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1 - Competência. Conceito. Natureza Jurídica. Distinção da Jurisdição. Competência Internacional e Interna. 1ª Questão. Clara, argentina casou-se com Jhon, cidadão norte-americano, em Orlando na Flórida. Passados dois anos fixaram residência e domicílio no Brasil. Clara abandona o lar conjugal e volta para Orlando, onde passa a residir com os seus pais. Jhon procura um advogado no Brasil, onde manteve domicílio, contratando-o para promover o divórcio. a) O divórcio deve ser promovido na Justiça do Brasil? Fundamente a resposta. b) Teria aplicação, no caso, o art. 88, II do CPC? Explique. 2ª Questão Em razão da Emenda Constitucional nº 45/2004, se um ex-empregado pretender ingressar com ação de revisão de benefício previdenciário e ação de indenização por danos morais decorrentes de acidente de trabalho, deverá propor sua ação na seguinte conformidade: a) ambas poderão ser propostas na Justiça do Trabalho, trazendo como litisconsorte necessário o ex-empregador e o INSS, pois a competência é absoluta desse juízo; b) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra de competência é absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação de revisão de benefício, mas não tem para a ação de indenização por dano moral e acidentária; c) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação decorrente do acidente, onde postula dano moral, mas não tem competência para a de revisão de benefício que deve ser intentada em face do ex-empregador; d) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação de dano moral, acidentária, onde postula o autor dano moral, mas não tem para a de revisão de benefício, que deve ser promovida em face do INSS, podendo o empregador ingressar nessa relação processual como assistente simples. Respostas: 1 – A – A ação deve ser proposta nos Estados Unidos, visto que o casamento foi realizado perante autoridade americana, tratando-se de uma competência interna desse país. Como o fato ou o ato não ocorreram no Brasil, a competência será do país estrangeiro, art. 88, III, CPC. B – Não cabe a aplicação do art. 88, II, CPC pois a obrigação não deverá ser cumprida no Brasil, pois o casamento foi realizado no Estados Unidos, sendo lá o local para que a obrigação seja cumprida. Internet: a) Há afronta a regra de competência definida no art. 96 do CPC? Explique. R: Houve violação do art. 96 CPC, pois o arrolamento deveria ter sido feito no foro do domicilio do autor da herança. b) A incompetência, se existente é absoluta ou relativa? Justifique. 2 – D 2 - Competência, suas classificações e mecanismos de controle. 1ª Questão Ângela veio a falecer na cidade de Florianópolis, no estado de casada, com três filhos. Seus bens estão situados na comarca aonde Ângela veio a falecer. O cônjuge sobrevivente e dois filhos tem domicílio em Florianópolis e um deles na cidade de Criciúma. Todos são maiores e capazes. O inventário foi aberto na cidade de Criciúma, sob forma de arrolamento, onde ficou definida a partilha amigável celebrada pelos herdeiros, com a prova de quitação dos tributos relativos aos bens do espólio, postulando-se a homologação, de plano, pelo Juiz. Indaga-se: a) Há afronta a regra de competência definida no art. 96 do CPC? Explique. b) A incompetência, se existente é absoluta ou relativa? Justifique. 2ª Questão – Objetiva Em relação à competência, afigura-se correto afirmar, EXCETO: a) a ação em que o incapaz for réu processa-se no domicílio de seu representante; b) a competência em razão do valor e de foro pode ser modificada por convenção das partes, o que não pode ocorrer com a competência em razão da hierarquia; c) a continência entre duas ou mais ações ocorre sempre que há identidade quanto às partes, e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras; d) declarada a incompetência absoluta, todos os atos praticados no processo são alcançados pela nulidade; e) o Ministério Público é ouvido em todos os conflitos de competência, sendo parte naqueles em for o suscitante. Respostas: A – Não há ferimento a regra de competência definida no art. 96, CPC. Visto que a ação foi promovida no Brasil, caso de competência exclusiva. A propositura em Criciúma não fere os demais incisos do artigo, visto a competência ser relativa e ter havido prorrogação da competência por inércia dos demais herdeiros. não fere os demais incisos do artigo, visto que as exceções se referem da situação dos bens se o autor da herança não possuía domicilio certo e do lugar onde correu óbito se o autor da herança não tinha domicilio certo ou possuía bens em lugares diferentes, o que não é relativo ao caso concreto, visto Ângela ter domicilio em Florianópolis, bem como é lugar de seus bens, e como não houve, exceção de incompetência por parte dos demais herdeiros. B – Trata-se de competência territorial relativa. 2 – D (apenas os atos decisórios são alcançados pela nulidade, art. 113, § 2º, CPC) 3 - As partes e procuradores na relação jurídica processual. 1ª Questão João promove ação de conhecimento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrança de um crédito constante de documento de confissão de dívida, com preenchimento de todos os requisitos legais. No curso do processo, João cede o crédito a Cleber. O cessionário postula o seu ingresso no processo. O Juiz determina a oitiva do réu da ação, que não concorda com o pleito do cessionário. Indaga-se: a) Pode o réu recusar o ingresso no processo do cessionário? Fundamente. b) A sentença que julgar improcedente o pedido do autor vincula o cessionário quanto aos seus efeitos. Fundamente. 2ª Questão. Verificando a incapacidade processual o juiz: a) sem suspender o processo, marcará prazo para ser sanado o defeito; b) promoverá a extinção do processo na forma do art. 267, VI do CPC; c) suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o despacho do juiz, se a providência couber ao réu, reputar-se-á revel; d) nomeará curador especial; e) suspenderá o processo, aguardando o pronunciamento da parte interessada pelo prazo de 1 (um) ano, após o que o processo será extinto. Respostas: 1 – A – Como se trata de substituição da parte (alienação do bem litigioso) o réu pode recusar o ingresso do cessionário no processo, conforme o art. 42, § 1º, CPC. B – Sim, vincula. De acordo com o art. 42, § 3º do CPC a sentença proferida entre as partes originárias estende seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário. 2 – C Inciso VI capacidade de ser parte Inciso IV 4 - Litisconsórcio. Espécies. Formação de litisconsórcio necessário simples e unitário. Formação de litisconsórcio facultativo simples e unitário. 1ª QUESTÃO. João e José envolveram-se em um acidente de trânsito vindo a colidir e derrubar um poste de iluminação pública. O Município promove ação em face dos envolvidos no acidente de trânsito, formando no pólo passivo um litisconsórcio entre João e José. Indaga-se: a) Agiu corretamente o autor da ação, demandando os envolvidos no acidente de trânsito? Justifique. b) Forma no pólo passivo da relação processual um litisconsórcio necessário? Justifique. 2ª QUESTÃO Objetiva. Considere as seguintes afirmações: I - havendo litisconsórcio necessário o juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes no prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo; II - será unitário o litisconsórcio necessário quando o Juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; III - não pode o juiz limitar o litisconsórcio facultativo quando ao número de litigantes; IV - os litisconsortes só poderão promover o andamento do processo em conjunto, sendo vedados atos isolados; V - salvo disposição em contrário, os litisconsortes serãoconsiderados em suas relações com a parte adversa como litigantes distintos, de modo que o reconhecimento da prescrição ou da decadência em relação a um não impõe a mesma solução em relação aos demais. Sobre litisconsórcio são corretas as assertivas: a) I, II e V; b) II, IV e V; c) III, IV e V; d) I, III e IV; e) II, IV e V Respostas: 1 – A – Sim, agiu corretamente o autor da ação. Havendo entre as pessoas do processo comunhão de direitos ou obrigações relativas à lide, derivando do mesmo fundamento de fato ou direito pode haver um litisconsórcio, art. 46, CPC. B – Não, trata-se de um litisconsórcio facultativo, que se estabelece por vontade das partes, sendo simples pois a decisão não será igual para todos. 2 – A 5 - Intervenção de Terceiros 1ª QUESTÃO. Paulo é co-fiador de João em contrato celebrado com Mário. Mário promove ação de cobrança em face de Paulo, que no prazo da contestação chama ao processo Sílvio, fiador solidário. Indaga-se: a) Forma litisconsórcio necessário no pólo passivo entre Paulo e Sílvio? Justifique. b) Trata de modalidade de intervenção de terceiro voluntária? Justifique. 2ª QUESTÃO É caso de denunciação da lide: a) quando se está diante de litisconsórcio necessário; b) quando, sendo devedor acionado, denuncia o fiador; c) quando aquele que estiver obrigado pela lei ou contrato é denunciado a assegurar a obrigação; d) quando sendo acionado o detentor, esse denuncia o proprietário ou o possuidor. Respostas: 1 A – O chamamento ao processo é o incidente pelo qual o devedor demandado chama para integrar o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a faze-los também responsáveis pelo resultado do feito. Trata-se de uma faculdade e não uma obrigação do devedor demandado, porém na sua ocorrência forma-se necessariamente um litisconsórcio passivo entre o promovente do chamado e o chamado. Mas por se tratar de uma faculdade é caso de litisconsórcio facultativo e não necessário. B – Não. O chamamento ao processo como o próprio nome aduz é caso de intervenção de terceiro provocada, sendo uma faculdade do devedor demandado. 2 – C 6 - Dos órgãos judiciários. Os auxiliares da Justiça e o MP 1a Questão. Bernardo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano moral, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega que o valor do dano moral deve ser fixado pelo juiz, não cabendo ao autor formular pedido certo, no caso. Ouvido o autor este pediu a aplicação da regra processual contida no art. 126 do CPC. INDAGA-SE: a) Tem razão o réu na sua contestação? Explique. b) Como deve agir o juiz ao fixar o valor de dano moral, se julgar procedente o pedido do autor? Explique. 2a Questão – Objetiva. Foi Proposta ação divisória por Alice em face de Valdo, menor impúbere e proprietário do imóvel confinante, junto com Anderson. É correto afirmar: a) forma no pólo passivo litisconsórcio necessário entre os confinantes e a presença do MP é obrigatória; b) forma no pólo passivo um litisconsórcio facultativo simples; c) forma no pólo passivo um litisconsórcio facultativo unitário; d) não é obrigatória a presença do MP no feito. Respostas: 1 A – Resposta: O pedido tem que ser certo, todo o pedido tem que ser certo Art. 286 CPC, segundo a doutrina o que pode ser genérico é o quantitativo, o juiz não pode deixar de sentenciar. B – Resposta: Dano moral, bom senso leva em consideração o agravante da causa será litisconsórcio necessário é obrigatório. 2 - A
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