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INTRODUÇÃO asma

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INTRODUÇÃO.
 Sua capacidade de inspirar quando está dormindo ou acordado pode ser afetada por sua via respiratória inferior, ou seja, a área do pulmão. Isso pode ser devido a inúmeros distúrbios nas vias respiratórias inferiores. Para entender o que pode estar afetando a sua capacidade de respirar corretamente, é útil saber o que ocorre na respiração normal.
 Pode parecer simples, mas é importante perceber que a respiração não é algo que temos que lembrar conscientemente de fazer. É um reflexo que é controlado pelas células nervosas do cérebro e da espinha dorsal. O sistema respiratório é constituído por duas partes: as vias respiratórias superior e inferior. A via respiratória inferior é protegida pela caixa torácica, que também contém o coração e os pulmões.
 O que inicia o processo da respiração é, na verdade, o esforço que a pessoa faz para puxar o ar para o seu corpo. Quando a pessoa respira, o ar que penetra pelo nariz é limpo, aquecido e umedecido. Ele então viaja através da garganta até a traqueia e , mais abaixo, até os brônquios, nos pulmões. Conforme expira e inspira , o peito e as costelas se expandem e se contraem para permitir a entrada e saída do ar.
 O ato cotidiano de respirar pode tornar-se muito difícil se você tiver uma doença respiratória que afete os músculos, nervos, reflexos ou órgãos envolvidos na respiração.
DESENVOLVIMENTO
 Asma é um distúrbio pulmonar inflamatório recorrente no qual certos estímulos inflamam as vias respiratórias e fazem com que elas se estreitam temporariamente, o que resulta em dificuldades para respirar. É uma doença crônica em que as vias aéreas ficam inflamadas.
 A asma infantil quadro é mais preocupante, pois suas vias respiratórias tem um calibre menor do que a dos adultos, portanto qualquer inflamação pode ser mais prejudicial e impedir a passagem de ar. Por isso mesmo, a asma infantil costuma causar mais hospitalizações e visitas á emergência do que a asma em adultos. 
Os fatores desencadeantes da asma incluem infecções virais, fumaça, perfumes, pólen, mofo e ácaros.
Sibilos, tosse, falta de ar, aperto no peito e dificuldade para respirar são sintomas da asma.
O diagnóstico toma por base os episódios repetidos de sibilos da criança, um histórico familiar de asma e, algumas vezes, os resultados de exames que medem o funcionamento dos pulmões.
 Muitas crianças que apresentam sibilos na infância não terão asma quando forem mais velhas.
Os sintomas da asma podem ser prevenidos ao se evitar os fatores desencadeantes.
O tratamento inclui broncodilatadores e corticoteroides inalados.
 Embora a asma possa se desenvolver em qualquer idade, ela começa mais frequentemente na infância, especialmente nos primeiros cinco anos de vida. Alguma crianças continuam a sofrer de asma quando atingem a idade adulta. Em outras crianças, a asma se resolve. Algumas vezes, há crianças que os médicos pensavam ter asma mas, na verdade, tinham outro distúrbio que causou sintomas similares.
 A asma s tornou muito mais comum em décadas recentes. Os médicos não estão certos da razão para esse fato, embora existam algumas teorias. Mais de 8,5 das crianças nos Estados Unidos foram diagnosticadas com asma, o que representa um aumento de 100% nas últimas décadas. A taxa sobe para 25% a 40% entre algumas populações de crianças urbanas. A asma é a principal causa de hospitalização de crianças e é o principal quadro clinico crônico causador de absenteísmo escolar.
 A maioria das crianças com asma é capaz de participar das atividades normais da infância, exceto durante as crises. Um número menor de crianças tem asma moderada ou grave e precisa tomar medicamentos preventivos diariamente para poderem praticar esportes e brincar normalmente.
 Por razões desconhecidas, as crianças com asma respondem a determinados estímulos de forma diferente das crianças sem a doença. As crianças com asma podem ter certos genes que as tornam mais suscetíveis a reagirem a certos fatores desencadeantes . A maioria das crianças com asma também tem pais e irmão ou outros parentes com asma, o que é evidencia de que os genes são relevantes na asma. Existem muitos fatores desencadeantes potenciais e a maioria das crianças responde apenas a alguns deles. No entanto, em algumas crianças, não é possível identificar os fatores desencadeantes específicos das crises.
 Todos esses fatores desencadeantes resultam em uma resposta semelhante. Certas células das vias respiratórias liberam substâncias químicas. Essas substâncias provocam inflamação e inchaço das vias respiratórias, o que estimula a contração das células musculares das paredes das vias respiratórias. A estimulação repetida por essas substâncias químicas aumenta a produção de muco nas vias respiratórias, provoca a liberação das células que revestem as referidas vias e a hipertrofia das células musculares das suas paredes.
 Os médicos não compreendem completamente o motivo pelo qual algumas crianças desenvolvem asma, embora reconheçam um certo numero defatores de risco:
Infecçôes virais
Fatores hereditários e pré-natais 
Exposição a alérgenos
 A asma infantil é uma doença que tem seu bojo características genéticas.
Pessoas com casos de alergias na família tem uma predisposição genética para desenvolver quadros alérgicos no geral, e o relacionado ao pulmão é a asma.
 Alergias alimentares podem causar crises de asma infantil. Os alimentos mais comuns associados com sintomas alérgicos são:
Ovos
Leite de vaca
Amendoins
Soja
Trigo
Peixe
Camarão e outros crustáceos
Saladas e frutas frescas.
 Alguns conservantes e aditivos acrescentados dos alimentos industrializados também podem desencadear uma crise de asma.
 
SINTOMAS
 A as infantil tem os mesmo sintomas da asma dos adultos, só que muitas vezes eles são agravados, devido ao calibre menor das vias aéreas das crianças. Entre os sintomas mais comuns da asma infantil encontramos:
Dificuldades em respirar
Tosse frequente
Síbilos e chiado no peito
Respiração encurtada
Congestão no peito
Fadiga constante
Dor no peito, principalmente em crianças menores
Muitas vezes a criança pode sentir dificuldades para acompanhar o ritmo dos amigos em brincadeiras e exercícios 
Alguns sintomas indicam situações de emergência, como:
Lábios e rosto da cor azulada
Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão,durante um ataque de asma
Extrema dificuldade de respirar
Pulsão rápida 
Ansiedade grave devido á deficiência respiratória 
Sudorese
A doença é classificada em quatro categorias gerais: 
 Grau 1- sintomas leves e intermitentes até dois dias por semana e até duas noites por mês, em geral com predomínio dos sintomas no inverno.
 Grau 2- sintomas persistentes e leves mais do que duas vezes por semana, mas não mais do que uma vez em um único dia.
 Grau 3- sintomas persistentes moderados uma vez por dia e mais de uma noite por semana.
 Grau 4- sintomas graves persistentes ao longo do dia na maioria dos dias e frequentemente durante a noite.
 A mortalidade por asma ainda é baixa, mas apresenta uma magnitude presente em diversos países e regiões. Nos países em desenvolvimento, a mortalidade por asma vem aumentando nos últimos 10 anos, correspondendo a 5-10% das mortes por causa respiratória, com elevada proporção de óbitos domiciliares.
TRATAMENTO 
Reduzir a exposição a fatores irritantes
Sair mais e gastar menos tempo em locais com altas quantidades de ácaros,fumos químicos e outras toxinas podem ajudar a controlar os sintomas de asma. Limpar a casa regularmente com produtos naturais, aspirando, difundindo óleos essenciais e usando umidificador também.
Evite condições que desencadeiam ataques
Mudanças de temperatura muito drásticas, umidade, altas temperaturas ou o frio extremo podem tornar os sintomas de asma piores. Para tratar a asma, o paciente deve ter alguns cuidadoscom os ambientes em que vive, evitando pelos de animais, poeira e outros fatores alergênicos que podem desencadear uma crise.
TRATAMENTO ASMA INFANTIL
 Prevenção e controle são a chave para impedir que os ataques de asma infantil comecem. As medicações de uso contínuo servem para minimizar a sensibilidade e a inflamação as quais os brônquios da criança asmáticas estão sujeitos, fazendo com que os pulmões reajam com menos intensidade aos agentes irritantes, como poeira e ácaros.
BRONQUITE INFANTIL
 A bronquite é uma inflamação nos brônquios, a emaranhada rede den canais a qual liga a traqueia aos pulmões.
 A bronquite acontece quando se inflamam os bronquis, uma rede complexa que une a traqueia aos pulmões: subdividindo-se como os ramos de uma arvore, os bronquios vão-se tornando cada vez mais finos até se converterem em fino canais, chamados bronquíolos, nos quais se dá a troca do ar rico em oxigênio pelo dióxido de carbono.
 3.1 SINTOMAS DA BONQUITE
O sintoma mais evidente é a tosse persistente, acompanhada de dificuldade em respirar, um mal estar degeneralizado e, por vezes, febre.
Tem sempre um aspecto cansado, respira com dificuldade e está muito fraca.
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico da bronquite deve ser sempre feito pelo pediatra, porque requer auscultação dos brônquios. Em geral, dá-se um broncospasmos, causado por um estreitamento dos brônquios: a criança respira com dificuldade e tem uma tosse seca e persistente, que por vezes lhe causa vômitos. 
TIPOS DE BRONQUITE
Bronquite aguda
Bronquite prolongada
Bronquite perpétua
TRATAMENTO
 Em geral, se a criança tem dificuldades em respirar, administram-se fármacos broncodilatadores. Se a bronquite é de origem bacteriana, também se prescrevem antibióticos, a ser tomados durante 7-10 dias.
 Em caso de bronquite aguda, deve dar muitos líquidos a beber á criança, para favorecer a fluidificação do muco e ajudá-la a respirar melhor.
 Não deve dar á criança xarope para a tosse por iniciativa própria, uma vez que, no caso da bronquite, a tosse é um mecanismo muito útil de expulsão do muco, a não eliminar.
 Se a bronquite está ligada a uma alergia a ácaros não devem ser utilizados humidificadores, uma vez que os ácaros se reproduzem muito mais rapidamente em ambiente úmidos.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM
Observar a corda pele, mucosas e leitos ungueais
Observar a presença de cianose periférica
Monitorizar frequência/ritmo cardíaco
Elevar cabeceira
Desobstrução ineficaz de vias aéreas relacionado a dor e ao aumento das secreções traquebronquicas.
 PNEUMONIA NA INFÃNCIA
 Pneumonia é uma inflamação nos pulmões, geralmente causada por uma infecção por bactérias, vírus ou fungos. Esta doença pode ocorrer em qualquer idade, mas merece uma preocupação particular na infância e em pessoas com mais de 65 anos, em virtude das características específicas que assume em cada uma dessas faixas etárias. 
 As pneumonias são mais incidentes em crianças, especialmente em bebês, do que em qualquer outra idade. Pacientes com pneumonia são muitas vezes internados e as pneumonias representam 30% das hospitalizações de crianças.
 4.1 CAUSAS DA PNEUMONIA NA INFÃNCIA
 Embora a causa da pneumonia seja principalmente infecciosa, ela também pode ser devida à irritação química decorrente da aspiração de líquido amniótico ou gástrico, da aspiração de corpo estranho ou de migração larvária ou parasitária. O mecanismo mais frequente implicado nas pneumonias bacterianas da infância é a aspiração de bactérias da orofaringe para os pulmões. 
 Os agentes infecciosos podem ser vários, cada um mais ou menos próprios de uma idade específica, cabendo ao médico fazer a primeira suposição. A pneumonia ocorre quando as defesas orgânicas falham ou a carga de agentes infecciosos é tão intensa que as suplanta.
SINAIS E SINTOMA
 Os sintomas mais frequentes da pneumonia são febre, tosse, taquipneia (respiração rápida), sudorese, calafrios, perda de apetite e vômitos. Em crianças muito pequenas nem todos os sintomas são detectáveis devido à dificuldade que elas têm de expressarem sintomas como dores e náuseas, por exemplo.
DIAGNÓSTICO
 A primeira suposição diagnóstica é feita pela observação dos sinais e pelas queixas, se a criança já consegue se expressar. Se a criança é muito pequena ou ainda um bebê deve ser constantemente observada para detecção de sinais e sintomas, como febre, tosse, taquipneia, etc. Em seguida, uma radiografia do tórax ajuda a confirmar ou excluir o diagnóstico e a determinar sua extensão e localização e, indiretamente, a avaliar a gravidade ou a ocorrência de complicações, se houver. Quando necessários são também realizados exames tais como hemograma, glicose, ureia, creatinina, eletrólitos, proteínas totais, pH, gasometria arterial, entre outros. Exames das secreções podem ser realizados para identificar o agente infeccioso.
 Isso pode também ser feito pela hemocultura, aspirado traqueal, exames sorológicos e pesquisa de antígenos urinários.
TRATAMENTO
 O tratamento da pneumonia na infância varia de acordo com sua severidade e o tipo de agente que está causando a doença. Muitas pneumonias na infância podem ser tratadas em casa, mas algumas precisam de hospitalização de três ou quatro dias, pelo menos. Após esse período, na maioria das vezes, o tratamento pode ser completado em casa. Os antibióticos, se for o caso, devem ser escolhidos pelo médico de acordo com a ideia dos agentes etiológicos mais incidentes em cada faixa etária. Eles são capazes de tratar a maioria das formas de pneumonias bacterianas, mas a resistência das bactérias aos antimicrobianos tem aumentado principalmente pelo uso incorreto de medicamentos. Depois de apurada em laboratório a natureza do agente infeccioso e a sua sensibilidade aos diferentes antimicrobianos, o que demora alguns dias, o antibiótico inicial pode ser trocado.
Além da antibioticoterapia, deve-se:
Evitar alimentar excessivamente a criança com desconforto respiratório pela possibilidade de vômitos e aspiração.
Manter a permeabilidade das vias aéreas através da aspiração frequente de secreções e desobstrução nasal.
Promover a hidratação.
Ministrar oxigênio, se necessário.
Fazer fisioterapia respiratória, quando indicada.
Na criança, os cuidados com a hidratação assumem especial importância porque elas se desidratam com mais facilidade que os adultos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sociedade Brasileira de Pneumologia.III Consenso Brasileiro de Asma. J Pneumol 2002; 28:1-28
 Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Experiência de Ensino em Medicina e Enfermagem: Promovendo a Saúde da Criança. Rev Bras Educ Méd 2012; 89-96.
Relação da doença respiratória declarada pelos pais e fatores socioeconômicos e culturais. Rev. paul. pediatria. 2011; 29(3):352-355
. Pneumonia na infância: definição, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução.

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