Buscar

enchentes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO
Este estudo de caso fala o sobre as enchentes nas grandes cidades. Vamos falar como são causadas e quais as medidas que tem que ser tomas para ser evitadas. As enchentes constituem um grave problema no espaço das cidades, principalmente nos grandes centros urbanos. Geralmente, sua causa está relacionada com a acumulação da água das chuvas sem a existência de meios necessários para o seu escoamento. No entanto, nem todas as suas causas são antrópicas, ou seja, causadas pelo homem. Em alguns casos, essa apenas uma ocorrência natural, que é intensificada pelo processo de urbanização desordenado e sem planejamento.
Palavra-chave: Enchentes, Planejamentos, Urbanização.
1.0 INTRODUÇÃO.
	O Trabalho apresenta um diagnóstico preliminar sobre as principais causas de enchentes e uma avaliação do que podemos fazer pelos Municípios afetados, além de sugerir possíveis soluções para o problema. As inundações, além de danos materiais, podem provocar doenças, como a leptospirose. Portanto, trata-se também de uma questão de saúde pública. 
	Existem inúmeras medidas de combate às enchentes. A melhor forma de lidar com esse problema, na verdade, é realizar uma devida prevenção, através da construção de sistemas eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de risco, criação de reservas florestais nas margens dos rios,diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, além de um planejamento urbano mais consistente. 
	O problema das enchentes é crônico em muitas cidades brasileiras, através do estudo identificamos os pontos onde acontece o maior índice de alagamento na cidade
	Não existe fórmula mágica para evitar os alagamentos, mas algumas mudanças na estrutura dos grandes centros urbanos podem minimizar o efeito do excesso de água.O desafio principal é encontrar alternativas para evitar a impermeabilização do solo e o assoreamento dos rios (acúmulo de detritos que causa a redução da profundidade e da vazão). Afinal, reduzir o volume de chuvas não é possível, nem desejável. 
2.0 Estudo de um caso de chuvas intensas associado a enchentes.
2.1 Especialistas apontam soluções para o combate às enchentes.
2.1.1 Combate à erosão.
	De imediato, é preciso que se faça uma redução máxima do assoreamento das drenagens naturais e construídas por meio de rigoroso e extensivo combate à erosão do solo nas frentes de expansão metropolitana, assim como ao lançamento irregular de lixo urbano e entulho de construção civil, diz Álvaro Rodrigues dos Santos, geólogo e ex-diretor de Planejamento e Gestão do Instituto de Pesquisa e Tecnologia (IPT). Ele cita ainda a ampliação das calhas do rio.
	Segundo Santos, na região metropolitana de São Paulo, a perda média de solos por erosão está estimada entre 10 a 15 toneladas de solo por hectare, ao ano. Ele explica que o resultado são 3.570.000 m³/ano de sedimentos, o correspondente a 250 mil caminhões. É uma tragédia geológica o que vem sendo feito em São Paulo há anos. Culpar a chuva é muito comodo, afirma.
	De acordo com o Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee), os 70 grandes rios, córregos e galerias que deságuam no Rio Tietê, somado às 569 galerias pluviais e de drenagem, têm, juntos, cerca de 364,7 mil toneladas de areia e lixo acumulados nos leitos.
2.1.2 Combate à impermeabilização.
	Acabar definitivamente com as enchentes, não tem como. Mas dá, sim, para amenizar o problema, afirma o professor Kokei Uehara, engenheiro hidráulico pela Escola Politécnica da USP.  
	Para ele, um dos pontos que precisa ser trabalhado é o aumento da permeabilidade do solo. Uehara cita, por exemplo, o uso de concreto mais poroso na pavimentação do solo. Cada centímetro que se impermeabiliza tem reflexo no escoamento da água e na consequente cheia de rios e inundações. 
	A cidade desenvolveu-se sob a cultura da impermeabilização. É preciso recuperar a capacidade de infiltração e retenção de águas pluviais em toda a área urbanizada, completa Santos. O geólogo cita a criação de reservatórios domésticos e empresariais, assim como a ampliação de áreas verdes.
2.1.3 Revisão de áreas ocupadas.
	Uma ação contínua de planejamento e de ordenamento territorial, apesar das falhas históricas, poderia prevenir algumas das tragédias ocorridas neste verão. A avaliação é do geólogo, pesquisador e diretor adjunto do Instituto Geológico (IG), vinculado à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Paulo César Fernandes da Silva.
	Os municípios tem que tomar conta do uso de seu solo e da ordenação do seu território. A ausência de planejamento é cultural. O que estamos vendo é que, onde foi registrado um problema por conta da chuva, a falta de planejamento fica mais evidente, disse.
	Um mapeamento feito entre 2002 e 2003 mostrou que a cidade de São Paulo tinha na época 522 áreas de risco, com cerca de 11,5 mil moradias. Destas áreas, 285 apresentavam risco alto ou muito alto de deslizamento. As áreas de risco deveriam ser mapeadas anualmente, mas o último levantamento em São Paulo foi feito há sete anos.
	Segundo a Prefeitura de São Paulo, até o fim de junho, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) fará um mapeamento das áreas de risco. Durante os últimos meses, empreendimentos públicos como os apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e o Centro Educacional Unificado (CEU), construídos no Jardim Pantanal, zona leste da cidade, ficaram alagados.
2.1.4 Ação e planejamento.
	Na Holanda é uma das regiões da Europa mais suscetíveis a enchentes, pois o país tem 26% de seu território abaixo do nível do mar. Lá, o governo trabalha há anos com um plano de reordenamento territorial, que prevê um recuo nos diques de contenção, ampliando as áreas de alagamento. 
	Em 2006, a Holanda gastou cerca de 50% de todos os investimentos do governo, aproximadamente 3 bilhões de euros, para medidas de enfrentamentos das variações climáticas.
Além disso, um projeto arquitetônico pioneiro com o apoio do governo da 	Holanda foi colocado em prática no vilarejo de Maasbommel, a 100 quilômetros de Roterdã. Quarenta cinco casas anfíbias foram construídas em uma área de grandes enchentes. Nesta região, os moradores dependem de barcos para chegar em casa. 
	A cidade de Tóquio, no Japão, também é apontada como exemplo pelos especialistas ouvidos pelo iG. Entre as preocupações do governo está a detenção das águas pluviais, com a construção de reservatórios capazes de armazenar bilhões de metros cúbicos de água, e a sua utilização para fins não-potáveis. 
	A água é utilizada em serviços privados e públicos, ou ainda em situações de emergência, como escassez de água ou incêndios, explica Santos. Essas cidades, com planejamento, estabeleceram uma relação mais harmônica com suas águas superficiais e profundas, finaliza.
3.0 CONCLUSÃO.
	Para se combater exitosamente um problema, conhecer e eliminar suas causas. No caso das enchentes metropolitanas os sucessivos governos - estado e municípios - têm desconsiderado totalmente esse preceito metodológico básico e concentrado suas ações e atenções na busca de uma solução hidráulica simplista que, como panacéia tecnológica, lhes aliviasse do pesado ônus político de responder pelas calamidades públicas associadas ao problema. 
	Desde décadas têm sido assim priorizados, quase com exclusividade, os dispendiosos serviços de ampliação e manutenção das calhas dos principais rios metropolitanos e, mais recentemente, a instalação dos deletérios piscinões, verdadeiros atentados urbanísticos, sanitários e ambientais. 
	A realidade tem sido madrasta dessa lógica limitada e mostrado claramente que as obras hidráulicas estruturais por si só, ainda que indispensáveis, são insuficientes frente a um propósito de se reduzir drasticamente a quantidade e a intensidade das enchentes na região. 
	As causas principais de nossas enchentes estão associadas a alguns fatores perfeitamente identificáveis. Primeiramentehá que se considerar as características geológicas e hidrológicas naturais da região da Bacia do Alto Tietê, hoje ocupada pela metrópole paulistana. Planejar e colocar regras claras e rígidas para o crescimento urbano. 
	Aumentar a capacidade de retenção de águas de chuva por infiltração e reservação com expedientes técnicos de desimpermeabilização da área urbanizada – pavimentos, calçadas, valetas, pátios e tubulações drenantes, poços e trincheiras de infiltração, intenso plantio de médios e pequenos bosques florestados - e instalação de reservatórios empresariais e domiciliares. 
	Concomitantemente, reduzir drasticamente os intensos processos erosivos que incidem sobre todas as frentes de expansão urbana da metrópole, hoje palco de um verdadeiro desastre geológico, assim como o lançamento irregular do entulho de construção civil e do lixo urbano. 
4.0 REFÊRENCIA BIBLIOGRAFICA.
Dados pesquisados- Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/especialistas-apontam-solucoes-para-o-combate-as-enchentes/n1237592253216.html/ Acesso 15/09/2017.
Dados pesquisados - Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/e-possivel-evitar-enchentes-nas-grandes-cidades. Acesso 10/09/2017.
ANDRADE-LIMA, D. 1966. Atlas geográfico do Brasil. Rio de Janeiro; Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO DE SÃO PAULO – CET. Programa de Modernização Semafórica – SEMIN. Disponível em: (acesso em 09/2017).
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Disponível em: (acesso em 09/2017).

Outros materiais