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Avaliação do Ombro

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AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL DO OMBRO
ARTICULAÇÃO 
ESTERNOCLAVICULAR
Habilitam o úmero a mover-se através de 180° de abdução;
Posição de Repouso: braço ao lado;
Posição de aproximação máxima: elevação completa.
ARTICULAÇÃO 
ACROMIOCLAVICULAR
É uma art. sinovial plana que aumenta a ADM do úmero;
Posição de Repouso: braço ao lado;
Posição de aproximação máxima: abdução a 90°.
ARTICULAÇÃO 
ESCAPULOTORÁCICA
Não é uma artic. verdadeira mas é parte integrante do complexo do ombro;
Ritmo Escapulo-umeral
ARTICULAÇÃO 
GLENOUMERAL
É uma artic. sinovial esferoidal, triaxial, possui três graus de liberdade;
Posição de Repouso: 55° de abdução, 30° de adução horizontal (plano escapular);
Posição de aproximação máxima: abdução completa, rotação lateral.
COMPLEXO DO OMBRO - ANATOMIA
HISTÓRIA CLÍNICA
 Identificação e anamnese detalhada do paciente.
 Qual é a idade do paciente?
 Houve lesão, qual foi o seu mecanismo?
 Quando começaram as queixas?
 Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor?
 Alguma atividade (AVD’s, laborais ou esportivas) que causa ou aumenta a dor?
HISTÓRIA CLÍNICA
 Avaliar funcionalidade
 Observa-se espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia?
 O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da 
atividade?
 Há qualquer indicação de lesão nervosa?
 Qual membro dominante?
INSPEÇÃO
 O ombro deve ser examinado no plano frontal anterior, posterior e plano sagital 
(esquerdo e direito);
 Determinar alterações posturais gerais;
 Observar:
o ANT: Alinhamento horizontal dos acrômios
o POST: Simetria dos ang. inf. da escapula e sua proximidade com a T6
o LAT: Distância de acrômio e processo espinhoso C7 – Avaliar protração de ombros
INSPEÇÃO
 Plano Frontal Anterior: 
 Observar os pontos de referência óssea, incluindo a artic. esternoclavicular, a clavícula e a articulação 
acromioclavicular;
 Plano Frontal Posterior
 Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a escápula, a artic. acromioclavicular e as 
estruturas de tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio, músculos supra-espinal, infra-espinal, 
redondo maior e menor e deltóide;
 Posição da escápula.
PALPAÇÃO
 Palpação das estruturas e referências ósseas;
 Palpar os tendões do manguito rotador, além do tendão da porção longa do bíceps 
braquial.
AMPLITUDE DE MOVIMENTO DO OMBRO
 Se forem identificadas limitações na ADM, deverá ser realizado um exame 
goniométrico específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e 
registro das limitações.
AMPLITUDE DE MOVIMENTO DO OMBRO
 Movimentos Ativos: 
 Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. 
Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e 
força muscular da amplitude de movimento do indivíduo.
 Movimentos Passivos: 
 Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A 
ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das 
superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos
MOBILIDADE ATIVA E PASSIVA
 Artic. Esternoclavicular: elevação e depressão, 
protração e retração;
 Artic. Escapulotorácica: elevação, depressão, 
abdução, adução, rotação para cima e para baixo;
 Artic. Glenoumeral: flexão, extensão, abdução, 
adução, rotação medial e lateral e circundução.
RITMO ESCAPULOUMERAL
FASE 1
• Úmero –30° de 
abdução
• Escápula- movimento 
mínimo
• Clavícula- 0-15° de 
elevação
FASE 2
• Úmero –40° de 
abdução
• Escápula- 20° de 
rotação
• Clavícula- 30-36 ° de 
elevação
FASE 3
• Úmero: 60° de abd. e 
90° de rot lateral
• Escápula- 30° de 
rotação
• Clavícula- 30-50° de 
rot. post. até 30° de 
elevação e 
circundução.
RITMO ESCAPULOUMERAL
AMPLITUDE ARTICULAR- GONIOMETRIA
 Flexão do Ombro:
o Amplitude Articular: 0°-180°
o Evitar a hiperextensão da coluna lombar; 
o Evitar a abdução do ombro e a elevação da escápula; 
o Manter a artic. do cotovelo em extensão.
 Extensão do Ombro:
o Amplitude Articular: 0°- 45°
o Evitar a flexão do tronco ou elevação da escápula;
o Evitar a abdução da articulação do ombro;
o Evitar a adução escapular.
 Abdução do Ombro:
o Amplitude Articular: 0°-180°
o Evitar a flexão da coluna vertebral para o lado 
contralateral;
o Evitar a elevação da escápula;
o Evitar a flexão e extensão do braço.
 Adução do Ombro:
o É o retorno a partir da abdução e ocorre no plano 
frontal. A adução horizontal ocorre no plano transverso.
o Amplitude Articular: 0°-40°
o Evitar a flexão ipsilateral da coluna vertebral;
o Evitar a depressão escapular;
o Evitar a rotação de tronco.
 Rotação Lateral do Ombro:
o Amplitude Articular: 0°-90°
AMPLITUDE ARTICULAR- GONIOMETRIA
 Rotação Medial do Ombro:
o Amplitude Articular: 0°-90°
o Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano 
transverso. Para a avaliação goniométrica, esta é 
abduzida e a artic. do cotovelo é fletida em 90°
portanto o movimento teste ocorre no plano sagital.
o Manter a artic. do ombro abduzida em 90 graus para 
que o olécrano fique em linha com a fossa glenóide;
o Evitar a flexão, extensão adução ou abdução na artic. 
do ombro; 
o Evitar a extensão do cotovelo; 
o Evitar a adução e abdução da mão; 
o Evitar a elevação e a inclinação anterior da escápula.
PRINCÍPIOS DOS TESTES DE COMPRIMENTO 
MUSCULAR
 A finalidade da avaliação do comprimento muscular (flexibilidade) consiste em 
determinar se a ADM que ocorre em uma articulação é limitada ou excessiva em 
virtude das estruturas articulares intrínsecas ou dos músculos que cruzam as 
articulações;
 O comprimento do músculo é determinado pela distância entre as extremidades 
proximal e distal do músculo, sendo medido por seu efeito sobre a ADM da 
articulação.
PRINCÍPIOS DOS TESTES DE COMPRIMENTO 
MUSCULAR
 Músculos flexores do ombro (peitoral 
maior (porção clavicular);
 Músculos rotadores mediais do ombro;
 Músculos rotadores laterais do ombro.
TESTES MUSCULARES MANUAIS
Parte integrante do exame físico, fornecendo informações úteis no 
diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento de patologias 
musculoesqueléticas e neuromusculares;
A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem 
descartadas outras limitações articulares ou musculares (encurtamentos) 
impedindo ou dificultando o movimento.
TESTES MUSCULARES MANUAIS
 Trapézio superior e elevador da escápula;
 Músculo trapézio médio;
 Músculo trapézio inferior;
 Músculos rombóides;
 Músculo serrátil anterior;
 Músculo peitoral menor e maior;
 Músculo deltóide (porção clavicular, 
acromial e espinal);
 Músculo coracobraquial;
 Músculo grande dorsal;
 Músculo redondo maior e menor;
 Músculo supra-espinal e infra-espinal;
 Músculo subescapular.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
 O complexo do ombro desempenha um papel integrante das atividades de vida diária, 
as vezes atuando como parte de uma cadeia cinética aberta ou parte de uma cadeia 
cinética fechada;
 A avaliação funcional pode ser baseada em atividades da vida diária, trabalho ou 
recreação;
 Utilização de escalas numéricas para lesões específicas;
 Teste simples de ombro “ A practical tool for evaluating function: The simple shoulder
test”.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
TESTES ESPECIAIS
 Teste de Apley: 
 Posição de teste: O paciente pode ficar sentado ou em pé.
 Ação 1: O paciente é orientado a levar uma das mãos até o ombro oposto. Repetir com a outra mão para o outro lado.
 Achadospositivos 1: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. A incapacidade de tocar o ombro do lado oposto é indicativa de 
adução, rotação medial e flexão horizontal na articulação glenoumeral. Limitação na protração escapular também pode produzir resultados 
assimétricos.
 Ação 2: O paciente é orientado a colocar o braço sobre a cabeça e alcançar um ponto atrás do pescoço como se estivesse se coçando. 
Repetir o movimento para o lado oposto.
 Achados positivos 2: Resultados assimétricos entre os lados são um achado positivo. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativa de 
abdução e rotação lateral limitadas, e de rotação superior e elevação da escápula também limitadas.
 Ação 3: O paciente é orientado a colocar o dorso da mão nas costas e fazer um pequeno movimento para cima e para baixo. Repetir o 
movimento com lado oposto.
 Achados positivos: Resultados assimétricos entre os lados são positivos. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativo de adução e 
rotação medial limitadas, e de retração e rotação para baixo da escápula também limitadas.
 Considerações/Comentários especiais: Cada um desses movimentos é um teste ativo para a mobilidade funcional do ombro. Deve se 
tomar cuidado para isolar os movimentos comprometidos. Não raro, o paciente apresenta restrição discretamente maior no ombro 
dominante em comparação com o ombro não-dominante, por causa do aumento da massa muscular no lado dominante. Para os dois 
últimos componentes, o examinador pode correlacionar o polegar do paciente com o nível do processo espinhoso que está sendo utilizado 
como referência. O examinador também deve avaliar assimetrias escapulares que possam estar presentes durante os movimentos da
articulação glenoumeral.
TESTES ESPECIAIS
 Teste de Yergason
 Posição de teste: O paciente senta-se com o cotovelo flexionado 90º e estabilizado junto ao 
tronco. O antebraço fica em pronação. O examinador apóia uma das mãos sobre o antebraço 
do paciente e a outra sobre a porção proximal do úmero do paciente próximo ao sulco 
intertubercular.
 Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para supinação
do antebraço e rotação lateral do úmero.
 Achados positivos: A dor relatada na região do sulco intertubercular é um achado positivo que 
pode indicar tendinite bicipital.
 Considerações/Comentários especiais: Este é um teste difícil de ser realizado. O examinador 
pode ser mais acurado para diagnosticar tendinite bicipital simplesmente palpando o tendão 
da cabeça longa do bíceps braquial no sulco intertubercular.
TESTES ESPECIAIS
 Teste de Ludington
 Posição de teste: O paciente fica sentado ou de pé e o examinador coloca-se de pé por trás do 
paciente. O paciente entrelaça os dedos das mãos e os apóia na região póstero-superior da 
cabeça.
 Ação: O examinador palpa a cabeça longa do bíceps braquial bilateralmente enquanto o 
paciente contrai os músculos de ambos os lados simultaneamente.
 Achados positivos: Aumento de dor é um indicativo de tendinite da cabeça longa do bíceps 
braquial. Diminuição da tensão no tendão à palpação pode indicar incapacidade ou dificuldade 
de contração forte do bíceps braquial.
 Considerações/Comentários especiais: O paciente deve estabilizar a cabeça umeral durante a 
contração e empurrar as mãos contra a cabeça para estabilização. A ausência de tensão pode 
ser resultado de ruptura da cabeça longa do bíceps.
TESTES ESPECIAIS
 Teste da Queda do Braço
 Posição do teste: O paciente senta-se na mesa de exame ou fica de pé.
 Ação: O examinador abduz passivamente até 90º o braço afetado do paciente e então 
orienta o paciente a baixá-la lentamente.
 Achados positivos: O paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto do 
corpo e/ou sente dor significativa quando tenta realizar o movimento. Isto é indicativo 
de patologia do manguito rotador.
 Considerações/Comentários especiais: Se o examinador suspeitar de patologia do 
manguito rotador antes de realizar o teste, deve estar preparado para auxiliar o 
paciente no caso de este demonstrar incapacidade de controlar a adução do braço.
TESTES ESPECIAIS
 Teste de Jobe
 Posição de teste: O paciente fica em pé com ambos os ombros abduzidos a 90°, 
aduzidos horizontalmente a 30° e rotados medialmente de modo que os polegares do 
paciente apontem para baixo.
 Ação: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para 
elevar os ombros.
 Achados positivos: Deve-se suspeitar de comprometimento do músculo supra-espinhal
e/ou de seu tendão em caso de fraqueza e/ou relato de dor.
 Considerações/Comentários especiais: Fraqueza do músculo supra-espinhoso pode ser 
resultado de comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo de 
tendinite e/ou impacto.
TESTES ESPECIAIS
 Teste de Neer
 Posição de teste: Paciente sentado ou de pé com ambos os membros superiores 
relaxados. O examinador fica de pé com uma das mãos sobre a escápula (por trás) e a 
outra segurando o cotovelo do paciente.
 Ação: Com a escápula do paciente estabilizada, o examinador passivamente realiza 
flexão máxima do ombro afetado.
 Achados positivos: Dor no ombro e apreensão são indicativos de impacto no ombro, 
particularmente do supra-espinhal e da cabeça longa do bíceps braquial.
 Considerações/Comentários especiais: Um teste falso positivo pode ser provocado se 
o paciente apresentar limitações na flexão do ombro de modo que o impacto não seja 
o fator de limitação.

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