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Ventilação mecânica Prof. William Coelho O que é Ventilação mecânica (VM)???? ? ? ? ? ? ? 2 Conceito: “A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada”. Conceito: “A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada”. Conceito: “A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada”. Vamos entender O que é insuficiência respiratória?? A insuficiência respiratória (IR) pode ser definida como a condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, PaO2 < 60 mmHg PaCO2 > 50 mmHg Tempo de instalação e sintomas: Aguda ou Crônica. Aguda ou Crônica. Agudas: Rápida instalação; Rápida deterioração do sistema respiratório; Manifestações clínicas mais intensas; Rápidas alterações do equilíbrio Ácido Base sanguíneo. Aguda ou Crônica. Crônicas: Instalação mais demorada Progressiva Sintomas começam com menor intensidade Podem ou não haver alterações de equilíbrio ácido base. Aguda ou Crônica. Crônicas Agudizadas: Doenças previamente existentes que desenvolveram características da IR Agudas. Tipo I ou Tipo II Tipo I ou Tipo II Classificação: Tipo I: Na IR tipo I, também chamada de alveolocapilar, os distúrbios fisiopatológicos levam à instalação de hipoxemia, mas a ventilação está mantida. Caracteriza-se, portanto, pela presença de quedas da PaO2 com valores normais ou reduzidos da PaCO2. Tipo I ou Tipo II Classificação: Tipo I: Na IR tipo I, também chamada de alveolocapilar, os distúrbios fisiopatológicos levam à instalação de hipoxemia, mas a ventilação está mantida. Caracteriza-se, portanto, pela presença de quedas da PaO2 com valores normais ou reduzidos da PaCO2. Tipo I ou Tipo II Classificação: Tipo II: Ocorre elevação dos níveis de CO2 por falência ventilatória. Esse tipo de IR também é chamado de insuficiência ventilatória. Pode estar presente em pacientes com pulmão normal como, por exemplo, na presença de depressão do SNC e nas doenças neuro-musculares. Sobrepõe- se a casos de IR tipo I, quando a sobrecarga do trabalho respiratório precipita a fadiga dos músculos respiratórios. Tipo I ou Tipo II Classificação: Tipo II: Ocorre elevação dos níveis de CO2 por falência ventilatória. Esse tipo de IR também é chamado de insuficiência ventilatória. Pode estar presente em pacientes com pulmão normal como, por exemplo, na presença de depressão do SNC e nas doenças neuro-musculares. Sobrepõe- se a casos de IR tipo I, quando a sobrecarga do trabalho respiratório precipita a fadiga dos músculos respiratórios. Tabela I - Causas de Insuficiência Respiratória. Insuficiência Respiratória do Tipo I SARA Pneumonias Atelectasias Edema Pulmonar Embolia Pulmonar Quase afogamento DPOC em exacerbação Asma grave Pneumotórax Insuficiência Respiratória do Tipo II 1- Alterações do SNC Lesões estruturais (neoplasia, infarto, hemorragia, infecção). Drogas depressoras. Hipotireoidismo. Alcalose metabólica. Apnéia do sono central. Doenças da medula: trauma raquimedular,;neoplasia; infecção; infarto; hemorragia; mielite transversa; Guilain-Barré; esclerose lateral amiotrófica; etc. 2- Alterações neuromusculares, periféricas Doenças causadas por neurotoxinas: tétano, botulismo, difteria. Miastenia gravis. Síndromes paraneoplásicas: Eaton Lambert. Distúrbios eletrolíticos : hipofosfatemia, hipomagnesemia, hipocalemia, hipocalcemia. Distrofias musculares Poliomiosites. Hipotireoidismo. Miosite infecciosa. 3- Disfunção da parede torácica e pleura Cifoescoliose. Espondilite Anquilosante. Obesidade. Tórax instável. Fibrotórax. Toracoplastia. 4- Obstrução das vias aéreas, superiores Epiglotite. Edema de laringe. Aspiração de corpo estranho. Paralisia de cordas vocais, bilateralmente. Estenose de traquéia, traqueomalácia. Tumores nas vias aéreas, superiores. Apnéia do sono, obstrutiva. Ventilação Processo cíclico, responsável pela renovação do gás alveolar. Resulta da ação integrada entre o centro respiratório, localizado no sistema nervoso, central (SNC), vias nervosas, caixa torácica (estrutura osteomuscular) e os pulmões. Ventilação Respiração Tórax em repouso Ventilação Contração muscular gera uma pressão negativa através do diâmetro do tórax. Processo ativo. Ventilação O movimento de líquidos e fluídos é governado pela lei de Poiseuille. Portanto, para que exista um fluxo da atmosfera até os alvéolos é necessário que ocorra uma diferença de pressão entre a atmosfera e o alvéolo na fase inspiratória ,na fase expiratória ocorre o inverso. Ventilação Inspiração: Diafragma (principal) Inervação: frênico. Empurra as vísceras abdominais e eleva as últimas costelas. Ventilação A contração diafragmática gera de 60-75% de aumento de volume pulmonar. Ventilação Respiração normal: Diafragma move-se 1 cm Respiração forçada: Diafragma move-se 10 cm Ventilação Respiração paradoxal: Movimento invertido por fadiga diafragmática. Ventilação Músculo intercostais externos. Conectam e tracionam as costelas para cima. Movimento de alça de balde. Ventilação Músculos acessórios: Inspiração forçada. Escalenos Esternocleidomastoide Pequenos músculos do pescoço e cabeça. Ventilação Músculos da expiração. Propriedades elásticas do Pulmão. Tração do pulmão Retorno do tórax a posição de repouso. Quando volume entra no Pulmão? 10% da CPT é decorrente do VC. 40-50% da CPT é decorrente do volumes de reserva inspiratória. Ventilação Pressões pulmonares: A pressão transmural é definida como a diferença entre a pressão interpleural e a alveolar e dela depende a distensão dos alvéolos durante a inspiração. Palv - P pleu Complacência: Toda estrutura elástica tem como propriedade fundamental oferecer resistência à deformação. O pulmão funciona de forma bem parecida. No caso, a capacidade que o pulmão tem de se expandir chama-se complacência. Teste do Balão Os alvéolos centrais, distantes da cavidade pleural, são igualmente distendidos devido a arquitetura entre os alvéolos que favorece a transmissão das forças até aquelas regiões Complacência Estática: Envolve a relação entre o volume e a pressão em um determinado ponto estático da curva. Não leva em consideração a resistência ao fluxo de gases. Na complacência dinâmica, como é obtida de forma progressiva durante a fase de insuflação pulmonar, a resistência ao fluxo inspiratório eleva a pressão obtida. Resistência Resistência: Resist. de via aérea Resist. Pulmonar Resist. Total Resist.= Pressão Fluxo A complacência pulmonar torna-se reduzida quando o pulmão apresenta-se edemaciado, com fibrose ou nas doenças de depósito alveolar. Nestas situações para uma mesma variação de volume é necessária uma grande variação de pressão. Baixa complacência
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