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FACULDADE ESTÁCIO DE SÃO LUIS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL VICTOR RODRIGUES BARBOSA RELATORIO DE AULA - FÍSICA EXPERIMENTAL I CASOS ESPECIAIS DA SEGUNDA LEI DE NEWTON São Luís - MA 2017 INTRODUÇÃO De indico estudamos em sala a Segunda Lei Newtoniana, e agora aplicamos na pratica os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Porém mais do que se trata a Segunda Lei de Newton? O conceito que é dado a Segunda Lei de Newton é que a mesma é conhecida como o Princípio Fundamental da Dinâmica e mostra que a força resultante que atua sobre um corpo é resultado da multiplicação da massa do corpo por sua aceleração. Sendo a inércia definida como a resistência de um corpo para alterar seu estado de movimento, podemos dizer que a Segunda lei de Newton também define a massa como a medida da inércia de um corpo. A força é uma grandeza vetorial, pois é caracterizada por módulo, direção e sentido. A unidade no Sistema Internacional para força é o Newton (N), que representa kg m/s2. Podemos também citar dentro desta lei: força peso, força elástica, força de atrito. Que são os casos especiais em estudo. Força Peso A Força Peso corresponde à atração exercida por um planeta sobre um corpo em sua superfície. Ela é calculada com a equação: P = m . g Onde: P: Força Peso (N); m: Massa (kg); g: É a aceleração da gravidade (9,8 m/s²). Força elástica A força elástica (Fel) é a força exercida sobre um corpo que possui elasticidade, por exemplo, uma mola, borracha ou elástico. Essa força determina, portanto, a deformação desse corpo, quando ele se estica ou se comprime. Isso dependerá da direção da força aplicada. Ela é calculada com a equação: Onde: F: intensidade da força aplicada (N); k: constante elástica da mola (N/m); x: deformação da mola (m). Força de atrito A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento dos corpos. Ela pode ser estática, se o corpo estiver em repouso, ou dinâmica, para corpos em movimento. Ela é calculada com a equação: Onde: Fat: Força de atrito μ: coeficiente de atrito (adimensional) N: Força normal (N) MATERIAIS UTILIZADOS Dinamômetro; Tripé universal delta; Peso cilíndrico de massa 63,26 g; Peso Retangular com um lado liso e outro rugoso de massa 83,23 g; Mola de 53 mm; Mola de 395 mm; Balança de precisão (em gramas); Régua milimétrica. PROCEDIMENTO EXPERIENTAL E RESULTADOS Na fase 01 tratamos da força peso e tínhamos que descobri a massa do objeto (peso cilíndrico). Utilizamos a equação da força peso citada anteriormente. No primeiro momento ajustamos o dinamômetro, em seguida o colocamos no tripé universal, logo a pós colocamos o peso cilíndrico no dinamômetro e obtivemos uma força de 0,6 N (Newton). Assim poderíamos calcular a massa do objeto com os dados obtidos. Dados: P = m . g 0,6 = m . 9,8 m = m = 0,06326 kg Obtivemos a massa de 0,06326 kg que multiplicando por mil é igual a 63, 26 g, que foi o mesmo resultado obtido com a balança de precisão. P: 0,6 N m: ? g: 9,8 m/s² Na fase 02 tratamos da força elástica e tínhamos que descobrir a constante elástica da mola de 53 mm e da mola de 395 mm. Com o dinamômetro já ajustado no tripé, colocamos a mola de 53 mm (xo – deformação inicial da mola) e obtivemos uma força de 0,02 N que foi denominada de força inicial (F0), logo em seguidas colocamos o peso cilíndrico na mola e agora obtivemos outra deformação a que foi de 75 mm (xf – deformação final da mola) e foi adquirida uma nova força de 0,64 N que denominamos de força final (Ff). De posse desses dados da primeira mola podemos agora calcular a constante elástica desta mola. Dados:F = k . x Ff - F0 = k . (xf - xo) 0,64 - 0,02 = k . (0,075 – 0,053) 0,62 = k . 0,022 k = k = 28,18 N/m Transformando a deformação de mm para m divide-se os valores por mil. Com os seguintes cálculos feitos obtivemos o resultado da constante elástica da primeira mola é de 28,8 N/m. F0: 0,02 N Ff: 0,64 N xo: 53 mm xf: 75 mm Ainda na fase 02 do experimento, com o dinamômetro já ajustado no tripé, colocamos a mola de 395 mm (xo – deformação inicial da mola) e obtivemos uma força de 0,62 N que foi denominada de força inicial (F0), logo em seguidas colocamos o peso cilíndrico na mola e agora obtivemos outra deformação a que foi de 435 mm (xf – deformação final da mola) e foi adquirida uma nova força de 1,24 N que denominamos de força final (Ff). De posse desses dados da segunda mola podemos agora calcular a constante elástica desta mola. Dados:F = k . x Ff - F0 = k . (xf - xo) 1,24 - 0,62 = k . (0,435 – 0,395) 0,62 = k . 0,04 k = k = 0,0248 N/m Transformando a deformação de mm para m divide-se os valores por mil. Com os seguintes cálculos feitos obtivemos o resultado da constante elástica da segunda mola é de 0,0248 N/m. F0: 0,62 N Ff: 1,24 N xo: 395 mm xf: 435 mm Na fase 03 tratamos da força de atrito e tínhamos que descobrir o coeficiente de atrito. Em uma superfície plana colocamos o peso retangular com o seu lado rugoso voltado à superfície e logo em seguida colocamos o dinamômetro no mesmo e aplicamos uma força de tração no objeto até o ponto exato de movimento e obtivemos uma força de 0,84 N, o mesmo foi feito com o lado liso do objeto e obtivemos uma força de 0,1 N. Para darmos continuidade ao experimento precisamos da força normal que é calculada pela seguinte formula N = m . g, então usamos a balança de precisão para termos a massa do objeto que é de 83,23 g. Dai então podemos partir para os cálculos. Dados:N = m . g N = 0,08323 . 9,8 N = 0,815654 N F do lado rugoso: 0,84 N F do lado liso: 0,1 N m: 83,23 g ou 0,08323 kg g: 9,8 m/s² N: 0,815654 N Lado rugoso Fat = μ . N 0,84 = μ . 0,815654 μ = μ = 1,029 Lado liso Fat = μ . N 0,1 = μ . 0,815654 μ = μ = 0,122 CONCLUSÃO Podemos notar que na pratica é diferente do que se é visto em aula, temos contato direto com o que se passado. Todos os cálculos feitos e resultados obtidos foram satisfatórios. Podemos dizer que temos que ter uma visão maior do que se é estudado, pois temos que ser precisos ao anotar as informações, não pode deixar nada passar. REFERENCIAS TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Segunda Lei de Newton"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda-lei-newton.htm>. Acesso em 07 de novembro de 2017. BLOG SÓ FISICA. Conteúdos de mecânica. Disponível em: <http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fe.php > Acesso em: 29 de Outubro de 2017 CAMPAGNER , Carlos Alberto. Dinâmica: Força normal, força elástica e dinâmica do movimento circular uniforme. Disponível em: < https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/fisica/dinamica-forca-normal-forca-elastica-e-dinamica-do-movimento-circular-uniforme.htm> Acesso em: 29 de Outubro 2017
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