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01/08/2017 PROCESSO CIVIL I DANIELA DINIZ RAUGEL Bibliografia Rodoufo hartmam – código comentado – processo civil I Luis marinone – Umberto Teodoro júnior – civil I – recomendado Umberto dala – Fred de die júnior Alexandre câmara Cássio escarpinela Bueno Marcos rios Elpídio Donizete 3 aulas – competência 2 aulas – partes/ sujeito do processo 2 aulas - Pluralidade de sujeitos chama-se LITIS CONSÓRCIO; 2 aulas - existem 3º que pode participar do processo sem fazer parte; 4 aulas - Atos processuais - Forma; tempo; quem; comunicação; Tutelas provisórias Extinção/ suspensão processo Petição inicial 08/08/2017 Competência Jurisdição Conceito Órgão: art. 92 CRFB (princípio do Juiz natural) Competência é o limite da jurisdição; a competência do STJ, no art. 105 cf; o que não foi definido como competência definido na CF é de competência dos Estados, competência residual; Classificação Quanto o grau; 1º grau é feito pelos juízes; 2ª grau são os tribunais; Quanto à matéria; Penal Não penal Tudo que não é penal é cível; Quanto à justiça Competência Verificar a justiça / se justiça especial; se justiça comum; Verificar se na justiça comum / se federal; se estadual; O INSS é um autarquia e conforme o art. 109, I da CF, processos em face do mesmo é com o juiz federal; O acidente de trabalho é ajuizado em face do INSS na justiça estadual, tendo em vista o art. 109, I da CF em sua parte final; Indenização de danos morais em face do hospital municipal; em face do INSS será ajuizado a causa na justiça estadual por ser exceção do art.; o dano material e moral será juizado na justiça do trabalho conforme o art. 114 da CF; Ação em que se pede benefício da aposentadoria Ação pede benefício trabalho (exceção do art. 109, I) Ação danos morais; em razão de acidentes de trabalho, indenização Vai cair na prova! Verificar se é da justiça especial; verificar se é da justiça federal; verificar se é da justiça estadual (residual); Art. 109 e 108 da CF. Verificar os critérios internos; Valor - Matéria – cível ou penal Funcional (hierárquico) – perante um órgão de 1ª ou de 2ª instância; Territorial EXMO Drº JUIZO DE DIREITO DE VARA CÍVEL DA COMARCA (critério territorial) do último domicílio do casal Foro é o critério territorial para propositura da ação 15/08/2017 Trazer aula 1, 2 e 3. Competência Critérios internos fixação competência: Hierarquia/ funcional Matéria Territorial Valor (R$); JEC 40 salários mínimos (Estadual) 60 salários mínimos (Federal) 60 salários mínimos (Fazenda Pública) Ex. p/ fixação! A: João (Nova Iguaçu) X: ação anulação de contrato compra e venda casa (São Francisco, Niterói); R: José (Volta Redonda) O é aplicado no direito real sobre bem imóveis; O foro competente é do domicílio do réu; A: Maria (Itaboraí); X: ação reintegração de posse – Imóvel (São Gonçalo); R: Joana (Niterói) Direito real tem um rol taxativo; para o processo civil, posse é direito real, por estar no art. 47, §2º; está taxado no este art. são Gonçalo é a competência; A: Paulo (Angra dos Reis) X: ação de usucapião – Imóvel (Barra Mansa) R: Marieta (Búzios) A competência é do art. 47, caput, tendo em vista que a usucapião é um direito real; competência Barra Mansa; A: André X: Indenização por danos morais e materiais R: Felipe Se não é especial é cível; se não envolve autarquia, empresa pública ou semelhantes é estadual; art. 53, IV, a. afasto a regra do art. 46 sendo a do art. 53 mais específica. A: X: ação alimentos R: Domicílio do menor. Os critérios do juiz Competente Imparcialidade Investidura Erro na fixação da competência quanto: Incompetência absoluta: Erro na hierárquico/funcional e na material (gera uma incompetência absoluta); Qualquer uma das partes podem arguir a incompetência do órgão (juiz, autor e réu); Quem arguir a incompetência deverá indicar o órgão competente. Art. 64 A incompetência absoluta é em razão da matéria Incompetência relativa: Erro no critério territorial e valor – É opção das partes, onde a incompetência é relativa; O critério territorial é das partes; o juiz não pode arguir uma incompetência; O autor não pode arguir incompetência; O réu pode arguir a incompetência por contestação; A incompetência relativa só pode ser arguida na contestação, do contrario aquele será o foro competente; Art. 63 – modificar as competências pelas partes em razão do valor e território; art. 65, pú, a incompetência pode ser alegada pelo MP Decisão interlocutória – Conflito de competência; art. 66; o órgão hierarquicamente superiro que deve julgar a competência; O STJ dirime conflitos entre o juiz do trabalho e o juiz de direito estadual; entre juiz de SP e juiz do RJ o STJ julga a competência pela região; O §2º do art. 47 diz que a competência é absoluta – no caso da ação possessória (reintegração, manutenção, interdito proibitório e imissão na posse). 22/08/2017 Causas que vão gerar a modificação da competência Conexão – art. 55 – quando for comum entre duas ou mais ações a causa de pedir ou o pedido; processos com causa de pedir ou pedido com a mesma finalidade são unificadas, com o objetivo de evitar decisões conflitantes; Continência - art. 56 – duas ou mais ações for comum as partes e; causa de pedir e o; pedido 1 for maior do que o da outra; mesmos pares é autor e réu sendo idênticos; A: João (locador ) X: Ação despejo (Rio das ostras) R: José (locatário) Pedido despejo Distribuído: 03/03/17 A: João X: consignação em pagamento do aluguel (Macaé) R: José Depósito do alugue Distribuição 01/03/2017 Art. 59 quem recebe primeiro a distribuição recebe a reunião dos processo; O critério de prevenção serve para reunir as ações conexas ou com continência. Previsto no art. 59, aquele que a petição inicial foi distribuída em primeiro lugar. Art. 63. Se a cláusula de eleição de foro for abusiva o juiz pode remeter os autos para o domicílio do réu. Competência internacional Art. 21 – competência do Brasil Quando o réu é domiciliado no Brasil; Quando a obrigação for cumprida no Brasil; O fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Internacional Concorrente; art. 21 art. 22 art. 24 – a ação propostas perante tribunal estrangeiro não induz a litispendência; a ação pode correr no Brasil e no estrangeiro; admite que a ação pode ser proposta no pais estrangeiro e no Brasil, não induzindo litispendência; art. 23 competência internacional exclusiva – 29/08/2017 Aula 4 sujeitos do processo Sujeitos do processo Juiz tem que ser competente; imparcial; investido; Autor e réu tem que ser partes capazes; Partes do processo são todos que participam do processo; Partes “sujeito da demanda” – autor e réu; Juiz Auxiliares da justiça – permanente – O.J.A Auxiliares da justiça – Eventual – perito; Advogado/DP – Ministério público – Terceiro – que participa Partes Art. 17 – tem que haver interesse e legitimidade; legitimidade é ser titular do direito subjetivo; Art. 18 – legitimidade ordinária A capacidade Ser parte Processual (art. 70 e 71) Postulatória (art. 103) advogados; a mãe que representa seu filho nos autos de alimentos; Legitimidade extraordinária – é a aquele que representa uma das partes autorizado pela lei; parte final do art. 18; o MP tem legitimidade extraordinária para propor ação; sindicato que exerce o direito em nome do empregado; A ausência de legitimidade de acordo com o art. 485, VI o juiz declarará a extinção do processo sem resolução do mérito. Honorários contratuais - valor cobrado pelo serviço; Honorários vencido – (sucumbência – art. 85) - 05/09/2017 Sujeitos do processo Aula 05 Partes Autor Réu Advogados Art. 133 da CF, determina a qual o advogado é indispensável à administração da justiça; Dos auxiliares da justiça (arts. 150 a 175) Permanentes - Eventuais –Ministério público – art. 177 a 181 Advocacia pública defende o Estado; o agente que defende é o procurador; 131 CF e 182 CPC Defensoria pública – 134 CF e 185 CPC Juiz; 95 CF e 139 CPC Pronunciamento do juiz art. 203 Sentenças Decisões interlocutórias – caracteriza por decidir sobre assuntos; proceder ou improceder Despachos Impedimento e a suspeição; aplica-se ao MP; auxiliares da justiça; sujeitos imparciais do processo; No caso do impedimento a sentença do juiz é nula; No impedimento está claro a vedação a atuação do juiz; Após saber do fato terá 15 dias de prazo para fundar alegações; mesmo depois do transito em julgado pode-se alegar impedimento, tendo em vista quês este é ato de nulidade. 12/09/2017 Entre os litisconsortes tem que haver ao mesmos comunhão de direitos ou obrigações; Art. 113 do CPC; Deve existir conexão pela mesma causa de pedir; Classificação ou espécies de litisconsórcios Quanto ao polo Ativo: Passivo: Misto: Alexandre Câmara; Quanto ao momento Inicial: com a propositura da ação Ulterior: no curso do processo Quanto à natureza: Necessária (art. 114) – Lei exigir; ex. art. 626 CPC, art. 73, §1º do CPC; art. 115, PÚ; se não houver a citação de todos os titulares do direito subjetivo não haverá resolução do mérito; Natureza da relação jurídica exigir; tem que verificar se a obrigação é solidária ou individual; Facultativa: Litisconsórcio multitudinário, o juiz pode limitar o número de litisconsórcio para não dificultar a defesa; pode ser tanto no polo passivo quanto no polo ativo; pode ocorrer com advogados diferentes; art. 113, §1º do CPC; Quanto à decisão; Unitária ou uniforme; quase sempre quando a decisão é necessária; o juiz deve decidir o mérito para todos os litisconsortes; Simples; o juiz decide o mérito particularmente para cada litisconsorte; Princípio da autonomia dos litigantes Art. 117 – para cada litisconsorte tem que haver distinção; quando ambos os litigantes detiverem a obrigação na lide a decisão unitária para ambos os litigantes; Art. 118 – cada litigante tem direito a promover atos processuais e todos devem ser intimados; Art. 229 se houver litisconsortes com procuradores diferentes, contabilizará prazo em dobro; §1- se for eletrônico não cabe prazo em dobro; se apenas 1 dos réus oferecer defesa não contará prazo em dobro; 19/09/2017 Art. 119 ao 138 do CPC Quem é o terceiro no processo? Para o terceiro há interesse na resolução da lide; o terceiro presta assistência; Intervenção de terceiro Tem a finalidade de reduzir os perigos da extensão dos efeitos da sentença podendo em certos casos intervir no processo em que não sejam partes para que defendam seus direitos ou interesses sujeitando-se assim a sentença a ser proferida; Finalidade Modalidades de intervenção de terceiro Art. 119 ao 124 – assistência É juridicamente interessado pois é atingido pela sentença. Função do assistente, ajudar, auxiliar, ad coadjuvandu a parte que se vencedora lhe será favorável. Ex. é o caso da locação onde o locatário subloca para outro locatário; o locador ajuíza ação de despejo onde o sublocado pode entrar como assistente nos autos. A atuação do terceiro é voluntária. Tipos de assistência Simples: interesse jurídico indireto Litisconsorcial: Denunciação da lide Art. 125 ao 129 do CPC; É cabível a denunciação da lide por qualquer das partes; o terceiro pode ser denunciado no caso de evicção; a denunciação ocorre quando o evicto podendo ser autor ou réu denunciará a lide ao seu evictor (denunciado) para que neste processo possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam (perdas e danos – direito de regresso); cabe ainda denunciação a quem é obrigado por lei ou pelo contrato em ação regressiva; ex. contrato de seguro de automóveis; Chamamento ao processo Somente o réu pode chamar ao processo; O fiador for acionado antes do devedor principal pode aciona-lo. O devedor solidário pode chamar ao processo os outros devedores Desconsideração da personalidade jurídica Amicus curial Recurso ou terceiro prejudicado Embargos de declaração Obs. JEC Art. 10 da lei 9.099/95 – não admite terceiro no processo; 26/09/2017 Invenção de terceiro Assistência - Denunciação da lide Chamamento ao processo Incidente de desconsideração da personalidade jurídica – art. 130 ao 137CPC; na despersonalidade da pessoa jurídica cabe na lei 9099/95 por força do art. 1062 do CPC; Amicus curial – art. 138 – cabe a intervença em qualquer fase do processo; o julgador ouve um indivíduo para saber a repercussão social do caso; o juiz quer saber a repercussão social do julgamento da lide; o sujeito dá sua opinião, a fim de ajudar o julgador; Matéria de prova Trazer no dia da prova aula 03 Competência internacional Litisconsórcio passivo Sujeitos do processo; todos que podem participar; Legitimidade e capacidade; Intervenção de terceiros Estudar da aula 1 a 8 17/10/2017 Ar. 188 – princípio da instrumentalidade das formas Não há forma específica, desde que atinjam sua finalidade, salvo por exigência legal. Art. 202 – atos das partes Art. 203 – pronunciamentos do juiz §1º - sentença – quando pratica atos do art.485 e art. 487; §2º - d. interlocutória – quando pratica um ato decisório, porém não aplica o art. 485 ou 487 §3º - despacho – qualquer outro ato que praticado Art. 204 – acórdãos Art. 206 – atos do escrivão e chefe de secretaria Do tempo e lugar para prática dos atos processuais Art. 212 – do tempo Art. 214 – férias do advogado Art. 220 – férias do advogado de 20 de dezembro a 20 de janeiro Do lugar Prazos 1º) qual é o ato processual que deve ser praticado? Recurso de apelação (da sentença) 2ª) qual é o prazo para que este ato seja praticado? R1 – prazo definido na lei (não) – 15 dias (1003, §5); após a sentença o prazo é de 15 dias para interpor recurso art. 1003, §5º R2 – prazo definido pelo juiz (não) R3 – 5 dias! 3º) quando se inicia a CONTAGEM DE PRAZO? O prazo só se inicia em dias úteis; A partir de: 1º dia útil seguinte ao da publicação (art. 224, §3º); da data que o advogado tomou conhecimento da decisão; Excluindo o dia do começo e incluindo o dia término; Contados somente os dias úteis OBS. Nos juizados especiais os prazos são contados contínuos, e não em dias úteis; no que a lei dos juizados não estabelecer utiliza-se a regra do CPC subsidiariamente; 24/10/2017 Prazos do juiz – prazo impróprio – art. 226 Prazos dilatórios Prazos peremptórios (não pode ser mudado) – quando a lei impõe sanção; o juiz não pode reduzir nem aumentar prazos peremptórios; Art. 222 Suspensão 220; o prazo é pausado e depois continua e interrupção 1065 dos prazos; o contador de prazo zera Preclusão – é a perda da faculdade de se praticar um ato processual; Preclusão temporal, art. 223 – pelo decurso do tempo Preclusão consumativa, quer praticar um ato que já foi praticado Preclusão lógica, é a perda da pratica de um ato do processo; se o ato é aceito por acordo não se pode recorrer; Prescrição – é a perda pretensão autoral de se exigir do Estado; Perempção – art. 486, §3º - quando o autor dar causa a extinção do processo por mais de 3 vezes; Comunicação dos atos processuais Mecanismos que são utilizados para comunicar aos sujeitos do processo os atos praticados pelos outros sujeitos; Carta – é um meio de comunicação para pratica de atos processuais do poder judiciário; Classificação das cartas Carta rogatória – é utilizada para comunicação com outro país; Carta de ordem - quando um órgão superior hierarquicamente necessita que outro inferior pratique um ato; Carta precatória – é uma intimação fora da comarca; A partir do art. 260 e 237 Citação art. 238 – é um ato especifica para o réu, executado e interessado, para integre o processo; Intimação Arbitral – é utilizada para forma de julgar a lide por meio de arbitragem31/10/2017 Cartas Citação Intimação Modos de citação são 5 art. 246 Citação por hora certa art. 252 Tutelas provisórias (arts. 294 a 311CPC) Em razão de urgência – art. 294 Antecipada (satisfativa) – antecedente – incidental (incidente), quando no meio do processo surge a urgência Cautelar – antecedente ou incidental (incidente) Em razão da evidência 07/11/2017 Petição inicial – art. 319 do CPC 14/11/2017 Matéria da prova Estudar a 10 objetiva 1 a 9 e 12 13 estudar
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