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A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLOGIA (2)

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CURSO DE PSICOLOGIA
RESUMO DO CAPÍTULO II DO LIVRO PSICOLOGIAS 
Barreiras – Ba
2017 
CINTIA ALVES TOLENTINO
RESUMO DO CAPÍTULO II: A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLOGIA, DO LIVRO PSICOLOGIAS 
Barreiras – Ba
2017
A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLOGIA
Psicologia e História
Compreender, em profundidade, algo que compõe o nosso mundo significa recuperar sua história. O passado e o futuro sempre estão no presente, enquanto base construtiva e enquanto projeto. No caso da Psicologia, a história tem por volta de dois milênios. Esse tempo refere-se à Psicologia no Ocidente, que começa entre os gregos, no período à era cristã.
Para que se entenda a diversidade que a Psicologia se compreende hoje é necessário recuperar sua história, ela está ligada a construção, em cada momento histórico, em cada momento histórico, às exigências de conhecimento da humanidade, e as demais áreas do conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade econômica e social pela insaciável necessidade do homem compreender a si mesmo.
A Psicologia entre os Gregos: Os primórdios 
A história do pensamento humano tem um momento áureo na Antiguidade, entre os gregos, particularmente no período de 700 a. C. até a dominação romana, às vésperas da era cristã. 
Os gregos foram o povo mais evoluído nessa época, foram eles que criaram as primeiras cidades-estados chamada (polis), devido sua produção minimamente planejada e bem sucedida. A manutenção dessas cidades implicava a necessidade de mais riquezas, as quais alimentavam o poderio dos cidadãos. Com isso, iniciaram a conquista de novos territórios, que geraram riquezas na forma de escravos para trabalhar nas cidades e na forma de tributos pagos pelos territórios conquistados.
Assim, as riquezas geraram crescimento, e este crescimento exigia soluções práticas para a arquitetura, agricultura e para a organização social.
Tais avanços permitem que o cidadão se ocupasse das coisas do espírito, como a filosofia e a arte. Alguns homens, como Platão e Aristóteles, dedicaram-se a compreender esse espírito empreendedor do conquistador grego, foi assim que a filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade.
Entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia. O termo psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos razão. Os filósofos pré-socráticos, os que antecederam Sócrates, preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção. Havia uma oposição entre os idealistas e os materialistas.
A Psicologia ganha consistência com Sócrates ( 469 – 399 a . C.), sua preocupação era com o limite que separa o homem dos animais. Postulava que a principal característica humana era a razão.
O passo seguinte é dado por Platão (427 – 347 a. C.) discípulo de Sócrates, procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar sendo a cabeça, onde se encontrava a alma do homem. A medula seria assim o elemento de ligação da alma com o corpo. 
Aristóteles (384 – 322 a. C.) discípulo de Platão, ele foi um dos mais importantes pensadores da história da filosofia. São contribuições foi inovadora ao postular que alma e corpo não podem ser dissociados. Para ele tudo aquilo que cresce se reproduz e se alimenta possui a sua psyqué (alma). Logo, os vegetais, os animais e o homem teriam alma. Os vegetais teriam alma vegetativa, os animais teriam essa alma e a alma sensitiva, que tem a função de percepção e movimento. E o homem a alma racional, que tem a função pensante.
Assim, 2300 anos antes do advento da psicologia científica, os gregos já haviam formulado duas teorias: a platônica que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo, e a aristotélica, que afirmativa a mortalidade da alma e a sua relação de pertencimento ao corpo. 
A Psicologia no Império Romano e na Idade Média 
Na véspera da era cristã surge um novo império que iria dominar a Grécia, parte da Europa e do Oriente Médio: O Império Romano. Uma das principais características desse período é o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo uma força religiosa que passa a força política dominante.
Para referir-se a Psicologia nesse período é relacioná-la ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o saber e, o estudo do psiquismo. Nesse sentido, dois, grandes filósofos representam esse período Santo Agostinho (354 – 430) e São Tomás de Aquino (1225 – 1274).
Santo Agostinho, inspirado em Platão, também uma cisão entre alma e corpo. E, sendo a alma também a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar também com sua compreensão. 
São Tomás de Aquino viveu num período que pronunciava a ruptura da Igreja Católica, o aparecimento do protestantismo e a transição para o capitalismo, com a revolução francesa e a revolução industrial na Inglaterra. Essa crise econômica e social leva ao questionamento da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. Como o filósofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência.
São Tomás de Aquino encontra argumentos racionais para os dogmas da Igreja e contínua garantindo para ela o monopólio de estudo do psiquismo. 
 
A Psicologia no Renascimento
É o Renascimento que surge após a morte de São Tomás de Aquino, tendo início a uma nova época de transformações radicais no mundo europeu. O mercantilismo leva à descoberta de novas terras, e isto propicia a acumulação de riquezas pelas nações em formação, como França, Itália, Espanha, Inglaterra.
As transformações ocorrem em todos os setores da produção humana.
As ciências também conhecem um grande avanço. Em 1543, Copérnico causa uma revolução no conhecimento humano mostrando que o nosso planeta não é o centro do universo. Em 1610, Galileu estuda a queda dos corpos, realizando as primeiras experiências da física moderna.
Neste período, Renê Descartes (1596 – 1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente e o corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. 
A origem da Psicologia Científica
No século 19, destaca-se o papel da ciência, e seu avanço torna-se necessário. O crescimento da nova ordem econômica, o capitalismo traz consigo o processo de industrialização para qual ciência deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica.
Para melhor entendimento, retomemos algumas características da sociedade feudal e capitalista emergente, sendo esta responsável por mudanças que marcariam a história da humanidade.
Como a produção na sociedade feudal era voltada para subsistência, a terra era a principal fonte de produção.
Era uma sociedade estável, um mundo natural organizado e hierárquico, em que a verdade era sempre decorrente de revelações. A razão estava submetida à fé como garantia de centralização do poder, a autoridade era o único critério de verdade. Já o capitalismo pôs esse mundo em movimento, a necessidade de abastecer mercados e produzir cada vez mais, buscou novas matérias-primas na natureza, tornavam-se consumidores das mercadorias produzidas, questionou as hierarquias para derrubar a nobreza e o clero de seus lugares há tantos séculos estabilizados.
O universo também foi posto em movimento, o sol tornou-se o centro do universo, que passou a ser visto sem hierarquizações, sendo assim o homem deixou de ser o centro do universo, o antropocentrismo, desse modo passou a ser concebido como um ser livre, com capacidade de construir seu futuro.
O conhecimento se desmembrou da fé, tornando-se independente.
Nesse período surgem homens como Hegel, que demonstrava a importância da história para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo comsua tese evolucionista.
A partir daí a ciência avança em grande escala tornando-se um referencial para a visão de mundo, os problemas e temas da psicologia que antes só era estudado ela filosofia, passam a ser, também, investigados peã fisiologia e pela neurofisiologia; tais avanços que também atingiram essa área levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema.
Todo universo passou a ser pensado como uma máquina, ou seja, podemos conhecer o seu funcionamento, a sua regularidade, o que nos possibilita o conhecimento de suas leis. 
Em 1860 Fercher e Weber formula a lei que estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo a sua mensuração. Essa lei teve muita importância para a história da psicologia, pois instaurou a possibilidade de medida de fenômeno psicológico, o que até então era considerado impossível.
Outra contribuição foi a de Wilhelm Wund, ele cria na Universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório para realizar experimentos na área da psicologia.
 
 A Psicologia Científica
A psicologia moderna se iniciou na Alemanha no final do século 19, os pioneiros da psicologia procuraram, dentro de possibilidades, atingir tais critérios e formular teorias. Mas embora a psicologia ter nascido na Alemanha é nos Estados Unidos que ela encontra campo de crescimento, resultado do grande avanço econômico que colocou os EUA na vanguarda do sistema capitalista.
 O Funcionalismo
O funcionalismo é considerado como a primeira sistematização genuinamente americana dos conhecimentos da psicologia. Uma sociedade que exigia o pragmatismo para seu desenvolvimento econômico acaba por exigir dos cientistas o mesmo espírito.
O Estruturalismo
O estruturalismo está com a compreensão do mesmo fenômeno que o funcionalismo: a consciência. Mas, diferente de James o fundador do funcionalismo, Titchner irá estuda-la em seus aspectos estruturais, ou seja, os elementares da consciência como estrutura do sistema nervoso central.
O Associacionismo
O principal representante foi Thomdike, e sua importância está em ter sido o formulador de uma primeira teoria da aprendizagem na Psicologia. Thomdike formulou a lei do efeito, que se refere a grande utilidade para a psicologia comportamentalista; com essa lei, todo comportamento de um organismo vivo tende a se repetir, se nós recompensarmos (efeito) o organismo assim que este emitir comportamento.
As principais Teorias da Psicologia no Século 20
A psicologia científica, que se constituiu de três escolas que foram o associacionismo, estruturalismo e p funcionalismo, foi substituída, no século 20 por novas teorias. Sendo elas o behaviorismo: (estimulo – resposta) estudo do comportamento; a gestalt que surge como uma negação da fragmentação das ações e processos humanos, essa teoria postulava a necessidade de se compreender o homem como totalidade e a psicanálise que tem como objeto de estudo o inconsciente, quebrando a tradição da psicologia como ciência da consciência e razão. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
BOCK, B. M. Ana; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, T. de L. Aria. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. 13. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 39 - 54

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