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Questoes Periodontais USF 2017 (1)

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Perguntas para a avaliação oral – Disciplina Periodontia – 2017. Faculdade de Odontologia - USF
1) Sabe-se que a invasão do espaço biológico periodontal acarreta risco para a saúde periodontal e que os procedimentos para aumento de coroa clínica devem ser realizados para solucionar diferentes situações clínicas onde houve tal invasão. Neste contexto:
Cite as estruturas periodontais e suas respectivas dimensões que compõem o espaço biológico periodontal.
R: As estruturas periodontais que compõem o espaço biológico periodontal são:
-Epitélio Juncional e a Inserção de Tecido Conjuntivo.
As duas estruturas juntas ocupam um espaço em média de 2,04 mm; sendo 0,97mm do Epitélio Juncional e 1,07 de Inserção conjuntiva.Es
O Epitélio Juncional, se inicia na base ou fundo do sulco gengival e é o epitélio de contato e união firme entre a gengiva e o dente.
 Seguido a ele está o Tecido Conjuntivo de Inserção, que tem sua margem no osso alveolar. Nesse tecido estão presentes fibras gengivais inseridas no cemento supra radicular do dente e no osso alveolar.
2) Quais os objetivos da cirurgia periodontal?
R: Os objetivos e geral são : criar um ambiente bucal provável para a manutenção da dentição do paciente num estado saudável, confortável, estético e funcional e, quando possível gerar e preservar a inserção periodontal e perioimplantar.
Objetivos específicos:
Acessar às raízes e osso alveolar: 
-Obtendo melhora da visibilidade, aumento do efeito da raspagem e aplainamento radicular e menor traumatismo aos tecidos.
Modificação de defeitos ósseos :
-podendo estabelecer uma arquitetura fisiológica nos tecidos duros, através da regeneração ou ressecção e ou aumento do rebordo alveolar.
Reparação ou regeneração do periodonto 
Redução de bolsa
-propiciando melhorar a manutenção do paciente e a realizada pelo terapeuta
- melhorar a estabilidade a longo prazo
Fornecer contornos aceitáveis para o tecido mole:
-o que deve melhorar o controle da placa e sua manutenção,
- e ou melhorar a estética
3) Quais as indicações da cirurgia periodontal?
Acesso às raízes e defeitos ósseos
Cirurgia ressectiva
Regeneração do periodonto
Cirurgias pré –protética (prótese):
Aumento de coroa
Aumento gengival
Aumento de rebordo
Redução de toros
Redução de tuberosidades
Vestibuloplastia
Cirurgia plástica periodontal:
Aumento de coroa estética na região anterior
Enxerto de tecido mole para cobertura radicular ou para obter uma anatomia gengival fisiológica
Reconstrução de papila
Aumento gengival
Biópsia
Cirurgia de implante
Tratamento de abcessos periodontais
Cirurgia exploradora
4) Quais as contraindicações da cirurgia periodontal?
Condições médicas não controladas: angina instável, hipertensão não controlada, diabetes não controlado, infarto do miocárdio ou derrame nos últimos 6 meses
Controle inadequado de placa bacteriana
Alta taxa de cárie dentária
Paciente irrealista sobre sua expectativas ou desejos.
5) Quais os princípios da cirurgia periodontal?
Conhecer bem o paciente; plano de tratamento completo; conhecer anatomia; anestesia profunda; seguir princípios
da técnica cirúrgica asséptica; manipular tecidos de maneira atraumatica; boa hemostasia; sutura atraumatica;
mínimo de sutura; promover cicatrização estável da ferida.
6) Dentre as cirurgia periodontais três tipos de cicatrização da ferida cirúrgica são reconhecidos. Quais são e conceitue cada uma delas.
- Primeira intenção ( união primária ) - este tipo de cicatrização ocorre quando as bordas da ferida são apostas ou aproximadas, 
havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e edema mínimo. Quando as feridas cicatrizam-se por primeira intenção, 
a formação de tecido de granulação não é visível.
- Segunda intenção (granulação ) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido e presença de infecção. 
O processo de reparo, neste caso, é mais complicado e demorado. 
Esse método de reparo é também denominado cicatrização por granulação, pois no abscesso formam-se brotos minúsculos chamados granulações.
- Terceira intenção (sutura secundária ) - caso uma ferida não tenha sido suturada inicialmente ou as suras se romperam e a ferida tem 
que ser novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a drenagem do material, promove a aproximação das bordas.
7) Explique a fase inflamatória da cicatrização.
Fase inflamatória: fase exsudativa com duração entre um e quatro dias (a depender da extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da
 lesão), caracterizada por dois processos que buscam limitar a lesão tecidual: a hemostasia e a resposta inflamatória aguda. 
Corresponde à ativação do sistema de coagulação sanguínea e à liberação de mediadores químicos (fator de ativação de plaquetas, 
fator de crescimento, serotonina, adrenalina e fatores de complemento). Nesta fase a ferida pode apresentar edema, vermelhidão e dor.
8) Entre os mediadores da inflamação estão as citocinas e os fatores de crescimento. Como eles agem na inflamação? Explique.
Citocinas- Corresponde ao grupo diversificado de proteínas de sinalização intracelular. 
Regulam as respostas inflamatórias e imunológicas locais e sistêmicas, regulam cicatrização de feridas, a hematopoese 
e outros processos biológicos. As ações podem ser locais ou sistêmicas sendo elas:
 Autócrinas: atuam próximo ao local que foram produzidos na mesma célula que a secretou. 
 Parácrinas: atuam em células da proximidade. 
 Endócrinas: que são produzidas em grande quantidade e liber adas na circulação, podendo agir em locais distantes 
do sítio de produção. 
As principais citocinas são: interleucinas (IL), TNF (fator de necrose tumoral), interferon, 
fator de crescimento transformante (TGF-β). O TNF po de provocar distúrbios metabólicos como síndrome do choque séptico, 
caracterizado por colapso e CIVD (coagulação intravascular disseminada), trata-se de uma complicação da sepse 
bacteriana gram negativo severa.
9) Um aspecto singular da cirurgia periodontal é o ambiente no qual o cirurgião-dentista deve trabalhar. É importante que a equipe siga uma técnica cirúrgica asséptica. Explique como conseguir uma cirurgia segura para que a incidência de infecção pós operatória permaneça tão baixa quanto possível neste ambiente carregado de bactérias. 
Esterilização dos materiais
Colocar EPI’s (Máscara, gorro, óculos de proteção)
Desinfecção de superfícies
Lavagem das mãos com Clorexidina (Seguindo a ordem: Unha, dedos, dorso, palma da mão, antebraço) o enxague é realizado na mesma ordem
Enxugar as mãos em toalha estéril, uma mão pra cada lado da toalha
Campo cirúrgico Estéril (Avental, campos de mesa, sugador, refletor e campo do paciente)
Luvas estéreis
Preparo do paciente: Bochecho com Periogard – Extrabucal: Clorexidina
10) O acesso cirúrgico aos diversos componentes do periodonto começa com incisões bem planejadas. Sete tipos principais de incisões são comumente usados na cirurgia periodontal. Quais são? Descreva? Quais as indicações (de cada uma delas)? Quais instrumentos utilizados.
Incisão horizontal
Incisão triiangular: indicada para cirurgias de Cunha distal. Realizada da cuspide disto lingua so segundo ou terceiro molar,l até região do trigono retromolar dando forma de um triângulo até a área cuspide disto vestibular. Bisturi em forma de caneta.
Incisão Semilunar: incisão cuja porção convexa está voltada para gengiva marginal. Não atinge a margem gengival e tem um menor risco de deiscências e frenestraçoões mas a visualização do campo operatório é restrita e há uma maior tensão na relação do retalho e a sutura é dificultada.
Incisão Intrasulcular: indicada para preservação da papila. É uma incisão conservadora;  Abrange a área do sulco geng ival / bolsa periodontal até a área de união dentogengival / tecido ósseo;  É realizada c/ lâmina de bisturi paralela à superfície denta
Bisel interno: Sempre associada à IncisãoIntra-Sulcular;  Remove tecido;  Realizada c/ a lâmina de bisturi inclinada à superfície dental, no sentido coronário p/ apical;  Há sutura;  Indicada em casos de recuperação do espaço biológico;  Ex.: Retalho de espessura total, Retalho divididoBisel Externo.  Remove a parede epitelial, sem remover em altura;  Há exposição de tecido conjuntivo;  Há remoção de Gengiva Inserida;  Não há exposição de osso;  Não há sutura;  Ex.: Gengivectomia, Gengivoplastia
Incisão vertical
Incisão relaxante: Complementa as incisões horizontais;  Facilita o deslocamento do retalho, por envolver menos dentes;  Ultrapassa a linha mucogengival;  Envolve o tecido gengival e a mucosa alveolar
11) Qual a importância do manejo atraumático do tecido durante a sutura.
Para se obter uma melhor cicatrização
12) Quais as técnicas de sutura que podemos utilizar para segurar os retalhos periodontais.
Sutura em curva ou zero
Sutura interrompida em forma de oito
Sutura colchoeiro
Sutura intrapapillar ou intradermica
Sutura interrompida suspensa 
Sutura continua 
13) Qual a sequencia do tratamento periodontal.
1) Terapia Inicial (relacionada à causa)
Essa fase visa medidas para eliminar ou controlar a inflamação periodontal.
 Visa instruir o paciente sobre controle mecânico da placa bacteriana, raspagem e alisamento radicular, remoção de lesões cariosas, tratamentos endodônticos e extrações se necessário.
Próteses provisórias, fixas ou removíveis, com o objetivo de uma melhor avaliação.
2) Reavaliação
A fase inicial do tratamento é finalizada e os resultados alcançados são avaliados com relação a redução de profundidade de sondagem e inflamação, mobilidade dentária, resultado de tratamentos endodônticos e lesões cariosas.
O resultado dessa reavaliação forma a base para a necessidade ou não de uma terapia adicional, que serão realizadas durante a fase de tratamento definitivo.
3) Terapia Adicional ou Corretiva
Se doença periodontal foi controlada, o tratamento adicional pode ser conduzido da seguinte forma:
Extrações de dentes que não poderão ser mantidos;
Tratamento endodôntico adicional;
Cirurgia periodontal em áreas onde a inflamação não foi resolvida ou furcas que persistem com sinais clínicos de inflamação;
Implantes dentários;
Tratamento protético e restaurador definitivo.
4) Terapia Periodontal de Manutenção
Após o término do tratamento ativo, o paciente deve ser envolvido em um sistema de manutenção para que os resultados alcançados com o tratamento não sejam perdidos.
O intervalo de tempo entre as consultas irá variar de acordo com o grau de destreza do paciente em manter um controle adequado de placa bacteriana.
A cada retorno do paciente, este é reavaliado quanto ao controle de placa e o tempo até o próximo retorno é reavaliado.
14) Dentre dos cuidados com a anamnese esta a avaliação do paciente com diabetes mellitus. Quais as manifestações bucais no paciente com diabetes mellitus.
Disfunção da glândula salivar (xerostomia), suscetibilidade para infecções bucais, síndrome de ardência bucal , cálculos dentários, aumento dos níveis de glicose salivar, sensação de queimação na mucosa bucal, desenvolvimento dentário acelerado ou retardado, alteração da microbiota bucal, perdas dentárias , hálito cetônico, alterações da forma, tamanho e textura da língua, alteração paladar, dificuldade na cicatrização de feridas, cáries dentárias
15) Qual a importância dos exames radiográficos no paciente portador de doença periodontal.
Quantidade de osso presente; condição da crista alveolar; perda óssea na região de furca; largura do espaço do ligamento periodontal; fatores locais que intensificam a doença periodontal tais como: cálculo dental, má adaptação de restaurações dentais, restaurações em excesso; comprimento e morfologia da raiz, bem como a proporção coroa-raiz; condições anatômicas como; posição do seio maxilar em relação a destruição periodontal, presença de dentes supranumerários, impactados ou agenesia dental; e condições patológicas: cárie, lesões periapicais, reabsorções radiculares.
16) Cite as principais radiográficas solicitadas para a realização de um bom diagnostico periodontal. Justifique.
Radiografia Panoramica: Visão Generalizada
Radiografia Periapical: Visão Especifica e Casos complexos. ( Lâmina Dura)
Radiografia Interproximal: Visão horizontal e Vertical.
17) Além dos exames radiográficos, qual os exames complementares importantes para a realização com segurança de uma cirurgia periodontal. Justifique.
Coagulograma – importante para evitar sangramento extremo
Hemoglobina clicada – A diabetes descompensada interfere na cirúrgia, aumentando as chances de infecções e infartos, altera a cicatrização, devido ao comprometimento da secreção de colágeno. Seu nível, nesse exame, deve estar menos de 8,5%
Pressão Arterial – Para realização da cirurgia, a pressão deve estar regulada 
18) Quais os tipos de bolsa periodontal. Explique suas diferenças.
Bolsa Gengival – Falsa Bolsa
Não há destruição dos tecidos periodontais de apoio
Bolsa Supra-Ossea
A perda óssea é horizontal, de base coronal
Bolsa Infra-Ossea
A perda óssea é vertical, de base apical
19) Quais os tipos de reabsorções ósseas periodontais. Explique suas diferenças.
Perda óssea horizontal – O osso é reduzido em altura, mas a margem óssea permanece aproximadamente perpendicular a superfície dentaria
Defeitos verticais e angulares – ocorrem em uma direção obliquoa, deixando uma depressão côncava no osso ao longo da raiz. Os defeitos verticais ocorrem interdentalmente. ( perda óssea vertical )
20) Qual a diferença entre osteotomia e osteoplastia.
Ambos são processos para correção óssea. 
Osteoplastia – visa restaurar a forma do osso, sem remover o suporte ósseo do dente 
Osteotomia – inclui a remoção de suporte ósseo 
21) Entre as técnicas cirúrgicas periodontais esta a gengivectomia. Explique passo-a-passo a referida técnica.
técnica 
-Anestesiar (infiltrativa) 
-Mensuração de bolsa e passar valor para lado externa da bolsa
- realizar ponto sangrante em cada final de bolsa
- 1° incisão: com bisturi 15 ou de kirkland: unir os pontos sangrante com forma de bisel externo 
- 2° incisão: remover tecido mole do periodonto com bisturi de Orban.
-Remover colarinho
- raspagem e alisamento 
- correções gengivais 
- colocação de cimento cirurgico 
- orientações pós operatório
22) Quais as indicações e contra indicações da gengivectomia.
Indicações 
- bolsas Supra ósseas com profundidade semelhante 
- hiperplasia gengival 
- bolsas gengivais 
- aumento de coroa clínica
Contra indicações
- gengiva inserida insuficiente
- bolsas infra- ósseas
- bolsas que ultrapassam a linha mucogengival
- bolsas com profundidade diferentes
23) Em 1918, Leonard Widman publicou uma das primeiras descrições detalhadas do uso do procedimento a retalho para a eliminação da bolsa, onde ficou conhecido como retalho de Widman. Descreva passo-a-passo a técnica.
-Anestesiar 
- 2 incisões paralelas entre si, verticais e relaxantes ( na região mediana dos 2 dentes adjacentes, até a mucosa alveolar) 
- 1 incisão cervical, contornando o rebordo do dente, unindo às 2 relaxantes 
- remover o colarinho 
- expor 2-3mm de tecido ósseo
- raspagem e alisamento 
- correção do tecido ósseo
- reposicionamento do tecido 
- sutura interproximal
24) Neumann (1920) sugeriu o uso de um procedimento a retalho, que era diferente, em alguns aspectos, daquele descrito originariamente por Widman. Qual a indicação e descreva, passo-a-passo, a técnica de Neumann.
Incisão intra-sulcular até o fundo da bolsa e incisões relaxantes, descolamento total do retalho, curetagem do tecido de granulação, osteotomia, retalhos aparados (tesoura serrilhada- p/ tecidos moles), reposição do retalho, suturas interproximais.
25) Ramfjord e Nissle (1974) descreveram a técnica do retalho de Widman modificado. 
Explique a diferença entre a técnica de Widman modificada e a técnica de Widman original. 
R:A técnica de Widman original foi descrita com duas incisões relaxantes ,elevação de retalho e ajuste ósseo, isto é inclui-se tanto o deslocamento apical com a restauração de contorno ósseo (eliminação de defeitos ósseos) para eliminação de bolsas; já a Widman modificada, não inclui estes objetivos e é feita com três incisões, bisel invertido , intrasucular e perpendicular ,proporcionando boa cobertura óssea e tem como vantagem melhor adaptação, menor trauma por expor menos as raízes. 
26) Descreva, passo-a-passo a técnica de Widman modificada.
R: Anestesia infiltrativa e papilar
 1º Bisel Interno, 0,5-1,0mm do tecido até a crista óssea; (lamina 15c)
 2º Incisão intra sucular; 
 3º Descolamento;
 4º Remoção do tecido de granulação; remoção do colarinho; 
 5º Tratamento radicular; 
 6º Reposição do retalho e sutura (interpapilar).
	
27) Quais as indicações e contraindicações da técnica de widman modificada.
R: Indicações:
Acesso cirúrgico de raízes para raspagem; 
Pouca gengiva inserida(pois retira de 0,5-1,0 mm 
Para eliminar conteúdo contaminado (“colarinho”)
28) Por razões estéticas, a técnica de preservação de papila, também conhecida como técnica de takei (1985) é frequentemente usada no tratamento cirúrgico das regiões anteriores. Descreva, passo-a-passo a referida técnica.
R: Anestesia 
1º Incisões intra-sulculares são feitas nas faces vestibular e proximal dos dentes.
2º Incisão intra-sulcular é feita na face lingual/palatina dos dentes com uma incisão semilunar feita através de cada área interdental. (pelo menos 5mm)
3º Uma cureta ou um bisturi interproximal é usado para liberar cuidadosamente a papila do tecido duro subjacente.
4º O tecido interdental rebatido é empurrado através do espaço interproximal com um instrumento rombo para fazer parte do retalho vestibular.
5º O retalho é posicionado e são feitas suturas na face palatina das áreas interdentais.
29) Cite três situações clínicas onde há indicação de um procedimento para aumento de coroa clínica, com finalidade de recuperação do espaço biológico periodontal.
Gengivectomia, Gengivoplastia e Osteotomia.
30) Descreva sequencialmente as etapas de um procedimento cirúrgico para aumento de coroa clínica, com finalidade de recuperação do espaço biológico periodontal.
Etapas do Procedimento :
1 – Medicação pré operatória ;
2 – Assepsia do campo ;
3 – Anestesia local ( infiltrativa e interpapilar ) ;
4 – Mensuração de bolsa ( marcação da profundidade das bolsas com sonda milimetrada internamente ) ;
Ex. se a profundidade for de 3 mm internamente , fazer marcação externamente com perfuração ( pontos sangrantes em todas as bolsas ) ;
5 – Ligar as bolsas – 1 mm aquém ( acima ) do ponto sangrante ;
6 - 1 Incisão ( Incisão Primária ) – com bisturi de Kirkland ( 45 graus ) 
- externa, com início da incisão acima por vestibular e palatina / lingual.
7 – 2 Incisão ( Incisão Secundária ) – com bisturi de Orban
- Completa incisão interproximal.
8 – Remoção do tecido de granulação ; 
9 – Scraping ( raspagem e aplainamento radicular ) ;
10 – Plastia gengival ( com alicate / parte com corte ) 
- Colocar entre as ameias , fazer recorte para fazer detalhes interpapilar .
11 – Proteção com cimento cirúrgico ( sem sutura , pois é bisel externo );
12 – Manutenção pós operatório ( remoção após 7 dias ).
31) Descreva, passo a passo, a técnica cirúrgica cunha distal ou interproximal.
Cunha Interproximal : 
Anestesiar ;
1 Incisão: por vestibular com bisturi no trígono em ângulo de 45 a 60 graus ;
2 Incisão : por lingual ou palatina ;
3 Incisão : por vestíbulo/lingual ;
4 Incisão: Sulcular vest/ lingual ; 
5 Incisão: remover volume – Interperiostea com bisturi 11 ou 12 ;
Sutura.
32) Uma consideração importante na cirurgia periodontal é fazer com que a superfície radicular exposta seja biologicamente compatível com o periodonto saudável. Esse condicionamento inclui a remoção bacteriana, de endotoxinas e de outros antígenos encontrados na junção cemento–dentina de uma raiz patológica exposta. O condicionamento/biomodificação radicular por meio de substâncias condicionadoras pode apresentar alguns objetivos; Quais são eles?
1 – Remover as endotoxinas , promovendo uma descontaminação radicular adicional à raspagem e alisamento radicular;
2 – Promover a desmineralização da superfície radicular e remoção de smear layer;
3 – Expor as fibras colágenas da matriz orgânica do cemento ou dentina;
4 – Favorecer a formação e adesão do coágulo de fibrina ; inibir a migração apical do epitélio juncional.
Obs.: Alguns agentes utilizados ( condicionamento químico / biomodificação radicular ) – Ácido Cítrico / EDTA / Cloridrato de Tetraciclina .
33) Como controlar a dor pós-operatória em cirurgias periodontais.
Para a maioria dos pacientes saudáveis, uma dose pre operatória de ibuprofeno (600-800mg), seguida de um comprimido a cada 8 horas por 24 a 48 horas é muito efetiva na redução do desconforto após a cirurgia periodontal. Se a dor persistir acetominofeno associado a codeína (tylex) pode ser prescrito.
*tomar cuidado ao prescrever ibuprofeno a pacientes com hipertensão controlada com medicamentos porque ele pode interferir na efetividade dessas drogas
34) O controle pós-cirúrgico é uma variável muito importante que influencia o resultado da cirurgia periodontal em longo prazo. Quais os cuidados pós-operatórios recomendados para um bom resultado da cirurgia periodontal em longo prazo?
Evitar alimentos e líquidos quentes nas primeiras 24 horas;
Evitar mastigar do lado operado;
Evitar ingerir frutas cítricas ou sucos de frutas, alimentos muito condimentados ou bebidas alcoólicas (provocam dor);
Não fumar;
Não escovar sobre o cimento;
No primeiro dia aplicar gelo intermitente sobre a área operada (chupar gelo ajuda a reduzir a inflamação);
Evitar esforço excessivo;
Não tentar parar sangramento através de bochecho.
35) As finalizações terapêuticas de sucesso ou os objetivos da cirurgia incluem o aumento gengival. Quais as indicações e contraindicações para o aumento gengival.
Indicações:
Exigências estéticas
Sensibilidade
Tratamento de cáries rasas
Controle de placa
Restauração do tecido periodontal perdido
Paralização do processo de recessão
Aumento da faixa de tecido queratinizado
Contraindicações
Presença de placa bacteriana
Presença de calculo
Inflamação gengival
Alterações sistêmicas
Fumo
Trauma oclusal
Paciente não colaborador
36) Quais as indicações da cirurgia de frenulo anormal (Frenotomia) maxilar.
Inserção de freios ou bridas na margem gengival ou na sua proximidade;
Melhorar as condições do vestíbulo, facilitando a colocação da escova no nível apropriado sobre os dentes;
Freio volumoso, dificultando a colocação ou retenção de próteses totais;
Necessidades ortodônticas
37) Descreva, passo-a-passo, a técnica de frenotomia maxilar com a fenestração linear do periosteo.
Anestesiar (ambos os lados do freio com uma certa distância do futuro sítio cirúrgico) Primeira incisão: no sentido apical. Na altura da linha mucogengival, a incisão se abre para direito e esquerda Divulsionar com tesoura romba Frenestrar o periósteo Cimento cirúrgico
38) Cite e defina a classificação da recessão do tecido mole proposta por Miller.
Classe I: Retração não atinge a linha mucogengival Não há perda de tecido periodontal interdental Prognóstico: excelente 
Classe II: Retração atinge ou ultrapassa a linha mucogengival Não há perda de tecido periodontal interdental Prognóstico: excelente 
Classe III: Retração atinge ou ultrapassa a linha mucogengival Há perda de tecido periodontal interdental Prognóstico: duvidoso 
Classe IV: Retração ultrapassa linha mucogengival Há perda de tecido periodontal interdental Prognóstico: sombrio
39) Cite as técnicas de cirurgia plástica e reconstrutiva conhecidas no tratamento periodontal.
Deslocamento lateral de retalho 
Deslocamento coronário
 Enxerto de tecido conjuntivoLanger e langer 
Allen 
Bruno
40) Dentre dos enxertos de tecido mole pediculado temos o retalho posicionado lateralmente. Descreva, passo-a-passo a técnica do retalho posicionado lateralmente.
Anestesiar 
2 incisões paralelas: sendo uma bisel interno e a outra externo 
Retalho parcial (deixa periósteo + tecido conjuntivo no sítio): lâmina 15 e ultrapassa a linha mucogengival (motivo: mobilidade) "Joga" retalho para onde possui retração 
Sutura Local onde "soltou" o retalho deslocado: cimento cirúrgico
41) Descreva, passo-a-passo, a técnica do retalho posicionado coronariamente.
Sucintamente, para a realização de um retalho de reposicionamento coronal inicia-se com uma incisão intra-sulcular e horizontal em ambos os lados da junção amelocimentaria, estendendo-se o mais lateralmente possível sem lesar a inserção dos dentes vizinhos e preservando as papilas. Nas extremidades da incisão anterior efetuam-se duas incisões verticais (ou obliquas), para delinear um retalho trapezoidal de base pediculada que se estende além da linha mucogengival. Realiza-se uma dissecção do retalho em espessura parcial. Este é levantado em extensão apical de forma a ser posicionado coronalmente sem tensões. De seguida realiza-se um retalho de espessura parcial até à margem apical da recessão. Após remoção do epitélio nas zonas remanescentes das papilas deve proceder-se à sutura do RRC.
42) Descreva, passo-a-passo, a técnica do retalho posicionado apicalmente.
Técnica
De acordo com Friedman (1962), a técnica deve ser realizada da seguinte forma:
•	Uma incisão é feita em bisel invertido usando um bisturi com lâmina Bard-Parker (no 12B ou 15). A distância da margem gengival na qual é feita a incisão depende da profundidade da bolsa, bem como da espessura e largura da gengiva inserida. Se, pré-operatoriamente, a gengiva for delgada e somente uma pequena faixa de tecido queratinizado estiver presente, a incisão deve ser feita próxima ao dente. A incisão biselada deve ter um contorno festonado, para se obter uma maior cobertura proximal do osso alveolar quando o retalho for reposicio- nado. Incisões verticais relaxantes que se estendem até a mucosa alveolar (além da junção mucogengival) são feitas em cada um dos pontos terminais da incisão biselada, o que permite o posicionamento apical do retalho.
• Um retalho mucoperiósteo de espessura total, incluindo a gengiva e a mucosa alveolar vestibular, é afastado utili- zando um descolador de periósteo. O retalho é estendido além da linha mucogengival, a fim de, posteriormente, reposicionar o retalho apicalmente. O colar marginal do tecido, incluindo o epitélio da bolsa e tecido de granulação, é removido com curetas, e as superfícies radicu- lares expostas são cuidadosamente raspadas e alisadas.
•	A crista óssea alveolar é recontornada com o objetivo de recuperar a forma normal do processo alveolar, mas em um nível mais apical . A cirurgia óssea é feita usando brocas e/ou cinzéis para osso.
•	Após um ajuste cuidadoso, o retalho vestibular é reposicio- nado na altura da crista óssea recentemente recontornada e mantido nessa posição . As técnicas incisional e excisional usadas mostram que nem sempre é possível obter uma cobertura adequada de tecido mole sobre o osso alveolar interproximal desnudado. Um cimento cirúrgico deve ser aplicado para proteger o osso exposto e manter o tecido mole na altura da crista óssea .Após a cicatrização, uma faixa “adequada” de gengiva inserida é preservada e não deve haver bolsas residuais.
Para lidar com as bolsas periodontais na área palatina dos dentes maxilares, Friedman descreveu uma modificação do “retalho posicionado apicalmente”, que foi então denominado retalho em bisel:
• A fim de preparar o tecido da margem gengival para acompanhar de maneira adequada o contorno da crista óssea alveolar, um retalho mucoperiósteo convencional é inicialmente afastado 
•	As superfícies dentárias são debridadas e é feito o recontorno ósseo da margem gengival 
•	O retalho palatino é, em seguida, reposicionado e a mar- gem gengival é preparada e ajustada à crista óssea alveolar por uma incisão secundária contornada e biselada . O retalho é mantido nessa posição por suturas interproximais.
43) Descreva, passo-a-passo, a técnica do enxerto de tecido mole livre.
*anestesia da área doadora e retirada do tecido
* preparação do leito receptor para o enxerto com incisão em espessura parcial
* sutura de enxerto livre epitélio-conjuntivo proveniente do palato
* sítio dador suturado e protegido com placa de vácuo
 * cicatrização aos 10 dias
 * controle ao fim de um ano
44) Cite e define a classificação do envolvimento de furca desenvolvido por Glickman (1958), com base no componente horizontal de destruição.
grau I:pequena perda óssea, osso interradicular intacto.(aproximadamente 2mm de perda óssea horizontal)
grau II:perda óssea interradicular visível em radiografia.(aproximadamente 3 a 4mm de perda óssea horizontal)
grau III:completa perda óssea interradcular e radio graficamente nota-se área radiolucida triangular, furca não é visível clinicamente.(aproximadamente 5 a 6mm de perda óssea horizontal)
grau IV:similar a furca de grau III porem com recessão gengival tornando a furca visível clinicamente.
45) Qual o tratamento cirúrgico dos envolvimentos de furca classe II.
R: Ressecção Radicular Ressecção radicular geralmente é o tratamento de escolha para lesão de furca classe II avançado e classe III. Pode ser feita a amputação radicular, que consiste na remoção de raiz de dentes multirradiculares, podendo ser empregada em molares superiores ou inferiores.
46) Qual o tratamento cirúrgico dos envolvimentos de furca classe III. 
R: hemissecção radicular, que consiste na separação de dentes multirradiculares, através da área de furca seguida da remoção de uma ou mais raízes com suas respectivas porções coronárias.
47) Cite as indicações para a ressecção radicular para cirúrgica de furca classe II ou III.
Os dentes a serem submetidos a ressecção radicular devem ser: dentes de grande importância para o plano de tratamento global do paciente, dentes que apresentam inserção remanescente suficiente para a função mastigatória.
Dificuldade de acesso para higiene , redução de profundidade de bolsa , correção de hiperplasias ou hipertrofias , facilitar a terapia restauradora
48) Cite as contraindicações para a ressecção radicular para cirúrgica de furca classe II ou III.
Pacientes com idade avançada, onde o tratamento básico pode manter os dentes por um longo período de tempo
Casos em que a execução dos procedimentos básicos removem e controlam a lesão
Presença de doenças sistêmicas
A motivação do paciente é claramente inadequada
Na presença de infecção aguda
Conseqüências do pós operatório desagradáveis
Prognóstico desfavorável
49) Um dos fatores para o sucesso das cirurgias estéticas periodontais são o biótipo periodontal. Qual a descrição do biótipo Periodontal delgado/Festonado.
conhecido como osso de arquitetura festonada, tecido mole, friável e delicado, com faixa de gengiva inserida ESTREITA e osso subjacente fino caracterizado por deiscência e fenestracoes. Esta gengiva fina possui pequena faixa de tecido queratinizado, portanto esses pacientes podem apresentar alto risco por respostas comprometidas pelo tecido mole
50) Um dos fatores para o sucesso das cirurgias estéticas periodontais são o biótipo periodontal. Qual a descrição do biótipo Periodontal Espesso/Plano.
As características do periodonto espesso sao osso de arquitetura plana, tecido mole fibroso e denso, faixa larga de gengiva inserida e osso subjacente espesso e resistente a traumatismo mecânico. Se dividem em 2 grupos: A. gengiva espessa, pequena faixa de tecido queratinizado e gengiva festonada; B. gengiva espessa, dentes quadrados, faixa ampla de tecido queratinizado, pouca papila.

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