Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ANHANGUERA/ UNIDERP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 6º SEMESTRE ANTONIO FELIPE ALVES GUIA – RA: 1400883897 DESAFIO PROFISSIONAL TUTORA DA EAD: ANÁLIA JUBANSKI FORTALEZA/ CE 2017 ANTONIO FELIPE ALVES GUIA – RA: 1400883897 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 6º SEMESTRE DESAFIO PROFISSIONAL Trabalho apresentado à disciplina Desafio Profissional do Curso de Ciências Contábeis da ANHANGUERA, norteando as disciplinas de: Contabilidade tributária, Contabilidade e Orçamento público, Legislação social, trabalhista e previdenciária, Gerenciamento estratégico de custos e Laboratório de Gestão Contábil. Tutora Online: Anália Jubanski. FORTALEZA / CEARÁ 201 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................… 04 2. HISTÓRICO……………….....................................................................................….. 05 2.1 TRIBUTOS SOBRE VENDAS...................................................................…………... 05 2.1.1 LUCRO REAL ………………..….…...……………………………………………. 05 2.1.2 REGIME DE INCIDÊNCIA NÃO CUMULATIVA ……………………………… 05 3. PRÁTICAS TRABALHISTAS....................…………………………………………. 07 4. PROJEÇÃO DE VENDAS.......................................................................................…. 10 4.1 CONSUMO MATÉRIA-PRIMA…………………………………………………….. 11 4.2 CONSUMO DE EMBALAGENS…………………………………………………… 11 4.3 MATERIAIS INDIRETOS ………………………………………………………….. 11 4.4 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA …………………………………………….. 12 4.5 MATERIAL DE ESCRITÓRIO (ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL)……………12 4.6 GASTOS GERAIS …………………………………………………………………… 12 4.7 FRETE………………………………………………………………………………… 13 4.8 DEPRECIAÇÃO……………………………………………………………………… 13 5. RESCISÕES…………………………………………………………………………... 14 6. FOLHA DE PAGAMENTO………………………………………………………….. 16 7. DRE PROJETADA…………………………………………………………………… 17 8. PROPOSTA…………………………………………………………………………… 20 8.1 DRE ATUALIZADA…………………………………………………………………. 21 8.2 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO…………………………………………………… 21 8.2.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X CUSTO-META…………………………….. 22 9. RECEITA PÚBLICA………………………………………………………………… 22 9.1 SUBSISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS……………………………… 23 10. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS………………………………………………………. 24 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………. 25 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………….. 26 1. INTRODUÇÃO No atual formato empresarial, é imprescindível que as decisões sejam tomadas de forma rápida e correta. Com isso, torna-se importante que os diversos setores da empresa estejam alinhados para que assim, os dados de determinado setor esteja correto. Este trabalho tem por objetivo analisar e com isso compreender alguns aspectos relativos ao cargo de um Controller, tais como funções desempenhadas e habilidades exigidas, através do uso das matérias componentes do Bimestre. Esta função auxilia de forma bem intensa os tomadores de decisões da organização, bem como auxilia também na mudança da estrutura da empresa, desde o chão de fábrica até a sociedade de forma geral. Os estudos e considerações deste desafio profissional, passam pela conceituação de Contabilidade e Controladoria. Para que se possa ter uma ideia da dimensão da responsabilidade do Controller, pois além de análise e interpretação de informações contábeis, devem essas ser transformadas em objetivos de eficiência e eficácia dentro das organizações, usando a administração para direcionar a empresa a alcançar tais objetivos e metas. 2. HISTÓRICO 2. 1 TRIBUTOS SOBRE VENDAS São considerados tributos incidentes sobre as vendas aqueles que guardam proporcionalidade com o preço da venda, mesmo que integrem a base de cálculo do tributo. Atualmente, as empresas podem tributar o seu resultado tendo como base uma das seguintes opções: Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional ou Lucro Arbitrado. A opção adotada determinará a forma de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 2.1.1 LUCRO REAL Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica. Ao mesmo tempo em que é o “regime geral” também é o mais complexo. Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de renda a pagar. Olhando somente pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real é vantajoso. Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição Social sobre o Lucro e para as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos. 2.1.2 REGIME DE INCIDÊNCIA NÃO CUMULATIVA Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 10.637/2002 e o da COFINS a Lei 10.833/2003. Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo). TABELA DOS TRIBUTOS SOBRE AS VENDAS - LUCRO REAL CLASSIFICAÇÃO E REGIME NOME NÚMERO TIPO DE LUCRO REAL NORMA NORMA TRIBUTO REGIME NÃO CUMULATIVO Lei Kandir 87/1996 ICMS 18% Decreto-Lei 37/1966 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO Decreto-Lei 1578/1977 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO Lei 10.637/2002 PIS 1,65% Lei 10.833/2003 COFINS 7,6% Lei 7.689/1988 CSLL 9% Lei 9.430/1996 IRPJ 15% Decreto 7.212/2010 IPI Incide sobre a saída de produtos de fabricação própria pelo estabelecimento produtor, importador e/ou equiparado a industrial. A alíquota varia de acordo com o produto industrializado. 3. PRÁTICAS TRABALHISTAS A legislação trabalhista existe para proteger o trabalhador que empreende seus esforços em busca de um objetivo comum com o em pregador, e de seu salário obtém o sustento próprio e de sua família. Portanto o trabalho tem uma crucial importância social, e o Estado também tem o dever de proteger suas relações. Para evita reclamações trabalhistas, o empregador deve cumprir estritamente alegislação trabalhista vigente. As leis trabalhistas no Brasil, embora tenham origem anterior, nascem no governo de Getúlio Vargas. A partir do ano de 1930, Vargas uniu um grupo de juristas e legisladores para elaborar uma Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT. Logo abaixo veremos algumas tabelas com os principais itens que compõem a folha de pagamento e rescisão contratual. TABELA PRÁTICA TRABALHISTA DA RESCISÃO CONTRATUAL NORMA NÚMERO DA NORMA PROVENTOS DESCRIÇÃO Artigo Nº 473 - CLT Salário Quando o funcionário não justifica a sua ausência ou chega depois do horário de entrada. Artigo Nº 578 e 591 - CLT Férias Possui natureza tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de Janeiro e pelos empregados no mês de Abril de cada ano. Artigo Nº 142 da CLT 1/3 Férias Além da remuneração mensal a qual o trabalhador tem direito durante o período das férias, o empregador deve pagar um adicional que corresponde a 1/3 do salário do empregado. Decreto 13º Salário Décimo terceiro salário é uma gratificação de natal Decreto nº 3.048/99 art. para os trabalhadores, ela corresponde a um mês não 214 trabalhado. Lei INSS Contribuição devida a Previdência Social. Os Lei nº 8.212/1991 e percentuais variam conforme o salário de 8.213/1991 contribuição, limitado a um teto máximo, podendo ser de 8%, 9% e 11%. Decreto - Lei Decreto-Lei nº 89.684/90 FGTS O empregador deve depositar mensalmente em uma conta bancária aberta em nome do trabalhador na Caixa Econômica federal um valor correspondente a 8% do valor de seu salário. Lei Lei nº 8.036/90 art.18 Multa 40% Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho Lei Multa 10% Contribuição social no percentual de 10% em Lei Complementar nº relação ao FGTS do empregado, quando das 110/2001 dispensas sem justa causa. *Nova Tabela expressa através da Portaria Interministerial MTPS/MF 08/2017 Salário Família (a partir da competência de janeiro/2017)* Salário máximo para aplicação : R$ 1.292,43 Salário Mensal Salário Família DE (R$) ATÉ (R$) Cota por Filho (R$) 0,01 859,88 44,09 859,89 1292,43 31,07 1292,44 99999999,99 0,00 Fonte: https://trabalhista.blog/2017/01/16/nova-tabela-de- inss-e-salario-familia-a-partir-de-janeiro2017/ *Nova Tabela expressa através da Portaria Interministerial MTPS/MF 08/2017 INSS (a partir da competência de janeiro/2017*) Salário mínimo a partir de 01/2017: R$ 937,00. Salário Teto: R$ 5.531,31 Máximo Desconto: R$ 608,44 Salário de Contribuição Mensal INSS IRPF DE (R$) ATÉ (R$) (%) (%) 0,00 1659,38 8,00 8,00 1659,39 2765,66 9,00 9,00 2765,67 5531,31 11,00 11,00 Fonte: https://trabalhista.blog/2017/01/16/nova-tabela-de- inss-e-salario-familia-a-partir-de-janeiro2017/ *Tabela do IRPF – Vigência a partir do dia 01.04.2015 através da Portaria MPS Nº 670/2015 convertida na Lei nº 13.149/2015 Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$) Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 R$ 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 R$ 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 R$ 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 R$ 869,36 Fonte: https://www.tabeladoirrf.com.br/tabela-irrf-2017.html Dedução por dependente: R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos), a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015. 4. PROJEÇÕES DE VENDAS É a previsão feita pela empresa para o montante de receitas que espera receber em um determinado período futuro. É através dela que a empresa geralmente inicia o seu planejamento, inclusive porque são a partir das vendas que são derivadas todas as demais projeções e simulações. Realizamos para a empresa uma projeção de vendas com as reduções propostas pelo diretor de vendas para aprovação da presidência e conselho administrativo. JAN Produção Total Produção para o exterior 2.600 Produção mercado interno 9.400 Preço de venda para o exterior 11.050.000,00 Preço de venda no mercado interno com impostos 45.237.500,00 Quantidade venda para mercado interno Valor dos produtos para mercado interno (preço unitário) 175,00 IPI 10,00% 5.628.750,00 Vendas ICMS destacado na nota fiscal 15,65% 7.079.668,75 PIS 1,65% 746.418,75 COFINS 7,60% 3.438.050,00 Quantidade venda para exterior Valor dos produtos para exterior 11.050.000,00 Valor total do faturamento para exterior (preço unitário) 170,00 Vendas Líquidas 50.658.750,00 CMV Matéria Prima Paga 5.742.000,00 Embalagens Paga 6.888.000,00 Energia Elétrica Paga 80.586,00 Material indireto pagos 688.929,99 Material Escritório de Vendas Pagos 300.000,00 Material Escritório da Administração Pagos 500.000,00 Fretes pagos 900.000,00 ICMS creditado 12,00% 108.000,00 PIS aproveitado 1,65% 14.850,00 COFINS aproveitado 7,60% 68.400,00 Fretes líquidos - 708.750,00 depreciação 700.000,00 ICMS creditado 30.000,00 Gastos gerais vendas 200.000,00 Gastos gerais administração 200.000,00 Soma 29.180.617,75 4.1 CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA O consumo de matéria prima (MP) foi de, 5 kg de MP por kg de produção. Preço livre dos impostos recuperáveis. Estoque controlado pelo custo médio ponderado. Consumo Matéria-Prima e Estoque Produção Equivalência Total Consumo Preço Unit Valor Total 300.000 5 kg MP 1.500.000 19,14 5.742.000 4.2 CONSUMO DE EMBALAGENS Os produtos são embalados em sacas de 25 kg. Preço livre dos impostos recuperáveis. Estoque controlado pelo custo médio ponderado. Estoque e Consumo de Embalagens Produção Sacas de Total Consumo Preço Unit Valor Total 300.000 25 kg 12.000 22,96 6.888.000 4.3 MATERIAIS INDIRETOS Preço livre dos impostos recuperáveis. Estoque controlado pelo custo médio ponderado. Materiais indiretos Produção Total Consumo Preço Unit Valor Total 300.000 300.000 2,2964333 688.930 4.4 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA O consumo de energia elétrica varia em função dos kg produzidos. Preço livre de impostos recuperáveis. Consumo de energia Produção Consumo Kw Total Consumo Preço Unit Valor Total 300.000 38 11.400.000 0,26862 80.586 4.5 MATERIAL DE ESCRITÓRIO (ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL) As despesas de materiais de escritório consumidos na administração no mês projetado será de R$ 500.000, no departamento Comercial o consumo será de R$ 300.000, mensal. Despesas de Material de Escritório (em R$) Administração 500.000 Comercial 300.000 Total 800.000 4.6 GASTOS GERAIS Os gastos gerais nos diversos departamentos não sofreram qualquer alteração e não possuem qualquer aproveitamento tributário. Sendo gastos ao mês R$ 200.000 de despesas, para a administração e R$ 200.000 de despesas, para departamento de vendas. Gastos gerais nos diversos departamentos Administração 200.000 Comercial 200.000 Total 400.0004.7 FRETE O frete para o mercado interno sofrerá redução proporcional ao volume transportado, sendo que o custo do kg transportado é de $ 3,00. O ICMS médio foi calculado em 12%. Fazer os cálculos para o aproveitamento dos créditos tributários ICMS, PIS, COFINS (não se esqueça de utilizar a nova metodologia para PIS e COFINS). As vendas para o mercado externo o frete é de responsabilidade da empresa compradora. Aproveitamento de Frete Fretes pagos 900.000 ICMS creditado 12,00% 108.000 PIS aproveitado 1,65% 14.850 COFINS aproveitado 7,60% 68.400 Fretes líquidos - 708.750 4.8 DEPRECIAÇÃO A depreciação foi projetada para o mês em R$ 700.000,00 por mês na produção. A empresa fez a opção do aproveitamento tributário das compras de imobilizado em 1/48 avos dos tributos a recuperar, sabendo que o controle CIAP apresentou um valor de ICMS a recuperar no mês projetado de: R$ 30.000,00. Para os demais departamentos os valores de depreciação são contabilizados em gastos gerais. Depreciação depreciação 700.000 ICMS creditado 30.000 5. RESCISÕES A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou do empregador. Calculamos as rescisões propostas pelos diretores para serem implementadas em Jan/Ano Projetado, sabendo que no mês de Dez/Ano base foi concedido férias coletivas para os empregados e todos os empregados zeraram seus períodos aquisitivos de férias. As rescisões serão homologadas no último dia útil do mês de Jan do Ano Projetado, todos os trabalhadores cumpriram o período de aviso prévio. O saldo do FGTS na data da rescisão é de 5 salário do colaborador, incluindo as verbas rescisórias, para todos. Os colaboradores não possuem dependentes. Quadro de Demissões: Departamento Nº de Demitidos Quadro Médio Jan Produção M.O.D 15 4.209 Administração 10 4.200 Comercial 0 1% do Valor das Vendas Projeção dos valores das rescisões jan Produção Individual 15 Salário Médio 4.209 63.135 INSS 11% 463 6.945 Férias 0 0 1/3 férias 0 0 INSS isento 0 0 13º salário 351 5.261 INSS 8% 337 5.051 IRRF 22,5% 636 9.540 Total a pagar 3.124 46.861 Multa 40% 8.418 126.270 Multa 10% 2.105 31.575 Administração Individual 10 Salário Médio 4.200 42.000 INSS 11% 462 4.620 Férias - - 1/3 férias - - INSS isento - - 13º salário 350 3.500 INSS 8% 336 3.360 IRRF 22,5% 636 6.360 Total a pagar 3.116 31.160 Multa 40% 8.400 84.000 Multa 10% 2.100 21.000 6. FOLHA DE PAGAMENTO A folha de pagamento é o espelho das informações e atividades trabalhistas de cada funcionário. Ela é usada para demonstrar o salário bruto e líquido, além de ter função operacional, contábil e fiscal. Nela vem descrito tudo que o funcionário recebe e todos os descontos que são realizados. Projeção de Folha de Pagamento Para o Ano Projetado PRODUÇÃO JAN nº de funcionários 700 Salário Médio 4.209 Salário 2.946.300 INSS da empresa 589.260 FGTS 235.704 INSS empregado neste momento não interessa este cálculo IRRF neste momento não interessa este cálculo Férias + 1/3 327.367 INSS + FGTS 91.663 13º Salário 245.525 INSS + FGTS 68.747 Total do custo 3.358.782 ADMINISTRAÇÃO JAN nº de funcionários 100 Salário Médio 4.200 Salário 420.000 INSS da empresa 84.000 FGTS 33.600 INSS empregado neste momento não interessa este cálculo IRRF neste momento não interessa este cálculo Férias + 1/3 46.667 INSS + FGTS 13.067 13º Salário 35.000 INSS + FGTS 9.800 Total do custo 494.200 7. DRE PROJETADA Demonstração do Resultado do Exercício, também conhecida como DRE, é um documento contábil de demonstração cujo objetivo é detalhar a formação do resultado líquido de um exercício pela confrontação das receitas, custos e despesas de uma empresa, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência (receitas e despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorrem). Em outras palavras, uma DRE apresenta o resumo financeiro dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa. Para fins legais de divulgação, ela abrange o período estabelecido como exercício financeiro, que normalmente vai de janeiro a dezembro (12 meses). Entretanto, também pode ser elaborada mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais. Demonstração de Resultado – Projetada JAN Receita Total Vendas totais exterior 11.050.000,00 Vendas totais para mercado interno 45.237.500,00 Vendas totais 56.287.500,00 ( - ) IPI 10,00% 50.658.750,00 Vendas Líquidas 50.658.750,00 ( - ) Deduções das vendas ( - ) ICMS 16,65% 8.434.681,88 ( - ) PIS 1,65% 835.869,38 ( - ) COFINS 7,60% 3.850.065,00 ( = ) Receita Operacional Líquida 37.538.133,75 ( - ) CPV 14.099.516,00 Matéria Prima 5.742.000,00 Mão de Obra Direta - Energia 80.586,00 Material indireto 688.930,00 Depreciação 700.000,00 Embalagens 6.888.000,00 Mão de Obra Indireta - Lucro Bruto 29.180.617,75 ( - ) Despesas Operacionais 5.844.982,00 Despesas com vendas 4.650.782,00 Salários e encargos 3.358.782,00 Materiais de escritório 300.000,00 Gastos Gerais 200.000,00 Fretes 792.000,00 Despesas Administrativas 1.194.200,00 Salários e encargos 494.200,00 Materiais de escritório 500.000,00 Gastos Gerais 200.000,00 Outros Gastos - LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANC. 23.335.635,75 Receitas / Despesas Financeiras Líquidas - LUCRO OPERACIONAL 23.335.635,75 Contribuição Social e IRPF LUCRO LÍQUIDO 23.335.635,75 DRE GERADA PELO SISTEMA FORTES ANÁLISE DO RESULTADO DA DRE POR MEIO DA ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL E PARECER PARA A DIRETORIA. A Análise Vertical mostra a importância relativa de cada conta dentro da demonstração e, através da comparação com padrões do ramo de atuação ou com as relações da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se há itens fora das proporções usuais. A Análise Horizontal relaciona cada conta da demonstração financeira com sua equivalente de exercícios anteriores. Mede, então, a evolução das contas ao longo de dois ou mais exercícios, permitindo uma ideia de tendência futura. Em nossa análise vertical da DRE apresentada, constatamos que a empresa apresentou lucro, no entanto, não da forma esperada, apesar de ter vendido de forma bem significativa. A análise horizontal nos mostra que mesmo com as reduções de custos que foram propostas pela direção os índices ainda não são os que a diretoria espera. Recomendamos que seja feito um melhor planejamento tributário, para a empresa pagar menos tributos, como a mudança de regime de tributação para lucro presumido, onde por meio de cálculos, constatou-se que ela pagaria menos tributos, como: PIS, COFINS, IR e CSLL e uma compra maior de mercadorias para revenda, para o aumento do crédito de ICMS da empresa, para consequentemente pagar menos impostos; além da sugestão de que a empresa trabalhe promova programas voltados para o desenvolvimento sustentável para a região,para que seja beneficiada por meio de incentivos fiscais. 8. PROPOSTA A diretoria comercial, de última hora, apresenta uma proposta recebida de uma empresa no mercado interno para a compra de 30.000 unidades mensais dos produtos, durante o ano projetado e faz a oferta de preço de $ 165,00 o kg, a empresa concorda em pagar o IPI. Impostos destacados ICMS de 12%, PIS e COFINS. Frete por conta do comprador, prazo de pagamento de 20 dias da entrega. O Diretor Industrial e o Diretor Administrativo afirmaram que podem usar a estrutura ajustada por ser um único cliente. 8.1 DRE ATUALIZADA DRE ATUALIZADA JANEIRO VALOR RECEITA LÍQUIDA 37.538.133,75 Custo dos Produtos Vendidos 14.099.516,00 LUCRO BRUTO 23.438.617,75 DESPESAS OPERACIONAIS 5.844.982,00 Despesas com vendas 4.650.782,00 Despesas Administrativas 1.194.200,00 Outras Despesas - LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANC. 5.844.982,00 Receitas/ Despesas Financeiras Líquidas - LUCRO OPERACIONAL 5.844.982,00 Contribuição Social e IRPF 1.402.795,68 LUCRO LÍQUIDO 4.442.186,32 8.2 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIO TOTAL PRODUÇÃO 65.000,00 (+) RECEITA OPERACIONAL R$ 131,77 R$ 8.565.050,00 (-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 109,12 R$ 7.092.800,00 (-) DESPESAS VARIÁVEIS R$ 2,70 R$ 175.500,00 (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO R$ 19,95 R$ 1.296.750,00 Com os cálculos, constatamos que p ara a empresa seria vantajoso aceitar o pedido, pois os custos mais elevados (salários e tributos) já estão alocados ao custo mensal da empresa, não havendo alteração nos valores. Contudo, deve-se verificar se com relação ao custo da mercadoria a empresa não sofrerá grandes valores por conta do aumento na produção. Observando a margem de contribuição, constatamos que deverá reavaliar o custo dos produtos, pois, ao mesmo tempo em que a empresa aumentará suas vendas, em consequência aumentará os valores de suas despesas variáveis. 8.2.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X CUSTO-META Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra da Receita obtida através da venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor dos gastos variáveis, este composto por custo variável e despesas variáveis. A Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro. O custo-meta (em inglês: target costing) é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços. Essa estratégia é mais eficaz quando ocorre na fase de projeto do produto. A ênfase do custo-meta no projeto do produto decorre do conhecimento de que a maior parcela do custo de certo produto ou serviço é determinada na fase de projeto. Durante a fase de fabricação, melhorias são possíveis, porém o maior efeito do custo-meta pode ser obtido na fase de projeto. 9. RECEITA PÚBLICA Receita pública é o montante total (impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos) em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao patrimônio do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. Ela é formada pelos tributos pagos pelos cidadãos, empresas e empréstimos feitos pelo governo. O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é de competência dos Estados e do Distrito Federal. De acordo com a lei complementar n° 63, 25% do valor pago pela empresa é destinado para os municípios, que repassam os valores para seus gastos públicos e manutenção da cidade. 9.1 SUBSISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS Os subsistemas de informações contábeis que são impactados são: subsistema orçamentário, financeiro, patrimonial, de custos e de compensação. Subsistema orçamentário: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária, tais como: I) Orçamento; II) Programação e execução orçamentária; III) Alterações orçamentárias; e IV) Resultado orçamentário. Subsistema financeiro: Registra, processa e evidencia os fatos relacionados aos ingressos e desembolsos financeiros, bem como às disponibilidades no início e final do período. Subsistema patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações do patrimônio público, subsidiando a administração com informações tais como: I) Alterações nos elementos patrimoniais; II) Resultado econômico; e III) Resultado nominal. Subsistema de custos: registra, processa e evidencia os custos da gestão dos recursos e do patrimônio públicos, subsidiando a administração com informações tais como: I) Custos dos programas, dos projetos e das atividades desenvolvidas; II) Bom uso dos recursos públicos; e III) Custos das unidades contábeis. Subsistema de compensação: - registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle, subsidiando a administração com informações tais como: I) Alterações potenciais nos elementos patrimoniais; e II) Acordos, garantias e responsabilidades. 10. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS No Direito tributário brasileiro, crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública, já devidamente apurado por procedimento administrativo denominado lançamento e, portanto, dotado de certeza, liquidez e exigibilidade, estabelecendo um vínculo jurídico que obriga o contribuinte ou responsável (sujeito passivo) a pagar o tributo ao sujeito ativo (Estado ou ente parafiscal). O crédito tributário decorre da ocorrência da obrigação tributária principal. Para que o Estado possa exigir o crédito tributário, é necessário que ocorra o fato gerador, e que o Estado individualize e quantifique o valor a ser pago, com o lançamento. 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS Levando em consideração as projeções apresentadas, constatou-se que a empresa apresentou lucro, no entanto, não de forma considerável. Após a apresentação das medidas propostas ao conselho, verificou-se que a empresa ainda não obteve os resultados esperados para a melhora da sua saúde financeira. Essa situação atual da empresa, deve-se muito à alta carga tributária que a empresa paga, devido principalmente à grande aquisição de matéria-prima da mesma. Recomendamos que a empresa realize faça uma reestruturação em todos os setores, buscando alternativas para a diminuição da carga tributária e dos custos gerais, que também são bem consideráveis, realizando uma previsão de crescimento para os próximos 2 anos. Como controller, adotaríamos a alavancagem dos investimentos, pois, se não houvesse o pagamento dos tributos à empresa em torno de mais de R$ 50.000.000,00 anuais. 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8.ed. São Paulo: Atlas, 1995. • ARAUJO, Inaldo da Paixão Santos; [et al]. Contabilidade Pública - Da Teoria à Prática – Atualizada conforme LRF. L. 1.ed. SãoPaulo: Saraiva, 2004. • BRASIL. Lei nº 4.320 de 17/03/64. Manual de Legislação. Atlas nº 19. 18.ed. São Paulo: Atlas, 1995. • FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2005. • FAHL, Alessandra Cristina. et a.l Contabilidade Financeira, Valinhos: Anhanguera Publicações Ltda, 2011. • GARRISON, R.; NOREEN, E. Contabilidade Gerencial. Rio: LTC, 9ª. Edição. • IUDICÍBUS, Sérgio de. et a.l Manual de Contabilidade Societária, Aplicável a todas as Sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC, São Paulo: Atlas, 2010. • MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. • NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do direito do trabalho, relações individuais e coletivas do trabalho. São Paulo: Saraiva. 2004. • OLIVEIRA, Luís Martins de, et al. Manual de contabilidade tributária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. • SAKURAI, Michiharu. Gerenciamento integrado de custos. São Paulo: Atlas, 1997. • SARAIVA, Renato. Direito do trabalho. São Paulo: Método. 2010.
Compartilhar