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3 CAPTURA E APRESENTAu00C7u00C3O DOS ANTu00CDGENOS AOS LINFu00D3CITOS (Capu00EDtulo 3)

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CAPTURA E APRESENTAÇÃO DOS ANTÍGENOS AOS LINFÓCITOS (Capítulo 3)
LT’s apenas reconhecem antígenos PROTEICOS ligados ao MHC. Outrora, LBs reconhecem macromoléculas (proteínas, polissacarídeos, lipídeos e ácidos nucleicos) e pequenas substâncias químicas, sejam solúveis ou estejam na membrana dos microrganismos. 
ANTÍGENOS RECONHECIDOS PELAS CÉLULAS T
Pequenas populações de LTs são capazes de reconhecer lipídeos e outros antígenos não peptídicos apresentados por moléculas de MHC tipo I não polimórfico.
OS LT’s naive precisam reconhecer os antígenos nas APC’s para se diferenciar em Célula T efetora. Após, as LT’s efetoras precisam reconhecer novamente o antígeno nas APC’s para desencadear sua função no local da infecção. 
CAPTURA DE ANTÍGENOS PROTEICOS PELAS APC’S
Existem duas populações de Células Dendríticas: convencionais e plasmocitóides A maioria das células dendríticas presentes nos tecidos e órgãos linfoides são convencionais. Enquanto aquelas presentes em tecidos e células sanguíneas são plasmocitóides.
Células dendríticas internalizam antígenos ou patógenos e, com isso, perdem sua adesividade ao epitélio e passam a expressar, em sua superfície, receptores para quimiocinas (receptor CCR7). Tais quimiocinas são produzidas nas zonas de células T dos linfonodos e auxiliam na migração das células dendríticas pelos vasos linfáticos. 
Durante seu caminho até o linfonodo essas células amadurecem e passam a expressar as moléculas de MHC e coestimuladores. No linfonodo, essas células apresentam os antígenos proteicos às células T naive. 
As células dendríticas são as mais importantes no processo de apresentação de antígenos. 
MHC
As proteínas que formam MHC humano são chamadas de antígenos leucocitários humanos.
Os Ag se ligam na região da fenda presente na porção aminoterminal das moléculas de MHC.
Um indivíduo heterozigoto pode herdar seis ou oito alelos de MHC classe II, três ou quatro de cada pai, que se expressam de maneira codominante.
Qualquer célula do corpo expressa seis moléculas diferentes de MHC classe I.
Os genes de MHC são altamente polimorfos, ou seja, existem muitos alelos diferentes entre os diversos indivíduos da população. Isso faz com que seja extremamente improvável que dois indivíduos possuam o mesmo MHC e, também, que seja possível que o ser reconheça qualquer antígeno. 
	Cada molécula de MHC é capaz de apresentar um único peptídeo antigênico por vez, uma vez que possui apenas uma fenda. No entanto, uma mesma molécula de MHC pode apresentar diversos peptídeos. 
Moléculas de MHC apenas se ligam a peptídeos.
As moléculas de MHC adquirem seus peptídeos dentro da célula durante sua biossíntese.
MHC classe I peptídeos provenientes de proteínas citosólicas.
MHC classe II peptídeos provenientes de vesículas intracelulares (pinocitose e fagocitose).
Apenas moléculas de MHC ligadas aos antígenos são expressos na membrana celular.
As moléculas de MHC apresentam não só peptídeos estranhos, mas também peptídeos próprios. 
MHC-I LT CD8+
É expresso por qualquer célula nucleada.
Está relacionada à microrganismos intracelulares, microrganismos que fugiram à fagocitose, proteínas próprias mutadas (via da ubiquitinina-proteassoma).
MHC –II LT CD4+
É expresso principalmente nas células dendríticas, M0 e LB. E, também em células epiteliais do timo e células endoteliais. 
Está relacionada a microrganismos e a antígenos extracelulares. 
São induzidas em outros tipos celulares pelo IFN-ϒ.
PROCESSAMENTO ANTIGÊNICO
MHC Classe II As proteínas extracelulares que são internalizadas pelas APC’s (Células Dendríticas, M0 e LB) são processadas em vesículas fagocíticas ou pinocíticas, gerando peptídeos menores, que são apresentados às moléculas de MHC classe II, sintetizadas pelo RE. Uma vez que a molécula de MHC classe II reconheça o peptídeo e se ligue a ele, ela é encaminhada à superfície celular.
MHC classe I Peptídeos estranhos (quer sejam de microrganismos que fugiram à fagocitose, ou de microrganismos intracelulares) e peptídeos próprios ligados covalentemente à ubiquitina, são degradados em proteassomas em peptídeos menores. Estes peptídeos são reconhecidos pelo “transportador associado ao processamento antigênico” (TAP) e bombeados para dentro do RE, onde são reconhecidas pelo MHC classe I. 
Apresentação Cruzada dos Antígenos internalizados às Células T CD8+ Alguns vírus podem contaminar certos tipos celulares, que não células dendríticas. Para que haja resposta à esses vírus, algumas Células Dendríticas são capazes de fagocitar a célula infectada. Segue-se então a via de processamento antigênico do MHC classe I. Além disso, estas células dendríticas também podem apresentar os antígenos microbianos aos LT CD4+.
SIGNIFICÂNCIA FISIOLÓGICA DA APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS ASSOCIADOS AO MHC
A restrição do reconhecimento pelas células T, garante que estas células apenas reajam a antígenos de microrganismos intracelulares que exigem à resposta efetora e à antígenos extracelulares como aqueles contra os quais as respostas do anticorpo são geradas. 
Ao segregar as vias da classe I e II de processamento antigênico, o sistema imunológico é capaz de responder a microrganismos extracelulares e intracelulares da melhor forma.
Organismos extracelulares MHC II LT CD4+. Auxilia na produção de anticorpos pelas Células B e “ajudam” os fagócitos a destruírem os microrganismos presentes no ambiente. 
Organismos intracelulares MHC I LT CD8+. Diferenciam-se em células T citotóxicas que destroem as células infectadas. 
Alguns indivíduos podem não expressar as moléculas de MHC capazes de se ligar a qualquer peptídeo derivado de um antígeno, resultando na incapacidade desses indivíduos em reagir à esse patógeno. 
FUNÇÕES DAS CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS ALÉM DA APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS
Além de apresentar antígenos às Células T, as APC’s também produzem citocinas e coestimuladores. Estes atuam juntamente com o reconhecimento de antígenos pela célula T para estimular a proliferação e diferenciação das células T naive em células efetoras e Células de Memória. 
ANTÍGENOS RECONHECIDOS PELOS LB E OUTROS LINFÓCITOS
As células B são capazes de reconhecer diversas naturezas de antígenos sem a necessidade de processamento. 
Macrófagos dos seios linfáticos são capazes de apresentar antígenos não processados às Células B.
Células Dendríticas Foliculares, presentes nos folículos linfoides ricos em LB nos linfonodos e baço, são especializadas em apresentar antígenos recobertos por proteínas do complemento e anticorpos às células B, dentro dos centros germinativos. Além disso, elas são capazes de selecionar LB de alta afinidade ao antígeno. 
Células T NK são específicas para lipídeos expostos pelas moléculas classe I tipo CD1.
Células T γδ reconhecem uma grande variedade de moléculas antigênicas, ligadas a MHC ou não.

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