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Acidentes Ocupacionais

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Professor: Msc. Yuri Santos Muniz
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	Biossegurança em ambientes clínicos é hoje uma preocupação mundial, é preciso estar ciente do alto risco de contaminação que profissionais da área odontológica estão expostos. 
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	Todo profissional que trabalha em contato direto ou indireto com pacientes está em constante risco de acidente envolvendo material biológico, como sangue e secreções orgânicas potencialmente contaminadas com HIV, hepatites B e C, tuberculose e outros.
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Estes acidentes podem ocorrer com exposição de pele e mucosas íntegras ou com materiais perfurocortantes contaminados.
	
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	O potencial de risco para acidentes biológicos com material perfurocortante está associado aos inúmeros fatores combinados ou não. Entre esses fatores, destacam-se a falta de atenção no planejamento e na execução das atividades; a não observância das normas de biossegurança, quer seja pela ausência ou pelo uso inadequado dos EPIs; além da sobrecarga de atividades do dia-a-dia.
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	O risco médio de acidente com perfuração de pele é de 03 casos para 1.000 no caso de HIV e, respectivamente, 30 em 1.000 e 300 em 1.000 para Hepatite C e B. No caso de exposição somente de pele íntegra ou mucosa (sem cortes), estes riscos diminuem.
 
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Como evitar este risco?
	Faz-se necessário o conhecimento de fatores determinantes das situações de risco para implementar efetivas medidas preventivas e outras intervenções de biossegurança.
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Algumas medidas essenciais
	Utilizar sempre os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual): luvas, máscara, gorro, óculos de proteção e avental, independentemente do procedimento e inclusive para lavar instrumentais.
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	Deve-se ter sempre o máximo de cuidado na manipulação de agulhas e instrumentos perfurocortantes, com o intuito de evitar a contaminação da Equipe Odontológica (CD, ASB, TSB e pessoal da limpeza).
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	Ter a máxima atenção ao descarte do material contaminado com sangue e secreções do paciente. O descarte deve ser feito (com cuidado) em saco plástico branco (identificado), específico para material contaminado. No caso de perfurocortantes, estes devem ser descartados nos coletores especiais (amarelo), conforme norma da ANVISA.
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O que fazer em caso de acidente?
Lavar a pele no local do acidente com água e sabonete líquido antisséptico ou solução antisséptica a base de clorexidina;
Em caso de acometimento de mucosas, lavar abundantemente com água limpa ou soro fisiológico;
Nunca utilizar hipoclorito ou espremer o ferimento.
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	Realizar a notificação do acidente aos órgãos competentes , a qual deve ser feita nas primeiras horas após o acidente. A eficácia das imunoglobulinas e drogas retrovirais (Hepatite B e HIV), administradas em caso de acidente com material biológico, depende do tempo decorrido após o mesmo. A notificação deve ser feita até 72 horas.

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