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Farmacologia

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1- Compreende o movimento dos fármacos no organismo, desde a dosagem ate sua eliminação. A farmacocinética engloba a absorção, a distribuição, a biotransformação e a extração dos fármacos.
2- A membrana celular é uma medida da quantidade de fármaco necessária para alcançar o resultado desejado. A potência de um fármaco pode ser baixa se ele estiver ionizado em um pH fisiológico, já que a fração ionizada não atravessará a membrana celular. Uma dosagem maior (resultando em uma concentração maior de fármaco não ionizado) será necessária para alcançar o resultado desejado. Assim, a potência é diminuída.
3- A potência do fármaco é uma medida da quantidade de fármaco necessária para alcançar o resultado desejado. A potência de um fármaco pode ser baixa se ele estiver ionizado em um pH fisiológico, já que a fração ionizada não atravessará a membrana celular. Uma dosagem maior (resultando em uma concentração maior de fármaco não-ionizado) será necessária para alcança r o resultado desejado. Assim, a potência é diminuída.
4- A maioria dos fármacos são bases fracas, ou seja, ocorrem em estado neutro dentro de um meio básico. Contudo, em uma exposição ao meio ácido, à molécula neutra aceita um próton [H•], forma do uma molécula carregada (protonada, ionizada) que não atravessará as membranas celulares. A forma neutra não ionizada é assim a forma intacta (e mais lipofílica). Apenas nessa forma é que o fármaco atravessará as membranas celulares. Assim, um fármaco que é uma base fraca, apenas atravessará as membranas celulares em um meio básico. Os fármacos que são ácidos fracos existem em um estado protonado dentro de um meio ácido, mas, quando expostos a um ambiente básico, o próton dissocia-se formando um ânion e um cátion (a molécula se ioniza). O fármaco que é ácido fraco é mais lipofílico no estado protonado (não ionizado, não-dissociado). 
5- A consideração do valor de pKa é irrelevante para a questão dos fármacos. A classificação dos fármacos como ácidos ou bases fracas independe do seu pKa; mas é função da protonação da molécula. Na verdade, o acetaminofeno é um ácido fraco, porque se ioniza em um meio básico.
6- A absorção dos fármacos refere-se a sua entrada para dentro da corrente sanguínea. Assim, o termo é apenas aplicável a fármacos administrados por via enteral ou tópica. Fármacos injetáveis administrados diretamente dentro da corrente sanguínea, não são absorvidos.
7- O pH de um compartimento fisiológico em relação ao pKa do fármaco em particular e a sua classificação como ácido ou base fraca determinam a quantidade que será absorvida naquele compartimento. Como os fármacos só passam através das membranas celulares na forma não-ionizada (neutra), otimizando o pH do compartimento ao pKa do fármaco resultará em mais partículas na forma não-ionizada (como calculado usando a equação de Henderson-Hasselbalch). Isto resultará em maior absorção do fármaco naquele compartimento? Por exemplo, a codeína, uma base fraca com um pKa de 8,2, será 61,4% absorvida no meio básico do duodeno (pH = 8), mas menos do que 0,0002% será absorvida no meio ácido do estômago (pH = 2,5).
8- É uma medida da lipofílica do fármaco. Quanto mais lipofílico, maior é o seu coeficiente de partição.
9- Em geral, os fármacos lipossolúveis têm maior coeficiente de partição. Pelo fato de o cérebro e da medula espinal conterem uma grande quantidade de tecido adiposo (p. ex: mielina) e serem protegidos pela barreira hematoencefálica, quanto mais lipofílico for o fármaco, melhor ele entrará no SNC. Isto também resultará em um início mais rápido dos efeitos bem como o seu desapareci mento, porque o fármaco atravessará muito rapidamente para dentro (e para fora) do ambiente lipofílico do SNC.
10- A molécula de albumina está na forma aniônica em pH plasmático e possui primariamente, dois sítios de ligação para a união de fármacos. Vale destacar, que pode ocorrer competição entre fármacos ou outras substâncias, por este sítio de ligação, sendo que, o composto de maior afinidade irá deslocar o composto de menor afinidade, com isso, a fração livre do composto de menor afinidade poderá aumentar. Está característica relacionada ao grau de afinidade é muito importante no momento em que se associam dois ou mais fármacos, no entanto, para que o deslocamento tenha importância clínica é necessário observar os seguintes fatores: A) Taxa de ligação; B) Ordem do processo cinético.
11- Depois que um fármaco é absorvido para a cor rente sanguínea, ele se distribui entre os compartimentos corporais como plasma e tecido adiposo. Onde o fármaco se distribui depende do grau de ionização no pH fisiológico e do coeficiente de partição. Os fármacos mais solúveis em água distribuem-se no plasma e podem se ligar às proteínas plasmáticas. O tipo de proteína à qual um fármaco pode-se ligar é específico daquele fármaco; ele pode se ligar à albumina ou pode preferencialmente ligar-se a proteínas plasmáticas mais especializadas (por ex., proteína de ligação da tireoide, proteína ligada a JGF), ou a outros tipos de proteínas plasmáticas. Os fármacos mais lipofílicos distribuem se dentro do sistema nervoso central e no tecido adiposo. Os fármacos que são menos hidrofílicos também podem se ligar a proteínas teciduais.
12- Fármacos como a fenitoína, a prednisolona e a aspirina ligam-se extensivamente à albumina plasmática.
13- Globulinas plasmáticas e o. 1-glicoproteina ácida.
14- Ligam-se a Albumina plasmática.
15- O tipo de proteína pode determinar quão estável será os níveis plasmáticos dos fármacos. Por exemplo, a albumina está em concentrações relativamente altas no plasma (exceto em anormalidades genéticas), provendo locais de ligação em abundância e relativamente constantes para os fármacos, sob uma grande variedade de condições. Contudo, o nível dos fármacos que se ligam ás globulinas plasmáticas e as glicoproteínas acidas, pode flutuar sob condições inflamatórias, pois as quantidades dessas proteínas podem aumentar quando houver inflamação e pode diminuir em outros momentos. Assim, a concentração do fármaco livre no plasma (e o efeito farmacológico) são mais difíceis de prever.
16- O volume de distribuição é o tamanho do espaço disponível no organismo onde os fármacos podem ser armazenados. Teoricamente, refere-se a uma distribuição homogênea.
17- Em geral, significa que uma dose maior pode ser tolerada. Um fármaco com um grande volume de distribuição permite uma dose terapêutica correspondentemente maior.
18- Quando dois fármacos que se ligam com grande afinidade às proteínas plasmáticas são administrados concomitantemente, existe uma competição entre eles pelos lugares de ligação da proteína plasmática. Como esses lugares não são ilimitados, o fármaco com maior afinidade ocupará mais locais. Isso resulta em níveis aumentados do segundo fármaco livre no plasma. Lembrando que o fármaco ativo não é o que está na forma ligada, mas sim o que está livre no plasma, o aumento do fármaco livre pode resultar em um aparente efeito aumentado, com um potencial aumento de toxicidade.
19- A toxicidade depende de cada paciente. Se a velocidade de eliminação aumentar, o que se correlaciona com o nível plasmático aumentado, teoricamente não resulta em nenhuma toxicidade. Contudo, ainda que a taxa de eliminação do fármaco livre poderia aumenta r com um aumento no nível plasmático, o que pode eventualmente estabilizar os níveis plasmáticos, a administração concomitante continuada agravaria o problema pela reposição contínua do fármaco eliminado. Assim, os níveis plasmáticos elevados do fármaco livre poderiam continuar sendo mantidos, independente mente de um aumento na eliminação, resultando em potencial toxicidade. Seria necessário fazer um ajuste na dosagem, particularmente em pacientes mais velhos.
20- Os fármacos são normalmente eliminados pelo metabolismo do fígado, pela filtração renal e pela redistribuição. Também pode ocorrer o metabolismo nos órgãos principais, como os pulmões, os intestinos, os miócitos cardíacos e o sistema sanguíneo/vascular. Porexemplo, fármacos como a acetilcolina são metabolizados pelas esterases plasmáticas. Outros fármacos, como os análogos das prostaglandinas, são metabolizados pelos pulmões e eliminados, e há ainda outros que são muito pouco absorvidos (p. ex. sulfasalazina), passando através das fezes e sendo metabolizados pela flora intestinal.
21- Depois que o fármaco é absorvido para a corrente sanguínea, ele se distribui entre os compartimentos corporais como plasma e tecido adiposo. Onde o fármaco se distribui depende do grau de ionização no pH fisiológico e do coeficiente de partição.
22- A depuração é a taxa de eliminação do fármaco como uma função de sua concentração. Dependendo das propriedades do fármaco, a depuração pode ser uma função da concentração plasmática ou sanguínea, ou seja:
23- pk = pH + log [protonado]/[não protonado]
pk = é o pH onde um ácido ou uma base encontra-se 50% ionizado.
Essa fórmula, na farmacologia, pode ser usada para descobrir qual forma do fármaco que predomina (ionizada ou não ionizada), sabendo assim se nessas condições de PH, se o que predomina no fármaco é a forma mais lipossolúvel ou a hidrossolúvel, podendo definir a velocidade de absorção dele nesse local em relação a outro. Pode ser utilizada inclusive para a determinação da quantidade de fármaco que será encontrado em dois diferentes compartimentos do corpo que apresentam pHs diferentes, como entre o estômago (pH 1,5) e o plasma sanguíneo (pH 7,4).
24- Fármacos com tamanho molecular pequeno e altamente solúvel em água podem ser elimina dos e inalterados através da filtração renal. O grau de eliminação depende do pH da urina. Fármacos que são menos solúveis em água (menos polares) são primeiro metabolizados pelas enzimas do fígado (p. ex., citocromo P450) e feitos mais polares pela inserção subsequente de um grupo polar, tal como um ácido orgânico (p. ex., ácido glicurônico ou ácido acético [acetato]). Esta transformação metabólica permite à molécula ser excretada pelo rim.
25- Os fármacos lipossolúveis, como as drogas do SNC, podem ser excretados inalterados através da bile ou convertidos enzimaticamente em metabólitos, que são então excretados através da bile. Es te metabolismo pode requerer vários passos enzimáticos, e alguns deles podem gerar metabólitos ativos ou tóxicos.
26- A cinética de primeira ordem é seguida quando um fármaco é eliminado com uma porcentagem constante da concentração plasmática por tempo. Nesse exemplo, as enzimas metabolizadoras não ficam saturadas com a dose terapêutica. A maioria dos fármacos segue a cinética de primeira ordem no seu metabolismo
28- Normalmente acontecem no fígado.
29- As biotransformações de fases 1 e 2 são reações enzimáticas que normalmente acontecem no fígado. Os tipos I e II da biotransformação, a ordem e o número em que ocorrem são funções da estrutura do fármaco e das enzimas disponíveis do fígado. Um fármaco pode se submeter apenas ao metabolismo de fase I, ou a UII1a reação de fase I com uma reação de fase 2 subsequente. Também é possível passar pela reação de fase II antes de sofrer a de fase I e possivelmente uma segunda reação de fase li(p. ex., a ioniazida, um fármaco antituberculose).
30- Os fármacos glicuronizados incluem a aspirina, os barbitúricos, os opióides, o diazepam, o meprobomato, a mescalina, o acetaminofeno e os glicosídeos digitálicos.
31- A expressão genética das enzimas e seus cofatores pode influenciar o grau de metabolismo dos fármacos e assim têm um papel na determinação da dosagem e sua frequência. Um exemplo é a acetilação, os pacientes podem ser classificados em acetiladores "rápidos" ou "lentos", dependendo do nível de expressão e atividade das acetilases. Isto influencia a velocidade de metabolismo e deve ser considerado quando se for prescrever um fármaco como a isoniazida. O mesmo vale para pessoas que expressam níveis baixos ou pseudocolinesterase defeituosa, que afetaria a depuração de drogas como a succinilcolina.
32- Os fármacos tomados oralmente são absorvidos e subsequentemente passam através do sistema porta hepático para o fígado. Muitos fármacos são rapidamente metabolizados nesta passagem inicial através do fígado (assim, conhecido como efeito de "primeira passagem"). Dependendo do fármaco, isso pode resultar em uma inativação completa ou em alteração da atividade. Exemplos de fármacos com um alto efeito de primeira passagem incluem as catecolaminas, a morfina, a verapamila, a isoniazida e a aspirina. Outros fármacos, como o clonazepam, também podem ser metabolizados pela flora intestinal, contribuindo para o efeito de primeira passagem.
33- Ciclo êntero-hepático refere-se à reabsorção de um fármaco excretado ou um metabólito ativo a partir do intestino. Isto ocorre com fármacos que não são alterados pelo fígado ou que geram metabólitos ativos, e são então excretados pela bile. Como a bile é reabsorvida no curso da digestão, o fármaco ou o metabólito ativo são também reabsorvidos ou "reciclados". Clinicamente, isto resulta em um aumento na duração da ação do fármaco.
34- Alguns fármacos atuam sobre as enzimas que os metabolizam aumentando a atividade ou o número de moléculas enzimáticas presentes. Isto é denominado de indução das enzimas metabólicas. O etano! E a carbamazepina são exemplos deste tipo de fármaco.
35- A meia-vida é o tempo necessário para que a metade da dose da droga absorvida seja eliminada do organismo.
36- Por definição, em 8 horas, 50% do fármaco serão eliminados do organismo; 50% do fármaco remanescente serão eliminados em outras 8 horas, deixando 25% da concentração plasmática original. Assim, 75% do fármaco foram eliminados em duas meias-vidas, ou em 16 horas.
37- O uso crônico do fármaco aumentará a quantidade e/ou atividade das enzimas metabólicas, que resultarão em um metabolismo mais rápido e na redução da meia-vida do fármaco. Isto leva à tolerância ao fármaco, e a dosagem precisa ser ajustada com o passar do tempo.
38- Em um paciente muito jovem, particularmente em um neonato, o rim e o fígado ainda estão em desenvolvimento, e a depuração hepática e renal é baixa, se com paradas a dos adultos. Em um paciente geriátrico, a função renal e a taxa de filtração glomerular estão diminuídas, bem como o metabolismo hepático. Assim, tanto a idade aumentada quanto diminuída pode resultar em um aumento na meia-vida do fármaco.
39- Os fármacos que estão ionizados no líquido tubular são eliminados na urina, já que os fármacos na forma ionizada não são reabsorvidos através da membrana tubular. Contudo, as moléculas dos fármacos que não ionizam podem ser reabsorvidas, estendendo a sua meia-vida. Assim, uma droga básica é eliminada mais rapidamente na urina ácida, enquanto que uma droga ácida permanece na forma intacta em um ambiente ácido, sendo reabsorvida. O grau de reabsorção é previsto pela equação de Henderson-Hasselbalch.
40- O objetivo do tratamento é alcançar e manter um nível terapêutico do fármaco no plasma. Este nível pode permanecer constante por todo o tratamento, evitando flutuações nos níveis que podem resultar em sintomas tóxicos (picos) ou níveis sub terapêuticos (depressões). Correlacionando o intervalo da dosagem com a meia-vida do fármaco ativo, permite manter um nível mais constante (idealmente, o fármaco deve ser reposto à medida que é excretado).
Estácio Ponta Negra
Farmacologia
Aluna: Heloisi Rayane Medeiros Nascimento
 Professora: Monara Bittencourt
Natal, 23 de setembro de 2017.

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