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DIREITO CIVIL I. CASO CONCRETO. SEMANA 3. ESTÁCIO. FIC. 2017.

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Disciplina: Direito Civil I
CASO 3
Caso Concreto
Na madrugada do dia 10 de junho 2009 o voo 447 da empresa área Air France que saiu do Rio de Janeiro rumo a Paris caiu no Oceano Atlântico. A bordo da aeronave havia 228 pessoas (216 passageiros e 12 tripulantes). Encerradas as buscas o resultado da tragédia: nenhum sobrevivente e apenas 75 corpos resgatados. Pergunta-se:
a). Quanto aos passageiros cujos corpos foram localizados e identificados deve-se declarar morte real ou presumida? Justifique sua resposta em no máximo duas linhas.
R: Terá que ser declarado morte real, pois os corpos foram encontrados, portanto, poderá ter a certeza de que o indivíduo está morto e fazer o seu atestado de óbito.
b) Quanto aos corpos dos passageiros não resgatados podem as famílias solicitar a declaração de morte presumida com ou sem declaração de ausência? Justifique sua resposta em no máximo seis linhas, identificando os requisitos a serem preenchidos.
R: Com base no acordo do Art. 7° do CC, aplicado nesse caso concreto, as famílias podem, sim, solicitar a declaração de morte presumida, mesmo sem a declaração de ausência, pois foram esgotadas todas as buscas e possibilidades de seus parentes estarem vivos. Os requisitos a serem preenchidos são:
Art. 7° I- se for provável a morte de quem estava em perigo de vida. 
II- se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo Único. A declaração de ausência da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. (cc)
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. (cc)
c) Que tipo de procedimento judicial deve a família dos desaparecidos utilizar para requerer a decretação da morte? Responda em apenas uma linha.
R: Só precisaria que a família apresentasse uma declaração oficial do fim das buscas e averiguações do acidente.
Questão objetiva 1
Quanto à morte no ordenamento civil brasileiro é correto afirmar que:
a) Toda morte é real, ou seja, a parada total e irreversível das funções encefálicas.
b) A morte presumida sem decretação de ausência só pode ser requerida quando alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
c) Caso o declarado ausente retorne após a partilha provisória dos bens, mas antes da partilha definitiva, só terá direito a pedir a restituição dos frutos que foram obtidos a partir do uso e administração de seus bens.
d) A morte presumida com decretação de ausência permite a declaração de morte já na primeira fase da ação, ou seja, conjuntamente com a arrecadação de bens do ausente e nomeação de curador.
xe) A morte presumida com decretação de ausência permite a declaração de morte
apenas na terceira fase da ação, ou seja, na fase em que se abre a sucessão definitiva.
Questão objetiva 2
Pode-se requerer a sucessão definitiva do ausente:
a) Cinco anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, ou se o ausente, já contando oitenta anos de idade, dele não houver notícia também nos últimos cinco anos.
b) Somente nos casos em que a lei admite a morte presumida, porque a pessoa se encontrava, ao desaparecer, em perigo de vida.
c) Somente depois de o ausente completar oitenta anos de idade e que de cinco anos antes datem as últimas notícias dele.
d) Decorrido um ano da arrecadação de seus bens ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos.
xe) Dez anos depois de passada em julgado a sentença que conceder a abertura da sucessão provisória.
Da Sucessão Definitiva
Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.
Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.
Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal. (cc)

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