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Direitos Humanos

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BREVES EXPOSIÇÕES SOBRE OS DIREITOS HUMANOS 
 
 
 
 
Kelen Campos Benito
1
 
 
Bruno Souza Garcia
2
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: O presente trabalho tem por finalidade discutir os Direitos Humanos que são os Direitos 
Fundamentais do homem. Bem como sua origem, evolução e antecedentes que mostram a 
importância desses Direitos que recebiam uma proteção desde os tempos mais antigos até os tempos 
modernos. Bem como todos os esforços para garanti-los, como a Declaração da Virgínia e da ONU, 
até mesmo a proteção garantida pela Constituição Federal vigente, onde mesmo com toda a proteção 
ocorrem violações a esses Direitos. 
 
 
Palavras-Chaves: Direitos Humanos, Direitos Fundamentais, Declaração Universal dos Direitos 
Humanos. 
 
 
 
Sumário: 1) Introdução, 2) Conceito, 3) Origem Histórica, 3.1) Evolução Histórica, 3.2) 
Antecedentes Remotos, 4) História e Atualidade dos Direitos Humanos, 5) Violação dos 
Direitos Humanos, 6) Conclusão, 7) Bibliografia. 
 
 
 
1) Introdução. 
 
O presente trabalho realizado com base em pesquisa bibliográfica, tem por objetivo discutir 
os Direitos Humanos e o que são estes Direitos e como são considerados pela humanidade. O 
primeiro capítulo descreve um conceito sobre o que são os Direitos Humanos. O segundo 
capítulo trata da origem histórica, bem como a evolução e antecedentes remotos dos Direitos 
 
1
 Graduada no curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Email: kelencb@yahoo.com.br 
2
 Graduado no curso de História-Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), mestrando em 
Ciências Sociais Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e graduando do 6º ano do curso de Direito da 
Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Email: br.sgarcia@hotmail.com 
Humanos. O terceiro capítulo aborda a violação desses Direitos, bem como as maneiras para 
protegê-los. 
 
2) Conceito. 
 
 Direitos Humanos são os direitos do homem, que visam a resguardar a solidariedade, a 
igualdade, a fraternidade, a liberdade, a dignidade da pessoa humana. São necessários em todas 
as Constituições, consagrando, assim, o respeito à dignidade humana e garantindo o 
desenvolvimento da personalidade humana. 
Tem esses direitos uma idéia política baseando-se na moral e estão relacionados com os 
conceitos de justiça, igualdade e democracia. É o que deveria ocorrer entre os membros de 
qualquer sociedade e entre os indivíduos e Estados, que essas sociedades tem o dever de garantir. 
Segundo o Site www.cotianet.com.br: 
“O conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano tem por finalidade 
básica o respeito à sua dignidade, por meio de sua proteção contra o arbítrio do poder estatal e o 
estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana.”3 
Podemos considerar os Direitos Humanos como fundamentais porque, sem eles, a pessoa 
não e capaz de se desenvolver e participar da vida. Alguns exemplos desses Direitos são: o direito 
à vida, à alimentação, a saúde, a moradia, a educação, o direito ao afeto e a livre expressão da 
sexualidade. 
Nenhum Direito e mais importante que outro. Para o pleno exercício da cidadania, e preciso 
a garantia conjunta desses Direitos, sendo que, cada cidadão deve ter seu direito garantido. 
A vida em sociedade só e possível graças ao respeito aos Direitos Humanos, sem 
discriminação de classe social, cultura, religião, raça, etnia, orientação sexual. A igualdade só e 
possível se forem respeitadas as diferenças. 
 
3) Origem Histórica. 
 
A idéia de Direitos Humanos tem origem no conceito filosófico de Direitos Naturais, 
alguns dizem que não há diferença entre Direitos Humanos e Direitos Naturais, enquanto que 
 
3
 www.cotianet.com.br, p.2 
outros argumentam que e necessário manter as idéias separadas. Considera-se que tenham sua 
origem na cultura ocidental moderna, mas também outras posturas. 
Existem aqueles que afirmam que há visões de dignidade humana em todas as culturas, 
fazendo referência na Carta de Mandén, de 1222, Declaração Fundacional do Império de Malí. 
Há também os que consideram que o Ocidente não criou a idéia de Direitos Humanos. 
Entre estas duas posturas há uma gama de posições intermediarias. Muitas declarações de 
Direitos Humanos emitidos por organizações internacionais regionais aumentam ou diminuem o 
aspecto cultural e dão mais importância a alguns Direitos que outros de acordo com sua trajetória 
histórica. Como exemplo temos: a Carta Africana de Direitos Humanos e de Povos de 1981, que 
continha princípios da Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948. Posteriormente foi 
feita a Declaração de Bangkok, de 23 de abril de 1993, e de Cairo, de 5 de agosto de 1990. 
A visão Ocidental capitalista dos Direitos Humanos, centrados nos Direitos Civis e 
Políticos, teve uma oposição no período de Guerra Fria, pois se destacou no centro das Nações 
Unidas, ao do bloco Socialista, que dava preferência aos Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais e a satisfação das necessidades elementares. 
 
3.1) Evolução Histórica. 
 
Muitos consideraram que não se pode falar de Direitos Humanos até a modernidade do 
Ocidente.Os Direitos Humanos de acordo com a idéia de Direitos do Homem apareceu pela 
primeira vez durante a luta burguesa contra o sistema do antigo regime. Sendo que, outros 
autores consideram que os Direitos Humanos têm suas raízes no mundo clássico; também no 
cristianismo da dignidade moral do homem enquanto pessoa. 
 
3.2) Antecedentes Remotos. 
 
Um dos documentos mais antigos dos Direitos Humanos e o Cilindro de Ciro, que contêm 
uma Declaração do Rei Persa. Foi descoberto em 1979, sendo traduzido pela ONU em 1971 a 
todos seus idiomas oficiais destacar também Hammurabi, que data do século XVIII ac. No 
Cilindro de Ciro era declarada a liberdade de religião e abolição da escravatura. Tem seu valor 
por seu sentido humanista e foi considerado com a primeira Declaração de Direitos Humanos. 
Posteriormente, a Carta Magna da Inglaterra, de 1215, e a Carta de Mandén, de 1222, têm-
se associado também aos Direitos Humanos. Na Roma antiga também havia o conceito de 
Direitos Humanos na cidadania romana a todos romanos. 
A primeira vez que se discutiu o assunto na Europa foi com a conquista da América no 
século XVI pelos espanhóis, pois os Direitos Humanos foram bastante debatidos. Na Inglaterra 
também a burguesia conseguiu satisfazer suas exigências contra os abusos do Rei, proclamando a 
Lei de Hábeas Corpus em 1079 e em 1689 o parlamento impôs a Carta de Direitos (ou Decreto de 
Direitos). 
A Declaração dos Direitos da Virgínia de 12 de junho de 1776, escrita por George de 
Mason e proclamada pela Convenção da Virgínia, foi a primeira Declaração dos Direitos 
Humanos da época moderna e que influenciou Thomas Jéferson na Declaração de Direitos 
Humanos que existe na Declaração de Independência dos EUA de 4 de julho de 1776, assim 
como teve influência também na Assembléia Nacional Francesa, a Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão de 1789 que definia o direito individual e coletivo das pessoas. 
No século seguinte com as lutas operárias, surgiram novos Direitos que pretendiam dar 
solução a determinados problemas sociais através da intervenção do Estado. Houve nessa época a 
Revolução Russa e a Revolução Mexicana. 
Com o movimento da Organização das Nações Unidas em 1945, o conceito de Direitos 
Humanos se universalizou, tendo grande importância internacionalmente. Em 10 de dezembro de 
1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada pela AssembléiaGeral das Nações Unidas, como resposta aos horrores da Segunda Guerra Mundial. Vários 
Tratados Internacionais foram aprovados, dentre os quais temos os Direitos de 1966 sendo 
criados também vários dispositivos para promovê-los e garanti-los. 
 
4) Historia e Atualidade dos Direitos Humanos. 
 
O marco temporal e a modernidade, o período que inicia com as grandes descobertas 
geográficas dos séculos XVI até a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948. 
A reconstrução da historia do homem menos unilateral e simplista do que aparece nos 
manuais de história de Direitos Humanos, os quais iniciam com a Magna Carta da Inglaterra do 
século XIII e também com a Revolução Gloriosa Inglesa do século XII, até a Revolução 
Americana e Francesa do século XVIII, finalizando com a Declaração Universal das Nações 
Unidas do século XX. Foi na Europa e no Ocidente, embora com contradições que se iniciou a 
noção de Direitos Humanos, que e estendido a toda humanidade como modelo a ser seguido. 
Na constituição da história dos Direitos Humanos, podemos identificar a confluência de 
várias correntes de pensamento me de ação dentre as principais: o Liberalismo, o Socialismo e o 
Cristianismo Social. 
A opinião que o Ocidente traz e de que a doutrina dos Direitos Humanos e uma aquisição 
da modernidade do pensamento liberal, projetando-a para com o resto do mundo. A teoria dos 
Direitos Naturais que rompe com a tradição do Direito Natural Antigo, a partir do filosofo inglês 
Thomas Hobbes, no século XVII e o Jusnaturalismo Moderno. 
Primeira Doutrina Liberdade: 
O Estado nasce da associação dos indivíduos livres para proteger e garantir a realização dos 
Direitos do Homem, que não nascem com o Estado, mas que ele tem o dever de protegê-lo. Para 
Hobbes trata-se do Direito à vida, para Locke do Direito a propriedade e para Kant do direito a 
liberdade. 
Tais doutrinas surgiram nos séculos XVII e XVIII, com a ascensão da burguesia que 
reivindicava maior liberdade de ação e representação política frente a nobreza e o clero. 
Inspirando, assim, os movimentos revolucionários. O Jusnaturalismo moderno, através dos 
iluministas, teve importante influência sobre as Revoluções Liberais dos séculos XVII e XVIII: 
A Declaração de Direitos (Bil of Rights) de 1668 da assim chamada Revolução Gloriosa 
que concluiu o período da Revolução Inglesa, iniciado em 1640, levando a formação de uma 
monarquia parlamentar. 
A declaração dos direitos (Bill of rights) do Estado da Virgínia de 177, que foi a base da 
Declaração da Independência dos EUA (em particular nos primeiros 10 emendamentos de1791) 
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa de 1789 que 
foi o Atestado de Óbito do Ancien regime e abriu caminho para a Proclamação da República. 
Segundo o Site: www.espdh.hpg.ig.com.br: 
„Os direitos da tradição liberal têm o seu núcleo central nos assim chamados “direitos de 
liberdade”, que são fundamentalmente os direitos do indivíduo (burguês) à liberdade, à 
propriedade, à segurança. O Estado limita-se a garantia dos direitos individuais através da lei sem 
intervir ativamente na sua promoção. Por isto, estes direitos são chamados de “direitos de 
liberdade negativa, porque tem como objetivo a não intervenção do Estado na esfera dos 
direitos individuais”. 4 
Segunda Doutrina Igualdade: 
Os movimentos revolucionários de 1948 foram um acontecimento chave na história dos 
Direitos Humanos, porque conseguem dar um conceito de Direitos Socais acolhido na 
Constituição Francesa, ainda que incipiente e dúbio. Nas Declarações posteriores a de 1979, e 
que constituem o preâmbulo das Constituições do período revolucionário e que surgem os 
primeiros Direitos Sociais como: assistência pública aos pobres e necessitados, ao trabalho, a 
educação, direitos que não tiveram maiores conseqüências na época, mas que reaparecerão com 
maior ênfase na Constituição Francesa de 1848. 
Foi graças às lutas do movimento operário e popular que os Direitos Sociais, sobretudo 
após a Segunda Guerra Mundial, começaram a serem postos nas Constituições e postos em 
prática.E oportuno constar que o processo não foi tão simples como parece, pois, na verdade, 
nunca foi tão fácil colocar em prática os Direitos de igualdade e liberdade. 
Nos países Socialistas eles foram restringidos e até eliminados, alguns dos Direitos Civis e 
Políticos Individuais, e também os países de dominação colonial ou neocolonial continuaram 
excluídos com o avanço desses Direitos. 
Terceira Doutrina Fraternidade: 
 A doutrina moderna dos Direitos Humanos considera-o como uma secularização, ou seja, 
uma tradução em termos não religiosos, leigos e racionalistas dos princípios fundamentais da 
antropologia teológica cristã que conferia ao homem uma intrínseca dignidade enquanto criado a 
imagem e semelhança de Deus. 
Foi assim que se deu a inscrição da Igreja Católica ainda que tardiamente, no movimento 
mundial pela promoção e tutela dos Direitos Humanos e um exemplo disso é a Declaração para 
Ética Mundial, promovida pelo parlamento das religiões mundiais em Chicago em 1993. 
A Declaração Universal da ONU de 1948. 
Segundo o Site: www.pt.wikipedia.org/wiki/Direitos- humanos: 
“A Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas 
afirma:” Todos seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de 
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade 
”.5
 
 
4
 www.espdh.hpg.ig.com.br, p.3 
Foi após a experiência das duas Guerras Mundiais que os líderes políticos das grandes 
potências criaram em 26 de junho de 1945, em são Francisco, a ONU. Um de seus primeiros atos 
da Assembléia Geral das Nações Unidas foi a proclamação, em 10 de dezembro de 1948, de uma 
Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo primeiro artigo traz: 
A intenção dos credores foi reunir em uma única formulação as três palavras de ordem da 
Revolução Francesa de 1789: liberdade, igualdade e fraternidade, reafirmando, dessa forma, o 
conjunto de Direitos da Revolução Burguesa, também os Direitos de tradição socialista, do 
cristianismo social e aos Direitos culturais. 
A Declaração Universal foi proclamada em plena vigência dos regimes coloniais, sendo 
que as velhas metrópoles colonialistas continuaram tentando reprimir qualquer direito de 
liberdade, só se rendendo quando derrotados por quem lutava por esses Direitos. 
A partir da Declaração a quantidade de direitos se desenvolveu a partir de três tendências: 
universalização, com a adesão de um número maior de países; multiplicação, aumentando o 
número de direitos defendidos e diversificação, definição de quem eram os sujeitos de direito. 
Esse processo deu origem a novas gerações de Direitos: 
A primeira geração inclui os Direitos Civis e Políticos como os direitos a vida, a liberdade, 
a propriedade, a segurança pública, a proibição a escravidão, a tortura, a igualdade perante a lei, 
etc. 
A segunda geração inclui os Direitos econômicos, sociais e culturais: o direito a seguridade 
social, ao trabalho e segurança no mesmo, etc. 
A terceira geração inclui os Direitos a uma nova ordem internacional como o direito a uma 
ordem social e internacional e a quarta geração e uma categoria nova de direitos ainda em 
discussão e que se refere aos Direitos das gerações futuras que criam uma obrigação de deixar o 
mundo em que vivem melhores. 
Dimensão Ética: a Declaração afirma que todas as pessoas nascem livres e iguais, isto 
mostra o caráter natural desses Direitos que são inerentes a natureza de cada ser humano, 
reconhecendo sua dignidade. 
Dimensão Jurídica: quando os DireitosHumanos passam a serem abordados em Protocolos 
e Tratados eles se tornam parte do Direito Internacional. Deixam de ser orientações 
 Éticas ou de Direito Natural para se tornarem um conjunto de Direitos posteriores. 
 
5
 www.pt.wikipedia.org/wiki/Direitos-humanos,p.1 
Dimensão política: o Estado assume um compromisso de ser o promotor do conjunto dos 
Direitos Fundamentais. Nesse sentido, o Programa Nacional de Direitos Humanos do Governo 
Federal constitui um avanço, fazendo com que os Direitos Humanos se tornem parte das políticas 
públicas. 
Dimensão Econômica: Sem um mínimo de necessidades humanas básicas, isto é, sem a 
realização dos Direitos econômicos sociais, não é possível os exercícios Civis e Políticos. 
Dimensão Social: A sociedade tem um papel importante na luta pela efetivação dos 
Direitos, através dos movimentos sociais. 
Dimensão Cultural: é preciso que os Direitos Humanos encontrem um respaldo na cultura, 
na história, na tradição, nos costumes de um povo e se tornem parte de sua identidade cultural. 
Dimensão Educativa: a educação para cidadania constitui uma das dimensões 
fundamentais para a efetivação dos Direitos. 
Isso mostra o caráter complexo dos Direitos Humanos, que implicam um conjunto de 
dimensões que devem estar interligadas, pois os Direitos Humanos são indivisíveis e 
indissolúveis. 
Direitos Humanos: Universais ou Ocidentais? 
O caráter contraditório da afirmação histórica dos Direitos Humanos questiona a pretensão 
da consciência européia e ocidental de se considerar como o lugar histórico por excelência da 
emancipação universal e mostra o lado exclusivo e violento que sempre esteve presente durante 
toda a história moderna até o presente. 
A questão é complexa. Por um lado, apesar de ter surgido no Ocidente, a doutrina dos 
Direitos Humanos está se espalhando a nível planetário. Isso pode ser medido não só pela 
assinatura de documentos internacionais por quase todo o mundo, mas pelo surgimento de um 
movimento não governamental de promoção dos Direitos Humanos. 
Por outro lado, o respeito aos Direitos Humanos está longe de ser algo universal e aceito 
em todas as culturas e civilizações e por isso, a questão da universalidade dos Direitos Humanos 
permanece um dos problemas abertos do ponto de vista teórico e prático. 
Apesar da retórica oficial, a grande parte da humanidade continua, como sempre foi, 
excluída dos Direitos Humanos mínimos e fundamentais e a situação tende a se agravar 
continuamente. 
A questão dos Direitos Humanos, hoje, aponta para um espaço de utopia, funciona como 
uma idéia reguladora, um horizonte que não poderá ser alcançado porque está mais além, e sem o 
qual não saberíamos para onde ir. 
5) Violação dos Direitos Humanos. 
O marco da transição democrática dos Direitos Humanos no Brasil é a constituição de 
1988.A violação dos Direitos Humanos atinge muito mais aqueles que são excluídos socialmente 
ou pertencem a minorias étnicas, religiosas ou sexuais. 
Extermínio: a questão da proteção da vida humana ganha relevância, sobre o ponto de 
vista dos Direitos Humanos. 
Tortura: no plano dos Tratados Internacionais, o Brasil ratificou a Convenção 
Internacional contra a Tortura em 28 de setembro de 1989. 
Racismo: o Brasil é signatário da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as 
formas de Discriminação Racial. 
Discriminação Contra a Mulher: o marco inicial do processo de incorporação do Direito 
Internacional dos Direitos Humanos pelo Direito Brasileiro foi à ratificação, 1° de fevereiro de 
1984, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher. 
Instituições engajadas no combate a violação dos Direitos Humanos. Não há instituição que 
garanta tais Direitos com mais presteza, eficácia e freqüência do que a polícia, uma vez que os 
principais violadores dos Direitos Fundamentais são os cidadãos que praticam as infrações 
penais, as quais, justamente, são violações ao direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança 
e a propriedade. 
 
6) Conclusão. 
 
 Pode-se concluir que os Direitos Humanos são os Direitos que visam a resguardar a 
dignidade da pessoa humana. Pôde-se observar pela sua origem histórica que a preocupação com 
a proteção desses Direitos não é somente atual, mas também no tempo antigo já era motivo de 
preocupação a proteção desses Direitos. Devido a sua importância mais recentemente têm-se 
incluído esses Direitos nos Tratados assinados internacionalmente e eles foram incluídos nas 
Constituições Federais de diversos países. 
 
7) Bibliografia. 
 
www.cotianet.com.br 
www.dhnet.org.br 
www.espdh.hpg.ig.com.br 
www.pt.wikipedia.org/wiki/Direitos- humanos

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