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Redação Instrumental Iraélcio Macedo caso concreto PA 3

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Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2017.
Aluno : André Vinícius Vaz Silva
Matrícula 2016.08.011.496
Disciplina : Redação Instrumental 
Professor : Iraélcio Macedo 
Tema : Linguagem e produção da Narrativa Jurídica.
Caso ConcretoPA 3
NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA !
Os objetivos de cada operador do Direito são diferentes, portanto o representante de uma parte envolvida não poderá narrar os fatos de um caso concreto com a mesma versão da parte contrária. Portanto o juiz deve sempre considerar os dois pontos e vista apresentados pelas partes, dentre outros elementos a serem analisados, antes de prolatar decisão dele. Observe:
Caso Concreto
A reclamada contratou o reclamante para exercer a função de marceneiro no setor de produção de cozinhas moduladas. O reclamante, ao desempenhar sua atividade profissional, foi pregar um gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, quando o prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego atingiu em cheio o olho direito do trabalhador reclamante, perfurando-o. Esse infortúnio ocorreu por culpa exclusiva da reclamada, porque esta não ofereceu óculos de proteção ao obreiro. Trata-se de um trágico e irremediável acidente de trabalho que pôs fim não somente a qualquer perspectiva de ascensão profissional do reclamante, mas também o deixou deficiente visual para o resto de sua vida.
Questão 1
A linguagem forense utilizada pelo advogado na exposição dos fatos no caso em questão teve como objetivo produzir uma certa reação emocional no receptor (juiz) por meio e uma engenhosa seleção vocabular.
Comente, em até 10 linhas, a escolha lexical intencional do advogado, considerando os valores semânticos de algumas palavras utilizadas na construção desse parágrafo.
Questão 2
Identifique, no parágrafo acima, pelo menos duas informações ou versões que a parte contrária não teria narrado. Justifique a sua resposta.
Trabalho de pesquisa: Função persuasiva da narrativa jurídica
No texto narrativo está presente a transformação no espaço e no tempo, buscando-se apenas informar tais fatos ao juiz. Mas, por ser uma criação do intelecto humano, a narrativa jurídica assume um ponto de vista que parte de seu autor, construída a partir de sua interpretação pessoal, de forma que se torna uma tese a ser comprovada pela argumentação.
Questão 3
Acesse o site do STF ou do STJ e transcreva fragmento de um voto em que a narração esteja a serviço da argumentação.
Desenvolvimento
Questão 1:Resposta. Oadvogadotrazemseutextoascaracterísticasdeumtexto narrativopersuasivo,jáquepodemosverospontosemqueeletrata dofatoocorridocomaintençãopersuadiroleitor,nessecasoojuiz. Oadvogadotrazmotivosecaracterísticasdoocorrido.
Questão 2:Resposta.Areclamadacontratouoreclamanteparaexercerafunçãode marceneironosetordeproduçãodecozinhasmoduladas.O reclamante,aodesempenharsuaatividadeprofissional,foipregarum gabineteduplo,umdoscomponentesdacozinhamodulada,quandoo pregosesoltoudamadeiraaosofrerabatidadomartelo.Oprego atingiuoolhodireitodotrabalhadorreclamante,perfurando-o.Esse infortúnio ocorreu por culpa exclusiva do autor,já que,a empresa não autorizouoiníciodoexercíciodesuasatividades,umavezqueo empregadorecémcontratonãohaviarecebidoosmateriaisde segurança necessário para o desempenho da função.
Aula 3 Trabalho de pesquisa: Função persuasiva da narrativa jurídica.
Resposta: Aempresacontratouofuncionárioparaexercerafunçãode marceneironosetordeproduçãodecozinhasmoduladas.O funcionário,aodesempenharsuaatividadeprofissional,foipregarum gabineteduplo,umdoscomponentesdacozinhamodulada,quandoo pregosesoltoudamadeiraaosofrerabatidadomartelo.Oprego atingiu o olho direito do trabalhador, perfurando-o.
Questão 3:Resposta: Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.111.566 - DF (2009/0025086-2) (f) VOTO-VISTA O EXMO. SR. MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR: Senhores Ministros, a matéria em debate já foi objeto de extensa análise pelos que me antecederam. Vou ser, em razão disso, econômico em minhas considerações. Com o advento da Lei n. 11.705/2008, inseriu-se a exigência de quantidade mínima de álcool no sangue para se configurar o crime de embriaguez ao volante e excluiu -se a necessidade de exposição a dano potencial. E esse decreto – o Decreto n. 6.488/2008 –, por sua vez, limita-se a cuidar apenas do exame de sangue e do teste em aparelho de ar alveolar-pulmonar para demonstrar a correlação dos resultados desses exames com o percentual de 0,6 dc, previsto no tipo penal. Não há referência alguma a outro tipo de prova, mesmo ao exame clínico, quando poderia, se fosse essa a vontade do legislador, estabelecer parâmetros de equivalência com o critério objetivo de 0,6 dc. Não vejo, por essas razões, como admitir que a concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas seja comprovado por outros meios de prova que não aqueles que permitam precisar, com certeza, a presença desse percentual. Acompanhando, assim, a divergência inaugurada pelo Ministro Macabu, pedindo vênia aos que pensam de forma diferente, nego provimento ao recurso especial.

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