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ROTEIRO LEQ 1 2014.1

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0 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
NOTAS DE AULA 
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA 
QUÍMICA I 
 
 
 
 
Maceió 
 2014 
1 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
NOTAS DE AULA 
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA 
QUÍMICA I 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió 
2014 
2 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 A disciplina Laboratório de Engenharia Química I (LEQ I) tem por finalidade integrar a 
teoria exposta em sala de aula à prática vivenciada em laboratório. Os experimentos serão efetuados 
em diversos módulos, abordando aspectos relacionados à Transferência de Quantidade de 
Movimento e Energia e aos princípios de Operações Unitárias I. 
Os alunos contam com roteiros impressos das práticas preparados pelos Professores. Logo, 
há a necessidade da melhor forma de organização ao desenvolver esses roteiros, estando aberto a 
sugestões. 
 
 
 
 
Profª. Karla Miranda Barcellos 
Coordenadora do Laboratório de Engenharia Química 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 7 
2 CORPO EXECUTIVO DO LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA ......................... 8 
2.1 PROFESSORAS MINISTRANTES ............................................................................................ 8 
2.2 TÉCNICA DE LABORATÓRIO ................................................................................................ 8 
2.3 MONITORES .............................................................................................................................. 8 
3 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................... 9 
3.1 HORÁRIO DE CADA TURMA ................................................................................................. 9 
3.2 CALENDÁRIO 2014.1 ................................................................................................................ 9 
4 INSTRUÇÕES GERAIS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................... 11 
4.1 ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA ........................................................ 11 
4.2 RELATÓRIO ............................................................................................................................. 12 
4.3 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA .................................................................... 15 
5 USO DO LABORATÓRIO ........................................................................................................ 16 
5.1 BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO ................................................................................. 17 
5.2 SEGURANÇA ........................................................................................................................... 22 
5.3 BRINCADEIRAS EM LABORATÓRIO ................................................................................. 22 
5.4 PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................................ 23 
5.5 FICHAS DE SEGURANÇA ...................................................................................................... 29 
6 EXPERIMENTOS DETALHADOS .......................................................................................... 33 
6.1 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA ............................................................................................ 33 
6.1.1 Objetivos .................................................................................................................................. 33 
6.1.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 33 
6.1.3 Materiais e métodos .................................................................................................................. 34 
6.1.4 Cálculos ..................................................................................................................................... 35 
6.1.5 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 36 
4 
 
6.2 MEDIÇÃO DE PRESSÃO E DE VAZÃO ............................................................................... 37 
6.2.1 Objetivos ................................................................................................................................... 37 
6.2.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 37 
6.2.2.1Materiais e métodos ................................................................................................................ 39 
6.2.3 Cálculos ..................................................................................................................................... 42 
6.2.4 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 42 
6.3 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E DA VISCOSIDADE ............................................... 43 
6.3.1 Determinação da densidade ...................................................................................................... 43 
6.3.1.1Objetivos ................................................................................................................................. 43 
6.3.1.2Fundamentação teórica ........................................................................................................... 43 
6.3.1.3Material necessário ................................................................................................................. 44 
6.3.1.4Cuidados preliminares............................................................................................................. 44 
6.3.1.5Procedimento .......................................................................................................................... 45 
6.3.1.6Avaliação do erro .................................................................................................................... 46 
6.3.2 Determinação da viscosidade .................................................................................................... 46 
6.3.2.1Objetivos ................................................................................................................................. 46 
6.3.2.2Fundamentação teórica ........................................................................................................... 46 
6.3.2.3Materiais e métodos ................................................................................................................ 49 
6.3.3 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 52 
6.4 DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL E PROPORÇÃO (GASOLINA 
x ÓLEO) ............................................................................................................................................. 53 
6.4.1 Objetivos ................................................................................................................................... 53 
6.4.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 53 
6.4.3 Materiais....................................................................................................................................53 
6.4.4 Especificações ........................................................................................................................... 54 
6.4.5 Procedimento para o teste do teor de álcool na gasolina .......................................................... 54 
6.4.6 Procedimento para o teste da massa especifica da gasolina a 20º C ......................................... 55 
5 
 
6.4.7 Procedimento para o teste no álcool etílico hidratado combustível (aehc) ............................... 55 
6.4.8 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 56 
6.5 BALANÇO DE MASSA ........................................................................................................... 57 
6.5.1 Objetivos ................................................................................................................................... 57 
6.5.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 57 
6.5.3 Materiais.................................................................................................................................... 59 
6.5.4 Procedimento ............................................................................................................................ 59 
6.5.5 Exigências para o relatório ........................................................................................................ 60 
6.5.6 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 60 
6.6 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS ............................................................................................. 61 
6.6.1 Objetivos ................................................................................................................................... 61 
6.6.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 61 
6.6.3 Materiais e métodos .................................................................................................................. 63 
6.6.4 Relatório .................................................................................................................................... 65 
6.6.5 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 65 
6.7 DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA EM TUBULAÇÕES ....................................... 66 
6.7.1 Objetivos ................................................................................................................................... 66 
6.7.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 66 
6.7.3 Metodologia .............................................................................................................................. 69 
6.7.4 Análises e discussões ................................................................................................................ 72 
6.7.5 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 73 
6.8 DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE ESVAZIAMENTO DE UM TANQUE COM DUTO 
CILÍNDRICO DE SAÍDA ................................................................................................................. 74 
6.8.1 Objetivos ................................................................................................................................... 74 
6.8.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 74 
6.8.3 Metodologia .............................................................................................................................. 77 
6.8.4 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 80 
6 
 
6.9 BALANÇO DE ENERGIA ....................................................................................................... 81 
6.9.1 Objetivos ................................................................................................................................... 81 
6.9.2 Fundamentação teórica ............................................................................................................. 81 
6.9.3 Metodologia .............................................................................................................................. 85 
6.9.4 Análises e discussões ................................................................................................................ 86 
6.9.5 Referências bibliográficas ......................................................................................................... 86 
6.10 BOMBAS SIMPLES, COM SINGULARIDADES, EM SÉRIE E EM PARALELO. ............ 87 
6.10.1Objetivos .................................................................................................................................. 87 
6.10.2Fundamentação teórica ............................................................................................................ 87 
6.10.3Metodologia ............................................................................................................................. 91 
6.10.4Análises e discussões ............................................................................................................... 93 
6.10.5Referências bibliográficas ........................................................................................................ 94 
6.11 ENSAIOS DE SEDIMENTAÇÃO ............................................................................................ 95 
6.11.1Objetivos .................................................................................................................................. 95 
6.11.2Fundamentação teórica ............................................................................................................ 95 
6.11.3Material utilizado ................................................................................................................... 102 
6.11.4Procedimento experimental .................................................................................................... 103 
6.11.5Problema ................................................................................................................................ 103 
6.11.6Relatório ................................................................................................................................. 103 
6.11.7Referências bibliográficas ...................................................................................................... 103 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A disciplina de Laboratório de Engenharia Química I, no contexto do Curso, tem como 
objetivos colocar o aluno em contato com alguns equipamentos básicos, aprofundar os 
conhecimentos técnicos e desenvolver as seguintes habilidades: 
 capacidade de conduzir e interpretar resultados de atividades experimentais; 
 formação abrangente que lhe propicie aliar a teoria à prática; 
 capacidade de trabalho em equipe; 
 capacidade crítica com relação a conceitos de ordem de grandeza; 
 capacidade de leitura, expressão e interpretação gráfica; 
 capacidade de obtenção e sistematização de informações; 
 capacidade de utilização da informática como instrumento do exercício da 
engenharia. 
 Além desses objetivos gerais, cada experimento tem seus próprios objetivos específicos. A 
leitura e compreensão prévia doroteiro da prática são de fundamental importância para um melhor 
aproveitamento na aula experimental. 
 Devido às particularidades da disciplina de Laboratório de Engenharia Química I e às 
dificuldades encontradas pelos alunos na elaboração de relatórios, sugerimos que você leia 
atentamente as instruções gerais para a elaboração de um relatório (item 4.2) e tenha conhecimento 
das normas ABNT. 
 Aproveite esta ocasião, dedique-se à disciplina e aprenda a elaborar um bom relatório, que 
em muito será útil na sua vida profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
2 CORPO EXECUTIVO DO LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
2.1 PROFESSORAS MINISTRANTES 
 
Karla Miranda Barcellos 
Jailma Barros 
 
2.2 TÉCNICA DE LABORATÓRIO 
 
 Lívia Manuela Oliveira da Silva 
 
2.3 MONITORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3 ESTRUTURA CURRICULAR 
 
3.1 HORÁRIO DE CADA TURMA 
 
Dia Terça Feira Sexta Feira 
Turma e horário 
Turma C 
17:10-18:50 
Turma A 
15:20-17:00 
 
 
3.2 CALENDÁRIO 2014.1 
 
Data Assunto da aula 
11/03/14 
14/03/14 
Apresentação da disciplina 
14/03/14 
18/03/14 
Primeiros socorros e trabalho em laboratório 
21/03/14 
25/03/14 
Temperatura 
28/03/14 
01/04/14 
Pressão e vazão 
04/04/14 
08/04/14 
Densidade e viscosidade 
11/04/14 
15/04/14 
Determinação da qualidade do combustível e da proporção (gasolina x álcool) 
11/04/14 
15/04/14 
Balanço de massa 
25/04/14 
29/04/14 
Experimento de Reynolds 
10 
 
06/05/14 
09/05/14 
1ª Avaliação 
13/05/14 
16/05/14 
Perda de carga 
20/05/14 
23/05/14 
Tempo de esvaziamento de tanques 
27/05/14 
30/05/14 
Balanço de energia 
03/06/14 
06/06/14 
Bombas 
10/06/14 
13/06/14 
Sedimentação 
20/06/14 
24/06/14 
2ª Avaliação 
A marcar Reavaliação 
A marcar Prova final 
 
11 
 
4 INSTRUÇÕES GERAIS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 
4.1 ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA 
 No primeiro dia de aula os alunos deverão ficar informados sobre: 
 Esquema de funcionamento da disciplina e critério de avaliação; 
 Experimentos a serem realizados na disciplina; 
Instruções de segurança em laboratório químico e primeiros socorros poderão ser abordados 
na primeira aula ou na aula seguinte. 
 Na medida do possível, cada turma será dividida em grupos e em cada aula serão realizados 
experimentos. 
 Executada a experiência, os grupos deverão entregar ao professor uma cópia dos dados 
experimentais obtidos e, obrigatoriamente, entregar o relatório completo, no sistema MOODLE, 
que ficará aberto até às 23:59 do 6º dia após a aula prática, de acordo com o roteiro descrito no 
item 4.2. Os relatórios corrigidos não serão devolvidos, pois são documentos de avaliação. 
Os relatórios terão peso 5 na avaliação. Caso ocorra atraso na entrega do relatório, o 
professor poderá abrir o sistema MOODLE para receber estes relatórios, que terão sua nota inferior 
a 20% do seu valor inicial. 
As aulas serão realizadas no esquema semanal, conforme programação preestabelecida (item 
3.2), sendo obrigatória a presença de todos os membros de cada grupo desde o início da aula, pois 
ao aluno que não comparecer à aula será atribuída nota zero no relatório correspondente ao 
experimento. 
A reposição de aulas poderá ser feita em outra turma, mediante autorização prévia do 
professor. Entenda por prévia uma antecedência de no mínimo 15 horas. 
O relatório deverá ser feito individualmente com os dados obtidos pelo mesmo, sendo a 
exceção quando o professor autorizar relatório em grupo. 
 No início de cada experiência, o professor dará instruções sobre o uso dos equipamentos e 
roteiro da prática, mas os alunos deverão, antecipadamente, estudar o roteiro da experiência, 
existente no material. 
12 
 
4.2 RELATÓRIO 
 O aluno é livre para escolher entre folha avulsa e caderno de ata. A obrigatoriedade, 
contudo, é da escrita à mão, colando apenas gráficos e figuras que achar pertinentes. 
Em caso de uso do caderno de ata, a folha em branco inicial deve conter o nome do aluno, 
turma da disciplina e número de matrícula. As duas folhas seguintes deverão ser deixadas em 
branco para posterior colocação do índice. 
Título 
Nome do aluno 
Resumo 
É o espelho de todo o trabalho. Deve ser escrito em parágrafo único, 
contendo uma breve introdução sobre o assunto, principais objetivos do 
experimento, resultados e principais conclusões obtidas. Ou seja, no máximo de 
concisão, deve incluir o que se fez, como se fez e que valores e/ou conclusões se 
obteve no experimento. 
 
 
Fundamentação Teórica (2 a 4 parágrafos) 
 Importância do assunto, curiosidades e aplicações; 
 Equipamentos e técnicas conhecidas para alcançar os objetivos; 
 Fundamentos técnico-científicos envolvidos na prática; 
 Não será aceita cópia do roteiro. 
 
Objetivos do Experimento 
 
 Materiais e Métodos 
 Procedimento experimental na sequência temporal dos eventos. 
 
13 
 
Resultados e Discussão 
 Descrição dos métodos utilizados para os cálculos realizados; 
 Apresentação de uma amostra detalhada dos cálculos efetuados na obtenção 
dos resultados a partir dos dados experimentais, com valores numéricos e 
unidades; 
 Apresentação dos resultados e dos dados obtidos experimentalmente em 
tabelas e gráficos enumerados. 
 Análise crítica da qualidade dos dados experimentais, em função de possíveis 
fontes de erro e limitações do equipamento, e a validade dos resultados; 
 Comparar os resultados com os obtidos por outros autores em experimentos 
similares. 
 
Conclusões 
 Apresentar de forma objetiva as principais conclusões à luz da discussão 
dos resultados (frases curtas e incisivas). 
 
Sugestões 
 Sugerir melhorias do experimento com base nas dificuldades encontradas: 
imprecisões de medidas, técnicas experimentais mais apropriadas, 
limitações da modelagem matemática utilizada etc. 
 
Referências Consultadas 
 Seguir normas da ABNT 
 
 
 
 
14 
 
Observações: 
Para avaliação dos relatórios apresentados observar-se-á, principalmente: 
1. Poder de síntese (teoria e revisão bibliográfica) e compreensão dos objetivos do trabalho 
experimental; 
2. Redação, organização e apresentação; 
3. Criatividade e independência; 
4. Coerência na apresentação de dados e resultados. 
 
 
15 
 
4.3 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
 Durante o curso, os alunos realizarão o conjunto de experiências de laboratório e os grupos 
deverão elaborar os respectivos relatórios de cada experimento, que serão avaliados pelo professor 
da turma. 
Há reprovação por falta e o aluno que tiver acima de 7 faltas não poderá realizar nem 
a reavaliação e nem a prova final. 
Além disso, os alunos realizarão duas provas escritas individuais, sobre os experimentos 
executados. Em cada avaliação, os relatórios terão peso 5 e a prova escrita peso 5. 
A nota de cada período (NF) será assim constituída: 
10
*5*5 NPMR
NB


 
onde: 
MR = média aritmética dos relatórios do referido bimestre. 
NP = nota obtida em prova escrita. 
 
Prova Final: O exame final constará de uma prova escrita individual sobre os experimentos 
realizados durante o ano. 
 
Observações: 
i) As provas serão realizadas nos horários de aula, conforme programação apresentada no 
item 3.2. 
 
 
 
 
16 
 
5 USO DO LABORATÓRIO 
Todo trabalho a ser feito em um laboratório apresenta risco, seja ele pela ação dos produtos 
químicos, eletricidade ou por chama, que podem levar a incêndios, explosõese outros acidentes, 
resultando em danos materiais assim como de natureza física. 
 
Os laboratórios de química, em particular, são lugares de trabalho que necessariamente não 
são perigosos, desde que certas precauções sejam tomadas. 
 Os acidentes no laboratório ocorrem, frequentemente, em virtude da pressa excessiva na 
obtenção de resultados. Por isso, todo aquele que executa atividade em laboratório deve ter 
responsabilidade no seu trabalho e evitar atitudes ou pressa que possam acarretar acidentes e 
possíveis danos para si e para os demais. Deve-se prestar atenção a tudo a sua volta e se prevenir 
contra perigos que possam surgir ao longo da sua atividade e do trabalho de outros. 
 Assim, o engenheiro químico deve adotar uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no 
que faz. Deve, particularmente, concentrar-se na atividade que está realizando e não permitir 
qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma, não deve distrair os demais enquanto 
desenvolvem trabalhos no laboratório. 
 
17 
 
5.1 BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 
As Boas Práticas de Laboratório são um instrumento que permite a normatização e o bom 
uso do laboratório. Exigem que cada técnico de laboratório, professor, aluno ou visitante observem 
o seguinte ao utilizar as dependências dos mesmos: 
1. Não consumir alimentos e bebidas no laboratório. 
2. Não usar cabelo solto quando este for longo. 
3. Utilizar proteção apropriada para os olhos e outros equipamentos de proteção individual 
quando necessário. 
4. Usar os equipamentos do laboratório apenas para seu propósito designado. Observar se a 
voltagem do equipamento é a adequada. 
5. Assegurar-se que o coordenador do laboratório esteja informado de qualquer condição de 
falta de segurança. 
6. Conhecer a localização e o uso correto dos equipamentos de segurança disponíveis. 
7. Determinar causas de risco potenciais e as precauções de segurança apropriadas antes de 
começar a utilizar novos equipamentos ou implantar novas técnicas no laboratório e confirmar 
se existem condições e equipamentos de segurança suficientes para implantação do novo 
procedimento. 
8. Evitar perturbar ou distrair quem esteja realizando algum trabalho no laboratório. 
9. Assegurar-se que todos os agentes que ofereçam algum risco estejam rotulados e estocados 
corretamente. 
10. Consultar os dados de segurança existentes antes de utilizar reagentes químicos com os 
quais não esteja familiarizado e seguir os procedimentos apropriados ao manusear ou manipular 
agentes perigosos. 
11. Todas as reações onde houver desprendimento de gases tóxicos devem ser executadas na 
capela. 
12. Seguir os procedimentos de descarte adequados para cada reagente ou material de 
laboratório. 
13. Nunca se deve adicionar água ao ácido e, sim, ao contrário. Ácido sobre a água e 
cuidadosamente. 
14. Nunca pipetar ou sugar diretamente com a boca materiais biológicos, perigosos, cáusticos, 
tóxicos, radioativos ou cancerígenos. 
18 
 
15. Evitar a exposição a gases, vapores e aerossóis. Utilizar sempre uma capela ou fluxo para 
manusear estes materiais. 
16. Ao aquecer um tubo de ensaio, deve-se proceder de maneira adequada para que o conteúdo 
não seja lançado para fora na direção de alguém, podendo causar um acidente grave. 
17. Aventais e luvas utilizados no laboratório que possam estar contaminados com materiais 
tóxicos ou patogênicos não devem ser utilizados nas áreas de café, salas de aula ou salas de 
reuniões. 
18. Antes de sair do laboratório, lavar sempre as mãos para minimizar os riscos de 
contaminações pessoais e em outras áreas. No laboratório sempre devem existir locais para a 
lavagem das mãos com sabonete ou detergente apropriado e toalhas de papel descartáveis. 
19. É expressamente proibido fumar dentro do laboratório. A proximidade com materiais 
tóxicos, biológicos e inflamáveis faz com que ao fumar se corra o risco de ingestão acidental de 
reagentes ou de incêndio. 
 
Devem-se utilizar máscaras apropriadas sempre que uma operação envolva reagentes químicos 
com potencial de explosão ou que podem espirrar no rosto. Alguns exemplos incluem: 
a) Quando uma reação é realizada pela primeira vez. 
b) Quando uma reação realizada no laboratório é executada em uma escala maior do que a 
normal. 
c) Sempre que uma operação for realizada fora das condições ambientes. 
d) Sempre que existir a possibilidade de ocorrer um borrifo ocorrer ao manusear materiais 
corrosivos. 
 
 Para o manuseio de vidraria de laboratório: 
1. Nunca se deve trabalhar com vidraria danificada, devendo ser consertada ou descartada 
2. Ao trabalhar com tubos ou conexões de vidro, deve-se utilizar uma proteção adequada 
para as mãos. 
3. Utilizar proteção adequada nas mãos ao manusear vidros quebrados. 
4. Familiarizar-se com as instruções apropriadas ao utilizar vidraria para fins específicos. 
5. Descartar vidraria quebrada em recipientes plásticos ou de metal etiquetados e que não 
sejam utilizados para coleta de outros tipos de materiais de descarte. 
19 
 
6. Descartar a vidraria contaminada como recomendado. Por exemplo, quando utilizada 
em microbiologia, a vidraria quebrada deve ser esterilizada em autoclave antes de ser 
dispensada para coleta em recipiente apropriado. Materiais cirúrgicos usados (agulhas, 
seringas, lâminas, giletes, etc) devem ser descartados em caixa de descarte para 
materiais perfuro cortantes com símbolo indicando material infectante e perigo. 
Lâmpadas fluorescentes e resíduos químicos não devem ser jogados nos coletores de 
lixo tradicionais, devem ser descartados em recipientes diferentes e identificados com 
etiquetas. 
 
 Quanto aos equipamentos elétricos: 
a) Todos os equipamentos elétricos devem ter certificado de qualidade ao serem adquiridos 
ou serem aprovados quando de sua aquisição. 
b) Não se devem utilizar extensões para ligar aparelhos a instalações permanentes. 
c) Utilizar interruptores com circuito de fio terra quando existir o risco de que o operador 
esteja em contato com água e com equipamento elétrico simultaneamente. 
d) Somente pessoal qualificado e treinado está autorizado a consertar ou modificar 
equipamentos elétricos ou eletrônicos 
 
 As normas para o uso de reagentes químicos indicam que: 
1. Todos os reagentes químicos, soluções, solventes e sais utilizados no laboratório devem 
ser etiquetados apropriadamente e guardados de acordo com sua compatibilidade. 
2. Todos os frascos contendo soluções ou reagentes devem ser rotulados com o nome do 
produto, a data de aquisição ou preparação, validade e responsável pela solução. Quando 
necessário adicionar informações sobre o risco, perigo e condições de segurança em seu 
manuseio. 
3. As prateleiras para estoque devem ser apropriadas para conter os frascos de reagentes e 
serem feitas de material resistente aos produtos químicos a serem guardados. Bandejas 
de plástico resistentes podem ser utilizadas para estocar reagentes que possuam 
propriedades químicas especiais. 
4. É aconselhável que as prateleiras possuam uma borda ou algo equivalente que evite que 
os frascos possam escorregar e cair das prateleiras. 
20 
 
5. Reagentes perigosos em frascos quebráveis, como materiais altamente tóxicos (cianetos, 
neurotoxinas), inflamáveis (dietiléter, acetona), líquidos corrosivos (ácidos) ou materiais 
sensíveis a impactos (percloratos), devem ser estocados de tal maneira que o risco de 
quebra seja minimizado. É aconselhável que reagentes químicos em frascos de vidro ou 
pesando mais de 500 g não sejam estocados a mais de 2 metros do chão. 
6. Devem-se comprar apenas quantidades limitadas de reagentes químicos, somentepara 
uso imediato. Não é aconselhável guardar reagentes químicos por períodos de tempo 
muitos longos por risco de perder suas propriedades físico-químicas. 
7. Não estocar reagentes químicos diretamente sob a luz solar ou próximo a fontes de calor. 
8. Não se devem estocar reagentes inflamáveis na geladeira. Quando necessário, deve ser 
feito por períodos muito curtos, pois os refrigeradores domésticos contem fontes de 
ignição como a luz de abertura de porta e o termostato. 
9. Solventes inflamáveis e bases e ácidos altamente corrosivos devem ser transportados em 
frascos apropriados. 
 
As capelas dos laboratórios servem para conter e trabalhar com reações que utilizem ou 
produzam vapores tóxicos, irritantes ou inflamáveis, mantendo o laboratório livre de tais 
componentes. Com a janela corrediça abaixada, a capela fornece uma barreira física entre o técnico 
de laboratório e a reação química. Todos os procedimentos envolvendo a liberação de materiais 
voláteis, tóxicos ou inflamáveis devem ser realizados em uma capela para eliminar os riscos. O uso 
da capela é altamente recomendado ao utilizar os seguintes materiais: 
 materiais e combustíveis inflamáveis. 
 materiais oxidantes 
 materiais com efeitos tóxicos sérios e imediatos 
 materiais com outros efeitos tóxicos 
 materiais corrosivos 
 materiais que reagem perigosamente 
 
 
 
 
 
21 
 
Quanto ao uso de equipamento de proteção individual (EPI): 
1. No laboratório deve-se usar equipamento de proteção pessoal apropriado aos riscos existentes. 
2. O equipamento de proteção individual não deve ser considerado o principal meio de proteção 
dos funcionários dos laboratórios. Os procedimentos de trabalho e equipamentos, como capelas, 
chuveiros, etc. também devem ser considerados. 
3. O equipamento de proteção individual deve ser utilizado por todo o pessoal existente no 
laboratório e não apenas pelos que estiverem trabalhando no momento, uma vez que no 
laboratório, os riscos de acidente estão presentes, mesmo que não se esteja trabalhando 
ativamente. Devem-se vestir roupas apropriadas durante todo o tempo. 
4. Equipamentos de proteção individual (aventais, máscaras, toucas e luvas) não devem ser 
utilizados em áreas públicas se tiverem sido utilizados em áreas contaminadas. Da mesma 
forma, os aventais utilizados nas áreas esterilizadas (por exemplo, Biotério), não devem ser 
usados em áreas públicas ou contaminadas. Nestes casos, os equipamentos devem ser guardados 
em lugares apropriados nos setores de utilização. 
Existem muitos tipos diferentes de luvas de proteção disponíveis e devem ser escolhidas 
aquelas que dão a melhor proteção em cada rotina de trabalho específica. Existem luvas de 
diferentes materiais e que, portanto, possuem resistências diferentes aos produtos químicos. O 
melhor tipo deve ser selecionado nos catálogos dos fabricantes antes de sua utilização. 
O contato de materiais tóxicos e de risco com a pele exposta ou com os olhos podem causar 
problemas de saúde bastante sérios. Óculos de segurança aprovados com proteção lateral são o 
mínimo de proteção requerida em um laboratório. 
As lentes de contato não são um meio de proteção e devem ser usadas em conjunto com 
óculos de proteção apropriados em áreas de risco. 
Devem-se usar roupas que permitam a cobertura máxima do corpo de acordo com o nível de 
risco ao qual o funcionário esteja exposto. Pode surgir risco ao se derramar ou borrifar alguns 
reagentes sem utilização de roupas adequadas (por exemplo, pelo uso de bermudas, mini-saias, 
sandálias, chinelos, etc.). A proteção mínima que um funcionário de laboratório deve ter consiste 
em usar calças compridas, camisa ou camiseta, meias e sapatos fechados. Sempre consultar o 
supervisor do laboratório para conhecer os requisitos específicos de cada laboratório. 
Contudo, muitos procedimentos exigem proteção adicional do corpo. Nestas situações, luvas 
e aventais são recomendados. Os aventais de borracha devem ser utilizados ao manusear materiais 
ou reagentes altamente corrosivos. 
22 
 
Em circunstâncias normais, aparelhos respiratórios não são necessários para as situações 
existentes nos laboratórios. A utilização de capelas geralmente elimina os problemas de riscos 
respiratórios. 
 
5.2 SEGURANÇA 
 A fim de evitar pânico e, consequentemente, um agravamento das situações de emergência, 
todo o pessoal deve ter conhecimento da localização e funcionamento dos equipamentos de 
segurança, bem como das atitudes a serem tomadas. 
 Devem ser previstos no laboratório os equipamentos de primeiros socorros, extintores de 
incêndio, chuveiros de emergência, lava-olhos, telefone de pronto-socorro, médico e bombeiro. 
 
Um lava-olhos e um chuveiro de emergência devem estar acessíveis a 
todo o momento nos laboratórios onde reagentes perigosos para a pele e 
os olhos são usados. Os funcionários devem estar a menos de 25 m e 
devem atravessar no máximo uma porta para chegar ao local onde 
estejam o lava-olhos e o chuveiro de emergência 
 
Os laboratórios devem estar equipados com um número suficiente de extintores de incêndio 
do tipo correto para ser usado nos materiais que estão sendo manipulados. 
Todos os equipamentos de emergência devem ser checados periodicamente. Os lava-olhos e 
os chuveiros devem ser testados anualmente. Os extintores de incêndio devem ser inspecionados 
mensalmente. Um registro das inspeções deve ser colocado numa etiqueta afixada ao equipamento. 
 
 
 
 
 
5.3 BRINCADEIRAS EM LABORATÓRIO 
 
23 
 
 
 
Os produtos químicos devem ser manipulados com 
todo cuidado, por mais inócuos que possam parecer. Sua 
manipulação, repetimos, requer atenção especialíssima. 
 
Laboratório não é local adequado para 
brincadeiras! 
Resista à tentação! 
 
 Produtos químicos devem ser manipulados com 
todo cuidado. Reserve toda atenção para o experimento 
em andamento e antes do uso consulte a ficha de segurança 
do produto químico a ser utilizado. 
 
 
5.4 PRIMEIROS SOCORROS 
 
O coordenador do laboratório é responsável por conhecer e 
aplicar as técnicas de primeiros socorros e por verificar que todo o 
pessoal de laboratório esteja familiarizado com a localização dos kits 
de primeiros socorros. Os funcionários/técnicos devem ser treinados a 
prestar primeiros socorros. 
 Após o primeiro atendimento, o funcionário deve ser 
conduzido à enfermaria ou mesmo ao hospital, dependendo da 
gravidade do caso 
 Em acidentes com exposição da pele a produtos químicos, deve-se: 
1. Lavar todas as áreas do corpo afetadas por 15 a 20 minutos com água corrente. 
2. Não usar sabão ou detergente até verificar as normas de risco e segurança do 
reagente em questão. 
3. Encaminhar a pessoa ao hospital se a irritação persistir, se houver um dano aparente 
ou se as normas de segurança do produto assim exigirem. 
24 
 
4. Quando grandes áreas do corpo forem atingidas, a utilização dos chuveiros é mais 
eficiente se toda a roupa da região afetada puder ser removida. 
 
Em acidentes com exposição dos olhos a produtos químicos, deve-se: 
1. Lavar os olhos durante 15 a 20 minutos em água corrente. Manter os olhos abertos 
enquanto se efetua a lavagem. 
2. Sempre procurar atendimento médico no hospital no caso de exposição dos olhos a 
materiais perigosos. 
 
Antes de utilizar qualquer reagente químico, o usuário do laboratório deve se familiarizar 
com os riscos potenciais de incêndio associados a esse reagente. Estas informações podem ser 
encontradas nas especificações do reagente. As informações devem incluir produtos de 
decomposição, temperaturas críticas e o tipode equipamento mais indicado para conter o incêndio 
se porventura o reagente pegar fogo. 
Se um pequeno incêndio começar no laboratório e estiver restrito a um béquer, um frasco ou 
outro recipiente pequeno pode-se tentar dominá-lo com o extintor apropriado ou abafá-lo com uma 
coberta. 
 Se o incêndio não estiver limitado a uma pequena área, se houver envolvimento de materiais 
voláteis ou tóxicos ou se as tentativas de conter um pequeno incêndio forem inúteis, devem-se 
tomar as seguintes providências: 
1. Informar todo o pessoal nas áreas vizinhas da existência de um foco de incêndio. 
2. Se possível, fechar todas as portas que possam isolar o foco de incêndio do restante 
das instalações. 
3. Evacuar as instalações utilizando as escadas e as saídas de emergência. Não utilizar 
os elevadores. 
4. Entrar em contato com o corpo de bombeiros, explicar a natureza do fogo e 
identificar todos os possíveis produtos de risco como fumaças tóxicas, materiais 
potencialmente explosivos, meios de combater o fogo, etc. 
5. Preencher um relatório de acidentes/incidentes. 
 
As classes de incêndios são: 
Classe A – combustíveis comuns como madeira, papel, tecidos, plásticos, etc. 
25 
 
Classe B – líquidos inflamáveis 
Classe C – gases inflamáveis 
Classe D – metais inflamáveis 
Classe E – equipamentos elétricos 
 
 
Os tipos de extintores são: 
Extintores de Pó Seco – tipo ABC –utilizados em incêndios da classe A, B e C. 
Extintores de água pressurizada, utilizados somente em incêndios da classe A. Não use este tipo 
de extintor em materiais carregados eletricamente, pois poderá resultar em choque elétrico. Se 
utilizado sobre líquido inflamável pode causar o espalhamento do fogo. 
Extintores de água pressurizada, utilizado para as classes B, C e E, mais indicado para o 
laboratório. 
Extintores de espuma, utilizado para as classes A e B. 
 
 
 
No manuseio e estocagem de reagentes, os seguintes grupos químicos devem ser guardados 
separadamente de reagentes químicos de outros grupos e em lugares de estoque separados. 
26 
 
Ácidos - exemplo: ácido clorídrico, ácido fluorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, 
ácido perclórico. O ácido perclórico pode ser guardado com outros ácidos, mas mantido em uma 
bandeja separada e manuseado sempre em capelas com excelente exaustão, principalmente no caso 
de se lidar com quantidades superiores a 10 mL. Se, por exemplo, ácido sulfúrico pingar na 
prateleira, e esta for de madeira, e ácido perclórico cair no mesmo lugar, imediatamente este local 
pegará fogo 
Solventes inflamáveis - exemplos: acetona, álcool, éter, dietil-éter, benzeno, acetonitrila, 
formamida, tolueno, xilol. As normas da Polícia Federal não permitem o estoque de solventes 
inflamáveis no laboratório, devendo estes serem dispostos num local específico. Os materiais 
inflamáveis têm um ponto de ebulição menor que 37,8°C. Os materiais combustíveis possuem um 
ponto de ebulição entre 37,8°C e 93°C. 
Solventes não inflamáveis - clorofórmio, metileno, tetracloreto de carbono. 
Ácidos orgânicos como acético, butírico, e fórmico são materiais combustíveis e devem ser 
estocados com solventes inflamáveis. 
Oxidantes inorgânicos - exemplos: nitratos, nitritos, cloratos, percloratos, periodatos, 
permanganatos e persulfatos. 
Bases (Materiais Alcalinos) - exemplos: hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de 
amônio e aminas orgânicas. 
Ciano-compostos - exemplos: cianeto de sódio, ferrocianeto de potássio, tiocianato de sódio, 
cianobrometo. 
 Alguns materiais que requerem considerações especiais de estoque 
1. Ácido pícrico - Inspecionar mensalmente e manter imerso em água destilada. Secar 
apenas a quantidade necessária para uso imediato. O ácido pícrico seco é sensível a 
choques. 
2. Substâncias formadoras de peróxidos - Os materiais formadores de peróxidos devem 
ser datados quando sua embalagem for aberta pela primeira vez e descartados 
quando o tempo limite de estoque recomendado for atingido. 
Após 3 meses – éter isopropílico, di-vinil-acetileno, cloreto de vinilideno, 
butadieno, cloropreno, tetrafluoroetileno. 
Após 12 meses – éter etílico, tetrahidrofurano, dioxano, acetaldeído, éter vinílico, 
diacetileno, metil-acetileno, ciclohexano. 
27 
 
A maioria destes materiais é inflamável e devem ser guardados em almoxarifados 
isolados. 
3. Outros materiais sensíveis a choques - Compostos nítricos, nitratos orgânicos, 
acetilenos, azidas, diazometano. Deve-se adquirir sempre pequenas quantidades 
destes materiais e descartar assim que o projeto no qual está sendo utilizado 
terminar. 
4. Peróxidos orgânicos - Comprar sempre pequenas quantidades, manter sob 
refrigeração e descartar 12 meses após ter sido aberto. Exemplos: benzilperóxido, 
ácido per-acético. 
5. Materiais reativos com água - Exemplos: metais de sódio e potássio, pentóxido de 
fósforo, cloreto de alumínio, cloreto de titânio. 
6. Materiais que reagem com o ar (pirogênicos) - Exemplos: alquil - compostos de lítio, 
reagente de Grignard, fósforo branco. 
7. Todos os outros reagentes, incluindo sais inorgânicos e líquidos e sólidos orgânicos, 
podem ser estocados juntos. 
 
28 
 
As rotulagens e símbolos de risco: 
 
 
 
29 
 
 
 
5.5 FICHAS DE SEGURANÇA 
Na disciplina LEQ 1 (Laboratório de Engenharia Química 1), um dos reagentes a serem 
manuseados será o mercúrio. Trata-se de um líquido prateado, que na temperatura normal é metal e 
inodoro. Não é um bom condutor de calor, comparado com outros metais, mas é um bom condutor 
de eletricidade. Estabelece liga metálica facilmente com muitos outros metais como o ouro ou a 
prata produzindo amálgamas. É insolúvel em água e solúvel em ácido nítrico. Quando a temperatura 
é aumentada transforma-se em vapores tóxicos e corrosivos mais densos que o ar. É um produto 
perigoso quando inalado, ingerido ou em contato, causando irritação na pele, olhos e vias 
respiratórias. 
O mercúrio armazenado deve estar etiquetado com as frases R: R 23 ("Tóxico por inalação") 
e R 33 ("Perigo de efeitos acumulativos"). Também deve conter as frases S: S 1/2 ("Conserve sob 
chave e manter fora do alcance de crianças"), S 7 ("Manter o recipiente bem lacrado") e S 45 ("Em 
caso de acidente ou mal-estar, chame imediatamente o médico (se possível mostre-lhe a etiqueta)"). 
Geralmente quem for intoxicado pelo vapor do mercúrio pode apresentar sintomas como dor 
de estômago, diarréia, tremores, depressão, ansiedade, gosto de metal na boca, dentes moles com 
inflamação e sangramento na gengiva, insônia, falhas de memória e fraqueza muscular, nervosismo, 
mudanças de humor, agressividade, dificuldade de prestar atenção e até demência. Mas pode se 
30 
 
contaminar, também, através de ingestão. No sistema nervoso, o produto tem efeitos desastrosos, 
podendo dar causa a lesões leves e até à vida vegetativa ou à morte, conforme a concentração. 
Os procedimentos de primeiros socorros quando da contaminação do mercúrio são: 
 Inalação: transladar a vítima para o ar fresco e buscar auxílio médico. 
 Contato com a pele: retirar a roupa contaminada, lavar a área afetada com água e 
sabão e buscar auxílio médico. 
 Contato com os olhos: lavar imediatamente os olhos com água e buscar auxílio 
médico. 
 Ingestão: enxaguar a boca com água e buscar auxílio médico. 
Um exemplo de ficha de segurança para o mercúrio é exposta a seguir. 
O objetivo principal do campo avaliação sumária de risco é apresentar uma avaliação 
simples e fácil de ser entendida por todos, dos considerados principais riscos de um produtoquímico, isto é, à saúde, inflamabilidade e reatividade. 
O sistema a ser utilizado é o normalmente denominado de "Diamante de Hommel" que 
consta basicamente de um losango dividido em quatro quadrados coloridos, conforme o tipo de 
risco a ser analisado. O quadrado azul relaciona-se ao risco à saúde; o vermelho ao risco de 
inflamabilidade; o amarelo, ao risco de reatividade e o branco a riscos diversos. A avaliação do 
risco é dada através da colocação de um número de 0 a 4 em cada quadrado, exceto o de cor branca. 
O significado de cada número é de forma simplificada: 
 
 RISCO 
0 Nenhum ou insignificante 
1 Leve ou pequeno 
2 Moderado 
3 Sério 
4 Muito sério 
 
 
31 
 
 
32 
 
 
33 
 
6 EXPERIMENTOS DETALHADOS 
 
6.1 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA 
 
6.1.1 Objetivos 
 Dar conhecimento ao aluno dos instrumentos de medida de temperatura e suas 
características. 
 
6.1.2 Fundamentação teórica 
Instrumentos de medidas de variáveis operacionais de processos industriais têm vasta 
aplicação, recorrendo, em sua grande maioria, a princípios físicos. Variáveis intensivas e extensivas 
são objeto das medidas e dão origem ao desenvolvimento de uma gama de instrumentos utilizados 
industrialmente. Exemplo: 
 medidas de temperatura: termômetros, termopares, pirômetros, 
termorresistores, ...; 
 medidas de pressão: manômetros, transdutores,...; 
 medidas de vazão: medidores de vazão, rotâmetros, fluxímetros, ...; 
 medidas de viscosidade: viscosímetros,.... 
A temperatura, como variável intensiva, é uma medida importante na indústria de processos, 
sendo exigida nos casos em que a aplicação de calor ou frio é necessária para o controle de um 
processo de fabricação. 
Os equipamentos destinados à medida de temperatura podem utilizar vários princípios. Na 
Tabela 6.1.1 estão apresentados alguns tipos de medidores de temperatura e seus princípios de 
funcionamento. 
 
Tabela 6.1.1 - Termômetros e suas propriedades termométricas. 
Princípio de funcionamento Termômetro 
Dilatação térmica de corpos metálicos Termômetro metálico 
Dilatação térmica de líquidos Termômetro de Hg, álcool 
Dilatação térmica de gases Termômetro de gás 
Resistência elétrica Bolômetro 
Força termo-eletromotriz Agulhas termoelétricas 
Brilhância de corpos incandescentes Pirômetros 
34 
 
 
Os termômetros usuais em laboratório, baseados na dilatação térmica de líquidos, podem ter 
como líquido de enchimento álcool, mercúrio, entre outros. Para facilitar a visualização, utilizam-se 
corantes para o álcool. É importante salientar que estes instrumentos precisam ficar na posição 
vertical, evitando, assim, a quebra do líquido e, conseqüentemente, imprecisão do instrumento. 
O termopar é, talvez, o mais usado de todos os tipos de termômetros para tomadas de 
temperatura (geralmente entre 200 e 1000°C) e quando se requer resposta rápida. Os termopares são 
constituídos de dois fios metálicos de composição metálica homogênea soldados (fundidos) entre si 
por uma das extremidades e ligados às outras extremidades existe um dispositivo capaz de medir a 
força eletromotriz, indicando a diferença de temperatura entre as extremidades. A Figura 6.1.1 
mostra o desenho esquemático do funcionamento de um termopar. 
 
Figura 6.1.1 - Esquema de um termopar 
 
6.1.3 Materiais e métodos 
a) Materiais 
 Termômetros, termopares, indicador de temperatura, milivoltímetro, recipiente com água, 
aquecedor. O conjunto de termômetros e termopares, Figura 6.1.2, deverá ser instalado pelos alunos 
de modo que todos os instrumentos possam determinar a temperatura do banho. 
 
Figura 6.1.2 - Módulo de medição de temperatura 
 
 
35 
 
b) Métodos 
 Colocar o módulo em operação observando a seguinte seqüência: a água do banho é 
aquecida através de uma resistência elétrica. Conforme a temperatura do banho varia, os alunos 
deverão proceder às medidas pelos instrumentos simultaneamente. Com os dados obtidos das 
leituras nos diversos instrumentos, serão construídas tabelas e curvas de calibração. Um número 
mínimo de 5 pontos deve ser utilizado para a construção das curvas de calibração de cada 
instrumento. Os dados devem ser anotados na Tabela 6.1.2. O procedimento será realizado no 
aquecimento e no resfriamento. 
 
Tabela 6.1.2 - Anotações dos dados obtidos experimentalmente para temperatura. 
A
q
u
ec
im
en
to
 
Medida 
Indicação 
do banho 
Tempo 
(min) 
Termômetro 
(ºC) 
Termopar J 
mV ºC 
Pirômetro 
1 
2 
3 
4 
5 
R
es
fr
ia
m
en
to
 
Medida 
Indicação 
do banho 
Tempo 
(min) 
Termômetro 
(ºC) 
Termopar J 
mV ºC 
Pirômetro 
1 
2 
3 
4 
5 
 
6.1.4 Cálculos 
 Comparar os perfis de temperatura dos instrumentos, no aquecimento e no resfriamento, em 
função do tempo e em função da milivoltagem fornecida pelo termopar. 
 
 
36 
 
6.1.5 Referências bibliográficas 
 PERRY, R. H. Manual de Engenharia Química. 5ª Edição, Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara Dois 1980. 
 VENNARD, J. K. & STREET, R. L. Elementos de Mecânica dos Fluidos. 5ª Edição, Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1978. 
37 
 
6.2 MEDIÇÃO DE PRESSÃO E DE VAZÃO 
 
6.2.1 Objetivos 
 Dar conhecimento ao aluno de alguns instrumentos de medida de pressão e vazão, suas 
características e técnicas de medições. 
 
6.2.2 Fundamentação teórica 
 Entende-se por pressão a força total exercida sobre um elemento de superfície dividido pela 
área da superfície. Para medir a pressão, utiliza-se um manômetro, que é um aparelho que produz 
uma mudança no indicador, tal como a posição, altura de uma coluna de líquido, ou mudança das 
propriedades elétricas de determinados circuitos, em resposta a uma mudança de pressão. 
Os métodos de medição de pressão podem ser divididos em três grupos: 
 baseados nas medidas de altura de uma coluna contendo um fluido manométrico 
(manômetros de tubo em U); 
 baseados nas medidas de deformação de uma câmara elástica de pressão (Tubo de 
Bourbon, Fole e Membrana); 
 dispositivos sensores elétricos (Manômetros a deformação elástica) 
Um Manômetro Bourdon está esquematizado na Figura 6.2.1. 
 
Figura 6.2.1 - Manômetro tipo Bourdon. 
 
Fonte: http://www.automacaoindustrial.com/instrumentacao/pressao/elementos.php 
 
O manômetro de Bourdon é um tipo de manômetro na forma de um tubo metálico achatado 
e recurvado, fechado de um lado e ligado do outro na tomada da pressão a ser medida. Quando a 
pressão interna ao é aumentada, este tende a endireitar-se, puxando um sistema de alavancas ligado 
a um ponteiro, causando desta forma seu movimento. O zero será indicado no mostrador quando a 
38 
 
pressão interna e externa forem iguais independentes do seu valor. Este tipo de manômetro em 
função da sua própria construção medirá pressões em relação à pressão reinante no meio que o 
circunda, a qual normalmente é a pressão atmosférica. 
Vazão, uma das grandezas mais utilizadas na indústria, pode ser definida como a quantidade 
de material que passa por uma determinada seção num certo intervalo de tempo, ou seja, é o 
produto da velocidade pela área da seção por onde o material escoa. 
As aplicações são inúmeras, indo desde a medição de vazão de água em estações de 
tratamento e residências, até medição de gases industriais e combustíveis, passando por medições 
mais complexas como a vazão de sangue no sistema circulatório. 
A escolha correta de um determinado instrumento para medição de vazão depende de vários 
fatores.Dentre estes, pode-se destacar: 
• exatidão desejada para a medição 
• tipo de fluido: se líquido ou gás, limpo ou sujo, número de fases, condutividade 
elétrica, transparência, etc. 
• condições termodinâmicas: níveis de pressão e temperatura nos quais o medidor 
deve atuar (entre outras propriedades) 
• espaço físico disponível 
• custo, etc. 
A aferição de medidores de vazão é baseada em padrões de volume (comprimento) e tempo, 
no caso de vazão volumétrica, e massa e tempo, no caso de vazão mássica. No caso de líquidos, 
mede-se o tempo necessário para encher um volume conhecido ou volume acumulado em um dado 
tempo. Variando-se o volume e o tempo, pode-se atingir baixos níveis de incerteza experimental no 
procedimento de calibração. 
Entre os instrumentos de medição de vazão, destaca-se o rotâmetro, bastante usado em 
indústrias e laboratórios. 
Rotâmetro é um medidor de área variável e um dos fluxímetros de maior uso nas indústrias 
químicas. Além dos rotâmetros, utilizam-se outros instrumentos para a medição de vazão, tais como 
Tubo de Venturi, Tubo de Dall, Tubo de Pitot, Orifício, Bocal, Vertedor, Pistão Flutuante e 
Cotovelo Especial. 
 Um rotâmetro (Figura 6.2.2) é constituído de um “flutuador” que pode se mover livremente 
na direção vertical, colocado num tubo cônico cujo diâmetro pouco varia com a abertura maior 
voltada para cima. O fluido entra por baixo do tubo e eleva o flutuador até que a área anular entre 
39 
 
ele e as paredes do tubo seja suficiente para provocar uma queda de pressão capaz de suportá-lo. Os 
rotâmetros podem fazer medidas de gases e líquidos a alta e baixa pressão. 
 
Figura 6.2.2 - Esquema básico de um rotâmetro 
 
 
 
Hidrômetro ou contador de água (Figura 6.2.3) é um instrumento de medição volumétrica de 
água, utilizado em larga escala pelas empresas de saneamento básico para medir o consumo dos 
seus clientes, permitindo a emissão das contas de acordo com o volume consumido por cada um. 
Além disso, ajuda a estimar as perdas entre a produção e a distribuição de água. 
 
Figura 6.2.3 - Esquema básico de um hidrômetro. 
 
 
6.2.2.1 Materiais e métodos 
a) Materiais 
O módulo experimental é o mesmo utilizado na medição de vazão. 
 manômetros, hidrômetro, bomba centrífuga, reservatório de água 
 cronômetro, torneira, balança, becker, balde e proveta 
40 
 
Haverá, também, um sistema de bombeamento com rotâmetro 
 
b) Métodos 
Colocar o módulo, ilustrado na Figura 6.2.4, em operação atentando para a seguinte 
seqüência: 
 
Figura 6.2.4 – Módulo e esquema do sistema de medição de pressão e vazão. 
 
 
1. Com as válvulas V3 e V4 totalmente abertas e as válvulas V1 e V2 fechadas, ligar a 
chave liga/desliga no quadro elétrico, gerando pressurização no sistema; 
2. Abrir lentamente a válvula V2, gerando pressurização no sistema; 
3. Após totalmente aberta, realizar a leitura nos manômetros M1 e M2 e no tubo em U, para 
a medição de pressão. Para a vazão, com auxílio de cronômetro, fazer a leitura no 
hidrômetro e a coleta de um volume de água ao longo do tempo; 
4. Pesar o recipiente onde coletou a água, verificar o volume em proveta e preencher os 
dados na Tabela 6.2.1; 
5. Para a determinação dos outros pontos, ir fechando a válvula V2; 
6. A última medida deve ser realizada com a válvula V1 e V2 parcialmente abertas, 
observando a possibilidade de cavitação no sistema; 
7. Para desligar o equipamento feche totalmente a válvula V2 e, em seguida, desligue a 
chave liga/desliga. 
 
Com os dados obtidos das leituras, serão construídas tabela e curva de calibração do 
manômetro de Bourdon (M1) em relação ao manômetro de mercúrio. Um número mínimo de 5 
pontos deve ser utilizado para a construção da curva de calibração de pressão. Paralelamente, 
41 
 
também deve ser feita uma comparação entre o diferencial de pressão encontrado entre os 
manômetros (M1 – M2) e comparar-se-ão os valores de medição de vazão em hidrômetro, 
volumétrica e mássica. 
 
 
 
Tabela 6.2.1 - Anotações de dados obtidos experimentalmente para pressão e vazão. 
∆H mercúrio 
(cm) 
Bourdon 
(kgf/cm
2
) 
Hidrômetro 
(L) 
Tempo
(s) 
Massa (g) Volume 
(L) 
M1 M2 Vaso Total 
 
 
 
 
 
 
 
 Para verificar outro instrumento de medida de vazão, o rotãmetro, será realizada a medida no 
sistema apresentado na Figura 6.2.5, de acordo com a seguinte operação: 
 
Figura 6.2.5 - Foto e esquema do sistema de bombas com rotâmetro. 
 
 
1. Abrir totalmente as válvulas V2 e V4 e parcialmente a válvula V7; 
2. Ligar a bomba B1 e abrir aos poucos a válvula V1; 
42 
 
3. Ao estabilizar o sistema, realizar, simultaneamente, medidas em M1, M2 e M3 (se 
houverem), no rotâmetro RT1 e coletar volume em tempo cronometrado; 
4. Mudar a vazão, abrindo a válvula V1 e realizar novas medidas; 
5. Abrir a válvula V8 e realizar novas medidas; 
6. Fechar a válvula V1 e desligar imediatamente a bomba B1; 
7. Fechar todas as válvulas 
Colocar em operação o sistema de bombeamento com rotâmetro e comparar as medidas de 
vazão no rotâmetro e na proveta ao logo do tempo, anotando os dados numa tabela. 
 
 
6.2.3 Cálculos 
 Comparar os perfis dos instrumentos e a relação entre o valor teórico e o valor experimental. 
 
6.2.4 Referências bibliográficas 
 BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. Instrumentação e Fundamentos de Medidas. 
1ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007. Volume 2, 672 p. 
 LIVI, C. P. Fundamentos de Fenômenos de Transporte. 1ª edição. Rio de Janeiro: 
Editora LTC, 2004. 224 p. 
 RIBEIRO, M. A. Instrumentação. 8ª edição. Salvador: Tek Treinamento & Consultoria 
Ltda, 1999. 478 p. 
43 
 
6.3 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E DA VISCOSIDADE 
 
6.3.1 Determinação da densidade 
6.3.1.1 Objetivos 
 Dar conhecimento ao aluno da determinação experimental da densidade de uma mistura 
utilizando o método do picnômetro. 
Aplicar conceitos da teoria dos erros (erro e propagação de erros) no tratamento estatístico 
de medidas, comparando assim as estimativas de erros estatísticos com erros inerentes dos 
equipamentos utilizados no experimento. 
 
6.3.1.2 Fundamentação teórica 
 Os estados da matéria podem, de forma simplificada, ser agrupados em sólido, líquido e 
gasoso. Uma das propriedades macroscópicas que geralmente distingue esses três estados da 
matéria é a densidade ou massa específica. 
 Densidade ou massa específica de uma substância é a quantidade de massa que ela contém 
por unidade de volume. As substâncias, na sua maioria, aumentam de volume quando aquecidas. 
Consequentemente, a densidade da maior parte das substâncias diminui quando elas são aquecidas. 
Em sua maioria, as substâncias contraem-se quando se solidificam, de maneira que a densidade de 
sólido é mais elevada que a densidade do líquido. A densidade tem diversas aplicações na 
engenharia, tais como: 
 Cálculo da viscosidade cinemática; 
 Cálculo da variação de pressão num fluido estático; 
 Cálculo da taxa de variação de massa dentro de um volume de controle 
 Cálculo da vazão líquida em massa saindo de uma superfície de controle. 
entre outras aplicações. 
De forma geral, se a substância é homogênea, então a sua densidade é a mesma em todos os 
pontos do volume que ocupa. A densidade depende do tipo de substância, mas é em geral 
influenciada pela temperatura e pela pressão. 
 Para encontrar a densidade ρ de um corpo, isolamos um pequeno elemento de volume ΔV ao 
redor daquele ponto e medimos a massa Δm do fluido contido no elemento. A densidade é, 
portanto, dada pela razão 
Vm
ρ



 
44 
 
 Entretanto, vale lembrar que para os gases (fluidos incompressíveis), a densidade pode 
variar bastante. Define-se, assim, a densidade para um ponto em particular do fluido como sendo:
 
δVV
V
m
 limρ



 onde δV é o menor volume para os quais as médias 
estatísticas são significativas. 
 Sabemos, contudo, que a matéria, embora constituída por átomos, é, na maioria dos estudos 
de engenharia, discreta de suas propriedades, o que nos permite tratá-la como uma comunidade, 
facilitando, assim, muitas de suas aplicações. Desse modo, para fluidos incompressíveis e sólidos, 
podemos considerar a densidade simplesmente como a razão de massa sobre volume. 
 Um aparelho bastante utilizado na determinação da densidade de corpos sólidos ou líquidos 
é o picnômetro (Figura 6.3.1), que um pequeno frasco de vidro construído cuidadosamente de forma 
que o volume do fluido que contenha seja invariável. Ele possui uma abertura suficientemente larga 
e tampa muito bem esmerilhada perfurada na forma de um fino tubo capilar, munido de traço de 
referência e que pode conter, também, um termômetro. Em alguns casos, também pode possuir uma 
saída lateral. 
Figura 6.3.1 – Modelos de picnômetros. 
 
 
6.3.1.3 Material necessário 
 proveta 
 balança semi-analítica 
 picnômetro 
 água destilada 
 solução de concentração conhecida 
 termômetro 
 
6.3.1.4 Cuidados preliminares 
 Não toque o picnômetro com os dedos (proteja-os com papel absorvente). 
45 
 
 Eliminar cuidadosamente as bolhas de ar que se aderem à superfície interna do picnômetro. 
 Lavar muito bem o picnômetro na troca de líquidos, usando na última etapa da lavagem 
(sempre que possível) o líquido da pesagem seguinte. 
 Secar o picnômetro externamente, evitando tocar na parte superior do mesmo (tampa). 
 Anotar a temperatura de trabalho. 
 
6.3.1.5 Procedimento 
Tenha ciência de que os picnômetros existentes no laboratório não são precisos. 
Coloque a solução de trabalho em um becker e, com um termômetro, determine a 
temperatura. 
Escolha o picnômetro a ser usado e pese-o em balança semi-analítica, determinando m1, a 
massa do picnômetro vazio. 
Retire-o da balança, com auxílio de papel macio, coloque um pouco líquido e o descarte. 
Este procedimento é denominado de rinsagem e visa adequar a vidraria à solução a ser recebida. 
Em seguida, preencha-o completamente e coloque, cuidadosamente, a tampa, secando com 
papel se necessário. 
Coloque a vidraria na balança e efetue a medição da massa da solução transferida 
 
 vaziopicnômetropicnômetrosolução mmm 
 
Finalmente, determina-se a densidade: 
solução
solução
solução
V
m
ρ 
 
 m1 a massa do picnômetro vazio 
 m2 a massa do picnômetro cheio com o líquido cuja densidade relativa se deseja determinar 
 m3 a massa do picnômetro cheio de água pura (na prática, água destilada) 
Assim, densidade relativa do líquido em questão é obtida a partir da equação: 
água
líquido
água líquido,
m
m
ρ 
 
onde: 
mlíquido= m1-m2 é a massa do líquido em questão que ocupa o volume V do picnômetro 
mágua= m3-m1 é a massa da água pura que ocupam o mesmo volume V. 
 
 Faça esta medida ao menos 2 vezes, tanto para água quanto para a solução escolhida. 
46 
 
 
6.3.1.6 Avaliação do erro 
Em qualquer medida experimental realizada, é necessário que tenhamos o conhecimento que 
fatores das mais diversas ordens podem interferir no resultado final a ser determinado. Tais desvios 
podem ter sido ocasionados devido a impurezas presentes na amostra, transferência de material de 
um recipiente para outro, calibração dos instrumentos e, também, aproximação de resultados 
numéricos. 
A margem de erro pode ser determinada pela expressão a seguir: 
 
100.
ρ
ρ-ρ
Erro %
tabelado
tabeladoalexperiment

 
 
A tabela de densidade de soluções existente no livro Perry’s Chemical Engineer’s Handbook 
apresenta, para uma faixa de temperatura de 25 a 40°C, as medidas de densidade das soluções. 
 
6.3.2 Determinação da viscosidade 
6.3.2.1 Objetivos 
 Apresentar a técnica experimental para a determinação da viscosidade de líquidos baseada 
num balanço de forças num capilar por onde escoa um fluido de densidade conhecida. 
 
6.3.2.2 Fundamentação teórica 
A viscosidade pode ser definida como uma propriedade capaz de medir a resistência do 
fluido à deformação provocada por forças tangenciais, ou seja, a resistência ao cisalhamento 
(GOMIDE, 1993). 
Será analisada aqui somente a classe de fluidos a qual pode ser aplicada a Lei de Newton da 
Viscosidade, Equação 1, ou seja, fluidos para os quais o tensor densidade de fluxo de quantidade de 
movimento τ é proporcional à taxa de deformação. Tal classe compreende todos os gases e líquidos 
homogêneos não-poliméricos, que são chamados fluidos "newtonianos". A Figura 6.3.2 apresenta 
curvas reológicas para diversos tipos de fluidos. 
 
 
 
47 
 
Figura 6.3.2 - Curvas reológicas para diversos tipos de fluidos. 
 
 
Para um fluido newtoniano escoando em estado estacionário e regime laminar num duto de 
seção circular, a equação de Newton da viscosidade se reduz a: 
dr
dvz
rz  
 (1) 
onde τrz é a tensão de cisalhamento (ou densidade de fluxo de quantidade de movimento) em r, vz a 
velocidade do fluido na direção do escoamento e μ a viscosidade do fluido. O método do 
viscosímetro capilar baseia-se na aplicação da Lei de Newton da Viscosidade na parede do duto (em 
r = R), logo: 
R
z
Rrz dr
dv
 
 (2) 
0 rz
 (3) 
 
Para a determinação de μ é, portanto, necessário expressar τrz e dvz/dr em termos de 
grandezas mensuráveis. A tensão de cisalhamento (τrz) é facilmente determinada em r = R a partir 
de um balanço de forças ao longo de um comprimento L do duto (ver Figura 6.3.3). 
Neste caso: 
0
2 2  RLRP 
 (4) 
 
(força de pressão) (força de atrito na parede) 
onde ∆P é a diferença de pressão piezométrica em L e τ0 a tensão na parede. Portanto: 
48 
 
L
PR
2
0


 (5) 
 
Figura 6.3.3 - Balanço de forças em um duto de seção circular. 
 
 
O gradiente de velocidades, , pode ser calculado a partir do perfil de velocidades do 
fluido em regime laminar (capítulo 2, BIRD, 1960). 















2
2
1
2
R
r
R
Q
vz 
 (6) 
onde Q é a vazão volumétrica do fluido. 
L
RP
Q


8
4

 (7) 
Nesse caso: 
3
4
R
Q
dr
dv
Rr
z



 (8) 
Portanto, a partir da razão entre as equações (5) e (8), obtém-se a viscosidade do fluido. Do 
ponto de vista experimental e didático, é preferível plotar a equação (5) versus a equação (8) para 
vários valores de ΔP e Q, obtendo-se a curva reológica do fluido em questão. Uma reta passando 
pela origem confirmará que o fluido testado é realmente newtoniano, cuja viscosidade é dada pela 
sua tangente (ver Figura 6.3.4). Caso a curva reológica não seja uma reta, o fluido é não-newtoniano 
e para o mesmo não tem sentido físico o termo viscosidade. Esta classe de fluidos não será tratada 
aqui. 
 
 
 
49 
 
Figura 6.3.4 - Curva reológica de um fluido newtoniano. 
 
 
6.3.2.3 Materiais e métodos 
a) Materiais 
Este arranjo experimental (esquematizado na Figura 6.3.5), de fácil construção para 
determinação do comportamento reológico, foi proposto por MASSARANI (1981) e consiste 
basicamente de um frasco de Mariotte ao qual se acopla um tubo plástico flexível pelo qual sefaz 
escoar o fluido. Variando-se a altura da posição de saída do tubo e medindo-se a vazão volumétrica 
e a queda de pressão correspondente, obtém-se o diagrama reológico. 
Figura 6.3.5 - Esquema experimental de um viscosímetro capilar. 
 
 
 
50 
 
 
Além do frasco de Mariotte serão utilizados becker, cronômetro, balança analítica, régua, 
suporte, água e uma solução com viscosidade desconhecida. 
 
b) Métodos 
 A preparação desta prática é feita na seguinte seqüência: 
1. Conhecer a largura e o diâmetro do capilar a ser utilizado. 
2. Vedar o capilar com uma presilha. 
3. Colocar água destilada no frasco de Mariotte em quantidade suficiente para os experimentos e 
verificar se não há vazamentos. 
4. Permitir que a água escoe pelo capilar para ambientá-lo. 
5. Pesar o recipiente no qual se coletará a amostra. 
6. Definir o ΔH que será usado para coleta do volume. Observação: pode-se, também, definir 
com parâmetro fixo o tempo t e se medir o volume. Este volume deve ser pesado em balança 
de precisão. 
7. Coletar 5 pontos e anotar na Tabela 6.3.1. 
8. Repetir o mesmo procedimento para a determinação da viscosidade da amostra desconhecida 
e anotar na Tabela 6.3.2. A densidade da amostra desconhecida, foi determinada 
experimentalmente a partir do picnômetro. 
 
Tabela 6.3.1 - Dados Experimentais para água destilada. 
Becker ΔH (cm) 
Massa (g) 
(becker) 
Massa (g) 
(Becker + Água) 
Tempo (s) 
1 
2 
3 
4 
5 
 
 
 
 
 
51 
 
Tabela 6.3.2 - Dados Experimentais para a solução de viscosidade desconhecida. 
Becker Δh (cm) 
Massa (g) 
(becker) 
Massa (g) 
(Becker + Amostra) 
Tempo (s) 
1 
2 
3 
4 
5 
 
Como primeiro passo, determina-se o diâmetro do capilar utilizando um fluido de densidade 
e viscosidade conhecidas (água). Para este caso, da equação de Hagen-Pouseville, Equação ( 9 ), 
vem: 
4/1
128
2 







P
LQ
RD

 (9) 
Reescrevendo a Equação (9) em termos da vazão mássica, m =ρQ e de ΔP =ρgΔh 
4/1
128






















Hg
m
L
D



 (10) 
O diâmetro do capilar é, portanto, determinado como a média dos valores obtidos para as 
vazões m medidas para várias alturas ΔH. 
A partir do cálculo de D, é determinada a curva reológica conforme Figura 6.3.4, 
, para a solução com viscosidade desconhecida. O valor da viscosidade (μ) é calculado a 
partir do coeficiente angular da reta. 
Neste caso: 
H
L
gD

4
0


 (11) 
m
Ddr
dv
Rr
z
 3
32


 (12) 
 
52 
 
6.3.3 Referências bibliográficas 
BIRD, R.B.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. Transport Phenomena. 2ª edição. New 
York: John Wiley & Sons, 2007, 897 p. 
BENNET, C. O. & MYERS, J. E.; Fenômenos de Transporte. McGraw Hill do Brasil, 1978. 
GOMIDE, R. Fluidos na Indústria – Operações Unitárias (Vol. II), Edição do autor, 1993. 
MASSARANI, G. Revista do Ensino de Física, 3 (2): 39-48, 1981. 
PERRY, R.H & GREEN, D. Chemical Engineers Handbook. 6ª edição. New York: McGraw 
Hill, 1984. 
SISSON, L.E. & DONALDS, R.P. Fenômenos de Tranporte. Rio de Janeiro: Guanabara 
Dois, 1979. 
VENNARD J. K. & STREET, R.L. Elementos da Mecânica dos Fluidos, Rio de Janeiro: 
Guanabara Dois, 1978. 
WELTY, J.; WICKS, C.; WILSON, R. Fundamentals of Momentum,Heat and Mass 
Transfer. 2ª edição. New York: John Wiley & Sons, 1976. 
 
53 
 
6.4 DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO COMBUSTÍVEL E PROPORÇÃO (GASOLINA 
x ÓLEO) 
 
6.4.1 Objetivos 
 Permitir que o aluno avalie a qualidade da gasolina a partir da determinação da densidade e 
conheça o teor de álcool etílico hidratado presente no combustível. 
 
6.4.2 Fundamentação teórica 
 A qualidade dos combustíveis é definida por um conjunto de características físicas e 
químicas previstas nas Normas Brasileiras (NBR) e Métodos Brasileiros (MB) da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e de normas da American Society for Testing and Materials 
(ASTM). A especificação estabelecida pela ANP, conforme a Lei nº 9.478/1997, determina valores-
limites para essas características, de modo a assegurar o desempenho adequado dos combustíveis. É 
função da ANP regular a qualidade dos produtos derivados de petróleo por meio de regras 
estabelecidas em portarias, instruções normativas e resoluções, em conformidade com a legislação e 
com a Política Energética Nacional. O objetivo destas atividades é proteger a sociedade quanto à 
adequação dos combustíveis ao uso e ao meio ambiente, considerando a realidade nacional. 
O combustível que não esteja de acordo com as especificações estabelecidas pelas Portarias 
e Resoluções da ANP pode danificar o motor e outros componentes do veículo, mesmo que o 
problema seja percebido a longo prazo, quando se torna impossível demonstrar quando e como o 
dano foi causado. Entre outros possíveis prejuízos causados ao veículo pelas adulterações estão o 
rendimento insatisfatório do veículo, a perda de potência do motor e o aumento do consumo. Além 
disso, as adulterações podem elevar o nível da contaminação ambiental por gases e partículas 
poluentes. 
 
6.4.3 Materiais 
 Becker 
 Proveta de 100 mL com boca e tampa esmerilhada 
 Densímetro 
 Tabela de correção de densidades e volumes 
 Tabela de verificação do teor alcoólico 
 Como reagente, utiliza-se a solução aquosa de cloreto de sódio a 10% 
54 
 
 
 
6.4.4 Especificações 
As especificações para a gasolina são: 
Aspecto: límpido e isento de impurezas 
Cor: pode variar de incolor a amarela (gasolina C) ou verde, quando aditivada 
 Massa específica: a massa especifica da gasolina a 20ºC (gasolina C e aditivada) não 
é especificada pela ANP e situa-se normalmente entre 0,73 e 0,77 
 Teor de álcool anidro (AEAC): O percentual de AEAC na gasolina atualmente é de 
23% + 1 (percentual vigente em dezembro de 2006; ver legislação em vigor) 
 
As especificações para o álcool etílico hidratado combustível (AEHC) são: 
 Aspecto: límpido e isento de impurezas 
Cor: incolor 
Massa específica a 20º C: 0,805-0,8110 g/mL. 
Teor alcoólico: 92,6º INPM (mínimo) a 94,7º INPM (máximo) 
Massa específica a 20º C com mistura de até 3% de gasolina: 0,805-0,811 g/mL 
 
 
6.4.5 Procedimento para o teste do teor de álcool na gasolina 
1º PASSO: colocar 50 mL da amostra na proveta de 100 mL, previamente limpa, 
desengordurada e seca. 
 2º PASSO: adicionar, cuidadosamente, a solução de cloreto de sódio a 10%, deixando a 
mesma escorrer pelas paredes internas da proveta até completar o volume de 100 mL. 
 3º PASSO: tampar e inverter a proveta para completar a extração do álcool para a fase 
aquosa (álcool na água) pelo menos seis vezes, evitando a agitação enérgica. 
 4º PASSO: deixar repousar por quinze minutos ou até a separação completa das duas 
camadas. 
5º PASSO: anotar o aumento da camada aquosa, em mililitros. A gasolina, de tom 
amarelado, ficará na parte de cima da proveta e a água e o álcool, de tom transparente, na parte 
55 
 
inferior, conforme Figura 6.4.1. O aumento em volume da camada aquosa (álcool e água) será 
multiplicado por 2 e adicionado mais 1, ou seja: 
1 2A V 
 (1) 
onde: V = percentual em volume de AEAC na gasolina. 
 A = aumento da camada aquosa. 
 
Figura 6.4.1 – Ilustração do procedimento de determinação do % de álcool na gasolina 
 
ATENÇÃO: O percentual obrigatório de álcool na gasolina comum é fixado pelo Conselho 
Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA) e pelo

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