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357424311-Regimento-TRF-1-esquematizado

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Prévia do material em texto

Regimento Interno 
 
TRF 1ª Região 
Técnico Judiciário – área administrativa 
Técnico Judiciário – área administrativa – especialidade segurança e transporte 
Técnico Judiciário – área apoio especializado – especialidade operação de computador 
Analista Judiciário – área administrativa 
Analista Judiciário – área apoio especializado – especialidade contadoria 
 
Aula 
01 
Professor: Tiago Zanolla 
 
Aula 
01 
2|29 
 
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
 
 
 
 
 
# RATEIO LEGAL 
#RATEIO LEGAL C24H 
 
COMPRA COLETIVA DE CURSOS PARA CONCURSOS 
RATEIO PIRATEADO 
 
O #RATEIOLEGAL é um produto do CONCURSEIRO 24 HORAS. Foi pensado com o intuito de demo-
cratizar o ensino para concursos públicos, possibilitando o acesso a materiais de alta qualidade, no 
sistema de compra coletiva. Vale dizer que, apesar do preço mais acessível, temos o compromisso de 
ser mantida a qualidade do conteúdo e a quantidade do material oferecido. A aquisição legal dos 
cursos, só pode ser realizada através do site. Denuncie aqui a pirataria, e ganhe benefícios do C24H. 
O professor investe seu tempo e conheci-
mento na elaboração do material. É o de-
tentor dos direitos autorais do curso. 
O pirata investe seu tempo na prática ile-
gal, saqueando o curso no site e reven-
dendo-o no mercado negro. 
O pirateador é quem lucra 100% em cima 
do material escrito pelo professor, e não 
tem custos com manutenção, suporte 
técnico, impostos, equipe administrativa. 
Ele se apresenta como um sujeito “bon-
zinho”, formador de "grupo solidário de 
rateio", porém, porém, age com má fé 
praticando estelionato, falsidade ideoló-
gica, além de violar os termos de uso. 
O professor e o C24H, disponibilizam o 
material para os concurseiros no site. A 
matrícula e o acesso ao curso são realiza-
dos no próprio C24H. O aluno tem su-
porte técnico, acesso direto ao professor e 
a garantia da entrega do material. Tudo é 
feito com transparência e total sigilo com 
os dados do aluno. 
O pirateador oferece o material por valor 
semelhante ao do #RateioLegal, porém, 
sem garantia real de entrega do curso 
completo. Ele pode, simplesmente, desa-
parecer do mapa, além de clonar dados 
de cartão de crédito e também colocar 
seus “clientes” no mesmo barco da pira-
taria. A frase: “os fins justificam os meios”, 
nesse tipo de aquisição de cursos, de 
forma ilícita, não se coaduna com a pos-
tura de um futuro servidor público. 
NÃO FINANCIE O CRIME DE PIRATARIA. SEJA UM #ALUNOLEGAL 
E TENHA O MELHOR MATERIAL PELO MELHOR PREÇO NO C24H! 
No #RateioLegal, o valor do curso com-
pleto é divido entre os concurseiros, que 
realizam sua inscrição no próprio C24H, 
nos grupos de rateio abertos pelo site. Su-
ponha um curso, onde o valor para aqui-
sição individual fosse de R$ 200,00. No 
#RateioLegal para grupos de 4 concursei-
ros, o valor seria de R# 50,00 para cada 
aluno: 
+ + + = 
3|29 
 
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
 
AULA INAUGURAL 
 
1. Observações Iniciais ................................................................................................................................... 4 
1.1. Sobre O Curso ............................................................................................................................................. 4 
1.2. Da Disciplina ................................................................................................................................................. 5 
1.3. Do Professor ................................................................................................................................................. 5 
1.4. Cronograma De Aulas ............................................................................................................................... 6 
2. Conhecendo A Banca Fcc ......................................................................................................................... 7 
3. Histórico Da Justiça Federal ..................................................................................................................... 8 
4. A Justiça Federal .......................................................................................................................................... 9 
5. A Justiça Federal Na Constituição ........................................................................................................ 14 
6. Da Composição E Da Organização Do Tribunal .............................................................................. 18 
7. Questões Comentadas ............................................................................................................................ 24 
6. Observações Finais ................................................................................................................................... 27 
7. Questões Apresentadas Em Aula ......................................................................................................... 28 
 
Curso de acordo com o último edital publicado 
Organização e composição do TRF – 1ª Região: órgãos jurisdicionais, Corregedoria-
Regional, Conselho de Administração, Corte Especial, Comissões Permanentes e Tem-
porárias. Da Polícia do Tribunal. Dos Serviços Administrativos: Do Gabinete da Presi-
dência, dos Gabinetes dos Desembargadores Federais, da Coordenação dos Juizados 
Especiais Federais, da Secretaria do Tribunal. Dos Desembargadores Federais e dos 
Juízes Federais. Atribuições dos membros do Tribunal: do Presidente, do Vice-Presi-
dente, do Corregedor-Regional. 
 
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, 
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providên-
cias. 
4|29 
 
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
1. Observações Iniciais 
Olá amigos (as)! 
Hoje iniciamos o nosso curso de Regimento Interno do TRF 1ª Região (Acre, Amapá, 
Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, 
Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins) abrangendo teoria e questões comentadas para 
os cargos de: 
 Técnico Judiciário – área administrativa 
 Técnico Judiciário – área administrativa – especialidade segurança e transporte 
 Técnico Judiciário – área apoio especializado – especialidade operação de computador 
 Analista Judiciário – área administrativa 
 Analista Judiciário – área apoio especializado – especialidade contadoria 
É uma enorme satisfação poder estar aqui. Nosso compromisso com vocês é a prepara-
ção de alto nível. 
Trata-se de um pré-edital, estruturado com base no último Edital publicado em 
31/01/2011. Na ocasião, o concurso foi elaborado pela FCC em 07 de maio de 2015. Não 
há exigência de prévio conhecimento da disciplina. Nós partiremos do zero. 
Um novo concurso está previsto para o segundo semestre deste ano. Tramita na Câmara 
dos Deputados projeto de lei 8132/14, que visa a criação de pelo menos 1.230 vagas para 
preenchimento efetivo de juízes, técnicos e analistas judiciários em todos os Tribunais 
Regionais Federais (TRFs) do país. Para a primeira região, estão previstas 165 VAGAS 
EFETIVAS PARA ANALISTAS, 297 PARA TÉCNICOS E 33 PARA JUÍZES. As remunerações 
iniciais das carreiras são de R$ 4.947,95 para técnicos, R$ 8.118,19 para analistas 
1.1. Sobre o Curso 
Uma das vantagensdos cursos em .pdf é ser PRÁTICO, com ABORDAGEM OBJETIVA, 
CLARA E ESPECÍFICA AOS TÓPICOS DO EDITAL. 
Abrangeremos, de modo aprofundado, os aspectos mais relevantes de cada tópico do 
conteúdo exigido, evitando-se, discussões doutrinárias desnecessárias. Traremos tam-
bém, ao fim do curso, a legislação destacada para que sirva de revisão. 
Para otimizar seu aprendizado, nosso curso será ESQUEMATIZADO assim: 
Teoria Legislação
Questões 
comentadas
Mneumônicos
 
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
Acredito que essa composição seja importante para o aprofundamento, tendo como pro-
pósito uma preparação completa e integral, visando um excelente desempenho em 
prova. Além disso, essa metodologia visa identificar os principais pontos que são cobrados 
em provas. É também a didática usada por diversos aprovados em concursos para me-
morizar o conteúdo. 
Este curso será completo. É direcionado a você que está iniciando os estudos, bem 
como àqueles que desejam aprofundar os conhecimentos na disciplina. E mais, 
ele foi elaborado visando sua única fonte de estudos sobre o REGIMENTO IN-
TERNO, ou seja, basta apenas esse material para adquirir o conhecimento necessário 
para sua prova. 
 
1.2. Da Disciplina 
Regimento interno nada mais é que a lei que organiza e regulamenta todas as com-
petências internas do Tribunal e traz de forma mais detalhada suas atribuições admi-
nistrativas e jurisdicionais – que partem da Constituição Federal –, a fim de organizar e 
sistematizar o rol de atribuições dos órgãos e membros do TRF. 
Nossa disciplina geralmente é cobrada dentro de “conhecimentos específicos” nos editais. 
Justamente as disciplinas com maior peso. 
No concurso passado, foram cobradas 55 questões, 25 de conhecimentos básicos, com 
peso 1, e 30 de conhecimentos específicos, com peso 2. Dentro de conhecimento es-
pecíficos, 5 questões foram sobre Regimento Interno, representando 11,76% da 
pontuação possível na prova objetiva. 
Portanto, ESTUDEM MUITO O REGIMENTO INTERNO! 
Ademais, a cobrança de Regimento Interno em provas, por serem normas restritas ao 
órgão, tem sido cobrado abordando o “texto de lei” e suas interpretações. Assim, ao ven-
cermos os tópicos da ementa teremos grande êxito. 
 
1.3. Do Professor 
 
Meu nome é Tiago Elias Zanolla, 31 anos, graduado em Engenharia de Produção e atual-
mente sou servidor do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, onde exerço o cargo de 
Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados. Cargo que me trouxe enorme satisfação pes-
soal e profissional. 
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
Além das funções de Oficial de Justiça, também exerço a função de Assistente da Direção 
do Fórum, algo como um síndico local. Uma tarefa árdua que temos que fazer o possível 
dentro do impossível (risos). 
Estou envolvido com concursos públicos desde 2009. Dessa forma, tenho experiência 
como servidor público, como professor e como concurseiro. Essa é uma grande vantagem 
para vocês, pois sempre poderei lhes passar a melhor visão, incrementando as aulas e as 
respostas a dúvidas com possíveis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em 
dias de provas e como se preparar para elas etc. 
 
 
1.4. Cronograma de Aulas1 
AULA DATA CONTEÚDO 
01 05/06/2015 
Apresentação. Cronograma 
O Poder Judiciário – A Justiça Federal 
Da Composição e da Organização do Tribunal 
02 05/07/2015 
Da competência do Plenário, da Corte Especial, das seções e das tur-
mas. 
03 15/07/2015 Do presidente, do vice-presidente e do corregedor regional. 
04 25/07/2015 
Do Conselho de Administração. Das comissões permanentes e tempo-
rárias. 
05 05/08/2015 Dos desembargadores federais. 
06 20/08/2015 
Das licenças, substituições e convocações. Da eleição dos membros 
dos tribunais regionais eleitorais 
07 05/09/2015 Dos Juízes Federais. 
08 15/09/2015 Da polícia do Tribunal. Dos serviços administrativos. 
09 25/09/2015 Regimento Interno Destacado 
 
Esse espaçamento de uma aula para a outra é proposital. Quero que você leia pelo 
menos duas vezes cada aula antes de passar para a seguinte. Isso fará você ter um 
melhor desempenho na disciplina. 
Ainda, caso seja publicado o Edital no decorrer do curso, as aulas serão antecipadas 
para atender o cronograma editalício. 
 
1 O cronograma de aulas poderá sofrer alterações, desde que previamente informado aos alunos matriculados. 
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
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2. Conhecendo a banca FCC2 
A Fundação Carlos Chagas é uma instituição privada sem fins lucrativos, dedicada à ava-
liação de competências cognitivas e profissionais e à pesquisa na área de educação. Fun-
dada em 1964, expandiu rapidamente suas atividades, realizando, em todo o Brasil, exa-
mes vestibulares e concursos de seleção de profissionais para entidades privadas e públi-
cas. 
A FCC executa integralmente todas as atividades necessárias para a realização de proces-
sos seletivos – Concursos e Vestibulares – e de Avaliação Educacional. A fundação dispõe 
de bancas examinadoras formadas por profissionais especializados em cada uma das dis-
ciplinas que comporão as provas. 
Conhecer o perfil de cada banca é uma grande vantagem para qualquer candidato. As 
provas da FCC são compostas por questões de múltipla escolha de cinco alternativas, nas 
quais devem-se identificar o item correto ou o item errado, de acordo com o que é pedido 
no comando da questão, por isso, ao resolver provas da FCC, é aconselhável estar atento 
se o enunciado pede para que seja marcada a questão correta ou a questão errada. A 
FCC costuma pedir mais que se aponte a alternativa errada do que as outras bancas. 
Uma das características mais marcantes da FCC é que as provas se utilizam de parte maior 
do edital, o que significa que o conteúdo programático é mais diluído na prova. Além 
disso, a FCC utiliza formas e fórmulas repetitivas. O conhecimento explícito do edital e o 
treinamento pelas questões da FCC costumam ter um resultado interessante, pois você 
vai se sentir mais familiarizado com o conteúdo das questões. 
A FCC é notória promotora de concursos de Tribunais Regionais do Trabalho e, em menor 
grau, de outras instituições do Judiciário. Se você está estudando para algum concurso 
jurídico é provável que a prova seja da Fundação. Assim, o estudo contínuo e atualizado 
das questões desta banca pode ser a melhor forma de trabalhar em um tribunal. 
Em português o domínio do verbo é primordial para o bom desempenho na prova. A 
regência e a concordância, os tempos e os modos, estão sempre presentes. O Português 
pedido pela FCC é extremamente normativo, enquanto outras bancas aceitam a utilização 
sub normativa ou contemporânea da língua. 
Na seara legal há a necessidade do conhecimento explícito da lei. Na FCC a ‘letra da lei’ 
acaba se tornando mais importante do que interpretações doutrinárias ou jurisprudenci-
ais. 
 
2 Fonte: Blog Mapa da Prova 
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
3. Histórico da Justiça Federal3 
A Justiça Federal brasileira nasceu junto com a República e a instituição do regime 
federativo. Uma vez implantada a Federação, abriram-se as portas para a definição de 
um sistemadual de Justiça, no qual passaram a coexistir, independente e harmoni-
camente, órgãos judiciários federais e estaduais (VELLOSO, 1995. p. 7). 
O Decreto n. 848, de 1890, marco legislativo inicial da história da Justiça Federal 
brasileira, regulamentou a sua organização e funcionamento antes mesmo da pri-
meira Constituição republicana, pois sua criação era considerada pressuposto neces-
sário para a consolidação da soberania nacional. 
Com a edição desse Decreto, o Judiciário nacional passou a ser constituído pela Justiça 
Federal e pelos juízes de Direito e Tribunais dos estados. À União coube dispor sobre o 
que se denominou "processo federal" (título III do Decreto n. 848), que se aplicava aos 
crimes sujeitos à competência da Justiça Federal —, incluindo aqueles de responsabilidade 
dos empregados públicos. Instaurava-se, desse modo, o dualismo do processo em nosso 
ordenamento (ALMEIDA, 1992. p. 15-16). 
A primeira instância da Justiça Federal se organizava pelos juízes de seção, juízes substi-
tutos e juízes ad hoc (que atuavam somente na impossibilidade dos juízes substitutos), de 
livre nomeação pelo Presidente da República. A segunda instância era representada pelo 
Supremo Tribunal Federal, de livre nomeação pelo Presidente da República, após a apro-
vação do Senado. 
Com a Constituição de 1988 a estrutura do Poder Judiciário passou a ser a seguinte: I — 
Supremo Tribunal Federal; II Superior Tribunal de Justiça; III — tribunais regionais federais 
e juízes federais; IV — tribunais e juízes do trabalho; V — tribunais e juízes eleitorais; VI 
— tribunais e juízes militares; VII — tribunais e juízes dos estados e do Distrito Federal e 
territórios (art. 92). 
O Superior Tribunal de Justiça, grande novidade da Constituição vigente, foi criado no 
intuito de descongestionar o Supremo Tribunal Federal e de assumir algumas das funções 
do Tribunal Federal de Recursos, que foi extinto. Trata-se de órgão superior acima dos 
tribunais federais e dos tribunais dos estados, servindo de instância recursal para ambos. 
Tem sede em Brasília e é composto de 33 ministros, nomeados pelo Presidente da Repú-
blica, depois de aprovados pelo Senado (SADEK in: SADEK, 1995. p. 13-14). 
A Lei nº 10.259, de 2001, também contribuiu para o aperfeiçoamento da prestação juris-
dicional a cargo da Justiça Federal. Referida Lei criou os Juizados Especiais Federais, com 
os objetivos de estimular a composição pacífica dos litígios, por meio da conciliação e da 
 
3 Texto extraído de http://www.jf.jus.br/ 
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
transação entre as partes contendoras, e de propiciar uma solução mais rápida dos con-
flitos, com menor número de recursos processuais e uma execução efetiva e célere. 
Em matéria cível, os JEFs podem processar, conciliar e julgar a maioria das causas da 
competência da Justiça Federal, cujo valor da causa não ultrapasse 60 salários-mínimos, 
exceção feita a mandados de segurança, ações de desapropriação, de divisão e demar-
cação, ações populares e por improbidade administrativa, execuções fiscais e demandas 
sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos, além de outras 
exceções, previstas no §1º do art. 3º da Lei nº 10.259, de 2001. 
Em matéria penal, os JEFs detêm competência para os feitos relativos às infrações de 
menor potencial ofensivo, assim consideradas aquelas consubstanciadas em crimes a que 
a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos ou somente multa. Compete a 
estes, ainda, a execução das penas por eles impostas, a reparação dos danos sofridos pela 
vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. 
Os JEFs são integrados por conciliadores e juízes federais ou juízes substitutos, cabendo 
a estes a decisão final dos processos. As decisões proferidas são examinadas, em grau de 
recurso, quando interposto, pelas Turmas Recursais dos JEFs. Havendo divergência na 
interpretação de lei federal entre Turmas da mesma Região, os incidentes de uniformiza-
ção de jurisprudência serão processados e decididos pelas Turmas de Uniformização Re-
gionais, formadas pelas turmas em conflito, reunidas em conjunto e presididas pelo co-
ordenador dos juizados. 
A Emenda Constitucional nº 45, de 2004, ampliou a competência do CJF, lhe conferindo 
poderes correicionais das atividades jurisdicionais e administrativas dos órgãos da Justiça 
Federal, sendo suas decisões de caráter vinculante, ou seja, de observância obrigatória. 
O Conselho da Justiça Federal desempenha um imprescindível papel unificador da Justiça 
Federal, está em processo crescente de descentralização e interiorização. É órgão central 
de sistemas e exerce a supervisão administrativa e orçamentária de toda a Justiça Federal, 
otimizando a circulação de informações e uniformizando procedimentos administrativos 
no âmbito de todas as instituições espalhadas pelo País. 
4. A Justiça Federal 
O poder judiciário é um Poder independente, incumbido de “proteger” a Constituição 
Federal, no intento de proporcionar efetividade à diversos princípios e garantias constitu-
cionais. 
Vicente Paulo afirma que não é possível conceber um Estado de Direito sem um Poder 
Judiciário independente, responsável não só pela solução definitiva de conflitos, mas tam-
bém pela garantia da integridade do ordenamento jurídico fiscalizando os atos estatais. 
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
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Em respeito à imparcialidade do Judiciário, os membros dos tribunais, os juízes de 
direito, no exercício de suas funções e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas 
garantias e serão inamovíveis. 
Em alguns países certas matérias não podem ser apreciadas pelo Judiciário. É o dito sis-
tema francês. Adota-se, em certos casos, apuração exclusivamente no contexto adminis-
trativo. 
Não é o caso brasileiro. Adota-se aqui, o dito sistema inglês ou sistema de unicidade de 
jurisdição. Quer dizer que apenas o Poder Judiciário tem jurisdição para, em caráter 
definitivo, aplicar o Direito às controvérsias a ele submetidas. 
Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado 
caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem 
jurídica e a autoridade da lei. Jurisdição significa “dizer o direito”. 
Dado à grandeza de nosso país e os diferentes ensejos da sociedade a jurisdição 
é compartilhado entre diferentes órgãos. Existem, basicamente, duas alçadas: a Jus-
tiça Federal e a Justiça Estadual. 
Os órgãos que integram o Poder Judiciário estão enumerados no art. 92 da Constituição, 
nos seguintes termos: 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 
Administrativo - não exerce jurisdição
TST – TRIBUNAL 
SUPERIOR DO 
TRABALHO
STJ – SUPERIOR 
TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA
TSE – TRIBUNAL 
SUPERIOR ELEITORAL
STM – SUPERIOR 
TRIBUNAL MILITAR
TJM – Tribunal de 
Justiça Militar
TJ - Tribunal de 
Justiça Estadual
TRE – Tribunal 
Regional Eleitoral
TRT – Tribunal 
Regional do Trabalho
TRF – Tribunal 
Regional 
Federal
JM - Juiz Militar
JD – Juiz de 
Direito
JE – Juiz EleitoralJT - Juiz do Trabalho
JF - Justiça 
Federal
Justiça Especial Justiça Comum
Ministros
Juízes
Juiz
Desembargador
 
A Justiça Federal integra o Poder Judiciário da União. Compete à Justiça Federal processar 
e julgar as questões que envolvem, tanto como autoras ou rés: 
União Federal
Autarquias 
Federais
Fundações 
FederaisEmpresas 
Públicas Federais
Questões de 
Interesse da 
Federação 
As competências da Justiça Federal são dispostas expressamente na Constitui-
ção e deixando à Justiça Estadual a competência residual (tudo o que não estiver 
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO 
REGIMENTO INTERNO – Aula INAUGURAL 
 
Prof. Tiago Zanolla tiagozanolla@concurseiro24horas.com.br 
para a Justiça Federal é da Justiça Estadual). Esses parâmetros definem quem vai julgar 
cada demanda. 
Por exemplo: Algumas vezes a competência é definida em razão do território (no Acre, 
questões entre particulares são julgadas, via de regra, pelo Tribunal de Justiça do Estado 
do Acre). Outras vezes, é definida em virtude da matéria (questões trabalhistas são julga-
das pelos TRTs. Questões eleitorais pelos TREs). E ainda a competência pode ser definida 
em função da pessoa envolvida (causas que envolvam Empresas Públicas, como a Caixa, 
são julgadas pelos TRFs). 
A Justiça Federal é organizada em duas instâncias: 
Professor, o que é 1º e 2º Grau de Jurisdição? Chamadas de Instâncias, em cada uma 
delas é proferida uma sentença judicial ou acórdão. Quando uma das partes não con-
corda com a sentença proferida nessa instância, ele recorre. Ai o que acontece? É distri-
buído à instância superior para “novo” julgamento 
Primeira instância: é composta por uma Seção Judiciária em cada estado, estabe-
lecidas nas capitais dos estados. Essas seções são formadas por varas federais, onde 
atuam os juízes federais. Há varas federais também nas principais cidades do interior des-
ses estados (nestas funcionam as Varas Únicas ou Subseções Judiciárias). Cada Seção Ju-
diciária está sob a jurisdição de um dos TRFs. 
Segunda Instância: Cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs), que atuam nas re-
giões jurisdicionais e têm sede em Brasília (TRF 1ª Região), Rio de Janeiro (TRF 2ª Região), 
São Paulo (TRF 3ª Região), Porto Alegre (TRF 4ª Região) e Recife (TRF 5ª Região). Na 
segunda instância atuam os desembargadores federais e a eles compete o julgamento de 
recursos contra as decisões proferidas nas Seções Judiciárias vinculadas a cada TRF e, 
eventualmente, o julgamento de ações originárias. 
O TRF poderá ser acionado (por meio de recurso) sempre que a parte que tenha sentença 
desfavorável, não se conformar com a decisão proferida pela instância inferior. 
O recurso é o ato em que a parte manifesta a intenção de ver novamente apreciada a 
causa, em geral por órgão diverso do anterior e hierarquicamente superior a este (princí-
pio do duplo grau de jurisdição), com o objetivo de que a decisão proferida seja modifi-
cada a seu favor. 
Só que aqui tem um detalhe muito importante. 
Em 2001, através da Lei nº 10.259, foram criados no âmbito da Justiça Federal os Juizados 
Especiais Cíveis. Em matéria cível, os JEFs poderão processar, conciliar e julgar a mai-
oria das causas da competência da Justiça Federal, exceção feita àquelas que versem 
sobre as matérias relacionadas no §1º do artigo 3º da Lei 10.259, de 2001. 
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São excluídos da competência dos Juizados Especiais as ações de falência, de aci-
dentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; as ações 
entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domi-
ciliada ou residente no País; as ações fundadas em tratado ou contrato da União 
com Estado estrangeiro ou organismo internacional; as ações que demandam so-
bre direitos indígenas; as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de 
divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administra-
tiva; as ações sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogê-
neos; as ações sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas fede-
rais; as ações para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo 
o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal, e as ações que tenham por 
objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou 
de sanções disciplinares aplicadas a militares. 
Regidos pelos princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual 
e celeridade, os Juizados Federais se propõem a democratizar o acesso ao Judiciário, 
aproximando-o da população carente ou excluída e contribuindo para a pacificação so-
cial. 
Os Juizados Especiais Federais foram criados com o objetivo de processar e julgar, de 
forma rápida e simplificada, as causas cíveis de menor complexidade de competência da 
Justiça Federal, cujo valor não exceda a 60 salários-mínimos, e as causas criminais que 
tratem de infrações de menor potencial ofensivo, que envolvam a União, suas autarquias, 
fundações e empresas públicas. 
Pode ingressar com processo nos JEFs qualquer pessoa física capaz, maior de dezoito 
anos. Podem ainda recorrer aos Juizados as microempresas e empresas de pequeno porte 
(Lei 9.317/96) acompanhadas ou não de advogado. 
Agora presta bastante atenção no que vou lhe dizer: 
Ali no Juizado (1º grau), as causas são examinadas por um Juiz do Juizado. Agro, o recurso, 
contra decisões do JEF, não é analisado pelo TRF. Como???? Os JEF’s têm segundo 
grau próprio. São as TURMAS RECURSAIS. 
As Turmas Recursais foram instituídas para julgamento dos recursos interpostos contra 
decisões proferidas pelos Juizados Federais. São compostas de três juízes federais 
(não é composta por Desembargadores), titulares e respectivos suplentes, todos de-
signados pelo Presidente do Tribunal, após apreciação da Corte Especial, pelos critérios 
de antiguidade e merecimento. 
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Turma RecursalTRF
STJ
Juizado Especial 
Federal
Justiça Federal
 
Todo processo inicia-se no 1º Grau? NÃO! Cuidado! Há situações em que o processo já 
se inicia no TRF diretamente com os Desembargadores. Chamamos isso de competência 
originária. 
CUIDADO: há 1ª instância tanto nas cidades do interior quanto na capital 
Tribunal Regional do 
Federal (TRF)
SEÇÃO JUDICIÁRIA
(início do processo)
Havendo 
Recurso
Superior Tribunal de 
Justiça (STJ)
Havendo 
Recurso
1ª Instância 2ª Instância
 
Instância Extraordinária
 
Apesar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 29/01, que estabelecia a criação de 
quatro Tribunais Regionais Federal (TRFs) já ter sido aprovada pelo Congresso, a Associ-
ação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf) entrou com uma ação direta de incons-
titucionalidade (ADI), com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), questi-
onando a competência do Congresso para propor matéria de interesse do Poder Judici-
ário. 
Dessa forma, mantém-se cinco TRF’s no território nacional, assim divididos: 
TRF 1ª Região - Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, 
Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, 
Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e 
Tocantins 
TRF 2ª Região - Espírito Santo e Rio de Janeiro 
TRF 3ª Região - Mato Grosso do Sul e São Paulo 
TRF 4ª Região - Paraná, Rio Grande do Sul e 
Santa Catarina 
TRF 5ª Região - Alagoas, Ceará, Paraíba, Per-
nambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. 
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A CF dispõe que são órgãos da Justiça Federal , os Tribunais Regionais Federais e os 
Juízes Federais. Sim, o Juiz Federal é um órgão da Justiça Federal. Cabea ele “dizer o 
direito” de forma definitiva. 
Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por 
sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei. 
Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais ca-
berão aos juízes da justiça local. 
 
5. A Justiça Federal na Constituição 
As competências da Justiça Federal são extraídas do próprio texto constitucional. Vamos 
a elas: 
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, 
quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República den-
tre brasileiros com MAIS DE TRINTA E MENOS DE SESSENTA E CINCO ANOS, sendo: 
I - Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional 
e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira; 
II - Os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercí-
cio, por antiguidade e merecimento, alternadamente. 
Embora o tratamento disposto na Constituição é de juiz, o tratamento usado 
hoje é de DESEMBARGADOR FEDERAL. 
PEGADINHA: Todos os integrantes são juízes de carreira? NÃO! 1/5 dos desembarga-
dores serão ocupados por membros do Ministério Público Federal Com e por advogados. 
É o chamado “Quinto Constitucional”. 
O Quinto constitucional previsto no Artigo 94 da Constituição da República Federativa do 
Brasil é um dispositivo que prevê que 1/5 (um quinto, ou seja, 20%) dos membros de 
determinados tribunais brasileiros - quais sejam, Tribunais de Justiça estaduais, do Distrito 
Federal, dos Territórios, TRF, TST e TRT sejam compostos por advogados e membros do 
Ministério Público. Para tanto, os candidatos integrantes tanto do Ministério Pú-
blico quanto da OAB precisam ter, no mínimo, dez anos de carreira ("exercício profissio-
nal" no caso dos advogados) e reputação ilibada, além de notório saber jurídico para os 
advogados. 
Dentre os tribunais acima elencados, foi somente após a Emenda Constitucional nº 
45/2004 - que ficou conhecida como a reforma do Poder Judiciário que o TST (Tribunal 
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Superior do Trabalho) e os TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) - que antes não se 
valiam da regra do quinto constitucional - passaram a também seguir tal regramento, 
conforme arts. 111-A e 115 da própria Constituição Federal, apesar de o art. 94 não ter 
sofrido qualquer modificação pela referida emenda. Destarte, não há aplicação do meca-
nismo do quinto nas justiças Eleitoral (TRE) e Militar (TJM). Já STJ utiliza regra similar, po-
rém não se trata de "quinto" (1/5), pois neste tribunal amplia-se a reserva de vagas do MP 
e OAB a 1/3 das cadeiras. 
Cada órgão, a Ordem dos Advogados do Brasil ou o Ministério Público, formará uma lista 
sêxtupla para enviá-la ao Tribunal onde ocorreu a vaga de ministro ou desembargador. 
Este tribunal, após votação interna para a formação de uma lista tríplice, a remete ao 
chefe do Poder Executivo, isto é, governadores, no caso de vagas da justiça estadual, e o 
presidente da república no caso de vagas da justiça federal, que nomeará um dos indica-
dos. 
PARA MEMORIZAR: 
No mínimo 7 juízes
Nomeados pelo 
Presidente da 
República
Brasileiros
+ 30 anos
- 65 anos
1/5 reservado
Demais, Juízes 
Federais promovidos
AdvogadosMembros do MPF
+10 anos de atividade 
profissional
+10 anos de carreira
+5 anos de efetivo 
exercício
 
No art. 108, a CF enumera as competências dos TRFs, dividida em originária, recursal. 
Originária Causas ajuizadas perante o próprio Tribunal 
Recursal 
Recursos contra causas decididas pelos juízes federal e pelos juí-
zes estaduais no exercício da competência federal da área de sua 
jurisdição 
 
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: 
I - processar e julgar, originariamente: 
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a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Traba-
lho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, res-
salvada a competência da Justiça Eleitoral; 
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região; 
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal; 
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal; 
e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; 
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no 
exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 
No caso de crimes de competência da Justiça Federal, os TRFs também são competentes 
para julgar, originalmente, crimes cometidos por autoridades estaduais e municipais, 
como deputados estaduais, prefeitos e secretários de estados (gozam de foro especial 
por prerrogativa de função). 
A competência dos juízes federais é tratada no art. 109: 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas 
na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de 
trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domici-
liada ou residente no País; 
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo 
internacional; 
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse 
da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e 
ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; 
V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no 
País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; 
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema 
financeiro e a ordem econômico-financeira; 
VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento 
provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; 
VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados 
os casos de competência dos tribunais federais; 
IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça 
Militar; 
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X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, 
após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à naci-
onalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; 
XI - a disputa sobre direitos indígenas. 
Quero chamar atenção especial ao inciso I. Por ausência de previsão constitucional, não 
cabe à Justiça Federal julgar causas em que figurem as Sociedades de Economia Mista e 
órgãos da Administra Pública Indireta. 
Outro ponto, e aqui quero abrir um parêntesis muito grande: Embora a regra seja que o 
recurso contra decisão da JustiçaFederal de primeiro grau seja direcionado ao TRF, há 
exceções: 
Recurso ordinário di-
retamente ao STJ 
Causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacio-
nal e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País. 
Recurso ordinário di-
retamente ao STF 
Crimes políticos e as infrações penais praticadas em detri-
mento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas 
entidades autárquicas ou empresas públicas. 
Olha que interessante o que o STF firmou entendimento sobre a disputa de direitos indí-
genas: 
Controvérsia envolvendo direitos ou interesses indígenas tí-
picos e específicos 
Competência da Jus-
tiça Federal 
Crimes ocorridos em reserva indígena, de índio contra índio, 
crimes sem qualquer elo ou vínculo com a etinicidade, o 
grupo e a comunidade indígena 
Competência da Jus-
tiça Estadual 
As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domi-
cílio a outra parte. Já as causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção 
judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato 
que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. 
União é autora
Aforado na seção 
judiciária da parte ré 
União é ré 
Domicílio do autor
Local ocorrido o fato
Local onde esteja a coisa
No DF
 
Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados 
ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social 
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e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal , e, 
se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também pro-
cessadas e julgadas pela justiça estadual. 
Nesse caso, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de 
jurisdição do juiz de primeiro grau. 
Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, 
com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados 
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante 
o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de 
deslocamento de competência para a Justiça Federal. 
6. Da composição e da organização do Tri-
bunal 
 
Para um estudo completo e eficiente do Regimento Interno é imprescindível a leitura dos 
artigos. Não vamos apenas trazer a lei seca, vamos esquematizar e comentar sempre que 
necessário. 
Mãos à obra: 
Art. 1º O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede na Capital Federal e jurisdição no 
Distrito Federal e nos Estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, 
do Maranhão, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Pará, do Piauí, de Rondônia, de 
Roraima e do Tocantins, compõe-se de vinte e sete juízes vitalícios, nomeados pelo presi-
dente da República, os quais terão o título de DESEMBARGADOR FEDERAL, sendo vinte e um entre 
juízes federais, três entre advogados e três entre membros do Ministério Público Fe-
deral, com observância do que preceitua o art. 107 da Constituição Federal. 
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Esse artigo primeiro nos traz muita, muita informação importante. Tenho certeza que será 
cobrado em sua prova. Vamos esquematiza-lo: 
TRF 1ª Região Sede em Brasília 
Jurisdição 
Acre, do Amapá, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, do Maranhão, 
de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Pará, do Piauí, de Rondônia, 
de Roraima e do Tocantins 
 
A CF determina que os TRFs devem ser estruturados com no mínimo 7 Desembargadores, 
mas cabe a cada um dos Tribunais determinar em seus Regimentos o quantitativo de sua 
estrutura. O TRF 1 tem 27 membros, assim compostos: 
COMPOSIÇÃO DO TRF 1ª REGIÃO Desembargadores
Juízes Federais de 
Carreira
Quinto 
Constitucional
27
21
6
Advogados 3
Membros do 
Ministério Público 
Federal
3
 
Os juízes de carreira são os concursados. Começaram como Juiz Substituto, foram pro-
movidos a Juiz Titular e então para Desembargador. 
Os membros do quinto constitucional são advogados e Promotores Federais. Quando há 
vacância, seu órgão de origem (OAB ou MPF) elabora uma lista interna com seis nomes, 
chamada de lista sêxtupla. Essa lista é encaminhada ao Tribunal que a reduz para três 
nomes. A lista tríplice então, é encaminhada ao Presidente da República que nomeia um 
dos três para o TRF. 
Agora me diz uma coisa: o Regimento Interno (que chamaremos de RIN daqui para frente, 
ok?) Diz que o TRF é composto de 27 juízes vitalícios, certo? Então, como são nomeados 
os advogados e promotores? Olha só o que acontece: Os magistrados de carreira, tor-
nam-se vitalícios após 2 anos de exercício e os advogados e membros do MPF no ato da 
posse como Desembargador Federal. Tranquilo? 
Art. 2º O Tribunal funciona em: 
I – Plenário; 
II – Corte Especial; 
III – seções especializadas; 
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IV – turmas especializadas. 
Se o examinador perguntar na prova quais são os órgãos do TRF, são esses do art. 2º. 
São os órgãos jurisdicionais onde se julgam, decidem mandados de segurança, em-
bargos, agravos regimentais etc. O Tribunal tem outros órgãos, mas órgãos jurisdicionais 
são só estes. 
Plenário 
- Também chamado de Tribunal Pleno (ou só Pleno) é cons-
tituído da totalidade dos desembargadores. É presidido 
pelo presidente do Tribunal. 
Corte Espe-
cial 
- Constituída de dezoito desembargadores e presidida pelo 
presidente do Tribunal. 
- Metade dos membros serão nomeados pela antiguidade e 
a outra metade por votação pelo Tribunal Pleno. 
- Exerce funções delegadas pelo Tribunal Pleno. 
 
§ 3º O coordenador dos Juizados Especiais Federais e o diretor da Escola de Magistratura Federal 
da 1ª Região – Esmaf, ainda que não integrem a Corte Especial Administrativa, participarão do 
julgamento, tão só com direito a voz, quando estiverem em pauta assuntos que a eles inte-
ressem. 
CUIDADO: O coordenador do JEF’s e o diretor da ESMAF, caso não integrem a corte 
especial, participarão de julgamentos quando de assuntos de seu interesse, mas não 
terão direito a voto, terão direito a voz (podem ponderar, pronunciar-se). ATEN-
ÇÃO: não terão direito a voto apenas se não integrarem a corte, caso eles figurem entre 
os integrantes, votarão como os demais desembargadores. 
Coordenador dos JEF s
Diretor ESMAF
Caso não integrem a 
CORTE ESPECIAL
Houver em pauta 
assunto de seu interesse
Participarão do 
julgamento
Terão apenas direto a 
VOZ
 
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Art. 3º Há, no Tribunal, quatro seções, integrada cada uma pelos componentes das turmas da 
respectiva área de especialização. 
§ 1º O Tribunal tem oito turmas, constituída cada uma de três desembargadores fe-
derais. A 1ª e a 2ª Turmas compõem a 1ª Seção; a 3ª e a 4ª Turmas, a 2ª Seção; a 5ª e a 6ª 
Turmas, a 3ª Seção; a 7ª e a 8ª Turmas, a 4ª Seção. 
As seções são órgãos julgadores e julgam processos relativos a um assunto (divide-se por 
exemplo seção Tributária, Seção Previdenciária etc.). 
O Tribunal tem ao todo 27 Desembargadores Três deles são dirigentes (Presidente,Vice-
Presidente e Corregedor). Os 24 restantes são distribuídos nas turmas. E a cada duas 
turmas temos uma seção. 
1ª Seção
2ª Seção
3ª Seção
4ª Seção
Desembargadores27
Dirigentes3
Presidente
Vice-Presidente
Corregedor
Desembargadores24
6
6
6
6
1ª Turma3
2ª Turma3
3ª Turma3
4ª Turma3
5ª Turma3
6ª Turma3
7ª Turma3
8ª Turma3
 
§ 2º As seções e as turmas serão presididas pelo desembargador federal mais an-
tigo entre seus membros, obedecendo-se à ordem de antiguidade no órgão fracionário, em 
sistema de rodízio, pelo prazo de dois anos, desde que conte com pelo menos dois anos de 
exercício no cargo, salvo se nenhum dos componentes do colegiado preencher tal requisito. 
Anote aí: Cada seção e cada turma será presidida pelo desembargador mais antigo do 
órgão fracionário. Isso quer dizer que, por exemplo, a 1ª turma será presidida pelo de-
sembargador mais antigo dentre os 3 que fazem parte dela, e assim sucessivamente. 
Agora, a 1ª seção. Ela é composta pelas 1ª e 2ª turma e temos 6 desembargadores, certo? 
Então, o presidente da 1ª Seção será o desembargador mais antigo dentre os 6 (3 da 1ª e 
3 da 2ª turma). 
O presidente das turmas ficará no cargo por 2 anos. Para ser presidente o desembargador 
tem que contar ao menos com 2 anos de exercício no cargo. Tem exceção? Se pergunta 
é porque tem né! Se nenhum dos desembargadores do órgão fracionário tiver 2 anos do 
cargo, aí pode ser somente o mais antigo mesmo! 
 
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§ 3º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional não integram seção ou turma. 
§ 4º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional, ao deixarem seus cargos, retornam à 
turma, observando-se o seguinte: 
I – o presidente e o corregedor regional integrarão, respectivamente, a turma do presi-
dente e a do corregedor regional eleitos; 
II – se o novo presidente for o vice-presidente ou o corregedor regional, o presidente que deixar o 
cargo passará a integrar a turma de que provém o vice-presidente ou o corregedor regional eleitos; 
III – o vice-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o cargo de presidente do Tribunal, 
integrará a turma de que provém o novo vice-presidente. 
Quando encerra o mandado dos cargos de direção (presidente, vice-presidente e desem-
bargador) voltam às turmas. Há algumas regrinhas básicas: 
O ex-presidente integrará a turma que provém o presidente eleito. O ex-corregedor 
integrará a turma do corregedor eleito ocupava. Assim também como o antigo vice-
presidente. 
Antigo 
Vai para a turma que 
provém
Presidente Presidente Eleito
Vice-Presidente Vice-Presidente Eleito
Corregedor Corregedor Eleito
 
Agora o seguinte. Se por acaso o novo presidente, for o antigo vice-presidente ou o 
antigo corregedor, o ex-presidente vai para a turma a que eles integravam. 
Presidente
Vice-Presidente Eleito
Corregedor Eleito
Agora, se o presidente eleito for o antigo vice-presidente ou 
o antigo corregedor
 
Por exemplo: imagine o que o presidente atual é o Des. Fonseca e novo presidente eleito 
é o Des. Hércules. O Hércules era da 5ª Turma. Assim, Quando Hércules assumir na pre-
sidência, Fonseca vai lá para a 5ª Turma. 
 
§ 5º O desembargador federal empossado integrará a turma em que ocorreu a 
vaga para a qual foi nomeado ou, na hipótese do art. 114 deste Regimento, a turma do 
desembargador federal transferido. 
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§ 6º É facultado ao desembargador federal empossado optar, de logo, em sua lotação inicial, por 
outra turma, desde que haja vaga e não tenha havido interesse de desembargador 
federal mais antigo na antecedente remoção entre seções. 
Em suma seguinte: imagine que há vaga na 3º turma. Ai um novo desembargador é 
empossado para essa 3ª turma, porém tem um desembargador mais antigo na 1ª turma 
que quer ir para a 3ª e neste caso ele pede remoção. Assim, a vaga existente não será 
mais na 3ª turma, e sim na 1ª. 
 
Art. 4º É facultado ao desembargador federal mais antigo recusar a presidência do Tri-
bunal, a vice-presidência e a corregedoria regional, desde que o faça antes da elei-
ção. 
Parágrafo único. É facultado ao desembargador federal recusar a presidência da seção 
ou da turma, desde que o faça antes do término do mandato dos respectivos pre-
sidentes. 
Fique ligado! 
No caso dos cargos de direção, o desembargador tem o direito de recusa se o fizer ANTES 
DA ELEIÇÃO. Após eleito não poderá escusar-se de assumir. 
No caso da presidência das turmas ou das seções, pode escusar-se ANTES DO TÉRMINO 
DO MANDATO dos atuais presidentes. 
São coisas distintas. Antes da Eleição
Antes do término do 
mandato
Presidente
Presidência das turmas 
ou seções
Vice-Presidente
Corregedor
 
 
Art. 5º Há, no Tribunal, órgão denominado Conselho de Administração, destinado à formu-
lação e implantação das políticas administrativas, consoante disposições contidas nos arts. 71 a 76 
deste Regimento. 
O Conselho de Administração será objeto de estudo em aula específica. 
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7. Questões Comentadas 
QUESTÃO 01 (Inédita – 2015 – Elaborada pelo Autor) A sede do TRF da 1ª Região fica: 
a) nas capitais dos estados de sua jurisdição. 
b) em São Paulo. 
c) em Brasília. 
d) em Belo Horizonte. 
e) NDA. 
COMENTÁRIOS: O Tribunal Regional Federal da 1ª Região tem sede na Capital Federal, 
ou seja, Brasília. 
GABARITO: Letra “C”. 
 
QUESTÃO 02 (Inédita – 2015 – Elaborada pelo Autor) Sobre a jurisdição do TRF da 1ª Região é 
correto afirmar que todos estão corretos, entre outros, exceto na alternativa 
a) Acre, Amapá, Piauí e Amazonas. 
b) Bahia, Distrito Federal e Goiás. 
c) Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 
d) Minas Gerais, Pará e Piauí. 
e) Rondônia, Roraima e Tocantins. 
COMENTÁRIOS: A jurisdição do TRF da 1ª região abrange os estados do Acre, Amapá, 
Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, 
Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. 
Mato Grosso do Sul faz parte da 3ª Região, o que torna a errada a letra C. 
GABRITO: Letra “C”. 
 
QUESTÃO 03 (FCC – 2011 – TRF 1ª Região) É certo que a Corte Especial, constituída de dezoito 
desembargadores federais e presidida pelo presidente do Tribunal, terá 
a) metade de suas vagas providas por designação do Conselho Nacional de Justiça, conforme 
merecimento, e metade por eleição pelo Tribunal. 
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição pelo Tribunal Pleno, nos 
termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça. 
c) dois terços de suas vagas providas por antiguidade e um terço por eleição do Tribunal, nos 
termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça. 
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d) dois terços de suas vagas providas por merecimento e um terço por antiguidade, em confor-
midade com deliberação do Conselho Nacional de Justiça. 
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por merecimento, indicadas pelo 
Conselho Nacional de Justiça. 
COMENTÁRIOS: A Corte Especial é constituída de dezoito desembargadores federais e 
presidida pelo presidente do Tribunal, terá metade de suas vagasprovidas por antigui-
dade e metade por eleição pelo Tribunal Pleno, nos termos de resolução do Conselho 
Nacional de Justiça. 
A alternativa correta é a letra B. Vamos analisar o que está de errado nas demais: 
a) metade de suas vagas providas por designação do Conselho Nacional de Justiça, con-
forme merecimento provida pelos [desembargadores mais antigos], e metade por eleição 
pelo Tribunal. 
c) dois terços [metade] de suas vagas providas por antiguidade e um terço [metade]por 
eleição do Tribunal, nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça. 
d) dois terços de suas vagas providas por merecimento e um terço por antiguidade, em 
conformidade com deliberação do Conselho Nacional de Justiça. 
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por merecimento, indicadas 
pelo Conselho Nacional de Justiça [não é indicado pelo CNJ]. 
GABARITO: Letra “B”. 
 
QUESTÃO 04 (FCC – 2006 – TRF 1ª Região) O Tribunal Regional Federal da 1ª Região compõe-se 
de 
a) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasileiros com mais 
de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
b) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um terço, em partes iguais, entre advoga-
dos e membros do Ministério Público Federal. 
c) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do Senado Federal, sendo 
um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional. 
d) vinte e sete juízes vitalícios nomeados pelo Presidente da República, sendo vinte e um entre 
juízes federais, três entre advogados e três entre membros do Ministério Público Federal. 
e) trinta e três juízes vitalícios, sendo um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça 
indicados em lista tríplice elaborada pelo Tribunal Regional Federal. 
COMENTÁRIOS: Art. 1º O Tribunal Regional Federal da 1ª Região [...], compõe-se de vinte 
e sete juízes vitalícios, nomeados pelo presidente da República, os quais terão o 
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título de desembargador federal, recrutados, quando possível, na respectiva região com 
mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo vinte e um entre juízes 
federais, três entre advogados e três entre membros do Ministério Público Fe-
deral. 
A alternativa correta é a letra “D”. Vamos analisar as demais: 
a) onze ministros nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasileiros 
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de notável saber jurídico e reputa-
ção ilibada. 
b) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um terço, em partes iguais, entre 
advogados e membros do Ministério Público Federal. 
c) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do Senado Federal, 
sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissi-
onal. 
e) trinta e três juízes vitalícios, sendo um terço dentre desembargadores dos Tribunais de 
Justiça indicados em lista tríplice elaborada pelo Tribunal Regional Federal. 
GABARITO: Letra “D”. 
 
QUESTÃO 05 (FCC – 2006 – TRF 1ª Região – ADAPTADA) A Corte Especial do Tribunal Regional 
Federal da 1ª Região é constituída por 
a) dezoito desembargadores federais, será integrada pelo vice-presidente, corregedor-geral e 
pelos quinze desembargadores federais mais antigos. 
b) vinte e quatro desembargadores federais, será integrada pelo corregedor-geral e pelos vinte 
e dois desembargadores federais que integram o Plenário. 
c) vinte e sete juízes vitalícios, será composta por vinte e um juízes federais, três advogados e três 
membros do Ministério Público Federal. 
d) dezoito desembargadores federais e será presidida pelo presidente do tribunal. 
e) todos os desembargadores federais, destina-se à formulação e implantação das políticas ad-
ministrativas do Tribunal. 
COMENTÁRIOS: Em 2006 o RIN era diferente. Naquela época a Corte era constituída de 
dezoito desembargadores federais e presidida pelo presidente do Tribuna e integrada 
pelo vice-presidente e pelo corregedor-geral e pelos quinze desembargadores federais 
mais antigos do Tribunal. 
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Agora, a Corte Especial, constituída de dezoito desembargadores federais e presidida 
pelo presidente do Tribunal, terá metade de suas vagas providas por antiguidade e me-
tade por eleição pelo Tribunal Pleno, nos termos de resolução do Conselho Nacional de 
Justiça. 
GABARITO: Letra “D”. 
QUESTÃO 06 (Inédita – 2015 – Elaborada pelo Autor) As seções e as turmas serão presididas pelo 
desembargador federal mais antigo entre seus membros pelo prazo de 
a) três anos. 
b) dois anos. 
c) um ano. 
d) um ano, prorrogável por igual período. 
e) dois anos, prorrogáveis por igual período. 
COMENTÁRIOS: As seções e as turmas serão presididas pelo desembargador federal mais 
antigo entre seus membros, obedecendo-se à ordem de antiguidade no órgão fracioná-
rio, em sistema de rodízio, pelo prazo de dois anos, desde que conte com pelo menos 
dois anos de exercício no cargo, salvo se nenhum dos componentes do colegiado preen-
cher tal requisito. 
GABARITO: Letra “B”. 
6. Observações Finais 
Caro aluno! 
Essa foi nossa aula inaugural. Curta, mas necessário ao estudo do Regimento. 
Espero que tenham gostado e que juntos possamos terminar essa jornada! Acredito que 
tenham compreendido nossa proposta de curso. 
Destrinchamos o que há de melhor no conteúdo e trouxemos ele detalhado para você. É 
desta forma que iremos conduzir as próximas aulas. 
Bem, por hoje é isso. Aguardo na próxima aula! 
Até lá! Fique bem! Forte abraço. 
Tiago Zanolla 
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7. Questões Apresentadas em Aula 
QUESTÃO 01 (Inédita – 2015 – Elaborada pelo Autor) A sede do TRF da 1ª Região fica: 
a) nas capitais dos estados de sua jurisdição. 
b) em São Paulo. 
c) em Brasília. 
d) em Belo Horizonte. 
e) NDA. 
 
QUESTÃO 02 (Inédita – 2015 – Elaborada pelo Autor) Sobre a jurisdição do TRF da 1ª Região 
é correto afirmar que todos estão corretos, entre outros, exceto na alternativa 
a) Acre, Amapá, Piauí e Amazonas. 
b) Bahia, Distrito Federal e Goiás. 
c) Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 
d) Minas Gerais, Pará e Piauí. 
e) Rondônia, Roraima e Tocantins. 
 
QUESTÃO 03 (FCC – 2011 – TRF 1ª Região) É certo que a Corte Especial, constituída de dezoito 
desembargadores federais e presidida pelo presidente do Tribunal, terá 
a) metade de suas vagas providas por designação do Conselho Nacional de Justiça, conforme 
merecimento, e metade por eleição pelo Tribunal. 
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição pelo Tribunal Pleno, 
nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça. 
c) dois terços de suas vagas providas por antiguidade e um terço por eleição do Tribunal, nos 
termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça. 
d) dois terços de suas vagas providas por merecimento e um terço por antiguidade, em con-
formidade com deliberação do Conselho Nacional de Justiça. 
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por merecimento, indicadas 
pelo Conselho Nacional de Justiça. 
 
QUESTÃO 04 (FCC – 2006 – TRF 1ª Região) O Tribunal Regional Federal da 1ª Região compõe-
se de 
a) onze ministrosnomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasileiros com 
mais de trinta e cinco e menos de sessenta anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
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b) dezoito desembargadores federais, dentre os quais um terço, em partes iguais, entre ad-
vogados e membros do Ministério Público Federal. 
c) vinte e cinco desembargadores federais nomeados pelo Presidente do Senado Federal, 
sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional. 
d) vinte e sete juízes vitalícios nomeados pelo Presidente da República, sendo vinte e um 
entre juízes federais, três entre advogados e três entre membros do Ministério Público Fede-
ral. 
e) trinta e três juízes vitalícios, sendo um terço dentre desembargadores dos Tribunais de 
Justiça indicados em lista tríplice elaborada pelo Tribunal Regional Federal. 
 
QUESTÃO 05 (FCC – 2006 – TRF 1ª Região – ADAPTADA) A Corte Especial do Tribunal Regi-
onal Federal da 1ª Região é constituída por 
a) dezoito desembargadores federais, será integrada pelo vice-presidente, corregedor-geral 
e pelos quinze desembargadores federais mais antigos. 
b) vinte e quatro desembargadores federais, será integrada pelo corregedor-geral e pelos 
vinte e dois desembargadores federais que integram o Plenário. 
c) vinte e sete juízes vitalícios, será composta por vinte e um juízes federais, três advogados 
e três membros do Ministério Público Federal. 
d) dezoito desembargadores federais e será presidida pelo presidente do tribunal. 
e) todos os desembargadores federais, destina-se à formulação e implantação das políticas 
administrativas do Tribunal. 
 
QUESTÃO 06 (Inédita – 2015 – Elaborada pelo Autor) As seções e as turmas serão presididas 
pelo desembargador federal mais antigo entre seus membros pelo prazo de 
a) três anos. 
b) dois anos. 
c) um ano. 
d) um ano, prorrogável por igual período. 
e) dois anos, prorrogáveis por igual período. 
 
Gabaritos 
1 2 3 4 5 6 
C C D D D B

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