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DONALD WINNICOTT2 20170927204815

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Donald Winnicott
HENRIQUE PAIXÃO
JOSIMARA ARAÚJO
LUCAS F. REZENDE
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA MÉDICA
PROF MARIA DA CONSOLAÇÃO
MARIANA ABREU
THAIS PADILHA
THEAGO SARAIVA
BIOGRAFIA
● Pediatra e psicanalista
● Nascido em 7 de abril de 1896, em Plymouth, na 
Grã-Bretanha
● Morreu em Londres, em 25 de janeiro de 1971. 
● Aos 14 anos foi para um internato.
● Posteriormente ingressou na Universidade de 
Cambridge → estudou biologia e depois medicina.
BIOGRAFIA
● Serviu como estagiário de cirurgia e 
oficial médico em um destróier na 1ª 
Guerra Mundial
● Foi um colaborador de jornais médicos, 
psiquiátricos e psicanalíticos.
● Escreveu para revistas destinadas ao 
público em geral → discutia problemas 
das crianças e das famílias 
BIOGRAFIA
● Sentia-se oprimido por sua mãe com 
tendências depressivas e também por 
duas irmãs.
● Foi a influência de seu pai que o encorajou 
em sua criatividade;
● Tratou durante a 2º Guerra Mundial de 
crianças que haviam sido separadas de 
suas famílias;
● Constelação mãe-bebê → não há 
como descrever um bebê sem falar 
de sua mãe → no início, o ambiente 
é a mãe → gradualmente vai se 
transformando em algo externo e 
separado do bebê.
METODOLOGIA
● Diferente de Freud e outros, decidiu estudar o bebê e sua mãe como 
uma “unidade psíquica”
● No início quando o bebê é totalmente depende da mãe, ela dá a ilusão de 
que o seio é parte do corpo do bebê, fomentando inicialmente a 
sensação de controle mágico do bebê sobre o objeto externo. 
● A criança não pode ficar eternamente presa a essa forma mágica de 
pensamento onipotente.
● Cabe, então, a essa mãe promover 
progressivamente a desilusão que 
levará o princípio da realidade.
HOLDING
● Winnicott propõe que durante o final 
da gestação e primeiras semanas após 
o parto, produz-se na mãe um estado 
psicológico especial → preocupação 
materna primária
A mãe adquire uma 
capacidade particular para se 
identificar com as necessidades 
do bebê
HOLDING
● Inclui toda a rotina de cuidados ao longo do dia e da noite → mãe 
protege o bebê contra afronta fisiológica: leve em consideração 
sensibilidade epidérmica da criança, tato, temperatura, sensibilidade 
visual e auditiva
● É um ambiente propício a um 
processo de formação de um ser 
humano independente → somatório 
de aconchego, percepção, proteção e 
alegria fornecidos pela mãe
HOLDING
● Sustentação → compreende, em 
especial, o fato físico de sustentar a 
criança nos braços, e que constitui uma 
forma de amar
● A maneira como o bebê é sustentado 
no colo pela sua mãe é um experiência 
física e simbólica → significa a firmeza 
com que ele é amado e desejado como 
filho
HOLDING
● O holding feito pela mãe é o fator que decide a passagem do estado de 
não-integração → integração posterior
● O vínculo entre a mãe e o bebê assentará as bases para o 
desenvolvimento saudável das capacidades inatas do individuo
● A falta de holding adequado provoca uma alteração no desenvolvimento: 
 
cria-se uma “casca” (o falso self) em extensão da qual o 
indivíduo cresce enquanto o “núcleo” (verdadeiro self) 
permanece oculto e sem poder se desenvolver
HANDLING
● É a experiência de entrar em contato 
com as diversas partes do corpo do 
bebê através da mão cuidadosa da mãe;
● Observou que podem surgir problemas 
psicológicos em crianças fisicamente 
doentes devido a falta de contato com o 
corpo;
● Criança tem dificuldade em aceitar suas 
limitações físicas como reais;
MÃE SUFICIENTEMENTE BOA
● Possibilita ao bebê a ilusão de que o mundo é criado por ele → concede 
ao bebê experiência de onipotência primária, base do fazer criativo.
● É conhecida como ambiente 
facilitador → atende ao bebê na 
medida exata das necessidades deste
● A base da estabilidade mental 
depende das experiências com a 
mãe, e principalmente, do seu estado 
emocional. 
SELF
● O ser humano nasce com um conjunto desorganizado de pulsões, 
instintos, capacidades perceptivas e motoras que conforme progride 
o desenvolvimento vão se integrando, até alcançar uma imagem 
unificada de si e do mundo externo
SELF
● O ambiente deve se adaptar 
adequadamente à criança para 
formar seu verdadeiro self.
● Assim o papel da mãe é prover o bebê de um ego auxiliar que lhe 
permita integrar suas sensações corporais, os estímulos ambientais e 
suas capacidades motoras nascentes;
EGO 
AUXILIAR
Quando a sustentação for bem sucedida a 
criança vive com uma continudade 
existencial, no entanto quando falha, o bebê 
terá uma experiência subjetiva de ameaça, 
que obstaculiza o desenvolvimento
MÃE NÃO BOA
● É incapaz de cumprir a onipotência 
da criança → deixa de responder as 
gesto da mesma e coloca no lugar 
seu próprio gesto, cujo sentido 
depende da submissão ou 
acatamento por parte da criança
FALSO SELF
● Incapacidade materna para interpretar as 
necessidades da criança
● O desenvolvimento do falso self se relaciona 
a uma amplitude na escala de psicopatologia 
que irá desde sensações subjetivas de vazio, 
futilidade e irrealidade até tendências 
antissociais, psicopatia, caracteropatias e 
psicoses.
FALSO SELF
● Pode substituir o real e o indivíduo.
● A atitude social cortês e bem educada faz 
parte do self falso.
● Aumento da capacidade de abrir mão da 
onipotência, conseguindo, assim, um 
lugar na sociedade que não conseguiria 
em um self verdadeiro.
DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO
● Winnicott propõe que a maturação 
emocional se dê em três etapas 
sucessivas: 
○ Integração e personalização;
○ Adaptação à realidade;
○ Pré-inquietude ou crueldade 
primitiva.
INTEGRAÇÃO E PERSONALIZAÇÃO
● O bebê nasce em um estado 
de não integração → os 
núcleos do ego estão 
dispersos e, para o bebê, estes 
núcleos estão incluídos em 
uma unidade que ele forma 
com o meio ambiente
INTEGRAÇÃO E PERSONALIZAÇÃO
● A meta desta etapa é a integração dos 
núcleos do ego e a personalização → adquirir 
a sensação de que o corpo aloja o verdadeiro 
self.
● A personalização é quando a criança começa 
a perceber que “a pessoa de alguém encontra-
se no próprio corpo”
INTEGRAÇÃO E PERSONALIZAÇÃO
● A integração começa pela mãe 
que junta os “pedacinhos do ego” 
da criança, permitindo que ela se 
sinta integrada dentro dela. 
Posteriormente a própria criança 
une os vários núcleos do seu ego 
o que permite diferenciar o “eu” 
do “não-eu”.
ADAPTAÇÃO Á REALIDADE
● Nessa fase, a importância da mãe é de fornecer o fracasso gradual da 
adaptação para que a função mental do bebe se desenvolva.
● A mente se desenvolve através da capacidade de compreender e 
compensar as falhas.
● O entendimento da criança libera a mãe de ser quase perfeita.
● Winnicott considera que a atividade mental da criança faz com que um meio 
ambiente suficiente se transforme em um perfeito, converte o relativo 
fracasso da adaptação em um sucesso adaptativo.
CRUELDADE PRIMITIVA (PRÉ-INQUIETUDE)
● O bebê volta seu ódio sobre si mesmo para proteger o objeto externo
● Quando a criança exprime raiva e recebe amor, a criança confirma que a 
mãe sobreviveu e é um ser separado dela.
● O bebê adquire a noção de que suas próprias pulsões não são tão 
danosas → aceita sua responsabilidade. 
● Winnicott pensa que a criança pequena tem uma cota inata de 
agressividade, que se exprime em determinadas condutas auto-
destrutivas. 
OBJETO TRANSICIONAL
● Padrão comum de comportamento em bebês, 
que tem início por volta dos 4 anos → muitas 
vezes o primeiro objeto possuídoe adotado 
pelo bebê tem importância crucial
“a primeira posse não-eu”
● Normalmente as crianças permanecem apegadas por longo tempo com a 
permissão dos pais que reconhecem seu valor
OBJETO TRANSICIONAL
● O conceito de objeto transicional recebe 
três usos diferentes, como:
○ em uma etapa do desenvolvimento, em 
um processo evolutivo
○ vinculada às angústias de separação
○ vinculada às defesas contra as angústias 
de separação
● Além disso, o fenômeno ou objeto transicional podem ter evolução 
patológica.
OBJETO TRANSICIONAL
● Integra a estimulação da autonomia da criança pela família
● Tem um caráter de intermediação entre o mundo interno e externo
● Pode ser também uma situação, as quais servem para demarcar 
limites mentais em relação ao mundo interno e externo.
● A criança se exercita através da 
experimentação com objetos. Elas sentem 
que esses, que estão em uma zona 
intermediária, são parte de si mesma
OBJETO TRANSICIONAL 
● O primeiro contato da criança esse objeto 
transicional e o mundo externo está 
relacionado ao seio materno.
● Em primeiro momento há uma sensação de 
onipotência, tendo o seio como se fosse seu. 
● No entanto, logo após essa onipotência 
ilusória, a mãe deve mostrar que o seio é 
uma posse e não faz parte da criança.
OBJETO TRANSICIONAL
● A ligação e o afastamento do objeto 
transicional deixa em cada indivíduo 
uma marca: fica na mente um espaço 
intermediário entre o interno e o 
externo.
● É nesse espaço que se produz muitas atividades criativas do homem, 
como as artes, que representa a “realidade “ para si mesmo → 
representa o mundo interno para o exterior.
LÚDICO: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
● O ato de brincar nos primeiros anos de vida é 
fundamental na construção da identidade 
pessoal;
● Para a criança, o brincar é a sua linguagem → 
expressa suas alegrias, frustrações, 
habilidades e dificuldades;
● É a maneira encontrada para se expressar no 
mundo e comunicar sua realidade interior;
● Ao brincar a criança aprende a focar sua atenção e desenvolver sua 
criatividade, cooperação, autoconfiança e motivação. Possibilitando 
também o aprendizado em lidar com frustrações e regras. 
● Pelo brincar a criança se apropria de 
experiências com e através de um espaço 
situado entre o real e a fantasia. Isso 
possibilita o crescimento e amadurecimento 
em inter-relação com o ambiente.
● É fundamental o papel da brincadeira por 
misturar e conciliar o manejo do mundo 
objetivo e a imaginação;
● A instalação de brinquedoteca em hospitais é amparado pela Lei Federal 
nº11.104, de 21 de março de 2005
ESPAÇOS LÚDICOS EM HOSPITAIS
dispõe sobre a obrigatoriedade do equipamento nas unidades 
de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de 
internação
● Apesar da obrigatoriedade da lei, a brinquedoteca está presente de 
forma diferenciada nas instituições hospitalares
● Limitações quanto: 
○ ao seu uso
○ à presença de profissionais 
capacitados para atuação;
○ à compreensão dos benefícios 
das brincadeiras;
BRINQUEDOTECAS EM HOSPITAIS:
BELO HORIZONTE
BRINQUEDOTECAS EM HOSPITAIS:
BELO HORIZONTE
http://g1.globo.com/rio-de-
janeiro/noticia/2015/12/salas-de-
quimioterapia-se-transformam-em-
aquarios-no-rio.html
Video para finalizar
https://www.youtube.com/watch?v=aREhERT8COE
REFERÊNCIAS
● Governo do Rio de Janeiro. Disponível em: http://rj.gov.br/web. Acessado em: 
23/05/2016.
● GALVAN, Gabriela Bruno e MORAES, Maria Lúcia Toledo.Os conceitos de 
verdadeiro e falso self e suas implicações na prática clínica. Aletheia [online]. 2009, 
n.30, pp. 50-58. ISSN 1413-0394. 
● MAXWELL. A relação mãe-bebê: uma visão winnicottiana. Disponível em: http:
//www.maxwell.vrac.puc-rio.br. Acessado em: 22/05/2016.
● Psicologia e Cuidado Humano. Disponível em: http://www.psicologo.inf.br/. 
acessado em: 22/05/2016.
OBRIGADO!!!!

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