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A infraestrutura verde além de conectar ambientes, fortalece os serviços ecossistemáticos melhorando a permeabilidade da paisagem, angariando benefícios econômicos, sociais e ambientais, regenerando o tecido urbano de modo a estabelecer cidades resilientes aos impactos climáticos, especialmente chuvas extremas e inundações. As técnicas de permeabilidade urbana apresentam baixo custo econômico de implantação de um modo em geral, agregam valor e beleza cênica a paisagem onde se inserem, diminuindo os riscos de catástrofes ambientais e sociais. Quais os elementos paisagísticos podem favorecer a infraestrutura verde se tornar uma parte significativa da paisagem urbana? Os projetos paisagísticos elaborados segundo os princípios ambientais devem considerar: A atuação do arquiteto paisagista integra-se cada vez mais ao urbanismo; ela vai além da concepção de parques e jardins para abordar questões sociais, culturais, econômicas e ecológicas cada vez mais urgentes. A respeito das funções do paisagismo, avalie as afirmações a seguir: I. Função atenuante: Construções que utilizam teto e paredes verdes para auxiliar no controle da temperatura interna; jardins projetados para ajudar a absorver a água da chuva, reduzindo o impacto de grandes obras de arquitetura sobre as galerias pluviais das cidades; II. Função preservativa: Empreendimentos e instituições visam favorecer o desenvolvimento e conservação de espécies vegetais e animais, contribuindo para o pensamento ambientalista; III. Função estrutural: Possibilita a criação de formas e volumes que influenciam na conformação ambiental, tais como muros vegetais ou cercas vivas, que servem de elementos limitadores; e forrações de taludes, que protegem as camadas superficiais do solo e impedem a erosão, além de elementos que se tornam pontos de referência. Está correto o que se afirma em: TEORIA E HISTÓRIA DO PAISAGISMO CCE0900_A9_201408393859_V1 Lupa Calc. PPT MP3 Aluno: DANIELLE BATISTA DE SALES Matrícula: 201408393859 Disciplina: CCE0900 - TEO. E HIST. PAIS. Período Acad.: 2017.2 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3). Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Jardim escalonado, Lagoa pluvial e Rio canalizado. Jardim vertical, Topiária e Teto verde. Jardim de flores, Pavimento impermeável e Biovaleta. Jardim de chuva, Pavimento poroso e Arborização. Jardim de tapeçaria, Canteiro pluvial e Teto plano. 2. o processo que regula o valor de uso da paisagem considerando a capacidade que o homem tem de usufruí-la e transformá-la em "lugar", dotando-a de valores afetivos. o processo de restauração de um ecossistema degradado ou parte dele, restituindo-lhe as condições mais próximas das originais. o processo que abrange a relação dos organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica), interagindo com o ambiente físico, produzindo estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas. o processo de organização e transformação da paisagem (produção e apropriação) concretizado pelo homem e sua sociedade no grau que se materializam as atividades políticas, econômicas, sociais e culturais. o processo que regula o valor da utilidade dos bens naturais através do grau de satisfação às necessidades do homem. 3. I, II e III. II e III, apenas I e III, apenas I, apenas O arquiteto paisagista Fernando Chacel colocou em prática e popularizou o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese "deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e indivíoduos próprios que compunham os ecossistemas originais". Ainda de acordo com o paisagista, "recriar um ecossistema é impossível, uma vez que [...] as atuais situações morfoclimáticas conduziram a situações clímaces distintas daquelas em que, há cerca de 4.000 anos, [...] os ecossistemas se estabilizaram". Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo: Na década de 60 do século XX, percebeu-se que os recursos naturais são esgotáveis e que o crescimento urbano sem limite começava a se revelar insustentável. Sendo assim, os movimentos em defesa do meio ambiente passaram a propor novas formas de pensamentos entre o meio natural e o meio antrópico e, impuseram um pensamento alternativo para equacionar as questões da harmonia do homem com a natureza. A partir dessa constatação, reforça-se a necessidade de considerar outros atributos para o desenvolvimento dos projetos paisagísticos. Que atributos seriam esses? A cidade de Seul tem um rio chamado Cheoggyecheon, que havia se transformado em um esgoto, foi coberto por concreto nos anos 50. O trecho recebeu uma via elevada de seis pistas e ali passou a circular um trânsito intenso. Hoje, o rio corre limpo e a céu aberto, cercado por um parque. O que aconteceu para tornar isso possível foi um grande projeto de demolição das autopistas e criação do parque, que dá passagem novamente ao leito natural do rio com suas águas já tratadas. A partir do texto e das imagens apresentadas e considerando que os rios desempenham um importante papel na dinâmica urbana, avalie as afirmações a seguir. I. A criação de vias expressas sobre rios possibilita uma maior mobilidade na cidade e maior integração viária com o entorno da via. II, apenas 4. tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos. inventariar as espécies vegetais anteriormente existentes na área de trabalho e reproduzir fielmente as características do ecossistema original, de forma que sua intervenção passe despercebida. trabalhar com as espécies vegetais disponíveis, hoje, no mercado, procurando conseguir o melhor resultado estético possível porque, após a destruição de determinado ecossistema, não há como recuperá-lo. entender que a reprodução parcial ou completa de ecossistemas pré-existentes é perda de tempo, pois as condições climáticas atuais são completamente diferentes das reinantes há 4.000 anos atrás. trabalhar com completa liberdade na escolha das coberturas vegetais, não só porque a globalização chegou ao mercado produtor de mudas mas, também, devido à fácil aclimatação de espécies no nosso clima, onde "se plantando tudo dá". 5. Os desejos do cliente e sua disponibilidade financeira. Os estilos paisagísticos dos séculos XVII e XIX. Os estilos da construções arquitetônicas e suas relações com a cidade. As legislações edilícias, urbanas e ambientais. Os processos naturais e sociais do ambiente que receberá a intervenção. 6. II. A presença de parques lineares nas margens de rios pode alterar o microclima local reduzindo a temperatura média ao redor do parque, se comparada com o restante da cidade. III. Lagos artificiais criados em parques podem ser utilizados como bacias de detenção, que tem o objetivo de absorver o excedente de águas no período de pico das chuvas, escoando-as lentamente após o seu término. IV. A retificação e canalização dos rios em áreas urbanas é o mecanismo mais eficiente para o combate às cheias, pois possibilita que a água escoe mais rapidamente da área com problemas de enchentes a um baixo custo. É correto apenas o que se afirma em O arquiteto paisagista Fernando Chacel colocou em prática e popularizou o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese"deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e individuos próprios que compunham os ecosistemas originais". Ainda de acordo com o paisagista, "recriar um ecosistema é impossível, uma vez que [...] as atuais situações se estabilizaram". Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo: II e III. I, II e IV. III e IV. I e IV. I, II e III. 7. Inventariar as espécies vegetais anteriormente existentes na área de trabalho e reproduzir fielmente as características do ecosistema original, de forma que sua intervenção passe desapercebida. Tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos. Entender que a reprodução parcial ou completa de ecosistemas pré-existentes é perda de tempo, pois as condições climáticas atuais são completamente diferentes das reinantes há 4.000 anos atrás. Trabalhar com completa liberdade na escolha das coberturas vegetais, não só porque a globalização chegou ao mercado produtor de mudas mas, também, debido à fácil aclimatação de espécies no nosso clima, onde "se plantando tudo dá". Trabalhar com as espécies vegetais disponíveis, hoje, no mercado, procurando conseguir o melhor resultado estético possível porque, após a destruição de determinado ecosistema, não há como recuperá-lo.
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