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Resistividade Elétrica 
Resistividade elétrica (também resistência elétrica específica) é uma medida da oposição de um material ao fluxo de corrente elétrica. Quanto mais baixa for a resistividade mais facilmente o material permite a passagem de uma carga elétrica. 
A unidade SI da resistividade é o ohm metro (Ωm). A resistência elétrica R de um dispositivo está relacionada com a resistividade ρ de um material por:
 
em que: 
ρ é a resistividade elétrica (Ωm); 
R é a resistência elétrica de um espécime uniforme do material(Ω); 
L é o comprimento do espécime (m); 
A é a área da seção do espécime (m²). 
É importante salientar que essa relação não é geral e vale apenas para materiais uniformes e isotrópicos, com seções transversais também uniformes. Felizmente, os fios condutores normalmente utilizados apresentam estas duas características. 
	Material
	 em  a 20 °C
	Prata
	1.59×10−8
	Cobre
	1.72×10−8
	Ouro
	2.44×10−8
	Alumínio
	2.82×10−8
	Tungstênio
	5.60×10−8
	Niquel
	6.99×10−8
	Latão
	0.8×10−7
	Ferro
	1.0×10−7
	Estanho
	1.09×10−7
	Platina
	1.1×10−7
	Chumbo
	2.2×10−7
	Manganin
	4.82×10−7
	Constantan
	4.9×10−7
	Mercúrio
	9.8×10−7
	Nicromo
	1.10×10−6
	Carbono
	3.5×10−5
	Germânio
	4.6×10−1
	Silício
	6.40×102
	Vidro
	1010 a 1014
	Ebonite
	approx. 1013
	Enxofre
	1015
	Parafina
	1017
	Quartzo (fundido)
	7.5×1017
	PET
	1020
	Teflon
	1022 a 1024
Aula 4
Nos semicondutores extrínsecos do tipo P, a adição do elemento dopante com uma carência de cargas negativas, produzirá uma carga positiva na ultima camada da banda de valência.
*O mecanismo de condutividade elétrica é ativado pela aplicação de um campo elétrico sobre o semicondutor e o buraco se movimenta trocando de posição com elétrons da banda de valência de átomos próximos.
*A condutividade elétrica nos semicondutores extrínsecos do tipo P depende somente da movimentação dos portadores de carga positivos (buracos) da seguinte forma: 
            σ = P ІeІ µH
*Onde σ é a condutividade elétrica do material (Ω.m)-1;
P é a densidade de cargas positivas por volume (Número de cargas/m3;)
ІeІ é o módulo da carga do elétron (1,6 x 10 -19 C);
µH é a mobilidade elétrica dos buracos (m2/V m).
A condutividade elétrica nos semicondutores é influenciada pela variação da temperatura. É importante conhecer este comportamento, pois, o valor da condutividade nos semicondutores extrínsecos, que fazem parte da Junção PN, deverá ser sempre maior do que a do semicondutor intrínseco que serve de base para os dispositivos.
Determinação da Mobilidade Elétrica pela Técnica de Efeito Hall
Segundo CALLISTER, 2008 
O conhecimento da mobilidade elétrica dos materiais é essencial para o controle da qualidade dos materiais empregados na construção dos dispositivos eletrônicos, microeletrônicos e optpeletrônicos.
Na indústria, esta determinação é realizada pela técnica de medida de Efeito Hall.
A medida consiste inicialmente, na aplicação de um campo magnético perpendicular (Bz) sobre o material/dispositivo. Este campo produz um deslocamento de cargas negativas e positivas em um plano perpendicular ao campo magnético, como indicado na imagem, que gera uma diferença de potencial. Esta diferença é medida e é a Tensão de Hall (VH). Matematicamente:
VH = RH Ix BZ / d
O que se deseja determinar é a constante de Hall (RH) que é um valor característico de todos os materiais (tabelado).  A relação entre RH é a mobilidade elétrica pode ser descrita da seguinte forma:
µe =  І RH І σ 
onde a condutividade elétrica, σ, é conhecida.
Aula 6 : Ferroeletricidade e piezoeletricidade e Características dos Fios e Cabos Telefônicos
Existem duas propriedades complementares dos meterias elétricos que possuem importância
Ferroeletricidade: São materiais que possuem a capacidade de formação natural de dipolos elétricos, apresentando magnetização permanente. Um exemplo é o titanato de bário, que pode ser utilizado como material dielétrico em capacitores, permitindo a produção destes dispositivos em dimensões menores. Estes materiais ainda possuem custo elevado, limitando sua aplicação na engenharia.
Piezoeletricidade: São materiais que possuem propriedades transdutoras, ou seja, conseguem transformar energia na forma de pressão em energia elétrica, e vice versa. Os materiais que exibem a propriedade piezoelétrica foram muito utilizados em microfones, como carbeto de silício (SIC) e atualmente o niobato de lítio (LiNbO3) é aplicado na fabricação de dispositivos optoeletrônicos, como filtros e acopladores ópticos.
Fios elétricos para instalações prediais
Os fios elétricos para instalações prediais são especificados em relação à demanda de fornecimento de corrente elétrica necessária para o funcionamento dos equipamentos domésticos. A especificação principal é determinada pelo diâmetro da seção reta do fio, medida em mm2. Esta medida também é conhecida como “bitola” ou “calibre” do fio. Existe também a especificação americana AWG (American Wire Gauge), em desuso, que faz uma indexação dos fios utilizando números inteiros (1,2,3, ...) em relação à área da seção reta do fio.
Fios e cabos telefônicos
Segundo KUROSE, 2004
Os fios telefônicos são compostos por um par de fios condutores trançados com o objetivo de minimizar o efeito da indução magnética produzida pela passagem do sinal elétrico. Devido à construção dos cabos telefônicos, com até algumas poucos milhares de fios telefônicos, é necessária a identificação destes pares de fios por um código de cores, dividido em dois níveis ou gamas:
A combinação de cores permite apenas a identificação de 25 pares distintos e, por isso, os fios telefônicos são organizados em grupos de 25 pares de fios cada, colocados em camadas dentro do cabo telefônico.
Características dos cabos telefônicos
Os cabos de uma forma geral têm a função básica de proteção aos esforços mecânicos (tração, compressão, torção, etc.) da região onde se localiza o meio de transmissão físico, neste caso os fios telefônicos, com o mundo exterior.
Atualmente o padrão de proteção mecânica nos cabos telefônicos externos é composto por uma camada de proteção física, a Capa APL (“Aluminum Polyethylene Laminated”) composta por uma lâmina de 0,2 mm de alumínio recoberta por uma película de 0,04 mm de polietileno. Além da proteção mecânica, a Capa APL permite um bom isolamento à penetração da umidade.
Vantagens da Capa APL
As seguintes vantagens podem ser citadas em relação ao uso da Capa APL: 
- Grande resistência à penetração a umidade.
- Maior flexibilidade do que os antigos cabos de chumbo.
- Mais leves, facilitando a tração em redes aérea.
- Grande resistência à corrosão.
Tipos de cabos Telefônicos
Existem diversos tipos de cabos telefônicos comerciais utilizados nas redes de telefonia e a especificação destes está associada aos seguintes itens: 
- Tipo de material condutor do fio telefônico;
- Número de pares de fios telefônicos;
- Calibre do fio telefônico;
- Presença de isolamento extra para a penetração da umidade;
- Presença de blindagem elétrica.
Os fios telefônicos são divididos em duas classificações, dependendo da sua aplicação final:
Fios telefônicos externos: São constituídos por par de fios paralelos ou trançados. Permitem a ligação entre armários de distribuição até a entrada de assinantes. São isolados por uma camada protetora com material termoplástico e podem ter diâmetro de condutor entre 0,65 mm e 1,6 mm. A figura 3 mostra a estrutura física de um fio telefônico externo com par paralelo do tipo FE-100.
Fios telefônicos internos: São constituídos por um par trançado de fios de cobre estanhado isolados por PVC e são utilizados no interior de edificações. São utilizados os fios do tipo FI-60, com 0,60 mm de diâmetro.
Aula 7 : Características dos Cabos Metálicos para transmissão de dados em redes locais, Cabos Coaxiais e Fibras Ópticas.
Cabos de dados para transmissão de redes locais.
O valor da atenuaçãonos meios físicos metálicos é dependente da frequência de modulação do sinal elétrico transmitido. Quando maior esta taxa de modulação, maior será o valor da atenuação do sinal com a distância percorrida.
Fibras Ópticas
Transmissão das fibras Ópticas:
Aula 8: Resistores
Tipos de Resistores
Os resistores podem ser classificados de três formas distintas, conforme o comportamento do valor da resistência durante a operação:
Fixos: Possuem um valor da resistência fixo durante a operação; 
 
Variáveis: Possuem uma variação conhecida no valor da resistência durante a operação. Esta variação pode ser linear, logarítmica, etc.
Ajustáveis: São resistores que possuem o valor da resistência previamente determinados pelo fabricante antes da operação e pode ser modificado posteriormente.
Características gerais dos Resistores:
*Os resistores podem sem também especificados observando-se o valor da potência elétrica dissipada durante a operação. Os valores de potência dissipada podem variar de 1/16 W até 20 W.
* Os valores de tolerância dos resistores também podem assumir valores de 0,1, 1 e 2%. Estes tipos de resistores são considerados de maior precisão e portanto possuem um custo maior
* Os resistores são imunes a sinais de freqüência até 500 kHz. Acima deste valor, começam a ter comportamento capacitivo.
Coeficiente de Temperatura do Resistor (TCR)
O coeficiente de temperatura do resistor (TCR) descreve o comportamento da variação do valor da resistência em função da temperatura. O TCR é um parâmetro importante pois é desejável conhecer este comportamento antes da operação do componente. Matematicamente:
Onde :
R2 é o valor da resistência do resistor na temperatura de operação;
R1 é o valor da resistência do resistor na temperatura de referência (usualmente 25oC) ;
T2 é a temperatura de operação do resistor;
T1 é a temperatura de operação de referência (usualmente 25oC)
TCR é o coeficiente de temperatura do resistor, medido em (106 / oC)
Aula 9: Indutores
Tipos de Indutores
Existem dois tipos principais de indutores:
Indutores com núcleo de ar
São constituídos por várias espiras, formando uma bobina. São indutores com alta capacidade de armazenamento de campo magnético e pequena saturação de corrente. Para este tipo de indutor, a indutância pode ser descrita como:
L (μH) = a2 n2/(9a2 + 10b)
Onde a é o raio da espira em polegadas;
       b é o comprimento da bobina em polegadas;
       n é o número de espiras
A figura 1 mostra esquematicamente dois indutores com núcleo de ar com indutâncias L1 e L2:
Figura 1 – Desenho esquemático de dois indutores com núcleo de ar com indutâncias L1 e L2
Indutores com núcleo de ferro
A utilização do núcleo de ferro permite aumentar a indutância. São utilizados laminados ou pó particulado de ferro e/ou óxido de ferro (Fe3­O4 – Magnetita). Estes indutores são utilizados para aplicações em circuitos de alta freqüência e são mostrados esquematicamente na figura 2.
Desenho esquemático de dois indutores com núcleo de ferro com as lâminas de ferro e/ou óxido de ferro posicionadas no centro.
Transformadores
Uma das aplicações mais importantes dos indutores são os transformadores. Os transformadores são componentes que tem a função básica de aumentar ou diminuir a tensão. São compostos por duas bobinas paralelas (primária e secundária), separadas por um núcleo de ferro, conforme mostrado na figura 3.
Figura 3 – Desenho esquemático de um transformador.
A corrente elétrica passa pela bobina primária produzindo o efeito de indução magnética sobre o núcleo de ferro. O núcleo de ferro é percorrido pelas linhas do campo magnético produzido e atingem a bobina secundária. A diferença entre o número de espiras entre as bobinas permite o aumento ou a diminuição da tensão nas bobinas conforme a expressão abaixo:
Vp/Vs = Ns/Np
Onde
        Vp é a tensão na bobina primária 
        Vs é a tensão na bobina secundária
        Np é o número de espiras na bobina primária
        Ns  é o número de espiras na bobina secundária
Classificação dos Materiais Magnéticos
A classificação dos materiais magnéticos é definida pela capacidade de um material de concentrar ou afastar as linhas de campo magnético. Esta capacidade é descrita pela permeabilidade magnética (μr) que é uma característica natural e que indica a facilidade ao estabelecimento das linhas de campo magnético em um material/meio.
Os materiais magnéticos podem ser classificados em quatro categorias distintas:
Materiais Indiferentes – são aqueles não provocam afastamento ou concentração das linhas de campo magnético. Possuem valor de μr igual a 1. Exemplos: ar, plásticos em geral e madeira.
Materiais diamagnéticos - são aqueles provocam ligeiramente o afastamento das linhas de campo magnético. Possuem valor de μr um pouco menor do que 1. Exemplos: Ouro, mercúrio e prata.
Materiais paramagnéticos - são aqueles provocam ligeiramente a concentração das linhas de campo magnético. Possuem valor de μr um pouco maior do que 1. Exemplos: Alumínio, paládio e platina.
Materiais ferromagnéticos - são aqueles provocam fortemente a concentração das linhas de campo magnético. Possuem valor de μr um muito maior do que 1. São os materiais efetivamente identificados como magnéticos e são aplicados nos núcleos de transformadores, memórias de computados (memórias RAM e ROM) e presentes nos imã naturais. Exemplos: Níquel, cobalto, ferro, aço e  ferro fundido.
Aula 10: Capacitores e Dispositivos Eletrônicos
Capacitores e Tipos de Capacitores
 Os capacitores são componentes que possuem a função básica armazenamento de energia na forma de campo elétrico. A capacidade de armazenamento é descrito pela Capacitância (C) que indica a facilidade ao estabelecimento deste campo elétrico no capacitor, conforme já discutido na aula 05.
 Os tipos de capacitores são classificados de acordo com o material utilizado como meio dielétrico. Alguns exemplos de materiais utilizados são listados na tabela 1 abaixo:
Tabela 1 – Materiais utilizados como meio dielétrico nos capacitores
Capacitores e Tipos de Capacitores
 
Dispositivos semicondutores: diodos e transistores
 Conforme apresentado na aula 02, os dispositivos semicondutores são construídos utilizando uma unidade básica que é a Junção PN. 
 Nos dispositivos semicondutores, a Junção PN permite o estabelecimento de um campo elétrico direcional natural, sem gastos de energia, na interface da junção PN. As funções destes componentes são definidas pela forma como este campo elétrico é utilizado. Os principais tipos de dispositivos semicondutores são:
Diodos – são construídos por uma junção PN, conforme a figura 1, onde o campo elétrico estabelecido é perpendicular à interface da junção (região de depleção), no sentido do semicondutor tipo P para o tipo N.
Figura 1 – Desenho esquemático de um diodo
Dispositivos semicondutores: diodos e transistores
Transistores : São construídos por duas junções PN, conforme a figura 2. Podem assumir as configurações NPN ou PNP.
 
Figura 2 – Desenho esquemático de dois transistores, (a) NPN e (b) PNP.
Os transistores possuem três regiões distintas, definidas pelos semicondutores extrínsecos: emissor, base e coletor. No funcionamento do transistor, tensão ou corrente elétrica é aplicada na região do emissor; a base tem a função de regular, pela ação de tensão ou corrente, a passagem desta tensão ou corrente e o coletor recebe o valor final que a base permitiu transferir.
Os transistores apresentam as seguintes funções:

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