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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título
AULA 1
Descrição
1- Com relação à produção escrita (laudos ou pareceres) elaborada pelos psicólogos no
universo do judiciário é correto afirmar que:
a. Essa produção deve apontar, conclusivamente, uma alternativa de encaminhamento à
demanda solicitada.
( )certo ( X ) errado
b. Essa produção deve considerar os discursos e as percepções do demandado.
( ) certo ( X ) errado
2- Sabemos que vários conhecimentos da Psicologia, com frequência, são utilizados pelo
senso comum. A partir das alternativas abaixo, marque aquela que melhor descreve a
apropriação que o senso comum faz do conhecimento da Psicologia.
a- Esse menino é muito triste
b- Aquela senhora está preocupada.
c- A mulher gritava de forma histérica.( X )
d- A criança não estava satisfeita com o brinquedo
e- O homem parecia gostar de seu trabalho
3- Caso concreto:
O Sr. X e a Srª. Y viviam sob união estável e dessa união tiveram uma filha, hoje com 4 anos de idade. Quando a criança estava com um ano de idade houve a separação do casal e a criança permaneceu sob os cuidados maternos. Quando ocorreu a separação ficou acordado que a criança visitaria o pai aos finais de semana, quinzenalmente, e que esse pagaria pensão alimentícia.
A Srª. Y ingressou com o pedido de pensão alimentícia porque o genitor não estava cumprindo com o acordo. O pai, em contrapartida, solicitou a guarda judicial da filha alegando maus-tratos infringidos pela genitora. Devido à circunstancia alegada, situação de risco, foi solicitada, pelo advogado do genitor, audiência especial, que foi concedida. Na referida audiência, devido às alegações apresentadas, o juiz deferiu a guarda ao genitor. A sentença determinava que a genitora deveria visitar a criança na residência paterna de quinze em quinze dias, sendo monitorada. Ao saber da decisão judicial a genitora se descontrolou, manifestando comportamento incompatível com o Judiciário. O caso foi encaminhado à equipe técnica com o objetivo de se realizar estudo psicossocial. De posse do procedimento, ouvida a genitora e com base em visita domiciliar, ficou evidente que a criança não estava em situação de risco. Desse modo, a equipe procurou o juiz solicitando, com base nas teorias psicológicas, que a criança não tivesse os vínculos com a genitora abruptamente rompidos, o que poderia trazer danos psicológicos para a criança. O juiz solicitou a manifestação do Ministério Público. Segundo o MP a mãe não teria condição de permanecer com a criança por ser “desequilibrada”, “insana”, comportamento que foi observado em audiência. A equipe, mais uma vez partindo dos pressupostos da Psicologia, descreveu as possíveis consequências da separação entre mãe e filha. 
Faça uma analise do caso acima mencionado, demonstrando onde, no texto, fica clara a diferença entre a Psicologia Científica, de um lado, e a apropriação de conceitos dessa Ciência pela “psicologia” do senso comum.
R: A psicologia do senso comum é claramente a partir do momento em que o Ministério Público declara a mãe como “desequilibrada “e “insana” sem um laudo médico que comprove essas alegações, já a psicologia cientifica fica clara no momento em que a equipe técnica comprovou que a mãe não trazia riscos para a criança e que a ruptura desses vínculos afetivos entre mãe e filha poderia comprovadamente trazer danos psicológicos a garota.
Desenvolvimento
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título
AULA 2
Descrição
1- De acordo com a matriz sócio-histórica da Psicologia, é correto afirmar com relação ao sujeito:
a. a história de vida do indivíduo não é importante na construção de sua singularidade.
b. as experiências da primeira infância são decisivas na formação da identidade do indivíduo.
c. o indivíduo é um ser social em constante interação com as relações sociais, econômicas e políticas.(x)
d. na constituição do sujeito não há articulação entre dimensões pessoais e coletivas.
e. nenhuma das respostas acima.
2- No que tange à atuação do psicólogo, no contexto prisional, analise as afirmativas
abaixo:
a. O profissional de Psicologia que atua no sistema prisional deve entender a complexidade das questões relacionadas ao encarceramento e promover a construção da cidadania em detrimento da primazia da segurança e da vingança social.
( ) certo ( x ) errado
b. Em caso de perícias psicológicas de processos penais, o estudo do delito é secundário, sendo o indivíduo que cometeu o delito o foco principal.
( x ) certo ( ) errado
3- Ana Lúcia foi casada com Joaquim durante 13 anos, junta tiveram dois filhos:
Thiago (10 anos) e Beatrice (8 anos). O casal se conheceu na adolescência, tinham uma relação bastante afetiva marcada por muita cumplicidade e comunhão de vidas. Muitas foram as conquistas afetivas e de crescimento mútuo: viajaram juntos, gostavam de ler Raduam Nassar, ouvir Amy Winnehouse, adoravam Dorival Caymmi e curtiam blues das antigas. Dentre as muitas conquistas juntos, compraram um amplo apartamento em um bairro confortável de sua cidade, assim como economizaram em pequenos luxos para obtenção da confortável casa de praia em que as crianças podiam correr pelo quintal com pés descalços e plantar e hortinha com alfaces e salsa. Todavia, após o nascimento de Beatrice, Ana Lúcia pediu demissão do emprego e ficou em casa para dedicar-se aos filhos, gostava da maternagem e queria acompanhar cada detalhe do desenvolvimento das crianças, isso a deixava absurdamente feliz. E vendo a felicidade e bem estar de seus filhos, Joaquim, mesmo sem poder manter as despesas da casa, foi um entusiasta da nova situação. Joaquim, em função de uma maior responsabilidade com as despesas da casa foi trabalhar numa outra empresa que tomava-lhe muito tempo e dedicação. Não era um trabalho criativo e nem tão pouco era uma atividade que ele gostava de exercer, mas o fazia já que havia ganhos financeiros maiores que o emprego anterior. Nos três últimos anos de casamento, Joaquim manteve-se frio e distante de Ana Lúcia sem nenhum motivo aparente. Ao perguntar o motivo da mudança de comportamento, Joaquim dizia que precisava trabalhar muito para manter o padrão de vida da família e não tinha “cabeça” para afetos e/ou sexo. Este último era feito de maneira mecânica e sem a magia de outrora. Em conversas com amigas, estas diziam que se tratava de um comportamento normal advindo do cansaço, da presença dos filhos e da idade dos homens. Ana Lúcia sentia-se culpada por gastar demais e por ter parado de trabalhar e ao perceber o cansaço e olheiras de seu marido se consumia emocionalmente. Tentava estimular sexualmente seu marido, assim como buscava agradar-lhe de todas as formas mas não lograva êxito. A esposa buscou ajuda em psicoterapias, centro espírita e até cartomantes e nada conseguiu mudar o comportamento frio que Joaquim estabelecia com sua esposa. Não conseguindo suportar a permanência daquele tão frio tratamento, Ana Lúcia, mesmo apaixonada por seu marido, procurou uma advogada de sua confiança e entrou com o pedido de divórcio. Ana Lúcia acreditava que tinha sido a grande culpada do fracasso do seu casamento, sofria com a saudade que seus filhos sentiam do pai e nos dias que Joaquim levava as crianças para a visita na casa da avó paterna, após a saída das crianças, Ana Lúcia chorava quieta e sozinha no sofá da sala. Em função desta silenciosa culpa e compaixão com o cansaço de Joaquim, Ana Lúcia deixou a casa de praia integralmente com Joaquim (a casa passou a pertencer somente a Joaquim), enquanto o apartamento que ambos adquiriram foi dividido e mantinha-se no nome dos dois. Após a separação, com as e crianças maiores, Ana Lúcia retornou ao mercado de trabalho e por ter uma formação acadêmica melhor que Joaquim, conseguiu uma boa colocação numa grande e poderosa empresa na área de telecomunicações. A remuneração de Ana Lúcia era tão boa que mantinha oitenta por cento das necessidades das crianças. Enquanto Joaquim mantinha-se no emprego que trabalhava antes da separação e, por vezes, fazia “bicos” nosfinais de semana já que o mesmo dizia se esforçar para acompanhar o padrão de vida que as crianças sempre tiveram. Esses comportamentos de Joaquim emocionavam Ana Lúcia que mesmo divorciada via em Joaquim um grande e afetuoso homem. Aos olhos de todos os amigos e dos familiares, foi Ana Lúcia que teve o desejo inicial da separação, já que foi ela que deu o ponta pé inicial para feitura do divórcio. Entretanto Ana Lúcia amargava uma rejeição enorme e um constante sentimento de tristeza. Pensou por diversas vezes buscar uma psicoterapia mas foi desestimulada pelas amigas que diziam que o bom da vida está num passeio ao shopping e numa bela cirurgia plástica. Objetivando sanar esta tristeza, sentimento de rejeição e baixa autoestima, Ana Lúcia colocou silicone nos seios e deu início a uma série de treinamento de condicionamento físico na academia de ginástica próxima a sua casa. Aproveitou e contratou um personal para facilitar o ganho de massa muscular. Ana Lúcia deu início a relações sexuais com o seu personal, mas não conseguia se apaixonar pelo mesmo já que mantinha-se afetivamente ligada ao ex-marido. Logo após a separação, teve uma noite de sexo bastante feliz com um ex-namorado e sentiu tanta culpa que esta foi a mola propulsora para dar integralmente a casa de praia para Joaquim. Dois anos após o divórcio, Ana Lúcia soube que Joaquim estava vivendo maritalmente com uma mulher quinze anos mais jovem que ele e que juntos já tinham um filho de quatro anos, cujo nome era Joaquim Júnior. Ao saber, Ana Lúcia ligou imediatamente para sua advogada e pediu que fosse revista a pensão de alimentos assim como deu início a uma série de comportamentos que dificultaram a manutenção do contato entre Joaquim e os filhos nascidos do casamento com Ana Lúcia. Em seguida, entrou num estado depressivo grave em que ficou catatônica em sua cama, sem conseguir comer ou levantar da cama.
A partir do caso concreto acima descrito, em sua opinião, qual a interface da Psicologia com o Discurso Jurídico?
R: no texto acima mostra a importância do acompanhamento psicológico com profissionais antes de algumas decisões, e em decisões jurídicas como na separação mostrada a cima deveria ter sido feita uma analise psicológica para ser decidido com quem ficaria as crianças.
Desenvolvimento
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título
AULA 3
Descrição
1- Marque a resposta correta:
A Psicologia do Desenvolvimento tem como objetivo:
a. Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas inserido em seu contexto social.
b. Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas quanto ao seu intelecto e aspectos afetivo emocional.
c. Estudar o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos: físico motor, intelectual, afetivo emocional e social desde o nascimento até a velhice.(x)
d. Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas quanto ao seu aspecto intelectual e a construção de seu conhecimento desde a infância até a vida adulta.
e. Estudar o desenvolvimento do ser humano e sua personalidade na infância.
2- Analise os itens a seguir, relativos à Psicologia do desenvolvimento.
a. Segundo os estudos do desenvolvimento humano, o ambiente tem mais influência no desenvolvimento de um indivíduo do que a hereditariedade.
(x) Certa ( ) Errada
b. A psicologia do desenvolvimento restringe seus estudos aos processos de mudança no comportamento humano no decorrer da infância e da adolescência.
( ) Certa (x) Errada
3- A Doutrina da Proteção Integral, presente no artigo 227 da República Federativa do Brasil, nos fala de uma integralidade da proteção de crianças e adolescentes e sua peculiar condição de sujeitos em desenvolvimento. Dito de outra maneira se faz necessário à garantia do desenvolvimento BIOPSICOSSOCIAL de crianças e adolescentes, já que o cuidado assume um valor jurídico. A partir destes pressupostos, leia o seguinte caso concreto e responda o que se pede:
Luiz e Raquel são casados. Luiz era caminhoneiro, autônomo e num acidente ficou tetraplégico. Raquel precisou manter a sua casa, já que a pensão recebida em função do acidente do marido não consegue manter os muitos tratamentos de Luiz e nem as necessidades da família. Na época do acidente de seu marido, ambos tinham um bebê de três meses de vida (Pedro). Raquel deu início a uma intensificação de seu trabalho como costureira autônoma, em sua casa. Raquel não tem condições financeiras de pagar uma babá e não há ninguém que a ajude nos cuidados com Pedro e com Luiz. Em função disto, deixa Pedro num “cercadinho” de madeira ao lado da cama de Luiz que emite sons ao sinal de algum perigo que Pedro possa ser vítima. E assim, levaram suas vidas numa teia peculiar de laços afetivos. Atualmente, Pedro tem dois anos e ainda não engatinha, apresentando um sério transtorno psicomotor em função de não ser estimulado a caminhar fora do “cercadinho”. Este atraso psicomotor foi notificado ao Conselho Tutelar que solicitou que a mãe estimulasse Pedro a caminhar. 
A partir do caso concreto em tela, faça uma análise que leve em conta o cuidado como valor jurídico, as funções do Conselho Tutelar e a Doutrina da Proteção Integral.
R: No sentido de concretizar os direitos e contribuir para a efetivação da cidadania, torna-se indispensável a implantação de políticas públicas, programas, atividades, ações do cotidiano que atendam crianças e adolescentes nas demandas próprias do seu desenvolvimento.
DesenvolvimentoO
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título
AULA 4
Descrição
1- Luciana, jovem de 17 anos, estudante, voltava da escola para casa e foi estuprada por três homens, repetidas vezes, enquanto todos passavam as mãos em seu corpo, mantendo-a imobilizada e emudecida pela própria calcinha, violentamente arrancada e enfiada em sua boca, quase até asfixiá-la. Após breve confabulação, os três decidiram não matá-la e fugiram do local, de posse dos escassos bens da vítima: alguns trocados, passes escolares e o relógio barato adquirido na feira livre do bairro. Luciana permaneceu um tempo, que lhe pareceu infinito, deitada sobre o chão imundo, onde os três urinaram antes de se evadir, sentindo mais nojo do que dor. Deve ter perdido os sentidos, pois, de repente, viu-se só. Arrastou-se, com dificuldade, entre a vegetação, até conseguir se orientar. Levantou-se e, tremendo e chorando, buscou o caminho de casa. Com muita vergonha, relatou o ocorrido para mãe e o padrasto. Enquanto a mãe consolava-a, o padrasto, não deixou de recriminá-la por seus “modos”. “Sempre achei que ainda ia acontecer alguma desgraça”, afirmou. A mãe, entretanto, fez questão de levá-la à delegacia do bairro para prestar queixa. A ocorrência foi comunicada à polícia civil, seguindo-se o suplício de se submeter a exame de corpo de delito. Nos próximos meses, Luciana permaneceu em casa, recuperando-se pouco a pouco da provação. Perdeu o emprego e não conseguiu retomar as aulas naquele ano... Tinha vergonha de encarar os colegas de trabalho e de escola. Passou a evitar conhecidos e parentes. Algum tempo depois, a polícia logrou êxito na prisão dos suspeitos, os quais foram identificados, submetidos a julgamento, sentenciados e condenados. Durante o julgamento, a advogada de defesa dos criminosos colocou em dúvida o depoimento de Luciana, questionando a gravidade dos fatos, alegando que a vítima não soube precisar quantas vezes foi estuprada por cada um dos elementos.
( In: FIORELLI, O. J. & MANGINI, R.C.R. Psicologia Jurídica 3ªEd.p.10. São Paulo: Editora Atlas S. A., 2011.)
A partir da leitura acima responda:
A - Sintetizando definições de personalidade como condição estável e duradoura dos comportamentos da pessoa, embora não permanente, apresente as características mais evidentes da personalidade dos atores dc caso concreto apresentado. R: Personalidade do estuprador: violenta, perturbada com intenções de agredir, ferir e humilhar, as vezes pode também roubar ou matar a vítima.
B - Relacione, na medida do possível, as características evidenciadas pelos personagens do caso com as teorias de personalidadeestudadas. R: os agressores apresentam personalidade louca e doente, porem todos os personagens possuem e apresentam uma personalidade jurídica.
C - Se o atendimento de Luciana fosse encaminhado para um Psicólogo, qual seria sua conduta para um estudo mais completo da personalidade? R: Seria feito testes de personalidade e psicológicos para um estudo mais profundo no caso.
2- A conceituação de personalidade retrata a complexidade do campo do saber psicológico. A personalidade pode ser definida como o conjunto das características da pessoa que explicam padrões consistentes de sentimentos, de pensamentos e de comportamentos. As teorias de personalidade são estudadas em uma perspectiva pluralista. Sobre as teorias de personalidade, as seguintes afirmativas são feitas:
I. As teorias cognitivas reforçam a visão da personalidade como um sistema ativo de processamento de informações sobre si e sobre o mundo, uma vez que não é possível abordar cognitivamente as emoções.
II. As teorias psicodinâmicas descrevem a personalidade como um sistema energético marcado por forças conscientes e inconscientes, que, em conflito não resolvido, podem levar aos sintomas psicopatológicos.
III. As teorias humanistas colocam em relevo as características emergentes e irredutíveis do homem, propondo o foco na experiência psicossocial e na cultural, como fontes determinantes da constituição da pessoa.
IV. A psicologia evolutiva descreve a personalidade como uma função biopsicológica, com traços geneticamente herdados, cujas características foram selecionadas pela interação com o ambiente evolutivo de adaptação.
Estão CORRETAS somente as afirmativas
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.(x)
D) II e IV.
E) III e IV.
3- Marque a resposta correta:
A entrevista estruturada se caracteriza fundamentalmente por
a ) Ser realizada numa situação estruturada.
b ) Ser utilizada como procedimento preferencial na área de recursos humanos.
c ) Obedecer a um controle severo do tempo de início e término da entrevista.
d) Supor o estabelecimento prévio de um roteiro com perguntas.(x)
e ) Possibilitar que o entrevistado responda às perguntas por escrito.
Desenvolvimento
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título
AULA 5
Descrição
Defensoria Pública de Santa Catarina consegue “desinternação” de paciente que estava custodiado há mais de 30 anos em Florianópolis Atualidades – Hot Empório - Por Redação- 24/09/2016 A Defensoria Pública de Santa Catarina, por intermédio da Defensora Pública Caroline Kohler Teixeira, do Núcleo da Capital/SC, impetrou Habeas Corpus para garantir o direito de ir e vir do paciente que estava segregado há mais de 30 anos cumprindo medida de segurança de internação. Consta nos autos que o paciente foi internado em 10 de julho de 1984 e até então estaria internando no Hospital de Custódisa e tratamento de Florianópolis. É a pessoa que está há mais tempo cumprindo medida de segurança no Estado de Santa Catarina. A Defensora Pública esclarece em seu pedido, que a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art, 5º, inc. XLVII, veda as penas de caráter PERPÉTUO e que o Código Penal (art. 75, caput) brasileiro impôs o limite máximo de cumprimento de pena o prazo de 30 anos. De partida, diga-se que o termo ‘penas’ é utilizado, pelo constituinte, na acepção ampla do termo, compreendendo todas as espécies de sanções penais – não só as privativas de liberdade como também as restritivas de direitos e as MEDIDAS DE SEGURANÇA.
Trecho da notícia disponível em http://emporiododireito.com.br/tag/leiantimanicomial/
Acesso em 11 fev.2017
A partir da leitura acima responda:
A - Supondo que o argumento da Defensora Pública fosse desconsiderado, como poderíamos entender esta situação, no que diz respeito às atitudes sociais? R: Que de acordo com a constituição que estabelece um limite de reclusão, e sendo negados os argumentos, claramente o seu direito de ir e vir esta sendo esquecido.
B - Nesta aula, você estudou a Lei Antimanicomial (10.216/2001), de que forma poderíamos utilizá-la no caso acima? R: A Lei Antimanicomial garante a reinserção social de pessoas estigmatiza das por serem portadoras de transtorno s mentais. Esse conceito não foi aplicado n o caso do paciente acima. O simples enunciado da lei já mostra a ineficácia da “pena” aplicada, logo como deve ser reformada.
C - Em outro trecho da notícia acima, a Defensora Pública afirmou que “a manutenção da pessoa com transtorno mental em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em tempos constitucionalmente democráticos, consubstancia-se em ‘tortura institucional’ “. Fundamente a afirmativa da Defensora. R: A tortura institucional é uma falha do Estado, é a manifestação em um período democrático de valores de períodos autoritários.
Desenvolvimento
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
Título
AULA 6
Descrição
1-
Adaptado STJ -REsp nº 889.852 - RS (2006/0209137-4) -Decisão proferida em 2009 Um casal formado por duas pessoas do mesmo sexo vivendo em união há muitos anos, decidiu que uma das companheiras vai ingressar com processo judicial para requerer a adoção dos menores J.M. e H.M, irmãos biológicos, que foram adotados judicialmente desde o nascimento, pela outra companheira. É importante destacar, a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que se insere as crianças e o saudável vínculo existente formado entre as crianças e o casal. Em realidade existe dupla maternidade desde o nascimento das crianças e não há qualquer prejuízo em suas criações.
QUESTIONA-SE :
A- Mediante a leitura do caso acima, identifique o tipo de família e responda se a configuração dessa família é reconhecida como entidade familiar ? Fundamente. R: SIM, não obsta que a união de pessoas do mesmo sexo possa ser reconhecida como entidade familiar apta a merecer proteção estatal.
B- A opção sexual da requerente é fator impeditivo para que tenha êxito na obtenção da adoção das crianças ? Fundamente. R: Não há legislação expressa sobre a adoção por homoafetivos, a opção sexual não deve impedir a adoção, essa opção não é o que qualifica ou desqualifica quem quer adotar, o judiciário apreciará se há ou não, prejuízo no âmbito psicológico-emocional para a criança de cuja adoção se cogita, não existindo , e ao contrário, existindo maior segurança, maior amparo e maior afeto, a opção sexual não é motivo para que seja negado o pedido de adoção.
C- Na evolução da família brasileira ao longo dos anos, o modelo da família patriarcal cedeu lugar ao modelo da família contemporânea, quais as diferenças significativas entre um modelo e outro? R: A diferença significativa entre as famílias constituídas no passado e no modelo atual, residem na isonomia entre o casal, a mulher passou a exercer o poder familiar, deixou de ser uma mera colaboradora nos encargos familiares, essa mu dança de paradigma refletiu na filiação, no modelo passado só eram reconhecidos os filhos havidos pelo casamento, no modelo atual todos os filhos são reconhecidos, a instituição familiar tem base na igualdade e afetividade, os laços consanguíneos não são preponderantes, as diversidades de famílias existentes ampliaram a possibilidade de todos terem direito à uma família.
2- Marque a resposta correta:
Família é o núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo mais ou menos longo e que se acham unidas (ou não) por laços consanguíneos. As novas famílias brasileiras vêm, paulatinamente, ganhando espaço em nossa realidade social. Mario e João se conheceram, se envolveram afetivamente e resolveram morar juntos. Este é um exemplo de família
a. ( ) informal
b. ( ) mononuclear
c. (x) homoafetiva
d. ( ) nuclear
e. ( ) recomposta
3- Sobre a família, é INCORRETO afirmar que:
a) a relativa autonomia da organização familiar é determinada por uma complexa interação de diversos fatores que vão desde as formas peculiares de organização interna do grupo familiar,aos aspectos socioeconômicos e culturais que o circunscrevem;
b) considerando-se a universalidade do modelo de família burguesa, a dominação e a repressão, naturais e inevitáveis, são encontradas em todas as formas de organização familiar; (X)
c) existem padrões internos que diferenciam as famílias das diferentes classes sociais, assim como padrões que diferenciam formas familiares diferentes dentro de uma mesma classe social;
d) além da reprodução biológica a família promove também sua própria reprodução social;
e) não se trata de algo natural, biológico, mas, de uma instituição criada pelos homens em relação, que se constitui de formas diferentes em situações e tempos diferentes, para responder às necessidades sociais.

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