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ADENOCARCINOMA DE ESÔFAGO: Etiologia e epidemiologia: Risco de desenvolver: 0,8% em homens, 0,3% em mulheres Aumento de 450% em brancos e 50% em negros nos últimos anos, por mais esôfago de Barret No diagnóstico, 50% tem doença irressecável 80% tem esôfago de Barret 90% ocorrem em brancos 75-90% no esôfago distal Em JEG é difícil detectar 8x mais chance se sintomas de DRGE Outros fatores de risco: tabagismo, obesidade Apresentação clínica: 74%: disfagia Regurgitação, odinofagia, emagrecimento, anemia, dor abdominal Invasão de via aérea é menor que em CEE, mas desnutrição é maior que no CEE 40% não tem DRGE Se perda de > 10% do PC, pior prognóstico Doença avançada: tosse, dor torácica, dispneia, disfonia ED: desnutrição, linfonodo de Virchow (supraclavicular), hepatomegalia, ascite, derrame pleural Diagnóstico: EDA: visualização direta, diagnóstico definitivo, biópsia, localização exata, extensão longitudinal, esôfago de Barret Rx contrastado: estenose, úlcera, localização, extensão Alteração no â do esôfago = invasão e irressecabilidade US endoscópica: no pré-operatório avalia penetração tumoral na parede e linfonodos regionais Acurácia: 80-90% TC de tórax e abd: tamanho do tu, invasão de estruturas adjacentes, linfonodos mediastinais, campos pulmonares, fígado, linfonodos do tronco celíaco e adrenais PET: metástases a distância Fibrobroncoscopia: tu de 1/3 M e proximal, suspeita de invasão de via aérea VEF1> 1,25 mortalidade de 40% Ecocardio com FE < 40% mau prognóstico Hipoproteinemia: pior resposta CV, cicatrização de anastomose, mais risco de infecção Se perda de > 10% do OC, redução de AL ou transferrina NE pré-operatório Doença avançada: paralisia de laríngeo recorrente, Sd de Horner, paralisia diafragmática, fístula, derrame pleural, tu > 8 cm, desvio do eixo EG, > 20% de emagrecimento, 5 ou > linfonodos regionais aumentados. Estadiamento: TNM Sobrevida geral em 5 anos: 14% Mau prognóstico: > 10% de PC perdido, tu grande, disfagia, idade avançada 50% tem T3 (transmural) ou metástases para linfonodos Metástases linfonodais: Tu intramucoso: 6% Tu submucoso: 31% Tu intramural: 76% Tu transmural: 85% Metástases a distância: fígado, linfonodos celíacos Estadiamento pré-operatório é impreciso, ideal é o transoperatório para definir decisão terapêutica Tratamento: Considerar condição clínica, estadiamento e avaliação pré-operatória Ressecabilidade: 54-69% Mortalidade operatória: 4-10% Complicações PO: 26-70% Cirurgia curativa: ausência de metástase a distância, tu sem invasão adjacente, boa condição clínica Esofagectomia/ressecção endoscópica: displasia de alto grau, in situ, restrito ao epitélio Esofagectomia: tu invasor Técnicas de esofagectomia: Trans-hiatal: menos morbidade, dissecção com risco de lesão de vasos e via aérea, não facilita linfadenectomia extensa tto paliativo Transtorácica com anastomose cervical (3 campos) (12% de fístula, 2% de mortalidade)Complicações CP Transtorácica com anastomose torácica (amplo campo para ressecção, anastomose sem tensão, 5% de fístulas, 50% de mortalidade) Linfadenectomia ampliada doença regional (tu < ou = 2 cm, < ou = 25% de envolvimento circunferencial) Videocirurgia Esofagectomia transtorácica em bloco com ressecção linfonodal extensão ideal se curativo Margem de 10cm Ressecção de 1/2 - 2/3 do estômago proximal + reconstrução com cólon E se tu de JEG Tu de JEG: centro 5cm proximal ou distal da JEG Classificação de Siewert: I: esofágico 36% II: cárdia 27% III: gástricos subcárdicos 37% Se > 50% acima da JEG, é tu de esôfago; se abaixo, é ca gástrico Reconstrução do trânsito: estômago, jejuno, cólon Cólon: melhor resultado funcional, evita RGE, mais anastomoses, depende de vascularização prévia do cólon Estômago: mais fácil de reconstruir, boa vascularização, anastomoses baixas tem risco de RGE, recidiva de Barret Jejuno: Y de Roux em gastrectomias estendidas Complicações PO: respiratórias, necrose, sangramento, fístula Lesões não ressecáveis, metástases a distância ideal é tto não cirúrgico, com RT ou QT Stents são evitados abaixo da JEG porque há RGE Sobrevida < 1 ano Tratamento multimodal: QT + RT no pré-operatório + cirurgia ideal se estágio IIa, IIb, III Cirurgia isolada estágio I
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