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microbiologia de alimentos

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Rotavírus:
Os rotavírus são membros da família Reoviridae, gênero Rotavírus. Estes vírus foram associados com doença diarreica em humanos quando a partícula viral foi visualizada por microscopia eletrônica, em 1973, em biópsia duodenal e fezes de crianças. São vírus de RNA dupla fita e os principais causadores de gastroenterite severa em crianças e animais. A partícula viral tem morfologia esférica, icosaédrica, com cerca de 75 mm de diâmetro e ausência de envelope lipoproteico. O capsídeo é duplo, de simetria icosaédrica, possuindo todas as proteínas necessárias para a síntese do RNA mensageiro. 
Patogênese:
A transmissão do rotavírus é feita pela via fecal-oral, podendo ocorrer ainda a a transmissão por perdigotos respiratórios. O período de incubação varia de dois a quatro dias.
Esses vírus são conhecidamente transmitidos entre crianças nas creches e por meio da água contaminada.
Diagnóstico Laboratorial: O diagnóstico laboratorial das infecções causadas por rotavírus pode ser feita por detecção da partícula viral nas fezes
Epidemiologia:
Cerca de 39% das hospitalizações infantis é devido à diarreia causada por Rotavírus, com a mortalidade global estimadas de 454.000-705.000 mortes anuais. Os rotavírus são de fácil transmissão nos ambientes familiar e hospitalar. No Brasil, as partículas de Rotavírus foram detectadas pela primeira vez nas fezes diarreicas de crianças em Belém do Pará. Vários estudos epidemiológicos têm demonstrado a ampla disseminação desse vírus em nossa população.
Diagnóstico Laboratorial.
Prevenção e controle:
O controle e a prevenção do rotavírus embasam-se atualmente na administração da vacina em menores de 1 anos, cuja finalidade é a redução da internação de casos por diarreia grave no grupo de menores de 5 anos, assim como a redução da mortalidade e morbidade da doença. Além da disponibilização da vacina, a atuação da vigilância neste período pós-introdução da vacina, consiste em monitorar os casos do grupo populacional alvo, identificar a ocorrência de surtos que possam acometer o grupo de risco e as diversas idades, e programar a vigilância sentinela em hospitais representativos do atendimento à doença em determinadas regiões do estado de São Paulo. O Rotavírus é bastante estável e pode permanecer viável por semanas ou meses em um ambiente não desinfetado. A incidência semelhante do Rotavírus em países desenvolvidos e em desenvolvimento sugere que a prevenção da infecção somente através da melhoria do saneamento básico não é suficiente.

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