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TRABALHO HENRIQUE

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EBITDA
Um dos índices mais utilizados na administração financeira em geral, e não somente nas pequenas e médias empresas, é o EBTIDA. Seu significado é Earnings Before Interests, Taxes, Depretiation and Amortization, o que em português significa lucro antes dos juros, imposto de renda, amortização e depreciação, ou seja, LAJIDA.
Pontos Fortes
Pelo fato crucial de não apurar em sua contabilização a amortização de pagamento de empréstimos ou dívidas, juros desses ou outros empréstimos, depreciação de máquinas, equipamentos e instalações além do imposto de renda, ele é considerado um indicador muito importante, pelo fato de medir a produtividade e eficiência da empresa.
Pontos Fracos
É um indicador útil em casos específicos, quando se não dispõe do fluxo de caixa ou quando utilizado como acessório na análise ampla dos componentes do fluxo de caixa. O uso do EBITDA aplica-se à análise de empresas em situação de insolvência e/ou de empresas formadas por ativos de longa vida útil (como algumas indústrias de capital intensivo), sendo inadequado na análise de empresas em situação normal ou formadas por ativos de curta vida útil, como as indústrias “HI-TEC” cujos ativos se tornam obsoletos em poucos anos.
E.V.A.
O E.V.A. surgiu como uma das respostas à necessidade das organizações de possuírem indicadores de desempenho que expressem a real criação de riqueza das empresas, se constituindo numa ferramenta que permite mensurar a criação de valor da empresa.
Quando uma empresa incorpora o conceito do EVA, ela passa a avaliar a real necessidade de investimentos a serem realizados, de modo a evitar que gastos desnecessários aconteçam, elevando assim, o retorno sobre o capital investido.
O EVA é uma ferramenta poderosa e largamente utilizada, porque não vem com "receitas prontas". O EVA é um método usado para uma melhor observação do que está acontecendo nos negócios da empresa.
Segundo Ehrbar (1999), o E.V.A. é uma medida de desempenho empresarial que difere da maioria das demais. O E.V.A., diferentemente de outros indicadores, considera o custo de todo capital, sendo então, mais do que um sistema de medição.  É um instrumento que visa alterar o comportamento gerencial, pois faz com que gestores pensem diferente sobre seu trabalho, pois segundo Young e O´Byrne (2003), os administradores sofrem uma pressão por parte dos usuários da informação gerencial, pois quase sempre não possuem todas as ferramentas necessárias para gerenciar o negócio da organização.  E muitos não possuem a linguagem da criação de valor para convencer os fornecedores de capital que seu dinheiro será produtivo e lucrativamente empregado pelas companhias.
 O E.V.A ajuda os administradores a garantir que uma dada unidade de negócios contribua para aumentar o valor para o acionista, enquanto os investidores podem usá-lo também para localizar ações que provavelmente aumentarão de valor.
 E para que os acionistas se interessem em investir numa empresa, ela deve operar com EVA positivo.  Caso contrário, os acionistas ou vendem o controle, ou encerram as atividades, ou trocam de administração, pois nem sempre a empresa irá obter um EVA continuamente positivo.
 O negócio da qual se está investindo terá que produzir um retorno mínimo competitivo sobre todo o capital nele investido (EHRBAR, 1999). Pensando nisto é que os acionistas insistem em pelo menos obterem esse retorno.
 O E.V.A. também é aplicado para avaliação de ações, pois permite a identificação e mensuração de tendências de melhorias ou deterioramento em empresas, pois antecipa indicadores contábeis ou financeiros.
Ainda para o conceito do EVA:
O EVA é o lucro operacional após pagamento de impostos menos os encargos sobre o capital, apropriado tanto para endividamento quanto para capital acionário. O que sobra depois que todos os custos tenham sido cobertos é chamado de lucro residual ou lucro econômico da qual nada mais é que o EVA, valor econômico adicionado. Este requer uma série de decisões quanto a como medir corretamente o lucro operacional, como medir capital econômico e determinar o custo de capital. (EHRBAR, 1999, p.78)
Para aplicação da metodologia do EVA faz-se necessário definir alguns conceitos como:
  Lucro Operacional: é considerado o resultado das atividades principais ou acessórias que constituam objeto da pessoa jurídica.
 Custos de Capital: é o custo do dinheiro, o juro. O valor pago aos investimentos.
 Valor Econômico Adicionado: lucro residual ou lucro econômico ou simplesmente E.V.A.
Para Cavalcante (1999), utilizando o EVA, muitos administradores e investidores verão importantes fatos pela primeira vez. Em geral, eles validarão a premissa básica do EVA: se você entende o que está realmente acontecendo, você saberá o que fazer. O EVA estimula a reengenharia dos negócios.
E.V.A. x Custo de Oportunidade
 Um dos indicadores de mensuração do valor que incorporam o custo de oportunidade, destaca-se o E.V.A, pois considera como capital todo o dinheiro aplicado em equipamentos, propriedades, instalações, enfim todos  os custos  de operação,  sendo então uma importante ferramenta de indicador de desempenho econômico, serve de base para planejamento de estrutura de capitais. Qualquer valor adicional, ou lucro residual, deve ser sempre superior ao capital investido para que possa  agregar valor,  assim  gerará  um E.V.A. positivo.
 Sendo uma medida de desempenho, baseada na criação de valor, muitas empresas  utilizam o E.V.A. por ser simples na aplicação e na eficiência. Então o custo de oportunidade do capital próprio acaba sendo um importante parâmetro a ser levado em consideração, quando é usado por essas empresas.
 O custo de oportunidade é um termo usado na economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, causado pela renúncia do

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