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Extração líquido-líquido Química Orgânica Experimental I (IQO 130) Professores: Elizabeth Roditi Lachter/ João Augusto de Mello Gouveia Matos Aluno(a): Adriana Pequeno Marçal (116118074) Turma: Segunda-Feira, de 18h30-21h30 Rio de Janeiro, 03 de julho de 2017. 1. INTRODUÇÃO A extração é um processo de separação onde ocorre a transferência de solutos de uma fase sólida ou líquida para um solvente líquido. Dentre os 3 tipos de extração que existem, a extração líquido-líquido é utilizada para separar seletivamente uma substância de uma mistura ou para remover impurezas de uma solução, através do conceito de solubilidade. Normalmente, uma das fases é a água ou uma solução aquosa e a outra é um solvente orgânico, imiscível com a água. A substância de interesse vai ter a maioria de suas moléculas na fase em que ela for mais solúvel, ficando poucas moléculas na outra fase. No geral, compostos orgânicos tendem a ser mais solúveis em solventes orgânicos. Para cada composto, a diferença de solubilidade entre os solventes pode ser quantificada através do coeficiente de distribuição (Kd), também chamado de coeficiente de partição (Kp). Essa constante é dada pela equação 1 e representa a razão de concentração do soluto em cada solvente a uma dada temperatura, para líquidos imiscíveis. Equação 1 Por se tratar de uma constante, é possível aumentar a quantidade de soluto extraída através de dois modos: Aumentando a quantidade do solvente de extração Dividir o volume do solvente de extração em pelo menos 3 partes e realizar 3 extrações. É preferível utilizar o segundo modo já que se tem um menor custo com reagentes. 2. OBJETIVOS Purificar o éster pentanoato de etila obtido na síntese da aula anterior através da extração lúquido-líquido. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Inicialmente foi montado o sistema de extração prendendo uma argola com o auxílio de uma garra a um suporte universal. Um funil de decantação foi colocado na argola após ser averiguado se o mesmo não estava tendo vazamento de líquido. Adicionou-se 20mL do éster obtido na aula anterior no funil e em seguida adicionou-se 7mL de água destilada. Homogeneizou-se o sistema e esperou-se até que ocorresse a total separação das fases. Feito isto, abriu-se a torneira para que a fase aquosa fosse despejada num Erlenmeyer. Verificou-se o pH da solução aquosa com o auxílio de um papel de tornassol. Procedeu-se a lavagem do Erlenmeyer e logo após, foram realizadas mais algumas extrações com água até a fase aquosa não estivesse mais ácida, ou seja, até que não ocorresse mais a viragem do papel de tornassol de azul para vermelho. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O excesso de ácido acético nos reagente, somado com a retirada de água, força a reação no sentindo dos produtos. Portanto ao ser percebido que a quantidade de água não varia no Dean-Stark , determinou-se que a reação havia terminado. O recolhimento de aproximadamente 4,5 mL de água, podemos afirma que a reação ocorreu com um rendimento próximo de 100%. 5. CONCLUSÕES A prática obteve resultados esperados, podendo considerar que os objetivos da prática foi alcançado. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Mendham, J., Denney, R. C., Barnes, J. D., Thomas, M. J. K., Vogel – Análise Química Quantitativa, 6ª edição, 2002, editora gen LTC, páginas 39 – 53.
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