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SINDROME DA CAUDA EQUINA

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Trabalho discente efetivo de clínica cirúrgica de animais de companhia.
Daniele Amanda Vicentine.
Referente à síndrome lombossacral estenosante/síndrome da cauda equina a responda os seguintes tópicos:
a) definição:
É um conjunto de sinais neurológicos causados pela compressão de raízes nervosas (denominadas cauda equina) que correm pelo canal espinhal lombossacral, devido à estenose dorsoventral do canal vertebral. (GONÇALVES, 2013).
b) perfil epidemiológico:
Afeta principalmente cães de raças grandes, machos e de meia-idade.. De acordo com BOJRAB (1996), atinge principalmente cães das raças pastos alemão, border collie e labrador retriver. Há relatos de que pode atingir também gatos, embora seja raro. (LAGEDO, et al, 1999).
c) mecanismos etiopatogênicos/fisiopatologia:
De acordo com BRASIL et al. (2006) e GONÇALVES (2013), no geral, a síndrome se dá por lesões na região lombosacral, podendo ter origem ser congênita ou adquirida, e as principais causas são: má formação congênita do canal vertebral, protrusões de disco intervertebral, espondilose, fraturas e luxações vertebrais, discoespondilite e neoplasias de vértebras. 
	
d) sinais clínicos:
A síndrome envolve, em vários graus, os membros pélvicos, bexiga, esfíncter anal e cauda, e os sinais clínicos variam desde flacidez até paralisia dos membros pélvicos. (BOJRAB,1996).
e) métodos diagnósticos:
É baseado nos sinais clínicos, a partir dos quais se realiza exames de imagem como radiografias simples e contrastadas. Os sinais radiográficos comuns são: espondilose deformante ventral e lateral à articulação lombossacra, esclerose das placas vertebrais terminais, estreitamento do disco intervertebral lombossacro, osteoartrose das facetas articulares, deslocamento ventral do sacro em relação à L7, diminuição das dimensões dorsoventrais do canal vertebral lombossacro, discoespondilite, malformações vertebrais, fraturas, neoplasias, protrusão do disco intervertebral, etc. (LAGEDO et al, 1999).
f) protocolos terapêuticos médicos e/ou cirúrgicos:
De acordo com BRASIL, et al (2006) preconiza-se a laminectomia, porém não se descarta o tratamento clínico, baseado em anti-inflamatórios não esteroidais, corticosteroides e acupuntura. 
g) prognóstico:
Segundo BRASIL, et al (2006) e GONÇALVES (2013) o prognóstico dependerá da gravidade das lesões, bem como do tempo decorrido desde o início do aparecimento dos sinais clínicos e do grau de comprometimento neurológico, sendo considerado bom para os animais que não apresentam disfunção urinária e fecal e excelente para animais que tiverem dor como seu único sinal clínico. 
REFERÊNCIAS: 
GONÇALVES, J. dos S. Síndrome da cauda equina em cães, UFRGS, porto alegre, 2013. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/95098/000917572.pdf?sequence=1
BOJRAB, M. J. Técnicas Atuais em Cirurgia de Pequenos Animais. 3. ed. São Paulo: Roca, 1996. p. 591-596.
	BRASIL, F. B. d J.; GIORDANO, P. P.; MARTINS, A;. W. Síndrome da cauda eqüina, etiopatologia. Revisão de literatura (parte I). Boletim de medicina veterinária, vol. 2, n. 2. 2006. Disponível em: http://ferramentas.unipinhal.edu.br/bolmedvet/viewarticle.php?id=17&layout=abstract
SANTOS, T.C. C. dos; VULCANO, L. C.; MAMPRIM, M. J.; MACHADO, V. M. V. Principais afecções da coluna vertebral de cães: estudo retrospectivo (1995-2005). Revista de Veterinária e Zootecnia, v. 13, n. 2 (2006). Disponível em: http://revistas.bvs-vet.org.br/rvz/article/view/16884/17760
LAGEDO C. M. G. TUDURY, E. A.; FARIA, M. L. E. Automutilação devido à compressão da cauda eqüina em três cães e um gato, Ciência Rural, v. 29, n.1, 1999. Disponível em:
 http://www.scielo.br/pdf/%0D/cr/v29n1/a13v29n1.pdf
LECOUTER, R.A., CHILD, G. Moléstias da medula espinal. In: ETTINGER, S.J. Tratado de medicina interna veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Manole, 1992. Cap. 62, p. 655-736.

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