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Processo Civil II

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9) André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de cumprimento contratual que tem como objeto a prestação de serviços de manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi firmado pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em determinado mês, sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o serviço. Após realizar duas notificações, André optou pelo Poder Judiciário para tentar resolver seu problema. O advogado de André distribuiu a petição inicial com a opção de não realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação de defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e intima as partes envolvidas. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir e proporcionar condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda haver espaço para a conciliação ou mediação? 
R: Sim, consoante interpretação do artigo 359 CPC observa-se ainda que em qualquer tempo poderá ser possível a conciliação.
b) O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e indivisível ? 
R: Significa que em regra a audiência de instrução deve ter começo, meio e fim de forma ininterrupta e apenas ser sindida em caráter excepcional e devidamente justificado vide art. 365 
 1ª Questão Sobre a audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar: 
a) A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe complexidade da causa, nos termos da lei. 
b) A AIJ pode ser adiada em casos especiais. 
c) Finda a instrução, o juiz deve dar a palavra ao advogado do autor e réu, além do Ministério Público, quando for o caso.
 d) Se houver antecipação ou adiamento da audiência os advogados ou sociedade de advogados será intimada. 
2ª Questão A AIJ serve para:
 a) apenas para produzir provas em juízo, pois não pode haver conciliação
b) instruir o juiz, preparando-o para futuramente decidir. 
c) instruir o juiz, mas também pode haver conciliação. 
d) apenas para produzir prova de depoimento pessoal e testemunhal, pois as demais podem ser juntadas aos autos.
10) Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda indenização por danos morais movida por Júlio em face do Mercado Oferta Livre LTDA, a Juíza proferiu sentença onde julgou integralmente procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da sentença, pois ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual na internet, não entendeu o que seriam os termos fundamentação e dispositivo. Júlio também queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto dele. O advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elem entos ou partes obrigatórias: relatório, fundamentação e dispositivo. Questionou autor, por fim, se o juiz poderia alterar o conteúdo da sentença proferida, o que foi afirmado pelo advogado. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio? 
R: Sim. A dúvida de Júlio foi esclarecida quando explica que o dispositivo é que faz coisa julgada nos casos previstos em lei, e ainda os elementos fundamentais da sentença. 
b) O juiz pode alterar o conteúdo da sentença após a sua publicação? Em quais hipóteses? 
R: o artigo 494 CPC dispõe que a sentença pode ser alterada de ofício ou a requerimento da parte para corrigir erro de cálculo ou erro material, e em razão de acolhimento de Embargos de declaração. 
c) O caso acima admite reexame necessário?
R: Não, pois o reexame necessário somente é cabível nas hipóteses em que a fazenda pública é condenada vide art. 496 CPC
 1ª Questão Com relação aos pedidos formulados pelas partes as sentenças podem ser classificadas em:
 a) declaratórias, constitutivas ou condenatórias, segundo a classificação trinária.
 b) declaratórias, mandamentais e constitutivas, segundo a classificação trinária. 
c) mandamentais apenas, pois todas possuem caráter coerctivo e força de lei. d) declamatórias ou não declaratórias, quando julgam procedente ou improcedente o pedido. 
2ª Questão. As sentenças condenatórias de prestação de fazer, não fazer e entregar coisa certa: 
a) já eram previstas no CPC/73, furto de diversas reformas processuais que ocorreram a partir dos anos 1990. 
b) não existiam em nosso ordenamento jurídico.
c) não podem ter solução por meio de mediação ou arbitragem. 
d) já podem ter solução por meio de arbitragem, desde que haja anuência das partes e do Ministério Público.
11) Um espanhol foi condenado em segunda e última instância por um tribunal competente de seu país a pagar a quantia de 50 mil euros por conta de dívidas oriundas de cheques não honrados pelo sistema bancário ou pelo próprio emitente. O caso transitou em julgado e quando foi iniciada a execução, descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, especificamente para Fortaleza, capital do Ceará. O credor consulta seu advogado a respeito da possibilidade de cumprimento da sentença no Brasil, onde está claro o estabelecimento de nova residência e domicilio do espanhol devedor, inclusive com novos negócios em andamento, conforme relatos e documento obtidos pelas redes sociais. O advogado espanhol contrata os serviços do escritório onde você está estagiando para concretizar o direito material de seu cliente. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Quais os requisitos para a homologação de sentença estrangeira no Brasil? 
R: Deve atender aos quesitos processuais do brasil, ter um juiz naturalmente competente e atender os princípios da isonomia, contraditório, ampla defesa, imparcialidade e os direitos aos recursos e meios de impugnação.
b) Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução no Brasil ? 
R: STJ vai homologar e a Justiça Federal vai executar
c) É cabível antecipação de tutela no procedimento de homologação de sentença estrangeira? 
R: Sim, consoante disposição expressa do artigo 962 CPC
 1ª Questão No âmbito da homologação de sentença estrangeira no Brasil é correto afirmar que: 
a) existe novo juízo de mérito, com possibilidade de reversão do direito material.
 b) existe apenas juízo de delibação.
 c) não existe juízo de mérito ou delibação, mas apenas tramitação burocrática para posterior cumprimento na Justiça Federal. 
d) pode haver anulação do julgado, se houver violação de direito pátrio. 
2ª Questão: A respeito da possibilidade de homologação de decisão arbitral do estrangeiro, marque a correta opção: 
a) Não é possível sua homologação, uma vez que o título executivo é extrajudicial. 
b) Não é possível sua homologação sem anuência prévia das partes. 
c) Pode ser homologada de acordo com o CPC.
d) Trata-se de título executivo extrajudicial no Brasil e poder ser homologada.
12) Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a ré não efetuou o pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no centro de Minas Gerais. A ré contestou a demanda alegando que, em verdade, o imóvel estava em comodato razão pela qual não cabe o pedido de despejo. O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão prejudicial concluindo pela inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do comodato. Ao final o juiz julgou improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que inexiste contrato de locação que ampare sua pretensão. Ao saber da decisão Laila comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode promover nova ação de despejo com novos fundamentos. O advogado afirma que infelizmente a solução da questão prejudicial na fundamentação não faz coisa julgada, podendo a autora propor nova ação no futuro, conforme interpretação do art. 504 do CPC. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a) Está correta a orientação do advogado?
R: Não. A orientação do causídicoestá equivocada pois de acordo com o art. 503 do CPC, a coisa julgada agora já pode abranger também a questão declaratória.
 b) No caso acima ocorre coisa julgada material e formal?
R: Sim, consoante art. 502 a 508 CPC 
c) A coisa julgada, no presente caso, afetará terceiros que não participaram da relação processual?
R: Em regra a coisa julgada somente incide sobre as partes do processo vide art. 506 
Questões objetivas 1ª Questão Existe coisa julgada material em sede de ação civil pública( Lei 7347/85) 
a) Sim. Trata-se de ação de conhecimento que poderá ou não ter o direito material apreciado. 
b) Não, pois a coisa julgada aqui no caos procedência teria uma amplitude muito grande. 
c) Sim, mas apenas no caso de improcedência do pedido. 
d) Não, seja com procedência ou improcedência do pedido autoral. 
2ª Questão A coisa julgada é oponível: 
a) em sede de contestação, em matéria preliminar, sob pena de preclusão.
 b) em sede mandado de segurança apenas, pois viola-se direito liquido e certo. 
c) em todo e qual momento ou fase processual, sendo certo que deve ser alegado na primeira hora em que parte fala nos autos, sob pena de ulterior responsabilização das custas e outros danos processuais. 
d) apenas no âmbito dos tribunais, sendo vedada sua alegação em 1ª instância.

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