.700 900 Nesse caso, o resultado do exercício somente é conhecido quando do encerramento do exercício, por ocasião das contagens físicas de estoque. Caso seja adotado o sistema permanente de avaliação dos estoques é necessária a adoção de controle analítico. Em muitos casos, nos quais o método de inventário perpétuo está em uso, um registro subsidiário em termos de quantidades é mantido para cada um dos vários tipos de produtos disponíveis para venda. Informações sobre custo também podem ser incluídas. Tal registro suplementar é ilustrado a seguir, com base no caso que acabamos de apresentar. ENTRADA SAÍDA SALDOS DATA QUANT VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR 200X 01/04 04 300 1.200 04 300 1.200 10 300 3.000 14 300 4.200 09 300 2.700 05 300 1.500 14 4.200 09 2.700 05 1.500 Como se pode constatar, a qualquer momento é possível a apuração do custo dos produtos vendidos e, conseqüentemente, do resultado do exercício. Esse método de avaliação é utilizado na maioria das empresas, já que possibilita a apuração do custo dos produtos vendidos a qualquer momento, além do conhecimento das quantidades físicas existentes em qualquer data do mês. Como um teste sobre a precisão desses registros subsidiários e detalhados, é usual e recomendável proceder se a contagens dos estoques periodicamente. Muitas empresas fazem contagem de parte dos estoques durante o ano e obtêm um inventário anual completo. Para elaboração de balanços e apuração de resultados são necessários o levantamento e a avaliação dos estoques de mercadorias para revenda, matériasprimas, materiais de embalagem, produtos acabados e produtos em elaboração da pessoa jurídica. 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 3/10 De acordo com o item II do artigo 183 da Lei das S/A, "os direitos que tiverem por objeto mercadoria e produtos do comércio da companhia, assim como matériaprima, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido da provisão para ajustálo ao valor de mercado quando este for inferior". A apuração e determinação dos custos dos estoques é um dos aspectos mais complexos da área contábil, não só pelo fato de ser um ativo significativo mas pelo reflexo que produz na apuração dos resultados. 2. AUDITORIA CONTÁBIL Evidencias e Riscos de Auditoria Evidências de Auditoria: São as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e em outras informações. Para fins das NBC TA: A suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária desta é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência; A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; isto é, de sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor; Risco de Auditoria: É o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção; Auditor: É usado em referência a pessoa ou pessoas que conduzem a auditoria, geralmente o sócio do trabalho ou outros integrantes da equipe de trabalho, ou ainda, conforme aplicável, em referência à firma. Quando uma NBC TA pretende expressamente que uma exigência ou responsabilidade seja cumprida pelo sócio do trabalho, usase o termo "sócio do trabalho" ao invés de "auditor". Devemse considerar, no setor público, "sócio do trabalho" e "firma" como seus equivalentes, quando relevante; Risco de Detecção: É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções; Demonstrações Contábeis: São a representação estruturada de informações contábeis históricas, incluindo notas explicativas relacionadas, com a finalidade de informar os recursos econômicos ou obrigações da entidade em determinada data no tempo ou as mutações deles durante umperíodo de tempo, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. As notas explicativas relacionadas geralmente compreendem um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações. O termo "demonstrações contábeis" geralmente se refere a um conjunto completo de demonstrações contábeis, como determinado pela estrutura de relatório financeiro aplicável, mas também pode se referir a uma única demonstração contábil, que seria um quadro isolado; Distorção: É a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem originarse de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião quanto às demonstrações contábeis terem sido apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes; 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 4/10 Risco de Distorção Relevante: É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em 2 componentes, descritos a seguir no nível das afirmações: Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes de se considerar quaisquer controles relacionados Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. 3. PERÍCIA CONTÁBIL Conceituação e Objetivos de Perícia A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente. O objetivo da perícia constituise na elaboração de laudo pericial. O laudo pericial contábil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada. A perícia contábil, tanto a judicial como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade. O peritocontador nomeado em Juízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ou ao escolhido na arbitragem; e, ainda, ao peritocontador assistente indicado ou contratado pelas partes, devem respeitar o disposto na NBC T 13. Execução dos Serviços de Perícia Contábil O peritocontador assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito contador, pondose à disposição para o planejamento e a execução conjunta da perícia. Uma vez aceita a participação, o peritocontador deve permitir o seu acesso aos trabalhos, sendo que este peritocontador ou peritocontador assistente, enquanto estiverem de posse do processo ou de documentos, devem zelar pela guarda e segurança dos documentos à eles confiados. Para a execução da perícia contábil, o peritocontador e o peritocontador assistente devem aterse ao objeto do trabalho a ser realizado. Diligências Nas diligências, o peritocontador e o peritocontador assistente devem relacionar os livros, os documentos e os dados de que necessitem, solicitandoos, por escrito, em termo de diligência. Observe que nas diligências, o peritocontador e o peritocontador assistente devem relacionar os livros, os documentos e os dados de que necessitem, solicitandoos, por escrito, em termo de diligência. Definição e Aplicabilidade do Termo de Diligência Termo de diligência é o instrumento mediante o qual o perito solicita os elementos necessários à elaboração do seu trabalho. O termo de diligência pode ser apresentado diretamente à parte ou ao diligenciado, por qualquer meio pelo qual se possa documentar a sua entrega. O diligenciado é qualquer pessoa ou entidade que possua os elementos e as informações necessárias para subsidiar o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil. O peritocontador e o peritocontador assistente devem, no momento que entenderem oportuno, nas diligências periciais, solicitar os elementos de que necessitem para o desenvolvimento do seu trabalho, por meio do termo de diligência, previamente elaborado. O termo de diligência deve conter os seguintes elementos: a) identificação do diligenciado; 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 5/10 b) identificação das partes ou dos interessados, e, em se tratando de perícia judicial ou arbitral, o número do processo, o tipo e o juízo em que tramita; c) identificação do peritocontador ou peritocontador assistente, com indicação do número do registro profissional no Conselho Regional de Contabilidade; d) indicação de que está sendo elaborado nos termos da NBC T 13 Da Perícia Contábil e da legislação específica; e) indicação detalhada dos livros, documentos e demais dados a serem periciados, consignando as datas e/ou períodos abrangidos, podendo identificar o quesito a que se refere; f) indicação do prazo e do local para a exibição dos livros, documentos e dados necessários à elaboração da perícia, devendo o prazo ser compatível com aquele concedido pelo juízo, ou ser convencionado pelas partes, considerada a quantidade de documentos, as informações necessárias, a estrutura organizacional do diligenciado e o local de guarda dos documentos; g) após atendidos os requisitos da letra e, quando o exame dos livros, documentos e dados tiver de ser realizado junto à parte que os detém, indicação da data e hora para sua efetivação; e h) local, data e assinatura. 4. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL O zelo, a dedicação, a honestidade e, a integridade são princípios a serem seguidos pelos contadores,pois, agindo assim, vamos acabar com o suborno que tanto permeia a classe contábil. Portanto,para acabar com isso, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou a lei 803/96 que regulamenta o Exercício do Profissional da Contabilidade. Na resolução do CFC, Art. 1º diz categoricamente:“Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os contabilistas, quando no exercício profissional.” Partindo desse pressuposto, o código de ética propôs ao contabilista o procedimento correto do exercício da profissão, afim de garantir a idoneidade do profissional e, também do patrimônio do cliente. Na lei citada acima existe dois pilares fundamentais da ética,entre eles são: os princípios e as regras. O primeiro diz respeito à idoneidade do profissional, já o segundo diz respeito à disciplina que o contador deve ter perante o cliente (empresário) e, também para a sociedade em geral. O Código de Ética Profissionaldo Contabilista não se dirige apenas para o profissional liberal e autônomo que antes constituía a maioria da classe, mas também, aos contadores empregados, vinculados tanto à iniciativa privada como aos órgãos públicos. Compete hoje ao Contador moderno não apenas aprimorar sua técnica para atuar com qualidade profissional, como, igualmente, agir com lealdade, honestidade, imparcialidade, independência profissional e com total responsabilidade, observando o sigilo profissional e evitando o cometimento de infrações e de condutas antiéticas. DEVERES E OBRIGAÇÕES DO CONTABILISTA Segundo o código de ética, são deveres e obrigações do contabilista,entretanto,neles podemos destacar o mais importante. O artigo Art. 2º diz: I exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; “O aumento do erro premeditado vem fazendo com que a sociedade solicite cada vez mais profissionais com boa índole, que encaram a profissão com serenidade e sinceridade. Na maioria dos casos, o problema principal é a falta de ética que na essência do que traduz a palavra, é a idéia de compromisso, dentro de um contexto que define a integração social de direitos e deveres”. DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE Ética também deve ser praticada com os colegas de profissão. Segundo o mestre da contabilidade, Lopes de Sá, afirma categoricamente que: “É nosso dever contribuir para o progresso de nossos colegas, sem ver em cada um deles um «concorrente», mas, sim, um verdadeiro irmão que merece nosso respeito e consideração, exigindo de nossa parte tanto a intenção permanente em ajudar, como, também, a permanente em praticar a ajuda”. Vale ressaltar, conforme afirma o capítulo IV do Código de Ética Profissional do Contabilista: Art. 9º A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 6/10 Normas que Devem ser observadas em relação aos Colegas da Profissão Contábil O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta: I absterse de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras; II absterse da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; III jamais apropriarse de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentandoos como próprios; IV evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional. 5. NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO Direito Público e Privado Com relação a distinção entre Direito Público e Privado, a concepção dominante diz tratarse de uma repartição das relações jurídicas. O Direito Privado representa uma relação entre sujeitos em posição de igualdade e o Direito Público uma relação entre um sujeito supraordenado e um sujeito subordinado. Criase a idéia de que o domínio propriamente do Direito seria o Direito Privado enquanto que a esfera pública, representada pelo poder Estatal, poderia agir em desconformidade com o Direito, quando necessário para garantir o interesse público. Contudo, para Kelsen, não podemos fazer distinção significativa entre Direito Público e Privado na medida em que os atos do Estado são regidos estritamente pelo Direito positivo e os negócios jurídicos atribuídos à esfera do Direito Privado, notadamente o Contrato, são regulados também por normas gerais que emanam do Estado, sujeitos assim a dominação política. Kelsen revela aqui duas ideologias: aquela que justifica o Estado agir em desconformidade com a Lei, e outra que acredita que os negócios privados estariam a salvo da influência política. Direito Público É um conjunto de normas que regulam as relações entre os Estados membros da comunidade internacional e organismos análogos. Exemplo1: ONU (Organização das Nações Unidas), OIT (Organização Internacional do Trabalho). Exemplo2: Tratado de Kyoto, Declaração Universal dos Direitos Humanos, etc. A sociedade internacional caracterizase por ser universal, igualitária, aberta, sem organização rígida e com Direito originário. Universal porque abrange todos os entes do Globo terrestre. Igualitária porque supõe igualdade formal entre os seus membros. Aberta porque todos os entes, ao reunirem certas condições, dela se tornam membros sem necessidade de aprovação dos demais. A cooperação internacional é a regra que motiva o relacionamento entre os membros, portanto, não há hierarquia entre as normas internacionais e as normas internas de um país. Direito Privado É um conjunto de normas internas de cada país, elaboradas e instituídas especialmente para definir se em determinados casos se aplicará a lei interna ou a lei de outro país. Pelo Direito Internacional Privado regulase: Conflito de leis no espaço �O comércio entre empresas privadas, com sede em países diferentes �A situação do estrangeiro �A nacionalidade 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 7/10 �A validade ou não de sentenças estrangeiras �Bens referentes à legitima de estrangeiro, etc.. 6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) A Empresa Comercial Alfa Ltda. Adota o critério de inventário permanente. Num determinado dia ela comprou mercadoria à vista no valor de CR$ 200.000,00. A alíquota do ICMS era de 17%. Os lançamentos referentes a esta transação são: A) Compras a Caixa 200.000,00 ICMS a Recuperar a ICMS 34.000,00 B) Diversos a Caixa Mercadorias (Estoques) 166.000,00 ICMS a Recuperar 34.000,00 200.000,00 C) Mercadorias (Estoques) a Caixa 200.000,00 ICMS a Recuperar a ICMS a Recolher 34.000,00 D) Mercadorias (Estoques) a Diversos a Caixa 166.000,00 a ICMS a Recolher 34.000,00 200.000,00 2) Utilizando corretamente os critérios técnicos e legais de avaliação patrimonial, a empresa que não mantiver sistema de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração, o chamado "controle permanente", deverá avaliar o custo de seus estoques de bens de vendas utilizando uma das opções abaixo. Assinalea a) Ao custo das primeiras entradas. b) Ao custo das últimas entradas. c) Ao preço de custo médio ponderado. d) Ao preço de custo médio ponderado ou a PEPS, opcionalmente. e) Ao preço de custo médio ponderado, ou a PEPS, ou a UEPS, opcionalmente. 3) Em 31.12.X1 a Cia PRA apresentava os seguintes dados relativos aos estoques finais de matériaprima: MatériaPRIMA QUANTIDADE CUSTO TOTAL (EM $) VALOR DE MERCADO (EM $) A 1.000 2.000, 1.800,00 B 1.500 6.000, 7.500,00 C 2.000 8.000, 7.000,00 Com base nestes dados, o valor total do estoque de matériaprima que deve ser evidenciado no Balanço Patrimonial é: 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php8/10 a) $ 14.800,00 b) $ 16.000,00 c) $ 16.500,00 d) $ 15.000,00 e) $ 15.800,00 4) Numa situação de economia inflacionária, uma empresa que utilizou o critério de avaliação de estoques denominado de PEPS no início e o UEPS no encerramento do exercício social, se não fizer os ajustes necessários, provocará: a) aumento do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) b) aumento do valor do estoque final de mercadorias c) aumento do RCM (Resultado com Mercadorias) d) redução do valor do estoque inicial de mercadorias e) redução do valor das vendas efetuadas durante o exercício social 5) Assinale “V” para Verdadeiro e “F” para Falso nas assertivas abaixo: ( ) Para fins de auditoria as evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e em outras informações. ( ) A adequação da evidência de auditoria é a medida de sua qualidade; sem neste caso, preocuparse com a relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor. ( ) em auditoria, podemos dizer que Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor. ( ) O objetivo da perícia constituise na elaboração de laudo pericial. O laudo pericial contábil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada. ( ) Para a execução da perícia contábil, o peritocontador e o peritocontador assistente devem impor suas vontades, independente da posição de que está fornecendo os dados. ( ) O peritocontador e o peritocontador assistente devem, no momento que entenderem oportuno, nas diligências periciais, solicitar os elementos de que necessitem para o desenvolvimento do seu trabalho, por meio do termo de diligência, previamente elaborado. ( ) O Código de Ética Profissional do Contabilista não se dirige apenas para o profissional liberal e autônomo que antes constituía a maioria da classe, mas também, aos contadores empregados, vinculados tanto à iniciativa privada como aos órgãos públicos. ( ) A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe contábil. 7. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR 1) O procedimento de segregar o patrimônio da empresa avaliada do patrimônio de seus sócios está fundamentado no conceito da: a) entidade b) identidade 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 9/10 c) prudência d) materialidade e) relatividade 2) Trapalhão é comerciante (revenda de produtos veterinários) e fazendeiro. Apesar de a fazenda não estar incorporada ao patrimônio da firma comercial, ele não faz distinção dos fatos decorrentes de sua dupla atividade, na escrituração do estabelecimento comercial, em que pese utilizar normalmente empregados e produtos de um em outro estabelecimento. O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está: a) correto, porque Jorge Trapalhão é pessoa física, uma vez que, de acordo com o Código Civil, a pessoa jurídica não pode ser formada de um único indivíduo b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suas atividades reverterseá totalmente em seu benefício d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade e) correto, porque, apesar de os misturar, ele não omite nem adultera os fatos contábeis decorrentes de sua dupla atividade 3) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamente estabelecer que: a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios. b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dos patrimônios. c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade. d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou a uma instituição de qualquer natureza. e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade. 4) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade a) é susceptível de descontinuidade. b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades. c) tem seu patrimônio afetado, segundo as condições prováveis em que se possam desenvolver suas operações. d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades. e) na sua aplicação, tem como situaçãolimite, a completa cessação de suas atividades. 5) Com relação aos princípios fundamentais de Contabilidade, assinale a alternativa incorreta. a) Pelo princípio da oportunidade devese contabilizar de imediato e de forma integral os fatos que estejam tecnicamente estimados, mesmo que exista somente razoável certeza de sua ocorrência. b) Os registros contábeis, pelo princípio da oportunidade, compreendem os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários. c) A observância do princípio da oportunidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência. d) A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento 12/06/2015 Econet Editora http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/approf/contabilidade/exame_suficiencia/modulo4.php 10/10 dos passivos, especialmente quando a entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível ou em decorrência de passivo a descoberto. e) A análise de balanço, quando utilizados mais de um período, deve ter os efeitos externos (inflação por exemplo) eliminados, presenciandose neste momento o princípio da atualização monetária. 6) No levantamento de Balanço para apuração do resultado do período base, as contas de: a) custos e despesas são debitadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado; b) receitas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado; c) custos e despesas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado; d) receitas são creditadas em contrapartida de conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados; e) receitas são creditadas e as de despesas e custos são debitadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado. 7) As técnicas de que a Contabilidade se utiliza para alcançar os seus objetivos são: a) escrituração, planejamento, coordenação e controle b) escrituração, balanços, inventários e orçamentos c) contabilização, auditoria, controle e análise de balanços d) auditoria, análise de balanços, planejamento e controle e) auditoria, escrituração, análise de balanços e demonstração Elaborado em 22.01.2011 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Nos termos da Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como a produção de apostilas a partir desta obra, por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos reprográficos, fotocópias ou gravações sem permissão por escrito, dos Autores. A reprodução não autorizada, além das sanções civis (apreensão e indenização), está sujeita as penalidades que trata artigo 184 do Código Penal.
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