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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA DISCIPLINA: FARMACODINAMICA II FARMACOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR parte II Profª. Dra. Andréa Cristina Apolinário da Silva ANTIARRÍTMICOS Substâncias capazes de reverter ou prevenir as arritmias cardíacas NAS CÉLULAS CARDÍACAS, INTERFERINDO COM A AÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES OU MODIFICANDO SUAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE MODO A CORRIGIR ALTERAÇÕES DE AUTOMATISMO CONDUTIBILIDADE NAS ARRITMIAS ESTÃO ENVOLVIDAS O TECIDO NODAL E O TECIDO CONDUTOR. Principais propriedades do Coração Inotropismo Lusitropismo O coração apresenta 5 propriedades fundamentais: (3) eletrofisiológicas Batmotropismo Cronotropismo Dromotropismo (2) mecânicas Batmotropismo = excitabilidade Capacidade que tem o miocárdio de reagir quando estimulado, reação esta que se estende por todo o órgão; PROPIEDADES BÁSICAS DO MIOCÁRDIO: Dromotropismo = condutibilidade Condução do processo de ativação elétrica por todo o miocárdio, numa seqüência sistematicamente estabelecida, à qual se segue a contração do coração como um todo; CRONOTROPISMO = automaticidade Capacidade de o coração gerar seus próprios estímulos elétricos, independentemente de influências extrínsecas ao órgão INOTROPISMO = contratilidade É a propriedade que tem o coração de se contrair ativamente como um todo único, uma vez estimulada toda a sua musculatura, o que resulta no fenômeno da contração sistólica PROPIEDADES BÁSICAS DO MIOCÁRDIO LUSINOTROPISMO = distensibilidade capacidade de relaxamento global que tem o coração uma vez cessada sua contração. Corresponde ao que denominamos fase de relaxamento diastólico Rítmo Cardíaco Normal Rítmo sinusal O impulso se origina em células especializadas que formam o nódulo sino atrial; Automaticidade intrínseca que gera potenciais de ação espontaneamente; o potencial de ação se propaga por todo o coração (sincício funcional); Em condições normais: O miocárdio não dispara potencial de ação espontaneamente. Sua frequência é dependente de áreas com despolarização mais rápida. Em algumas situações patológicas… Algumas áreas podem disparar potencial de ação espontaneamente (foco ectópico). FASES DO POTENCIAL AÇÃO CARDÍACO FASE O = DESPOLARIZAÇÃO RÁPIDA (gNa+). O POTENCIAL ATINGE VALORES POSITIVOS NA ORDEM DE +20mv. (INATIVA CANAIS DE SÓDIO) FASE 1 = REPOLARIZAÇÃO PARCIAL DECORRENTE DA INATIVAÇÃO DOS CANAIS DE SÓDIO, CANAIS DE K+ ABRE E FECHAM RAPIDAMENTE FASE 2 = “PLATEAU” (COMPONENTE LENTO) SE DEVE A ENTRADA gCa++ E SAÍDA DA gK+ FASE 3 = REPOLARIZAÇÃO COMPLETA. SE DEVE A RÁPIDA SAÍDA DE POTÁSSIO (gK+) E INATIVAÇÃO DOS CANAIS DE CÁLCIO FASE 4 = DIÁSTOLE ELÉTRICA A QUAL OCORRE REATIVAÇÃO DOS CANAIS DE SÓDIO E CÁLCIO. A FIBRA RECUPERA SUA EXCITABILIDADE CONDUTÂNCIA IÔNICA NO POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO FISIOPATOLOGIA DS ARRITMIAS ARRITMIAS PODEM SER DEFINIDAS COMO DISTÚRBIOS DE FREQUÊNCIA DE RÍTMO DA ORDEM DE ATIVAÇÃO DAS CÂMARAS CARDÍACAS AS ARRITMIAS CARDÍACAS DECORREM DE: 1. ALTERAÇÕES DE AUTOMATISMO 2. ALTERAÇÕES DE CONDUTIBILIDADE 3. ALTERAÇÕES SIMULTÂNEAS DE AUTOMATISMO E DE CONDUTIBILIDADE PRINCIPAIS ARRITMIAS 1. BRADIARRITMIAS - bradicardia sinusal após Infarto do Miocárdio 2. TAQUIARRITMIAS - fibrilação atrial (ARRITIMIA QUE NÃO SE ORIGINA NO NSA) - taquicardia supraventricular paroxística (INÍCIO SÚBITO) - contrações ventriculares prematuras (EXTRASISTOLES) - taquicardia e fibrilação ventricular Principais Fatores Geradores de Alteração do Ritmo Cardíaco 1. Aumento da atividade do sistema de regulação: - Exercícios extenuantes, stress, emoção; 2. Hipoxia: - doença pulmonar crônica - insuficiência cardíaca congestiva 3. Distúrbios eletrolíticos e do equilíbrio ácido- básico: hiper e hipocalemia uremia CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DAS ARRITMIAS CARDÍACAS Nenhuma Sintomatologia adversa afeta a qualidade de vida Sincope (injúrias) Morte súbita Deve contribuir ou causar: acidentes vascular cerebral (AVC) Insuficiência Cardíaca congestiva (ICC) Isquemia miocárdica ou infarto Choque cardiogênico 1. OS ANTIARRÍTMICOS ESTÃO ENTRE AS DROGAS MAIS PERIGOSAS UTILIZADAS NA CLÍNICA 2. A CONDUTA MAIS APROPRIADAS QUASE SEMPRE NÃO É FARMACOLÓGICA - NAS BRADIARRITMIAS : CONSIDERAR MARCAPASSO - NAS TAQUIARRITMIAS: CONSIDERAR CARDIOVERSÃO EVITAR SOBRETUDO “COQUETÉIS” DE DROGAS PRINCÍPIOS GERAIS NO MANEJO DOS ANTIARRÍTMICOS POTENCIAL DE MARCA PASSO (FASE 4) DESPOLARIZAÇÃO RÁPIDA (FASE 0) PLATÔ (FASE 2) REPOLARIZAÇÃO (FASE 3) CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4 CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS ANTIARRITIMICOS DROGAS ANTIARRITIMICAS CLASSE I : ATUAM SOBRE O COMPONENTE RÁPIDO DO PA CARDÍACO (BLOQUEADORES DE gNa+) QUINIDINA E PROCAINAMIDA LIDOCAINA – DEFENIL-HIDANTONINA(FENITOINA) CLASSE II: BETA BLOQUEADORES (PROPRANOLOL E OUTROS) CLASSE III: DROGAS QUE PROLONGAM A DURAÇÃO DO PA CARDÍACO BLOQUEDORES DE CANAIS DE K AMIODARONA BRETÍLIO CLASSE IV: MEDICAMENTOS QUE BLOQUEIAM O COMPONENTE LENTO DO POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO (BLOQ. DE CANAIS DE Ca++) VERAPAMIL DILTIAZEN CLASSE I – BLOQUEADORES CANAIS DE Na+ BLOQUEADORES DOS CANAIS DE SÓDIO CLASSE I 3. COMO BLOQUEIAM A PROPAGAÇÃO DOS POT. AÇÃO EM MUITOS TECIDOS EXCITÁVEIS COMPORTAM-SE COMO OS ANEST. LOCAIS. EXERCEM UMA AÇÃO ESTABILIZANTE DE MEMBRANA 1. MECANISMO DE AÇÃO - BLOQUEIA OS CANAIS DE SÓDIO - COMO OS CANAIS DE SÓDIO PODEM ESTAR ABERTOS – REFRATÁRIOS E EM REPOUSO OS ANTIARRÍTMICOS ATUAM MELHOR QUANDO OS CANAIS ESTÃO ATIVOS ISTO É ABERTOS - QUANTO MAIS FREQUENTEMENTE OS CANAIS ESTIVEREM ABERTOS MAIOR O GRAU DE BLOQUEIO PRODUZIDO. 2. COMO EFEITO PRINCIPAL TEMOS UMA REDUÇÃO DA VELOCIDADE DE DESPOLARIZAÇÃO DURANTE A FASE 0 DO POT. DE AÇÃO LIDOCAÍNA SEUS EFEITOS ADVERSOS MAIS IMPORTANETES DIZEM RESPEITO A SUAS AÇÕES NO SNC ( > 5 ug/ml ) PARESTESIAS PERIORAL FALA PASTOSA CONFUSÃO SONOLÊNCIA 1. COMO ANTIAARÍTMICO É EMPREGADA POR VIA EV PARA TRATAR OU PREVINIR ARRITMIAS VENTRICULARES PÓS INFARTO DO MIOCÁRDIO 2. É QUASE INTEIRAMENTE METABOLIZADA PELO FÍGADO 3. POR SOFRER EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM NÃO É EMPREGADA POR VIA ORAL FENITOINA SEU EMPREGO CLÍNICO COMO ANTIARRÍTMICO ESTÁ OBSOLETO l AINDA HOJE É EMPREGADA COMO ANTIEPILÉTICO Propranolol Esmolol - Metoprolol – beta 1 seletivo Atenolol Classe II – BETABLOQUEADORES MECANISMO DE AÇÃO ANTAGONISMO COMPETITIVO -Bloqueador USADOS NA TAQUICARDIA CAUSADA POR AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA; USADOS NAS PALPITAÇÕES (FLUTTER), FIBRILAÇÃO ATRIAL -BLOQUEADOR () Automaticidade relacionada ao NSA () Responsividade do tecido isquêmico () conduçãoatrioventricular CLASSE III: BLOQUEADORES DE K+ Amiodarona 1. INTERFERE NA REPOLARIZAÇÃO (Retardo na repolarização) 2. Bloqueia canais de sódio (estado inativo) 3. Muito efetivo nos tecidos isquêmicos 4. Não compatível com beta bloqueadores 5. Não compatível com bloqueadores de canais de cálcio 6. Não compatível com bloqueadores alfa não competitivos INIBEM A SAÍDA DE POTÁSSIO DA CÉLULA, PRINCIPALMENTE NO TRANSCURSO DA FASE 3 E PROLONGA A DURAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO RASH CUTÂNEO FOTOSSENSÍVEL (PRODUZ COR CINZA- AZULADA NA PELE) SEVERA FIBROSE PULMONAR (LENTA E IRREVERSÍVEL) DISFUNÇÃO HEPÁTICA (PODE SER IRREVERSÍVEL) GI: CONSTIPAÇÃO (20%) DISFUNÇÃO TIREOIDEANA (5%) – POSSUIE ELEVADAS TAXAS DE IODO NA SUA FORMA FARMACÊUTICA LIGA-SE INTENSAMENTE NOS TECIDOS -TAXA DE ELIMINAÇÃO LENTA (t1/2 PROLONGADO 10-100 DIAS) MONITORAR ELETRÓLITOS PLASMÁTICOS PARA PREVENIR TORSADES DE POINTES EFEITOS ADVERSOS CLASSE IV - VERAPAMIL E DILTIAZEN Antagonistas dos canais de Ca++(tipo L ) voltagem dependentes Diminuem a condução atrioventricular Aumenta o período refratário efetivo Aumenta o intervalo PR Relaxa o músculo liso arteriolar e dos vasos coronarianos Produz um efeito inotrópico negativo Classe farmacológica: glicosídeo carditônico Inibe ATPase sódio potássio dependente Permite maior oferta de cálcio para contração Monitorar os níveis de potásio, os níveis da droga e para a toxicidade Digoxina Automaticidade: frequência de disparo do NSA (vagomimetico) Responsividade: principalmente nas doses tóxicas TRATAMENTO DA ARRITMIAS CAUSADAS POR TOXICIDADE DE DIGOXINA DISCONTINUAR INGESTÃO DE K (monitorar os níveis plasmáticos) LIDOCAINA FENITOINA Fab FRAGMENTOS PARA DIGOXINA CLASSE V - ADENOSINA PRODUZ EFEITOS INIBITÓRIOS SOBRE ATIVIDADE CARDÍACA DIMINUI A FREQUÊNCIA DE DISPAROS DO NSA E DIMINUI A CONDUÇÃO AV (efeito vagomimético) PARA CONVERTER TAQUICADIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA PARA RÍTMO SINUSAL APRESENTA MEIA VIDA MUITO CURTA SÓ É USADA POR VIA EV MÍNIMAS REAÇÕES ADVERSAS PODE CAUSAR ASSISTOLIA POR POUCOS SEGUNDOS RUBOR (20%) RESPIRAÇÃO “CURTA” (broncoespasmo) CEFALÉIA HIPOTENSÃO NÁUSEAS PARESTESIAS EFEITO ADVERSO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Conceito “A ICC é uma alteração progressiva complexa na qual o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do organismo.” Sintomas: dispnéia, fadiga e retenção de líquidos INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Epidemiologia O maior problema de saúde dos EUA. Em torno de 5 milhões de pessoas tem ICC 500.000 novos casos a cada ano 300.000 pessoas morrem por ano devido a ICC ou devido a contribuição dessa patologia 6% a 10% das pessoas com 65 anos ou mais possuem ICC American College of Cardiology/American Heart Association - Guidelines for the Evaluation and Management of Chronic Heart Failure in the Adult, 2001 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Origem Problemas primários – miocardiopatias Aterosclerose Cardiopatia valvar HAS Eventos agudos Harrison - 15ª Ed. 2002 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Causas precipitantes Infecções Anemia Tireotoxicose Gestação Arritmias Miocardites Endocardite infecciosa Excessos físicos, dietéticos, líquidos, ambientais e emocionais HAS IAM Embolia Pulmonar Harrison - 15ª Ed. 2002 IC esquerda e direita Sintomas retrógrados Sintomas anterógrados IC esquerda Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva Oligúria Nictúria Fadiga, astenia Dispnéia, ortopnéia, Dispnéia paroxística noturna, Respiração de Cheyne – Stokes, Edema agudo Porto – 4ª Ed. 2001 Harrison - 15ª Ed. 2002 IC Direita Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade Estase jugular (vídeo) Hepatomegalia, dor , pulsátil e esplenomegalia (Refluxo hepatojugular) Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva Nictúria Fadiga, astenia Derrames Cavitários Edema em MMII Cianose Porto – 4ª Ed. 2001 Harrison - 15ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC FARMACOLOGIA DA ICC Agentes Inotrópicos Agentes Diuréticos Agentes Vasodilatadores Outros Penildon - 6ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC Agentes Inotrópicos Aumentam a contratilidade miocárdica Digitálicos – Glicosídeos esteróides cardioativos. Extraídos de plantas como Digitalis lanata – Ação – impede a retirada do Na+, favorecendo indiretamente o acúmulo de Ca++ intracelular no miócito. Além disso promove alentecimento da condução átrio ventricular. – Na ICC, ajuda o enchimento ventricular, fortalece o coração e ajuda na inibição da fibrilação atrial – Ex. DIGOXINA Penildon - 6ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC Agentes Inotrópicos Aumentam a contratilidade miocárdica Penildon - 6ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC Não – Digitálicos Agonistas β-1 Estimula os receptores β-1 adrenérgicos (prot. G – adenilil ciclase – AMPc – reações de fosforilação – chegada de Ca++ às proteínas contráteis Ex. DOPAMINA E DOBUTAMINA • Inibidores de fosfodiesterase – Impedem que esta degrade o AMPc. Isso permite o aumento das ações do AMPc e potencializa a contratilidade – Ex. MILRINONA Penildon - 6ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC Agentes Diuréticos Tiazídicos Inibem a reabsorção de Na++ no túbulo contorcido distal (diurese leve) Ex. CLOROTIAZIDA De Alça – Atuam na ramo ascendente da alça de Henle, age no trocador Na+/K+/2Cl-. São os diuréticos mais potentes. – Ex. FUROSEMIDA Poupadores de K+ – Ex. ESPIRONOLACTONA – É antagonista da aldosterona, bloqueando os receptores desta no túbulo contorcido distal, facilitando a excreção de NA+ e retenção de K+ Penildon - 6ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC Agentes Vasodilatadores Inibidores de ECA Diminuem a produção de angiotensina II, evitando vasoconstricção arteriolar e venosa e sua ação tóxica e trófica no miocárdio. Efeito colateral importante – Tosse EX. CAPTOPRIL, ENALAPRIL Sistema Renina – Angiotensina - Aldosterona Renina Angiotensina I Angiotensinogênio Angiotensina II ECA Penildon - 6ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC Nitratos Ação vasodilatadora, reduz o acúmulo de sangue na circulação central. Alivia dispnéia • Antagonistas de canais de Ca++ – Ação vasodilatadora – Ex. NIFEDIPINA • Vasodilatadores arteriolares diretos – Ação vasodilatadora arteriolar, porém não venosa. Pode resultar em congestão central. – Ex. HIDRALAZINA Penildon - 6ª Ed. 2002 FARMACOLOGIA DA ICC Outros Betabloqueadores Reduz a freq. Cardíaca, controla a pressão arterial, inibe arritmias, diminui produção de renina, maior expressão de beta receptores, protege o miocárdio contra os efeitos tóxicos da ativação simpática exarcebada; Ex. METROPOLOL, PROPANOLOL Antagonistas deangiotensina II – Bloqueiam seletivamente os receptores AT1 de angiotensina II. Impedem as ações desta. Boa alternativa aos IECAS, quando houver tosse. – Ex. LOSARTAN Penildon - 6ª Ed. 2002 EMERGÊNCIAS DA ICC Edema agudo de Pulmão Choque cardiogênico Arritmias EDEMA AGUDO DE PULMÃO NA ICC esquerda há um acúmulo de sangue nas veias e capilares pulmonares a tal ponto que acontece um extravasamento de fluidos para os espaços aéreos dos pulmões. Isso deixa os pulmões menos elástico e com menos superfície de contato entre os gases inspirados e o sangue; Cecil - 4ª Ed. 1995 EDEMA AGUDO DE PULMÃO Fisiopatologia Guyton - 10ª Ed. 2002 EDEMA AGUDO DE PULMÃO É uma grave situação clínica, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente Principais causas: Infarto do miocárdio Disfunção do músculo cardíaco Doenças das válvulas, aórtica ou pulmonar Administração exagerada de líquidos pelas veias; Cecil - 4ª Ed. 1995 EDEMA AGUDO DE PULMÃO Terapêutica Suplementação de O2 Nitroglicerina sublingual Furosemida 20 a 80 mg intravenosa (se houver pressão > 90 a 100 mmHg) Remoção da causa e ECG, Raio – X, enzimas e ecocardiograma Cecil - 4ª Ed. 1995 ANGINA PECTORIS 1. Dor ou desconforto localizada tipicamente no centro do peito. 2. Geralmente é descrita como um aperto, desconforto ou ainda como uma pressão geralmente localizada atrás do osso esterno. 3. Às vezes a dor pode se estender para os braços (mais freqüentemente o esquerdo), pescoço, queixo ou raramente nas costas. • A duração: é muito variável ( poucos minutos duram uma eternidade). • Com frequência surgem sinais associados à dor tais como falta de ar, tontura, mal estar geral e fraqueza. • O indivíduo vê-se obrigado a relaxar, repousar um pouco, até que a crise passe. A DOR... ANGINA PECTORIS – O desequilíbrio entre o aporte e a utilização do oxigênio resulta em espasmos da musculatura lisa vascular ou da obstrução dos vasos sanguíneos causadas por lesões ateroscleróticas; TRATAMENTO Nitratos Betabloqueadores Bloqueadores de canais de cálcio FÁRMACOS ANTIANGINOSOS NITRATOS ORGÂNICOS DIFEREM NA VOLATILIDADE ( DINITRATO DE ISOSSORBIDA E NITROGLICERINA E NITRATO DE AMILO); CAUSAM RÁPIDA REDUÇÃO NA DEMANDA DE OXIGENIO PELO MIOCARDIO – ALIVIANDO OS SINTOMAS; EFETIVO NA ANGINA ESTÁVEL, INSTÁVEL, PRINZMETAL OU ANGINA PECTORIS VARIANTE; NITROGLICERINA: FÁRMACO DE ESCOLHA NA CRISE DE ANGINA POR ESFORÇO – VIA SUBLINGUAL E SPRAY; MECANISMO DE AÇÃO: relaxa a musculatura lisa dos vasos pela conversão a ions nitritos e a óxido nítrico – relaxante muscular; Leva a uma vasodilatação venosa que diminui o retorno venoso (pré carga) e reduz o trabalho do coração; também dilata os vasos coronarianos e aumenta o suprimento sanguíneo para os músculos cardíacos e diminui o trabalho cardíaco – diminui o consumo de oxigênio; NITRATOS ORGÂNICOS ISOSSORBIDA ATIVO POR VIA ORAL; NÃO RAPIDAMENTE METABOLIZADO PELO FÍGADO OU MÚSCULO LISO; MENOR POTENCIA QUE A NITROGLICERINA PARA RELAXAR A MUSCULATURA LISA DOS VASOS; BLOQUEADORES BETA ADRENÉRGICO SUPRIME A ATIVAÇÃO DO CORAÇÃO POR BLOQUEIO DE RECEPTORES BETA; DIMINUI O TRABALHO CARDÍACO POR DIMINUIR O DÉBITO CARDÍACO; EX: PROPANOLOL, ATENOLOL; OBS: BETABLOQUEADORES COM ATIVIDADE SIMPATICOMIMÉTICA INTRÍNSECA MENOS EFICAZES; INDICAÇÃO: PACIENTES RECÉM INFARTADOS; NÃO INDICADOS: DIABÉTICOS, DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRONICA (DPOC); BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA ++ MECANISMO DE AÇÃO: Inibição do influxo de cálcio: Ligam-se aos canais de cálcio no coração e na musculatura lisa das coronárias e dos vasos periféricos – bloqueia o movimento de entrada de cálcio – RELAXA MUSCULATURA LISA DOS VASOS VERAPAMIL: afeta o miocardio; NIFEDIPINA: musculatura lisa da rede vascular periférica; DILTIAZEM: efeitos intermediários; BLOQUEADORES DE CANAL DE CÁLCIO Ações Farmacológicas dos bloqueadores de canal de cálcio Verapamil Diltiazem Diidropiridinas Vasodilatação periférica ↑ ↑ ↑ ↑ Freqüência cardíaca ↓ ↓ ↓ ↑ Contratilidade cardíaca ↓ ↓ ↓ 0 / ↓ Condução nodal AS/AV ↓ ↓ 0 Fluxo sangüíneo coronário ↑ ↑ ↑ ↑ KODA-KIMBLE, M.A. Manual de Terapêutica Aplicada. 7 ed. Ed. Guanabara Koogan. RJ; 2005. Obrigada!!!
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